quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Fiscalização fecha cerco contra o comércio ilegal de agrotóxicos na internet

Auditores Fiscais Federais Agropecuários participam da operação WEBCIDA, que apura o comércio ilegal de agrotóxicos pela internet. A operação foi desencadeada em Curitiba – PR pelos órgãos que atuam na fiscalização do uso de agrotóxicos e de crimes ambientais, apoiados pelos Ministérios Públicos do Paraná e do Rio Grande do Sul, após denúncia recebida sobre a oferta desses produtos em sites de grandes redes de varejo e outras plataformas de vendas online. A operação teve início na segunda-feira passada (23), mas só agora os dados puderam ser divulgados.

A operação é nacional e busca o encerramento imediato desse comércio e da divulgação das substâncias controladas. A lei restringe a propaganda de agrotóxicos aos agricultores ou profissionais, proíbe a venda sem recomendação prévia de engenheiro agrônomo em receituário, proíbe a venda desses produtos por estabelecimento ou pessoa física que não esteja registrada nas agências estaduais de defesa agropecuária e proíbe o seu transporte pelos Correios, entre outras restrições.

As ações comprovaram que qualquer pessoa com acesso aos sites investigados poderia comprar e receber os agrotóxicos pelos Correios, incluindo produtos com restrições de uso impostas pela Anvisa, como os que possuem a substância Paraquat. Para burlar a fiscalização, os comerciantes adulteravam notas fiscais e declarações de conteúdo, identificando o agrotóxico enviado pelos Correios como detergentes para carros, fertilizantes, adjuvantes, e alteravam ainda seus valores e quantidades.

Além disso, os sites de venda ilegal removeram os símbolos de perigo das fotos dos produtos e continham orientações para o uso dos agrotóxicos sem nenhum embasamento técnico, representando um perigo para os usuários, para o meio ambiente e para as demais pessoas expostas a essas substâncias.

Até agora foram realizadas ações de busca e apreensão de documentos, identificando quem vendeu e quem comprou os agrotóxicos, além de embargos às atividades dessas plataformas e autuações pelos órgãos de fiscalização.

Assim que a operação mapear esse comércio, os órgãos responsáveis pela fiscalização realizarão diligências para apurar as responsabilidades administrativas, civis e penais que cabem aos envolvidos.

(*) Da assessoria

terça-feira, 31 de julho de 2018

Polícia do Paraná prende executivos das distribuidoras da Shell, Ipiranga e Petrobras

Operação deflagrada pela Divisão de Combate à Corrupção (DCCO), da Polícia Civil, nesta terça-feira (31) prendeu executivos das três maiores distribuidoras de combustíveis do país. A ação realizada em Curitiba foi batizada de “Margem Controlada” e envolveu a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, órgão do Ministério Público do Paraná (MP-PR), a Polícia Militar e Polícia Científica.


De acordo com o delegado Renato Figueroa, responsável pela DCCO, a investigação levou mais de um ano. Neste período, quatro delações premiadas feitas por empresários do setor de combustível foram homologadas pelo juiz Antônio Carlos Schiebel Filho, da 11º Vara Criminal de Curitiba. Há indícios de que os suspeitos controlavam de forma indevida o preço final do combustível nas bombas dos postos bandeirados (vinculados a uma única distribuidora) de Curitiba. “A lei da livre concorrência não ocorria em Curitiba”, sustenta Figueroa.

Os detidos vão responder por abuso de poder econômico e formação de organização criminosa, com penas de dois a 13 anos de prisão. "Havia uma definição (do preço do combustível) por região na cidade. Em uma (área) mais elitizada, cobravam mais. Em outra, tinham que sufocar a concorrência. Aí jogavam o preço próximo ou abaixo do custo", explicou o promotor Maximiliano Deliberador, da promotoria de Defesa do Consumidor.


