segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Brasil será o primeiro país do mundo a aceitar o contato extraterrestre

Coletas de informações constantes sendo realizadas desde os anos 80 pelo Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), maior entidade dedicada à área no Hemisfério Sul, criada e presidida pelo veterano ufólogo A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, indicam que o Brasil será o primeiro país da Terra a aceitar e a reconhecer um contato oficial e definitivo com formas de vida extraterrestre inteligentes, que, segundo o pesquisador, visitam a Terra desde a Antiguidade.

“O país tem um relacionamento natural e secular com o Fenômeno UFO, além de ter sido a primeira nação do planeta a admitir oficialmente a existência dos discos voadores e sua origem extraterrestre”, afirma Gevaerd. Isso ocorreu em 1954, em reunião comandada pelo coronel João Adil de Oliveira, da Aeronáutica, na sede da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro. A França teria feito a mesma admissão, mas apenas em 1976, exatos 22 anos depois.

Disco voador registrado em 1976 (F: Revista UFO)
O ufólogo, que também criou nos anos 80 a Revista UFO – a mais antiga publicação sobre discos voadores do mundo ainda em circulação –, faz parte do World Coalition on Extraterrestrial Contact (WCEC), ou Coalização Mundial sobre o Contato Extraterrestre (CMCE), formada por ufólogos de 32 nações. A entidade foi criada em outubro de 2018 em Moscou em uma reunião às pressas convocada por organizações russas e chinesas, que se uniram para combater o embargo global à verdade sobre a presença alienígena na Terra, em sua maioria comandado pelos Estados Unidos.

“A iniciativa é extremamente bem fundamentada em uma compilação de ocorrências de avistamentos de UFOs e contatos com seus tripulantes desde os anos 40, em mais de 100 nações”, afirma Gevaerd. A Coalização Mundial sobre o Contato Extraterrestre (CMCE) tem um plano ambicioso, que é levar a questão para consideração da Organização das Nações Unidas (ONU), que requer, para aceitar tratar do assunto, que representantes de pelo menos 30 nações estejam propondo o requerimento. “Somos hoje 32 e estamos em expansão”, garante o ufólogo.

(*) Com informações da Revista UFO

Garoto de 6 anos cria "bicimáquina" para ensinar outras crianças a pedalar sem rodinhas

Samuel e a "Bicimáquina": pedalar sem rodinhas (F: Divulgação)
Um garotinho de seis anos é o autor de um projeto que pode beneficiar muitas crianças que têm medo de andar de bicicleta. A "Bicimáquina", também conhecida como “BikeSamu”, ajudou Samuel Itaboray Discacciati, de seis anos, a realizar seu próprio sonho: andar de bicicleta sem rodinhas. A maioria das pessoas sabe o quanto é difícil aprender a dominar uma bicicleta, ainda mais sendo tão pequeno, e o projeto reúne simplicidade, criatividade, baixo custo e pode ser replicado de forma fácil.

A ideia nasceu a partir do projeto de tutoria da escola onde Samuel estuda, a Interpares Educação Infantil, em Curitiba. "Esse projeto permite que cada aluno escolha um tema a ser estudado, pesquisado, desbravado por ele, a partir de seus próprios interesses e curiosidades. O Samuel começou interessado em aprender a andar de bicicleta sem rodinhas, mas aí partiu para algo mais ousado: criar uma máquina para ajudar outras crianças a conseguirem isso também", conta Dayse Campos, diretora da escola e tutora do aluno no projeto.

“Pesquisando, descobri que para andar de bicicleta sem rodinhas é preciso, acima de tudo, força, equilíbrio e coragem. Por isso a Bicimáquina foi pensada para que as crianças possam treinar essas três coisas”, conta Samuel, que é aluno do pré III. A “máquina de pedalar” pode ser utilizada por crianças a partir de três anos. Consiste em uma estrutura de madeira - com hastes que garantem a estabilidade dos pequenos usuários - onde a bicicleta é colocada de forma suspensa e a criança exercita o pedalar considerando o peso natural dos pedais e a velocidade necessária para embalar e alcançar o equilíbrio.

