segunda-feira, 21 de maio de 2018

Diminuição do Estado e reforma do sistema político são essenciais no combate à corrupção, defende ministro Barroso

Barroso abriu o 3º Fórum Transparência e Competitividade (F: Divulgação)
O Estado grande demais e o atual sistema político são as grandes causas da corrupção no Brasil na opinião do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso. Para ele, os incentivos à corrupção no Brasil são muito grandes porque os riscos de punição são mínimos, o que leva muitas pessoas a adotarem condutas erradas. Barroso proferiu a palestra magna na manhã desta segunda-feira (21), no 3º Fórum Transparência e Competitividade, realizado pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em parceria com o Cifal, organismo das Nações Unidas.
Para o ministro do STF, é impossível debater corrupção no Brasil sem debater o sistema político. “O sistema político brasileiro está ligado ao sistema eleitoral, que é caro demais e de baixíssima representatividade”, disse. Para ele, é preciso uma reforma que reduza o custo. Barroso citou como exemplo uma campanha para deputado federal num estado médio da federação, que custa entre R$ 5 e R$ 10 milhões. “Ao longo de um mandato, um deputado vai ganhar no máximo R$ 1,1 milhão. A diferença entre o que custa uma campanha e o que o candidato eleito vai ganhar é a principal causa da corrupção. A conta não fecha e esta diferença precisa ser buscada em outro lugar”, disse, acrescentando que o financiamento eleitoral está na base da grande maioria dos problemas que enfrentamos hoje.
Barroso diz que a representatividade é também muito importante. “O eleitor vota em quem quer, mas elege quem não quer porque o voto vai para o partido. Menos de 10% dos deputados são eleitos por seus próprios votos. O eleitor não sabe exatamente quem elegeu e o candidato não sabe exatamente por quem foi eleito. Ou seja, o eleitor não tem de quem cobrar e o eleito não tem a quem prestar contas”, disse, afirmando que o sistema político introduziu um descolamento entre a classe política e a sociedade, que não se comunicam de maneira adequada, defendendo o voto distrital misto. Segundo ele, isso permitiria que a campanha fosse feita para um número limitado de pessoas, o que barateia o processo e aproxima o eleitor do eleito, garantindo uma verdadeira representatividade. O ministro defendeu também a redução do número de partidos. “Criar partido político no Brasil virou um business porque o que motiva é o tempo de televisão durante a campanha”, criticou.
(*) Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema Fiep

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Delegado que atacou apoiadores de Lula é suplente de deputado

Delegado é político (F: O Gazeteiro)
Deu no Gazeteiro. O delegado da polícia federal Gastão Schefer Neto, que num ataque de fúria destruiu equipamentos de som de apoiadores do ex-presidente Lula em Curitiba, é suplente de deputado federal pelo Partido da República (PR). Candidato em 2014, Gastão obteve cerca de 23 mil votos.

Após a confusão, o delegado alegou estar nervoso e com dificuldade para dormir. Há quem avalie, porém, que o ataque foi uma jogada de marketing de olho nos votos de outubro.

Twitter detecta falha e sugere a todos os usuários trocar a senha

O Twitter está enviando notificações sugerindo a todos os usuários do microblog a alterar suas senhas. A empresa detectou uma falha no sistema interno de armazenamento das informações dos usuários que pode ter vazado as senhas. A sugestão é alterar também em outros sites ou aplicativos em que a senha seja a mesma. Confira a nota na íntegra:

"Quando você define uma senha para a sua conta do Twitter, usamos uma tecnologia que mascara a senha e impede que qualquer pessoa na empresa possa vê-la. Recentemente, identificamos um bug que armazenava senhas sem máscara em um log interno. Corrigimos o bug e nossa investigação mostra que não há indícios de quebra ou uso impróprio por parte de qualquer pessoa.

Por excesso de zelo, pedimos que você considere alterar sua senha em todos os serviços em que usou esta senha. Você pode alterar sua senha do Twitter a qualquer momento ino para a página de configurações de senha.

Sobre o bug

Nós mascaramos as senhas com um processo de codificação que usa uma função conhecida como bcrypt. Essa função substitui a senha verdadeira por um conjunto aleatório de números e letras que fica armazenado no sistema do Twitter. Isso permite que nossos sistemas validem as suas credenciais de conta sem revelar a sua senha. Este é um padrão do setor.