A polícia cumpriu 20 mandados judicias, sendo oito de prisão temporária, válida por cinco dias, podendo ser prorrogada por igual período, e outros 12 de busca e apreensão. Ainda foi afastado o sigilo telemático (e-mail) de nove pessoas. Foram presos três assessores comerciais da Petrobras Distribuidora S.A, um gerente comercial e um assessor da Ipiranga Produtos de Petróleo S.A e um gerente e dois assessores comerciais da Shell (Raízen Combustíveis S.A). Um gerente da Petrobras Distribuidora foi alvo de busca e apreensão e policiais ainda cumpriram mandados nos escritórios que as três empresas. Foram apreendidos celulares, computadores e documentos.

AÇÃO CONTROLADA – Durante a investigação os delatores produziram dezenas de provas que reforçam a suspeita da atuação da quadrilha no controle do preço final do litro do combustível nas bombas dos postos de gasolina de Curitiba. Na prática o esquema criminoso partia de ação legal, que era a obrigatoriedade dos postos de assinar um contrato de exclusividade com a distribuidora que concedeu a bandeira.

A partir daí, gerentes e assessores comerciais das distribuidoras vendiam o combustível de acordo com o preço que seria praticado pelo dono do posto. Se o valor do litro da gasolina na bomba fosse, por exemplo, R$ 4,19, a distribuidora repassaria o produto a R$ 3,99. A ação controlava o preço nas bombas e, conseqüentemente, a margem de lucro dos empresários – impedindo a livre concorrência.

Durante a investigação, a polícia descobriu que as empresas distribuidoras faziam uma espécie de vigilância sobre o preço cobrado pelos postos. Para isso, usavam serviços de empresas de motoboys, que circulavam pela cidade tirando fotos dos valores praticados. As imagens serviriam para aferir se o acordo da negociação estava sendo cumprido pelos proprietários.

A Divisão de Combate à Corrupção criou um e-mail para receber denúncias de donos de postos de gasolina sobre a atuação ilegal de representantes das distribuidoras. A denúncia pode ser feita pelo e-mail dcco.denuncia@pc.pr.gov.br
Mais de 50 policiais, dentre eles da própria Divisão, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), Nuciber (Núcleo de Combate aos Ciber Crimes), além de quatro delegados da Divisão, dois promotores de Justiça e servidores do Instituto de Criminalística participaram da operação, que aconteceu na cidade de Curitiba.

(*) Com informações da Agência de Notícias do Paraná

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Auditores do Trabalho reafirmam irregularidades em fazenda do ministro do Trabalho

Realmente, o Ministério do Trabalho é um retrato do governo interino e questionável de Michel Temer. Depois da lambança com o PTB de Roberto Jefferson, agora, o novo ministro é contestado por auditores fiscais do Trabalho em caso alusivo a irregularidades trabalhistas em uma fazenda de sua propriedade. Veja carta do presidente do Sinait, Carlos Fernando da Silva Filho, mais uma prova de que o governo golpista tem, por excelência, a indicação de lobos para administrar seus galinheiros:

"Nota Pública – Acusações de ministro do Trabalho à fiscalização caem diante da realidade dos fatos

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho – Sinait, diante das declarações do ministro do Trabalho Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, concedidas à ONG repórter Brasil e publicadas também pelo jornal Folha de São Paulo, edição de 25 de julho, vem a público manifestar sua indignação com a tentativa de colocar sob dúvida a atuação dos Auditores-Fiscais do Trabalho. Entre outras afirmações do ministro, que podem e serão contestadas, está a de que os Auditores-Fiscais do Trabalho erraram e de que houve perseguição política.

Além disso, o ministro faz uma ameaça: Eu vou desmoralizar a auditoria fiscal do trabalho mostrando esse parecer do Ministério Público do Trabalho”. OSinait considera muito grave a ameaça, e incoerente, pois é um ataque direto ao corpo funcional da Pasta que ocupa.

