sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Apenas 2% confiam em governos para segurança on line

Apenas 2% das pessoas no mundo todo confiam nos governos para garantir segurança on line. Em contrapartida, 40% das pessoas acreditam que organizações sem fins lucrativos podem auxiliá-las nesse sentido. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Mozilla, empresa responsável pelo navegador de código livre Fire Fox.

A pesquisa on line realizada em agosto teve a participação de quase 190 mil pessoas, 7% delas do Brasil. O país ficou em quinto lugar, atrás de França, Itália, Alemanha e Estados Unidos. Os temas abordados foram desde a conectividade até as impressões sobre o futuro do Mundo.

A pesquisa pode ser verificada na íntegra neste link.


SENADO: Proposta que pede fim de auxílio moradia para políticos registra meio milhão de votos

Sugestão nº 30 de 2017, que pede o fim do auxílio moradia para deputados, juízes e senadores, registrou, até o momento, cerca de 544 mil manifestações de internautas, sendo 99% favorável.
A SUG surgiu de uma ideia legislativa enviada para o Portal e-Cidadania, do Senado Federal, por Marcela Tavares, do Rio de Janeiro, em 11 de julho e, no mesmo dia, alcançou os 20 mil apoios necessários para que fosse debatida na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal.
A autora, que tem um canal no Youtube, compara as regalias da classe no Brasil com a realidade de outros países, e justifica: “Se o Fim do Auxílio Moradia para Deputados, Senadores e Juízes for aprovado, estaremos dando início à moralização na utilização dos recursos provenientes dos impostos pagos pelo povo. Um país mais justo, igualitário e sem privilégios."​
Todos podem participar das atividades legislativas do Senado Federal pelo Portal e-Cidadania, enviando sugestões de ideias legislativas, perguntas e comentários nos eventos interativos, além de poder votar nos projetos de iniciativa dos Senadores.
Da Assessoria

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

6º Prêmio República: inscrições abertas para projetos de membros do MPF, jornalistas, advocacia e responsabilidade social

Estão abertas inscrições para a sexta edição do Prêmio República de Valorização do MPF.  O registro das iniciativas pode ser feito entre os dias 2 de novembro de 2017 e 2 de fevereiro de 2018.

Criado em 2012, o Prêmio República é uma iniciativa promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República que tem como objetivo identificar, reconhecer e homenagear a atuação dos membros do MPF, além de estimular parcerias entre os entes que se dedicam à promoção da Justiça e à defesa do Estado Democrático de Direito com projetos de responsabilidade social e também reportagens jornalísticas. Nos últimos cinco anos, foram distribuídos 85 troféus entre os mais de 300 inscritos.

Em 2018, a premiação inova e acrescenta uma nova categoria – Advocacia de Direitos Coletivos – que receberá trabalhos de advogados e de escritórios de advocacia que comungam do mesmo ideal do MPF na luta pelos direitos humanos, cidadania e no combate à improbidade administrativa. Outra novidade da sexta edição é a publicação de um livro com artigos sobre as iniciativas vencedoras.

Para participar, basta acessar a página: www.anpr.org.br/premiorepublica, criar login e senha, preencher a ficha de inscrição eletrônica e anexar o artigo ou matéria, respeitando o formato pedido. Cada participante poderá inscrever até três trabalhos.

Da assessoria

Site ajuda a descobrir se você teve sua senha vazada

O hotsite MinhaSenha.com, lançado recentemente pela Axur, empresa brasileira especializada em monitoramento de riscos digitais, permite que as pessoas descubram se suas senhas, que geralmente usam em logins ou e-mails para e-commerce, portais e apps, vazaram na internet.

No site, o usuário pode testar seus e-mails pessoais para descobrir se teve alguma senha divulgada na internet atrelada àquele endereço eletrônico. Em caso positivo, ele receberá a senha por e-mail e poderá alterá-la em todos os sistemas em que ela é usada. Dessa forma, o internauta evita que criminosos roubem dados pessoais ou façam compras em seu nome em plataformas de comércio eletrônico, por exemplo.

Além dos e-mails pessoais, o usuário também pode verificar se o endereço corporativo foi vazado. Caso as senhas de trabalho também estejam comprometidas, o sistema informará se existem outros e-mails e senhas vazados da mesma empresa, assim a área de segurança ou TI poderá tomar as devidas providências.

