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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Preços de ovos, arroz e feijão recuam em julho e trazem alívio ao bolso do brasileiro

Imagem: Freepik
Em julho, o consumidor brasileiro conseguiu dar um respiro no orçamento e levar para casa um carrinho de compras mais completo. De acordo com o novo estudo “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, realizado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, as categorias de itens básicos, como ovos, arroz e feijão, tiveram recuo nos preços médios no último mês.

Entre os destaques, os legumes apresentaram a maior redução no período, com queda de 11,2% – passando de R$ 6,06 em junho para R$ 5,38 em julho. Os ovos, que vinham registrando aumentos expressivos nos últimos meses, baixaram 8,2% no mesmo intervalo. A tradicional dupla do prato brasileiro também ficou mais barata: o arroz teve reajuste de 4,9%, com o preço médio caindo de R$ 5,40 para R$ 5,14, enquanto o feijão retraiu 3%, indo de R$ 6,61 para R$ 6,41.

“Embora o recuo dos itens básicos tenha oferecido um alívio no bolso do consumidor, esse cenário deve ser visto com cautela no longo prazo. As pressões externas, como o aumento dos custos logísticos e a desvalorização cambial, continuam a operar como forças restritivas para uma recuperação duradoura dos preços”, analisa Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos na Neogrid. 

“Alguns produtos ainda sofrem por conta das condições climáticas adversas, que reduziram a oferta global, ao mesmo tempo em que o impacto do ‘tarifaço’ dos Estados Unidos será um fator determinante do ritmo do mercado interno em agosto. O resultado é uma volatilidade contínua que se manifesta, inclusive, em categorias menos relacionadas diretamente a commodities, como produtos de higiene e limpeza”, acrescenta Fercher.

Em contrapartida, alguns itens apresentaram leves variações em julho. O creme dental, por exemplo, teve aumento 2,1% em relação ao mês anterior. O leite UHT e o refrigerante tiveram elevação de 0,4% cada, ao passo que tanto o desinfetante como o óleo de soja apresentaram incremento de 0,3%.

Maiores altas acumuladas em 2025

Considerando o acumulado de dezembro de 2024 até julho de 2025, o café em pó e em grãos permanece como líder absoluto das altas, saltando de R$ 53,90 para R$ 74,14 no intervalo – uma variação de alta de 38,4%. Logo em seguida, aparecem itens como a margarina (4,4%), o creme dental (3,7%), o leite em pó (2%) e o pão (1,2%).

Variações de preços em julho no Centro-oeste

No Centro-Oeste, o creme dental liderou as altas com variação de 5,4%, acompanhado pelo frango (4,8%), desinfetante (4,4%), açúcar (3,1%) e café em pó e em grãos (2,5%). As maiores quedas no mês foram registradas nos legumes (-15,1%), ovos (-8,6%), farinha de trigo (-4,4%), feijão (-4%) e arroz (-3,9%).

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Preço da gasolina e do etanol avança acima dos 2% e ultrapassa patamares ao período pré-pandemia

De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a gasolina e o etanol apresentaram aumento de 2,56% e 2,36%, respectivamente, em janeiro, com médias que já ultrapassam o período pré-pandemia em 2020. O primeiro mês de 2021 também foi marcado pela oitava alta consecutiva para os combustíveis e variações de preços que se destacam entre as regiões brasileiras.

No fechamento de janeiro, a média nacional nas bombas para a gasolina foi de R$ 4,816, valor que já é maior do que o registrado nos meses de fevereiro e março de 2020, quando o combustível apresentou médias de R$ 4,693 e R$ 4,618. Com o etanol não foi diferente, vendido no primeiro mês do ano à média de R$ 3,779, ultrapassa o maior preço registrado para o combustível do ano anterior, que foi de R$ 3,757, no mês de fevereiro.

No comparativo das regiões brasileiras, a gasolina mais cara foi encontrada na Região Nordeste, comercializada a R$ 4,872, uma diferença que chega a 6%, quando comparada à média da Região Sul que teve o litro a R$ 4,614. Em relação ao etanol, a Região Norte lidera o ranking do litro mais caro, comercializado a R$ 3,956 e a Região Centro-Oeste com as menores médias, o litro vendido à R$ 3,535.

“Analisando o comportamento dos preços neste início de ano, chama atenção a variação de valores do etanol dentro do território brasileiro, que chega a apresentar uma diferença de 11%. Aspecto que também se refletiu no bolso dos motoristas na hora de escolher a melhor relação custo-benefício, pois considerando a margem de vantagem 70/30, a gasolina foi a opção mais econômica em 20 estados e também no Distrito Federal”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Em janeiro, a gasolina não registrou baixa no preço médio em nenhum estado, e a maior alta foi registrada no Amazonas de 4,59%, com o litro comercializado a R$ 4,537, ante os R$ 4,338 de dezembro. O IPTL também revela que na Paraíba o etanol avançou 5,36%, a maior alta de todo o território nacional, e em três estados o litro do combustível registrou leve recuo, sendo o mais expressivo no Pará de 0,62%, no comparativo com o fechamento de dezembro de 2020.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.