"Além disso, enquanto pedala na Bicimáquina, a criança também desenvolve a coragem necessária para dar esse passo importante na infância. Ela já começa a se preparar emocionalmente para o grande momento de abandonar as rodinhas. É o início da um ritual de passagem", complementa Dayse. O desenvolvimento do projeto teve auxílio do marceneiro José Carlos Nogarotto.  "Foi um processo muito especial de aprendizagem. Foi incrível extrair essa ideia da cabecinha do Samuel, ajudá-lo a colocar no papel e vê-lo acompanhar e supervisionar a transformação desse sonho em realidade. Ele participou de todo o processo de perto, testando em primeira mão o projeto, com a ajuda do irmão caçula, para quem andar de bicicleta sem rodinhas ainda é um sonho a ser perseguido", relata a diretora. “Agora meus amigos da escola fazem fila para usar a BikeSamu e o medo de andar de bicicleta vai ficando para trás”, finaliza Samuel.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Bolsonaro fez ao menos 111 ataques à imprensa em 2019

Levantamento realizado pela Fenaj e citado pelo site especializado em política Congresso em Foco lista quais foram as agressões:

Bolsonaro e o desprezo à Democracia (F: Isac Nóbrega/PR)
 A um mês de completar seu primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro já soma pelo menos 111 ataques à imprensa em 2019, segundo levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), feito entre 1º de janeiro e 30 de novembro. Somente no último mês, foram registradas 12 ocorrências, todas classificadas como “descredibilização da imprensa”. Em média, Bolsonaro fez um ataque à imprensa a cada três dias de governo.


> Veja a lista de ataques de Bolsonaro à imprensa, segundo a Fenaj

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Audiência pública vai discutir crise da Enel na Câmara Federal


A Comissão de Minas e Energia aprovou nesta quarta-feira (04) requerimento do deputado federal Elias Vaz (PSB) para realização de audiência pública que vai discutir a crise na prestação de serviços pela Enel em Goiás. Segundo o pedido do deputado, devem participar da discussão o ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima de Albuquerque Junior; o  governador de Goiás,  Ronaldo Caiado; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Lissauer Vieira; o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone e representante da empresa.

“A população goiana tem sofrido com os frequentes cortes no fornecimento de energia. Os prejuízos já alcançam vários setores da economia, como produtores rurais, frigoríficos, hospitais, além da população, que tem sofrido as consequências do péssimo serviço prestado pela Enel”, afirma Elias Vaz.

O deputado solicitou relatório da Aneel e descobriu que o governo do Estado entregou a Celg com 5.630 reclamações em 2016. A Enel assumiu em 2017, quando foram registradas 7.767 reclamações e, em 2018, 8.522. Neste ano, até julho, foram 6 mil reclamações. “Provavelmente haverá recorde de reclamações neste ano, se levarmos em conta os problemas , que aumentaram neste semestre. Não podemos assistir a essa situação de braços cruzados”, destaca Elias.

No dia 20 de novembro, o deputado apresentou projeto de Decreto Legislativo (PDL 706/2019) para sustar o Contrato de Concessão nº 63/2000 – ANEEL para distribuição de energia elétrica que celebram a União e a Companhia Energética de Goiás – CELG.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Reprodução assistida permite filhos biológicos a casais homoafetivos

Em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, em norma constante do art. 1.723 do Código Civil Brasileiro, o que refletiu o aumento das uniões homoafetivas e, também, a busca por procedimentos de reprodução assistida, para gerar filhos biológicos aos casais.

Esta foi a busca de Daniela Gonçalves e Karinny Pessoa. Juntas há 11 anos e com união estável desde 2011, queriam viver a emoção de gestar, que era um sonho de Daniela. O sentimento foi crescendo com o tempo e a decisão pelo procedimento de reprodução assistida veio após uma bateria de exames, feitos por Karinny, que demonstravam queda na reserva ovariana de quase 50%, de um ano para o outro. Isso quer dizer que a produção de óvulos estava diminuindo muito, assim como as chances de uma gravidez.

