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sexta-feira, 31 de maio de 2019

200 mil pessoas apoiam petições por cassação de Flávio Bolsonaro

Flávio e Queiroz: amizade antiga (Reprodução Instagram)
Investigações sobre esquema milionário de corrupção em gabinete do então deputado motivaram criação de petições que pedem a perda do mandato. Abaixo-assinado criado no portal Change.org pede a cassação ou afastamento do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) até o término das investigações. Apesar de alegar inocência, Bolsonaro tentou por três vezes interromper as investigações.

São 1,2 milhão de reais em movimentações suspeitas na conta de seu principal ex-assessor, 96 mil reais em depósitos fracionados em sua própria conta em menos de dois meses e 1 milhão de reais no pagamento de um título bancário sem identificação do favorecido. Em breve resumo, esse é o cenário central do escândalo de corrupção no qual está inserido o nome do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
O caso provocou indignação em parte dos brasileiros que assistiram o parlamentar, já investigado, tomar posse como senador da república no início do ano. Uma das inconformadas com a falta de explicações convincentes por parte de Flávio e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o principal alvo das investigações, é a professora e atriz de teatro Vaíde Régia da Silva Reis, autora de um abaixo-assinado que pede a cassação ou o afastamento do senador até que o caso seja esclarecido.
 Leia a reportagem completa na CartaCapital. 

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Elias Vaz pede convocação de ministro para explicar ameaças à deputada federal Alê Silva

O deputado federal Elias Vaz (PSB - GO) protocolou nesta segunda-feira (15) requerimento à Secretaria da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle convocando o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para prestar esclarecimentos sobre a suposta ameaça de morte que teria feito à deputada federal Alê Silva (PSL - MG). No último final de semana, a imprensa nacional publicou várias reportagens em que a parlamentar afirma ter sofrido a ameaça do Ministro durante uma reunião com correligionários, no final de março, em Belo Horizonte (MG). 

Segundo a deputada, o ataque teria ocorrido após relato da existência de esquema de candidaturas laranjas comandadas por Marcelo, com o objetivo de fraudar a distribuição do fundo partidário. Alê Silva chegou a prestar depoimento na Polícia Federal em Brasília, no último dia 10, solicitando proteção policial. “O ministro deve uma satisfação não só à Câmara Federal, mas também à sociedade. Pesam contra ele acusações muito graves”, afirma Elias Vaz.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Essa família é nota mil", diz Flávio Bolsonaro sobre gêmeos presos por suspeita extorsão

"Família nota mil", diz Flávio Bolsonaro (Instagram)
O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) classificou como "nota mil" os policiais militares Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, presos na operação Quarto Elemento, realizada pelo Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro em setembro. Os dois, que são irmãos de uma funcionária do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, atuaram como seguranças de campanha do então candidato ao Senado.

À época, Flávio disse mal conhecer os PMs e que eles não faziam parte da campanha. A irmã dos policiais, porém, Valdenice de Oliveira Meliga, afirmou que Alan e Alex atuavam, sim, na campanha, como voluntários. 

Em seu perfil no Instagram, Flávio Bolsonaro postou uma foto em que aparece ao lado dos gêmeos e do pai, Jair Bolsonaro, durante festa de aniversário dos policiais. "Essa família é nota mil", comemorou Flávio.

Alan e Alex são investigados por supostamente integrarem uma quadrilha de policiais especializada em extorsões. Eles foram presos com outros 44 suspeitos. Flávio Bolsonaro ainda homenageou, na Alerj, outros três policiais investigados pela operação Quarto Elemento: os PMs Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima e o policial civil Bruno Duarte Pinho receberam "Moções de Louvor e Congratulações" por "serviços prestados à sociedade".

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Inspirado por Moro, Requião apresenta projeto que livra criminosos que pedirem perdão

Já tramita no Senado o projeto de lei 434/2018, de autoria do paranaense Roberto Requião (MDB). Denominada Lei Onix Lorenzoni, a proposta altera a lei 12.850, incluindo o seguinte texto:

“Art. 1º-A. A critério do juiz, poderá ser concedido perdão judicial em caso de crimes eleitorais, contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional, desde que o réu atenda às seguintes condições:

I – demonstre arrependimento; 
II – confesse a prática do crime; e 
III – apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena. Parágrafo único. Caso seja nomeado para o cargo de ministro de estado, o juízo do feito criminal determinará de ofício o perdão judicial, desde que cumpridas as condições previstas no caput.”

O projeto foi inspirado na declaração do político e ex-juiz Sérgio Moro, que disse não ver problemas na prática de crime de seu colega de ministério no governo Bozonaro Onix Lorenzoni, que admitiu ter recebido caixa 2 da JBS, empresa de Joesley Batista. Segundo Moro, Onix pediu perdão pelo crime, portanto, não merece ser punido.

Moro parece ter esquecido uma declaração sua de abril do ano passado, em que dizia que "caixa 2 é pior do que corrupção". Baseado na nova visão do futuro ministro da Justiça, Requião propôs a alteração na lei.

Você pode votar a favor ou contra o projeto clicando aqui.