Mostrando postagens com marcador campo mourão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador campo mourão. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Bolsonarista, médico candidato a vice recebeu 4 parcelas do auxílio emergencial; e tentou fraudar doação

médico candidato recebeu auxílio emergencial
Dr. Ademir: Muda Brasil (Reprodução Facebook) 
O médico Ademir de Almeida Cardoso Junior é muito conhecido em Campo Mourão, cidade do interior do Paraná. Filiado ao MDB, o dr. Ademir é candidato a vice-prefeito na chapa de Rodrigo Salvadori (PP), da coligação Renova Campo Mourão, o candidato a prefeito que tenta vencer o postulante à reeleição Tauillo Tezelli (Cidadania).

Sem patrimônio declarado ao TSE até o momento, o Dr. Ademir, como gosta de ser chamado, recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial destinado pelo governo federal, com impostos gerados pelos estados e municípios, a pessoas em situação de vulnerabilidade devido à impossibilidade de trabalhar durante a pandemia de covid-19. As informações são da Tribuna do Interior.

Ao todo, o médico recebeu R$ 2,4 mil. de auxílio, em quatro parcelas de R$ 600. Ao ser descoberto, o dr. Ademir forjou uma doação retroativa à Casa de Apoio aos Doentes de Câncer e Outros de Campo Mourão. Mas, foi desmentido pela própria entidade, que afirmou, em nota, que nunca soube da origem da doação. A Casa devolveu o dinheiro surrupiado pelo médico dos cofres públicos.

médico recebe auxílio emergencial

Associação contesta e devolve doação de médico
Dr. Ademir, por sua vez, alegou que seu CPF foi usado irregularmente para receber o benefício - situação que acorreu, estranhamente, com inúmeros desafetos do governo Bolsonaro, em tentativas de desqualificação por parte de seguidores radicais. Só não explicou por que levou quatro meses para pedir a interrupção dos repasses federais.

Ah, você deve estar se perguntando: mas qual a relação do nobre dr. Ademir com o incorruptível governo Bolsonaro. Bem, uma breve passagem pelas redes sociais do médico, revela sua luta "contra tudo isso aí, acabou a corrupção, agora é Bolsonaro, cadeia pra corruptos".

Ou seja, mais um cidadão de bem, defensor da família e dos bons costumes... SQN

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Após repercussão, prefeitura de Campo Mourão nega tentativa de censura a jornal

Em nota enviada à imprensa a prefeitura de Campo Mourão (PR) rebateu a denúncia de tentativa de censura ao jornal Tribuna do Interior, editado pela empresa gráfica J. B. Belga e Thomé Ltda. A polêmica começou no último dia 29, quando fiscais da prefeitura estiveram na sede do jornal, onde também funciona o parque gráfico, determinando a imediata suspensão das atividades, inclusive a impressão da edição da sexta-feira (30), sob a alegação de perturbação do sossego, denúncia que partiu de um morador vizinho à publicação. 

Para os diretores da Tribuna, porém, a real motivação foi uma série de reportagens publicadas pelo veículo sobre supostas irregularidades na gestão da prefeita Regina Dubay (PR). A administração de Regina está sendo investigada por um suposto "mensalinho", em que servidores municipais estariam sendo obrigados a devolver parte do salário. O Ministério Público também analisa a denúncia de perseguição política por parte da prefeita, que, recentemente, desapropriou três terrenos de um adversário político, a princípio, sem embasamento legal. 

 Na nota, a  prefeitura alega que "não existe a menor possibilidade de que o município esteja praticando qualquer ato de perseguição ou retaliação a este ou aquele órgão de imprensa, até porque a empresa notificada não se trata de órgão de imprensa e sim a atividade gráfica". 

Diz ainda: "Desta forma afirmamos com a maior tranquilidade que o ato de notificação da empresa J. B. Belga e Thomé Ltda., está dentro dos parâmetros legais e pertinentes da atividade da administração publica, assim como a outros estabelecimentos que costumeiramente temos realizado no intuito de manter a ordem e o cumprimento das medidas administrativas, dentro do principio da ampla defesa e do contraditório para que empresa possa se adequar as normas técnica, o que o órgão de imprensa não tem oportunizado a atual gestão, divulgado de forma sorrateira sem o clivo do contraditório e sem assinatura de jornalista responsável as matérias política de nossa cidade".

A atitude da prefeitura, porém, denunciada pela própria Tribuna, gerou repercussão nacional e protestos de entidades patronais e de jornalistas, o que provocou a divulgação da nota pela administração municipal.