A Fazenda Campestre, de propriedade do ministro do Trabalho, no município mineiro de Conceição do Rio Verde, foi fiscalizada em três ocasiões – abril de 2003, setembro de 2006 e agosto de 2009. Em todas as ações foram constatadas irregularidades, confirmadas em Relatórios de Inspeção do Trabalho e documentadas em fotografias. O proprietário tinha direito e dele se utilizou para recorrer administrativamente no âmbito do Ministério do Trabalho.

Os relatórios da fiscalização foram remetidos para a Procuradoria Regional do Trabalho em Varginha (MG), como é praxe, e foi instaurado Inquérito Civil, não a pedido do ministro, como ele afirmou na entrevista. O proprietário foi intimado pela Procuradoria a apresentar documentos que comprovassem a regularização dos problemas apontados pelos Auditores-Fiscais do Trabalho. Como a documentação mostrou-se insuficiente para provar a regularização, o MPT realizou diligência no local.

Na fazenda, dois procuradores e um técnico constataram que algumas irregularidades foram sanadas e outras não. Concederam prazo para que tudo fosse resolvido e após isso, comprovado o cumprimento de todas as exigências legais e trabalhistas, o inquérito foi arquivado.

Portanto, a verdade é bem diferente da versão apresentada pelo ministro do Trabalho, que tentou indispor instituições públicas que atuam em parceria e complementaridade. As irregularidades trabalhistas existiram e foram sanadas pelo empregador durante e após as fiscalizações, o que é um dos objetivos das ações fiscais. O MPT, em momento algum, contestou os resultados da fiscalização; apenas constatou que as irregularidades foram resolvidas, o que deixou o inquérito sem objeto e motivou o arquivamento.

A afirmação de que os trabalhadores sem registro em Carteira de Trabalho eram empregados de “vizinhos” é esclarecida no despacho de arquivamento do inquérito do MPT. A Fazenda Campestre e o Haras AVM Agropecuária Ltda eram, de fato, “vizinhas”, porém, o MPT concluiu que se tratavam de “propriedade rural única, não sendo possível estabelecer a divisa entre a Fazenda Campestre e o Hara AVM. Ademais, os empregados prestam serviços tanto para a Fazenda quanto para o Haras, não sendo possível separar a situação fática laboral” (trecho do despacho do MPT).

O Sinait, em nome dos Auditores-Fiscais do Trabalho, afirma não ter fundamento a alegação de que o ministro sofria perseguição política por parte da fiscalização. Não há razão para isso. Auditores-Fiscais do Trabalho agem em acordo com a lei e não se pautam por interesses políticos. Na entrevista à Folha de São Paulo, o ministro teve oportunidade de esclarecer esta afirmação por mais de uma vez e não o fez.

Igualmente, carece de fundamento e lógica o fato de, não sendo o real empregador, como alegado, o ministro ter assumido e pago uma dívida de R$ 46 mil, sem usar de seu legítimo direito de defesa. Isso independe do cargo que ocupava à época no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região e não envolve questões éticas, como disse, mas, sim, de justiça.

Para o Sinait é imprescindível que o ministro Caio Luiz de Almeida Veira de Mello faça uma reavaliação da forma como os fatos foram expostos na matéria, trazendo clareza para como tudo se deu e corrigindo os equívocos evidentes. Estão em jogo a honra da carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho e dos Auditores-Fiscais que a compõem. A entidade é responsável por defender esse patrimônio moral e restabelecer a verdade, fartamente comprovada por documentos e imagens."