No último ano, mais de 2 bilhões de senhas foram vazadas na internet, sendo pelo menos 5% delas de consumidores brasileiros, segundo dados de levantamentos da Axur.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

sábado, 11 de novembro de 2017

Policial levou vereador para Batalhão porque se arrependeu da prisão

O sargento da Polícia Militar que prendeu ontem o vereador Vinicius Cirqueira (Pros), vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, em uma blitz conduziu o parlamentar ao Batalhão de Choque ao perceber a arbitrariedade da ação. O procedimento correto nesses casos é levar à Central de Flagrantes, para a autuação da autoridade civil, ou seja, um delegado. A informação foi obtida por uma fonte do blog.

Em entrevista coletiva ontem o próprio porta-voz da PM, tenente-coronel Marcelo Granja, disse que o policial não soube como proceder: "Ele foi para o Batalhão de Choque visando o que, por ele ter ficado, na hora, ele não sabia o que fazia", declarou o coronel.



O blog apurou que o sargento que efetuou a prisão (em um dos vídeos, ele aparece dando uma joelhada no vereador, que está algemado), que não teve o nome revelado, segundo testemunhas porque retirou a tarja com a identificação da farda, queria, na verdade, liberar o vereador no próprio batalhão, sem oficializar a prisão. Mas foi impedido pelo comandante local, que o obrigou a concluir o procedimento, provavelmente percebendo o tamanho do problema criado.

Parte da ação foi filmada por outro vereador, o guarda municipal Romário Policarpo (PTC), que estava no carro junto com Cirqueira.

Racismo

 

A confusão se deu, segundo conta Policarpo, após o veículo oficial da vice-presidência da Câmara ter sido parado em uma blitz. Nele estavam os dois vereadores e o assessor Armindo Júnior. O primeiro policial teria liberado o veículo após verificar a documentação. Um sargento, porém, teria obrigado os ocupantes a descerem do veículo após ofensas racistas: "Ele disse que não era para liberar o carro porque tinham dois negrinhos de olho vermelho dentro do carro. Era para descer todo mundo e revistar o carro porque tinha alguma coisa", afirma Policarpo.

Cirqueira teria sido preso ao defender Policarpo e Armindo das ofensas. Ele pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado. Os vereadores decidiram também registrar uma ocorrência por racismo contra o sargento. A PM afirma que vai apurar o caso.

Em nota, o presidente da Câmara, vereador Andrey Azeredo (PMDB), repudiou a ação dos policiais. 

Confira:

Câmara Municipal de Goiânia repudia ato envolvendo vereadores

A Câmara Municipal de Goiânia, como uma Casa de leis, preza pelo cumprimento dos direitos e deveres de todo e qualquer cidadão. Assim como o princípio da dignidade da pessoa humana, que é constitucional, e dos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito.

Diante do fato ocorrido na tarde desta sexta feira, 10, envolvendo dois vereadores de Goiânia, Vinícius Cirqueira, vice-Presidente da Casa, e Romário Policarpo, a Câmara Municipal de Goiânia repudia veementemente a forma como se desencadeou uma abordagem policial durante uma blitz.

A Câmara Municipal de Goiânia destaca o bom e respeitoso relacionamento que tem com a instituição Polícia Militar do Estado de Goiás, mas lamenta profundamente este fato isolado envolvendo alguns policiais integrantes desta força de segurança pública.

Os questionamentos são em relação ao uso desproporcional da força, inclusive com o uso desnecessário de algemas no vereador Vinícius Cirqueira e a forma racista como o vereador Romário Policarpo e um servidor da Câmara, que são negros, foram tratados por um policial.

Acompanhamos de perto todos os trâmites na delegacia. A Câmara Municipal de Goiânia se coloca na defesa dos direitos dos cidadãos e das prerrogativas de todos os vereadores, que são os legítimos representantes da população goianiense. Esperamos por parte das autoridades competentes a devida investigação e esclarecimento dos fatos de forma célere e responsável.


Goiânia, 10 de novembro de 2017.


Andrey Azeredo
Presidente da Câmara Municipal de Goiânia