Devido a um bug, as senhas foram gravadas em um log interno antes da conclusão do processo de codificação. Nós mesmos encontramos esse erro, removemos as senhas e estamos implementando planos para impedir que este bug aconteça de novo.

Dicas sobre segurança da conta

Mais uma vez, embora não tenhamos qualquer motivo para acreditar que as informações de senha tenham saído dos sistemas do Twitter ou tenham sido usadas de forma imprópria por qualquer pessoa, há algumas ações que você pode tomar para nos ajudar a manter sua conta segura:

1. Altere sua senha no Twitter e e qualquer outro serviço em que você possa ter usado a mesma senha.

2. Use uma senha forte que não seja reutilizada em outros serviços.

3. Habilite a verificação de acesso, também conhecida como autenticação em duas etapas. Esta é a melhor ação individual que você pode tomar para aumentar a segurança da sua conta.

4. Use um gerenciador de senhas para garantir que você está usando senhas fortes e exclusivas em todos os lugares.

Lamentamos muito que isso tenha acontecido. Reconhecemos e valorizamos a confiança que você deposita em nós. Estamos comprometidos em conquistar essa confiança todos os dias.

Equipe do Twitter"

3 em cada 10 brasileiros têm um pé maior que o outro

Empresa produz palmilhas sob medida (F: Divulgação)
Após examinar os membros inferiores de mais de 37 mil clientes em escâneres 2D e 3D, uma empresa de palmilhas ortopédicas identificou que 29,3% das pessoas têm um pé ligeiramente maior que o outro. Isso pode explicar o surgimento de bolhas, calos e também responde à uma pergunta frequente: por que tantos calçados são desconfortáveis em só um dos pés?

Com equipamentos de precisão, foi constatado que 3 em cada 10 brasileiros são acometidos por uma diferença considerável no tamanho dos pés, que varia de 0.4 cm à 2 cm. Segundo o Diretor de Fisioterapia da empresa, Mateus Martinez, é aí que o problema começa: "Essa diferença surge devido à fatores genéticos em casos mais raros devido à traumas. Para que um sapato social seja confortável e não provoque problemas, ele deve ter uma folga de 0,7 cm. No caso de um tênis, essa folga de que ser de 1,5 cm". Se um dos pés for menor que o outro, a numeração escolhida precisa ser adequada ao pé maior.


O dado serve como um alerta para o setor calçadista, já que no Brasil os sapatos são feitos em escala e as marcas não chegam a um consenso quanto à numeração. "É comum encontrar um tênis número 40 mais folgado que o 41 de outra marca. Mesmo que os pés sejam tão diferentes uns dos outros, poucas empresas se preocupam em fazer produtos personalizados" aponta Thomas Case, fundador da Pés Sem Dor.

Dedos gregos e célticos são os que mais sofrem (Divulgação)

Normalmente, é comum acreditar que calçados maiores que o adequado são uma alternativa, mas o atrito da folga gera desconfortos e causa calos. O recomendado é utilizar uma palmilha sob medida, que irá prevenir esse atrito. Martinez ainda aponta um outro diagnóstico, onde um dos dedos do pé é maior que os demais: "o formato dos dedos são diferentes e isso é genético. Quem tem os 'dedos gregos' e os 'dedos célticos' são os que mais sofrem desconfortos e dificuldades na hora de usar calçados".

Um último fator é o inchaço. Se fosse possível determinar qual a melhor hora para escolher um calçado, seria no período da noite, quando nossos pés estão mais inchados. "O ideal é fazer uma medição com especialistas, além de escolher o calçado sempre com base no pé maior. O que não podemos é desrespeitar a base do nosso corpo, já que independente do tamanho, eles nos levam onde precisamos chegar" conclui Case.

Da Assessoria

domingo, 29 de abril de 2018

Vídeo mostra homem que atirou contra acampamento de manifestantes pró-Lula em Curitiba

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SSP) divulgou imagens do homem que atirou contra o acampamento de manifestantes em apoio ao ex-presidente Lula em Curitiba. O crime aconteceu na madrugada deste sábado. Em nota, a SSP informou que, "de acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos ele fugiu."


Ainda segundo a Secretaria, "um homem de 39 anos foi baleado de raspão e uma mulher ficou levemente ferida depois de ser atingida por estilhaços. O rapaz, identificado como Jefferson Lima de Menezes, está internado no Hospital do Trabalhador.


A DHPP pede para quem tiver qualquer informação sobre o caso pode ligar no telefone 0800-643-1121. A ligação é gratuita e anônima."