Carlos Fernando da Silva Filho
Presidente do Sinait

Encontro discute relações diplomáticas com extraterrestres em Curitiba

Doutor em direito, Tasca fala sobre exopolitica (Divulgação)
A partir de agosto, a revista UFO, a única publicação brasileira voltada exclusivamente para assuntos relacionados à Ufologia, inicia uma série de encontros intensivos sobre o tema em Curitiba. O primeiro debaterá sobre expolítica e exodireito, uma espécie de diplomacia cósmica, e acontece no dia 4, das 14h às 18 horas, no Hotel Nacional Inn Torres, no centro da capital. Interessados em participar podem se inscrever em www.ufologiabrasileira.com.br

A série Intensivos de Ufologia começa com oficina ministrada por Flori Antonio Tasca, advogado e doutor em Direito das Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), membro honorário da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO). Tasca desenvolve estudos inovadores nas novas áreas da exopolítica e exodireito há mais de uma década, sendo pioneiro nesta atividade no Brasil. Também tem inúmeros artigos e até um livro publicado sobre esta tendência. 

Tasca salienta que exopolítica e exodireito são temas levados com máxima seriedade por entidades como Organização das Nações Unidas (ONU), Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e Royal Society, de Londres. 

Inteligências cósmicas
O editor da revista UFO, estudioso A. J. Gevaerd, explica que a exopolítica é uma atividade multidisciplinar de orientação paracientífica, política e cultural, e pretende combinar o conhecimento alcançado em mais de 70 anos de pesquisas da ação de outras inteligências cósmicas na Terra com ciências políticas, humanas e sociais. “A intenção é alcançar a compreensão dos objetivos destes visitantes e a acomodação de sua crescente presença na Terra no futuro da humanidade”, observa. 

O propósito final é estudar, estabelecer e zelar pelo emprego de regras sociais multilaterais aceitáveis de convivência pacífica entre a espécie humana e povos de outros mundos do universo, “considerando que o encontro entre nós e eles é inevitável”, afirma Gevaerd.  

Curitiba na vanguarda 
Pioneira em tantas áreas, Curitiba também foi a primeira capital do país e uma das poucas cidades do mundo a ter seu Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), que foi criado no I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, em 16 de dezembro de 2017. O IBEXO é organização não governamental, com finalidades científicas e sociais destinada a coordenar os movimentos exopolíticos em curso no Brasil, unindo-os em um único núcleo para o fortalecimento da classe que pratique a atividade no país. 

Serviço

Oficina Exopolítica e Exodireito com Flori Antonio Tasca

Organização: Revista UFO
Data: 4 de agosto (sábado), das 14h às 18h
Local: Hotel Nacional Inn Torres (Rua Lourenço Pinto, 458 - Centro, Curitiba-PR)
Investimento: R$ 60,00 e R$ 80,00
Informações: ajgevaerd@gmail.com ou (41) 9 8872-3839

(*) Da assessoria

terça-feira, 17 de julho de 2018

Latam acaba com seleção gratuita de assento

Ficou ainda mais caro voar Latam (Foto: Paulo Galvez da Silva)
Se você quiser escolher o assento de sua próxima viagem pela Latam terá que desembolsar até R$ 25 a mais. A novidade nada agradável para os passageiros foi comunicada hoje pela companhia, pelo seu mailing de clientes. O aviso informa que, para a Tarifa Light, o valor da marcação da poltrona será de R$ 15 e para a Tarifa Promo, R$ 25. Apenas as tarifas Plus e Top terão o serviço gratuito.

A Latam já havia feito uma alteração, meses atrás, que permitia a marcação gratuita de assentos apenas alguns dias antes da viagem. Para períodos mais antecipados, o custo era de R$ 10. Agora, além do aumento de 150%, a regra vale para qualquer prazo. Quem não quiser pagar, será obrigado a aceitar a seleção automática de poltrona. A nova regra passa a vigorar em 16 de agosto.

Também foi alterado o valor de antecipação ou adiamento do voo para o mesmo dia. Veja a tabela.

Latam passa a cobrar pela marcação de assento (Reprodução)

Vale lembrar ainda que a Latam é a única companhia aérea que opera no Brasil que oferece apenas água durante os voos.

O que pensa a Anac sobre isso? Ora, a Anac!