Para quem pretende ter uma gravidez por reprodução assistida o tempo é um fator primordial. “Idade e o estado de saúde da mulher que vai fornecer os óvulos e da que terá a gestação, caso sejam pessoas diferentes, são fatores que influenciam muito no sucesso das técnicas de reprodução”, destaca Jean Pierre, médico especialista em reprodução assistida.

De acordo com o ginecologista Vinícius Medina Lopes, quando o casal é formado por duas mulheres, elas podem recorrer tanto a inseminação intrauterina, quanto a fertilização in vitro (FIV) para gerar uma criança. “No caso da inseminação busca-se por um doador de sêmen anônimo e uma das mulheres é inseminada, a mesma que terá a gestação. Já na FIV ambas podem participar do procedimento, com a utilização dos óvulos de uma parceira para fertilização e a transferência de embriões resultantes para o útero da outra, a que vai gestar. ”, explica Doutor Vinícius.

E foi assim que Daniela e Karinny imaginaram cada detalhe dos nove meses de gestação e do nascimento da filha Anne, que completará dois meses no próximo dia 10. “Decidimos fazer o procedimento de FIV quando cheguei aos 41 anos. Estávamos chegando no limite fisiológico para conseguirmos fazer o que tanto sonhávamos, que era a Karinny doar os óvulos, já que ela não tinha o desejo de gerar e eu, com o desejo de gestar, cederia meu útero para que a criança se desenvolvesse”, declara Daniela Gonçalves.

A legislação atual permite que casais homoafetivos e pessoas solteiras recorram a procedimentos de reprodução assistida para terem um filho. Essa foi uma atualização do Conselho Federal de Medicina (CFM) para se adaptar ao novo modelo de sociedade e as inovações tecnológicas. O CFM também permite que o casal congele óvulos, embrião ou esperma para que, em caso de morte, o parceiro(a)  com vida  possa conceber um bebê com material genético do falecido, desde que tenha autorização prévia.

Da assessoria

TCE-GO publica relatório que mostra gastos do Estado com pessoal e publicidade

O Relatório do Artigo 30 da Constituição Estadual, em que o Tribunal de Contas do Estado consolida trimestralmente as despesas com pessoal e publicidade do Estado de Goiás foi publicado na última sexta-feira (29/nov) pelo Diário Eletrônico de Contas (DEC), órgão oficial do TCE-GO em seu site.

O relatório, relativo ao 3º trimestre de 2019, traz o número total dos servidores e empregados públicos nomeados e contratados por classe de cargos e empregos até o final do período; a despesa total com o pessoal, confrontada com o valor das receitas no trimestre e no período vencido do ano; e a despesa total com noticiário, propaganda ou promoção, qualquer que tenha sido o veículo de planejamento, estudo e divulgação.

O documento também é encaminhado à Assembleia Legislativa.

sábado, 30 de novembro de 2019

Lava Jato nega denúncia e diz que Paludo, amigo de Moro e parceiro de Deltan, não recebeu propina

A força tarefa da Lava Jato em Curitiba emitiu nota no início da madrugada deste sábado negando que um dos líderes do grupo, o procurador Januário Paludo, conselheiro de Deltan Dalagnol e amigo de Sergio Moro, tenha recebido mesada de doleiros investigados na operação.

A denúncia surgiu a partir de interceptação telefônica pela Polícia Federal e foi revelada pelo UOL. Paludo era tão influente que um dos grupos de Telegram revelados pelo Intercept Brasil que mostravam um conluio entre Moro e procuradores para condenar Lula levava o nome de "Filhos de Januário".

Confira a nota:

Força-tarefa da Lava Jato no Paraná repudia suposições infundadas contra procurador

Em relação à matéria do UOL divulgada nesta madrugada, os procuradores da força tarefa da Lava Jato informam que:

1. A ação penal que tramitou contra Dario Messer em Curitiba foi de responsabilidade de outro procurador que atua na procuradoria da República no Paraná, o qual trabalhou no caso com completa independência. Nem o procurador Januário Paludo nem a força-tarefa atuaram nesse processo.

