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quarta-feira, 28 de março de 2018

Sesp apura atentado contra caravana de Lula, mas nega pedido de escolta

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) afirmou hoje que enviou policiais especializados a Laranjeiras do Sul para apurar o atentado sofrido pela caravana de Lula, alvo de tiros na última segunda-feira. A nota reafirma que não houve pedido formal de escolta, apesar de o ministro interino da Justiça, Raul Jungmann (PPS), ter dito que enviou as informações sobre a caravana ao órgão estadual e que as forças de segurança federais e estaduais estavam trabalhando em conjunto. A nota também afirma que tinha conhecimento prévio da caravana e que o itinerário foi alterado pelos organizadores.

Leia o documento na íntegra:

"A respeito do episódio envolvendo a caravana do ex-presidente da República, a Secretaria da Segurança Pública informa: 

- Um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias do fato e duas equipes do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), unidade de elite da Polícia Civil do Paraná, estão na cidade de Laranjeiras do Sul para ajudar nas investigações. 

- O Instituto de Criminalística do Paraná está finalizando o laudo de perícia no ônibus e o documento deve ficar pronto nos próximos dias. 

- Não houve qualquer pedido formal de escolta da caravana do ex-presidente nem o próprio ex-presidente, embora ele tenha esta prerrogativa. Tanto é que o paradeiro dele é incerto e não sabido. Cabe ressaltar que houve alteração, por parte dos organizadores da caravana, do roteiro e do cronograma que foram informados previamente às forças de segurança do Estado do Paraná. 

- Por fim, a Sesp reafirma que a Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento em todos os locais indicados pelos representantes da caravana, onde seriam realizadas as manifestações com a presença do ex-presidente Lula."

terça-feira, 27 de março de 2018

Tiros contra Lula: Jungamann desmente Beto Richa


Gleisi Hoffmann mostra marca de bala em ônibus (Repdodução)
O ministro da Segurança do governo interino, Raul Jungmann (PPS), desmentiu o governo do Paraná, comandado até ontem por Beto Richa (PSDB), de que não haveriam sido solicitadas medidas de segurança durante a passagem da caravana de Lula pelo Paraná. Em carta encaminhada à presidente nacional do PT, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, Jungmann (que permanece no governo Temer mesmo com seu partido tendo "abandonado" a base) confirma ter recebido o roteiro de Lula pelo sul e afirma ter encaminhado "as mesmas informações às autoridades estaduais competentes nas esferas policial e rodoviária". O ministro afirmou ainda estar "sendo realizadas ações integradas entre polícias militares federais e estaduais com vistas ao reforço de medidas preventivas e ostensivas de segurança, a fim de garantir o direito de manifestação e, em particular, a segurança dos ex-Presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff".

Após os tiros disparados contra um ônibus da caravana em que Lula estava, o governo do Paraná divulgou nota afirmando que "não houve, por parte do ex-presidente, o pedido de escolta". O secretário geral do PT no Paraná, o ex-deputado Ângelo Vanhoni, também divulgou o ofício encaminhado no dia 14 de março ao secretário estadual de Segurança Pública, Júlio Cezar
Padre Idalino sofre agressão (Reprodução)
Reis, solicitando "aos organismos de Segurança Pública do Estado do Paraná o apoio de medidas que possa garantir a segurança e tranquilidade para esses eventos". Os petistas também negaram a informação do governo Richa de que Lula havia chegado de helicóptero ao local. Além dos tiros, a passagem de Lula pelo sul foi marcada por protestos, conflitos e agressões, entre elas, ao padre Idalino Alflen, de 64 anos, espancado por manifestantes.


Veja os documentos abaixo:


Nota do governo do Paraná

"O Departamento da Polícia Civil do Paraná informa que uma equipe da Delegacia de Laranjeiras do Sul está no local, na Universidade Fronteira Sul, verificando a situação junto à comitiva do ex-presidente Lula. Será feita uma perícia no ônibus e se constatado um disparo de arma de fogo será aberto um inquérito policial para apurar os fatos.

Importante ressaltar que o ex-presidente não estava no ônibus. Ele chegou de helicóptero no local.

A Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento nos locais de manifestação pré determinados junto à comitiva do ex-presidente. Não houve, por parte do ex-presidente, o pedido de escolta."

Ofício do PT:


Carta de Jungmann