2. O doleiro Dario Messer é alvo alvo de investigação na Lava Jato do Rio de Janeiro, razão pela qual não faz sequer sentido a suposição de que um procurador da força-tarefa do Paraná poderia oferecer qualquer tipo de proteção.

3. As ilações mencionadas pela reportagem de supostas proprinas pagas a PF e ao MP já foram alvo de matérias publicadas na imprensa no passado e, pelo que foi divulgado, há investigação sobre possível exploração de prestígio por parte de advogado do investigado, fato que acontece quando o nome de uma autoridade é utilizado sem o seu conhecimento.

4. Em todos os acordos de colaboração premiada feitos pela força-tarefa, sem exceção, os colaboradores têm a obrigação de revelar todos os fatos criminosos, sob pena de rescisão do acordo.

5. Os procuradores da força-tarefa reiteram a plena confiança no trabalho do procurador Januario Paludo, pessoa com extenso rol de serviços prestados à sociedade e respeitada no Ministério Público pela seriedade, profissionalismo e experiência.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Contra Bolsonaro, prefeitos ocupam Brasília dia 3


Milhares de prefeitos estarão em Brasília no dia 3 de dezembro para uma grande mobilização contra a extinção de municípios decidida por Jair Bolsonaro. Promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), a ação tem o objetivo de apresentar aos parlamentares e ao governo federal os impactos negativos de trecho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 188/2019. A proposta, chamada de PEC do Pacto Federativo, propõe a extinção dos municípios que não atingirem, em 2023, o limite de 10% dos impostos sobre suas receitas totais e que tenham população de até cinco mil habitantes.

Municípios como Anhanguera poderão ser extintos (F: Prefeitura de Anhanguera)
A matéria está em tramitação no Senado Federal. Por isso, a concentração dos gestores será no auditório Petrônio Portela, a partir das 9h. A mobilização também terá ato no gramado em frente ao Congresso Nacional.

A CNM realizou um estudo para avaliar os impactos da proposta. De acordo com levantamento, os municípios com até 50 mil habitantes correspondem a 87,9% do território, sendo responsáveis por grande parte da produção brasileira. Os que têm população de até cinco mil habitantes são 1.252, ou seja, 22,5% das cidades. Desses, 1.217 (97%) não atingiriam o limite de 10% dos impostos sobre suas receitas totais.

A CNM chama atenção, entretanto, que, ao aplicar esse conceito sobre a receita corrente dos 5.568 Municípios brasileiros em 2018, 4.585 (82%) ficaram abaixo deste limite, sendo um deles a capital Boa Vista (RR), que possui quase 400 mil habitantes.


(*) Com informações da assessoria

Vazamentos de dados no Brasil colocam consumidores em risco

Nas últimas semanas diversos casos de vazamentos de dados foram noticiados e incluem grandes empresas e serviços públicos, cujas informações de milhares de consumidores ficaram expostas na internet.

No final de outubro, alguns cartórios de São Paulo deixaram expostos na internet quase 1 milhão de arquivos com nomes de filhos, dos pais, data de nascimento e outras diversas informações que permaneceram cerca de dois meses no ar.

No dia 05 de novembro a operadora Vivo admitiu uma brecha de segurança que deixou expostos na internet os dados de clientes como nome completo, endereço, CPF, RG, e-mail, data de nascimento e até o nome da mãe. O problema foi noticiado pelo portal Olhar Digital.

“O sistema de acesso ao banco de dados das empresas esta ultrapassado e não acompanhou a evolução de tecnologias de criptografia, como o certificado digital. Os consumidores são as principais vítimas e as empresas precisam estar atentas para a responsabilidade civil e penal destes vazamentos”, alerta Edmar Araújo, presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil – AARB. Segundo ele, o acesso por login e senha é vulnerável. “As empresas precisam adotar soluções como o certificado digital para acesso aos bancos de dados. A sua criptografia evita fraudes e tentativas de invasão”.

Atestado de óbito exposto na rede (Reprodução)
Outro caso ocorreu com a operadora de planos de saúde Unimed Brasil, onde falhas no banco de dados permitiu o acesso ao histórico médico de seus clientes como exames e certidões de óbito, com informações de dados pessoais. A falha foi anunciada no dia 13 de novembro no site Olhar Digital, e confirmado pela reportagem de Tilt, por pesquisadores do grupo de segurança WhiteHat Brasil, que analisou o sistema por cerca de um mês.

Segundo Araújo enquanto as empresas permanecem com os acessos ultrapassados a dados sigilosos os vazamentos continuarão. “A criptografia de um certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil permite uma identificação segura, com confiabilidade e validade jurídica. Para se ter uma ideia, as fraudes em relação ao número de certificados emitidos gira em torno de 0,0008%, um número irrisório”.

Da assessoria

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

CCJ aprova relatório do Plano Diretor de Goiânia com 16 emendas


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira, 27, o relatório de autoria da vereadora Dra. Cristina (PSDB) pela aprovação da revisão do Plano Diretor de Goiânia, com a inclusão de 16 das mais de 60 emendas apresentadas pelos vereadores. Numa reunião fechada na última segunda-feira, 25, eles decidiram analisar apenas alterações com base na constitucionalidade. As demais foram retiradas e serão reapresentadas na Comissão Mista, para análise de mérito. Entre as emendas, destacam-se a retirada da expansão urbana e a obrigatoriedade de discussão no Legislativo de decisões posteriores envolvendo o Plano Diretor e os planos setoriais, que deverão ser enviados nos próximos três anos.

De acordo com a relatora, após visitar as áreas destinadas à expansão e bairros que já possuem infraestrutura, ficou claro que Goiânia não precisa de expansão territorial. “É possível aprovar a construção de edifícios em muitos setores e, com isso, preservar áreas rurais e o meio ambiente”, explica. Dra. Cristina afirma também que a possibilidade de decisões por decreto causou preocupação à CCJ. Uma emenda determinando a discussão das alterações pelo Legislativo foi a solução encontrada para garantir segurança aos goianienses.

O projeto segue agora para primeira votação em plenário e depois será encaminhado para análise da Comissão Mista da Câmara. Enquanto isso, os vereadores aguardam o parecer do Conselho Municipal de Políticas Urbanas (COMPUR), motivo pelo qual a CCJ decidiu devolver o Plano Diretor à Prefeitura de Goiânia. Depois de mais de 15 dias, o projeto foi entregue novamente à Comissão sem o documento, que é uma determinação legal.


Da assessoria

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Mais de 2 milhões de mulheres reportaram violências no Brasil, Colômbia e México entre 2010 e 2017


Que tipos de violência mais afetam mulheres no Brasil, na Colômbia e no México, países que concentram 65% de todos os assassinatos contra mulheres da América Latina? Esses e outros dados estarão disponíveis na plataforma EVA (Evidências sobre Violências e Alternativas para Mulheres e Meninas). Desenvolvida pelo Instituto Igarapé com o apoio da Uber, a ferramenta será lançada nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulheres. Pela primeira vez, informações relativas a qualquer tipo de violência contra mulheres estarão reunidas em uma única plataforma.

Os dados, inéditos em sua maioria, estão desagregados por idade, raça e instrumento utilizado e mostram a realidade da violência contra mulheres da maioria dos municípios dos três países. As descobertas das pesquisadoras, que desenvolveram a plataforma, apontam que os desafios nessa área ainda são imensos. No México, os companheiros são responsáveis por 80% de todas as formas de violência cometidas contra mulheres, 43,9% sofreram violência no último ou no atual relacionamento e as armas de fogo são responsáveis por quase metade dos homicídios (44%). Na Colômbia, 71% das vítimas de violência sexual têm menos de 14 anos, 64,1% das mulheres reportaram violência psicológica cometida pelo companheiro e 441 mil casos de violência intrafamiliar contra mulheres foram reportados entre 2010 e 2018.

Agora, sabemos que, no Brasil, 1,23 milhão de mulheres foram atendidas no sistema de saúde por ter sofrido algum tipo de violência desde 2010 e que os parceiros são responsáveis por 36% de todas as violências cometidas. Além disso, as negras são as maiores vítimas de todos os tipos de violência: somam 57% no caso de violência sexual e 51% nos de violência física. Enquanto a violência contra as mulheres brancas aumentou 297% entre 2010 e 2017, contra as mulheres negras o  crescimento foi de 409%.

As mulheres são as principais vítimas de todos os tipos de violência, à exceção do homicídio. No entanto, nem sempre os dados relacionados a essas ocorrências são coletados de maneira apropriada ou sequer reportados pelas vítimas. Primeira plataforma do tipo, EVA permite o cruzamento on-line de um grande volume de dados que poderão ser utilizados por jornalistas, especialistas, gestores de políticas públicas, membros de forças de segurança, estudantes e público em geral. Reúne informações relativas à violência física, patrimonial, psicológica, moral e sexual. Em formato interativo, disponibiliza séries históricas dos dados dos sistemas de saúde, segurança e de pesquisas de vitimização de Brasil, Colômbia e México. As informações serão atualizadas periodicamente e estarão disponíveis para consulta pública.

Deserto de dados
A ausência de dados disponíveis por órgãos oficiais também é mostrada na plataforma. Em alguns casos, a informação simplesmente não existe, como no México, onde não há dados sobre vítimas de violência desagregados por raça; ou na Colômbia, onde não há informações sobre violência psicológica, moral e patrimonial nos sistema de segurança. Em outros, a informação não foi fornecida, apesar dos pedidos. É o caso do Brasil, triste realidade representada pelos estados brasileiros de Goiás e Piauí, que não responderam a nenhuma informação solicitada. Um dos objetivos do projeto é tornar essas lacunas evidentes e exigir a produção de informação qualificada, de fácil acesso e que sirva para apoiar a melhoria de políticas de prevenção e enfrentamento.

Durante a coleta de dados, foi possível observar a discrepância de metodologias adotadas pelo diferentes estados, como no caso do Brasil. O preenchimento incompleto e incorreto, principalmente nos sistemas de segurança, faz com que informações relacionadas ao perfil da vítima e do agressor, assim como o local e o tipo de crime, sejam indeterminados. No México, as vítimas de violência sexual não são separadas por gênero, o que, da mesma forma, torna impossível determinar em que proporção essas vítimas são meninas ou meninos, homens ou mulheres.

Legislação
As pesquisadoras realizaram um levantamento de todas as leis relacionadas aos direitos humanos de mulheres e meninas nos três países.  Com isso, é possível saber como se desenvolveram (ou não) os marcos legais que garantem esses direitos e entender como a violência se relaciona à desigualdade de gênero. Para facilitar a análise, as leis foram classificadas como restritivas de direitos, promotoras de paridade de condições econômicas, em prol da proteção da integridade física e emocional, geradoras de igualdade da tomada de decisão e promotoras de igualdade de condições.

Iniciativas de combate e prevenção
Uma parte importante, mas ainda exploratória de EVA, refere-se às iniciativas que procuram combater e prevenir a violência contra as mulheres. No Brasil, por exemplo, menos de 2% delas são avaliadas e pouco ainda se sabe sobre os reais impactos que provocam na redução e prevenção da violência. Esse mapeamento vai permitir uma análise dos investimentos, da duração e dos autores e tipos de iniciativas e políticas implementadas. Por enquanto, o estudo exploratório identificou 280 iniciativas no Brasil, 250 na Colômbia e 153 no México.

Da assessoria

Rede Ebserh abre concurso público com 1.660 vagas em todo o país

Estão abertas as inscrições para o concurso nacional da Rede Ebserh, que oferece 1.660 vagas para 39 unidades hospitalares distribuídas nas cinco regiões do país, além da sede da instituição.

Além das vagas destinadas para médicos, o edital nº 03/2019 prevê 998 vagas para a área Assistencial, sendo 111 delas, destinadas às pessoas com deficiência. As vagas estão distribuídas entre 37 unidades da Rede Ebserh, com remuneração de até R$ 10.350,46. Dentre as áreas ofertadas estão: Assistente Social, Enfermeiro, Engenheiro Mecânico e Eletricista, Farmacêutico, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Técnico em Radiologia, Enfermagem, Saúde Bucal ou Técnico em Citopatologia, Cirurgião Dentista etc.

Para a área Administrativa, o edital nº 04/2019 prevê 129 vagas, sendo 23 delas destinadas às pessoas com deficiência. As vagas estão distribuídas entre 37 unidades da Rede Ebserh, com remuneração de até R$ 10.350,46. Dentre as áreas ofertadas estão: Assistente Administrativo, Técnico em Contabilidade ou Segurança do Trabalho, Advogado, Jornalista e Analista Administrativo – Qualquer Nível Superior, entre outras áreas.

Os editais foram publicados no Diário Oficial da União (DOU), no site do IBFC www.ibfc.org.br (banca organizadora do concurso) e no portal da Rede Ebserh.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de dezembro exclusivamente pelo site www.ibfc.org.br. O valor de inscrição é de R$ 80,00 para os cargos de nível médio/técnico e R$ 180,00 para os cargos de nível superior das áreas administrativas e assistenciais (para as os cargos de médico, acesse edital de abertura).

Para se inscrever, o candidato deve, após o preenchimento da ficha de inscrição, imprimir o boleto bancário e pagá-lo. A inscrição só se efetiva com o pagamento.

A banca organizadora recomenda a leitura do edital na íntegra, onde o candidato encontra todas as informações sobre o concurso público, incluindo todos os cargos disponíveis, a unidade da Rede Ebserh que o candidato deseja concorrer, bem como o estado/cidade de sua preferência para realização da prova objetiva, da perícia médica (PCD) e do procedimento de heteroidentificação (Negros). Dúvidas e outras informações poderão ser esclarecidas por meio do Serviço de Atendimento ao Candidato do IBFC: (11) 4788-1430, de segunda a sexta-feira úteis, das 9 horas às 17 horas (observado horário de Brasília – DF).

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Peça "Silêncios" rememora depoimentos e sonoridades da ditadura no Brasil


Silêncios relembra depoimentos da Ditadura (F: Divulgação)
Depoimentos de torturados e torturadores e músicas que marcaram o período da ditadura militar brasileira compõem momentos emocionantes do espetáculo Silêncios, a ser apresentado nesta terça-feira, 26 de novembro, em duas sessões às 19h30 e às 21h, no Núcleo de Teatro do Gustav Ritter (Rua C-67, n., Setor Sudoeste, Goiânia). O ingresso tem valor de R$ 10 a meia-entrada, mediante apresentação da carteirinha de estudante. O espetáculo tem 60 minutos de duração e é indicação para maiores de 14 anos.

Silêncios – A direção cênica e musical de "Silêncios" é de William Machado, ator e professor do curso de Formação Inicial e Continuada em Interpretação Teatral do Instituto Gustav Ritter. "Nossa inspiração são os depoimentos de torturados e torturadores colhidos pela Comissão da Verdade, que apurou os crimes cometidos durante a ditadura militar no Brasil. O objetivo foi trazer à tona esse período da nossa história, ao mesmo tempo iniciando os alunos do primeiro ano do curso na experiência da atuação cênica", conta o diretor.

Os depoimentos de diferentes personagens desse capítulo da história do Brasil - de Caetano Veloso a Carlos Alberto Brilhante Ustra - garantem ao elenco a oportunidade de exercitar a atuação em diversos breves monólogos, entremeados de cenas coletivas musicais. Canções que marcaram o período, como A Tonga da Mironga do Kabuletê (Toquinho e Vinícius), Cálice (Chico Buarque), Carcará (Chico Buarque e João do Vale) e Aquele Abraço (Gilberto Gil) são interpretadas por atrizes e atores em cenas que quebram a tensão dos monólogos, ao mesmo tempo em que reforçam que o que aconteceu naqueles tempos não pode ser esquecido.