segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Transparência Internacional lança hoje plataforma para candidatos ficha limpa

A Unidos Contra Corrupção lança na tarde desta segunda-feira, em Curitiba (PR), no 2º Congresso Pacto Pelo Brasil, do Observatório Social do Brasil (OSB), o formulário online para adesão à campanha de candidatas e candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado. Por meio da plataforma da campanha na internet, todas/os postulantes a cargos no Legislativo Federal poderão mostrar ao eleitorado que têm (1) passado limpo e (2) compromisso com a democracia e (3) que endossam as Novas Medidas Contra a Corrupção. Para aderir, as/os interessadas/os devem acessar o sitehttp://unidoscontraacorrupcao.org.br/, escolher a opção "candidata/o" no cabeçalho e preencher o formulário.

De 31 de agosto até o fim das eleições, o eleitorado brasileiro poderá conferir as candidaturas na plataforma e também seus status em relação aos critérios da campanha. A adesão de candidatas e candidatos é voluntária. A intenção da campanha é levar ao eleitorado informação confiável, clara e acessível sobre quem tem passado limpo e está efetivamente comprometida/o com a luta contra a corrupção – não por discursos ou promessas vazias, mas por meio de reformas concretas e pela via democrática.

O critério de passado limpo para a campanha Unidos Contra a Corrupção é rigoroso, exigindo-se além do mínimo legal para todas as candidaturas. A referência são os crimes listados na Lei da Ficha Limpa, mas o limite temporal é descartado (isto é, consideram-se "passado limpo" os/as candidatos/as que nunca tiveram condenação por nenhum daqueles atos). No caso daquelas/es que concorrem à reeleição no Congresso Nacional, as organizações integrantes da coalizão que lidera a campanha1 verificarão ainda os processos a que essas/es parlamentares respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os postulantes a cargos na Câmara e no Senado em 2019 poderão evidenciar também seu comprometimento com os princípios democráticos e, para tanto, será necessário assinar o Pacto pela Democracia – iniciativa da sociedade civil brasileira voltada a defender a preservação e o revigoramento da vida política e democrática do país.

No caso das Novas Medidas contra a Corrupção, a/o candidata/o deverá se comprometer a, caso seja eleita/o, trabalhar já no início de seu mandato a colocar as propostas em tramitação e atuar por sua aprovação. Ressalvas às medidas serão aceitas desde que identificadas e devidamente justificadas.

Participação da população – A adesão das candidaturas à Unidos Contra a Corrupção é importante para que, a partir de 31 de agosto, o conjunto do eleitorado tenha a seu dispor uma ferramenta de informação para decidir seu voto de forma mais consciente.

"Muitas candidaturas já têm nos procurado para demonstrar aos eleitores seu compromisso com a nossa campanha, e agora sim é o momento em que poderão aderir oficialmente", destaca Fabiano Angélico, consultor sênior da Transparência Internacional - Brasil, ressalvando que as candidaturas que não tomarem nenhuma atitude também estarão na mesma plataforma.

"Isso significa que a população poderá checar quais candidatos e candidatas ao Congresso Nacional assumiram um compromisso público com a agenda anticorrupção e com princípios democráticos e quais ainda não assumiram, o que pode ajudar na decisão de voto", acrescenta.

No final deste mês, o eleitorado poderá consultar as candidaturas na plataforma online www.unidoscontraacorrupcao.org.br. A plataforma já está aberta para cadastro de eleitores que querem participar da iniciativa e os cadastrados podem se engajar de diversas maneiras na divulgação da campanha. Em 31 de agosto, será possível também compartilhar informações com amigos e familiares sobre as candidaturas. Os eleitores também conseguirão exercer pressão sobre as/os candidatas/os para que se comprometam com o luta contra a corrupção.

"Apesar de todo o avanço das redes sociais e do próprio esforço da imprensa e da Justiça Eleitoral, ainda é muito difícil obter informações seguras sobre as candidaturas e descobrir seus compromissos. Por isso, a iniciativa da Unidos Contra a Corrupção de desenvolver uma plataforma digital em software livre tem enorme importância. Hoje a corrupção é uma das maiores preocupações do brasileiro e nesta plataforma será possível descobrir quais candidatos efetivamente se comprometem com medidas concretas para combatê-la. Será possível ainda usar a plataforma como "santinho digital" e também compartilhar candidatas e candidatos comprometidos por Whatsapp e outras ferramentas. É a tecnologia ajudando todas/os que enxergam as eleições como um momento decisivo para construir um Congresso mais comprometido com o combate à corrupção", esclarece Henrique Parra Parra Filho, diretor e fundador do Instituto Cidade Democrática (entidade que também está na liderança da campanha).

Depois das eleições – Os compromissos assumidos na plataforma online funcionarão como contratos públicos, os quais serão monitorados pelas organizações sociais que lideram a campanha Unidos Contra a Corrupção. Também a sociedade poderá contribuir mediante seu papel de fiscalização e cobrança da classe política. Esta não é, portanto, uma campanha que se encerra com as eleições. Após o pleito, quem estiver cadastrado na plataforma online passará, inclusive, a ser informado por e-mail – a campanha reuniu desde o lançamento mais de 300 mil assinaturas em seu website – sobre o passo a passo deste trabalho de acompanhamento e cobrança das/os candidatas/os eleitas/os.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Especialista em abduções alienígenas faz palestra em Curitiba

Gilda Moura falará sobre seres híbridos (F: Divulgação)
A psicóloga carioca Gilda Moura, uma das mais importantes especialistas em abduções alienígenas do mundo, estará em Curitiba, neste domingo (18), para fazer palestra sobre seres híbridos no processo da transição planetária, dentro da programação da oficina  Intensivos de Ufologia, promovida pela Revista UFO, única publicação brasileira sobre o assunto. Os interessados podem fazer a inscrição em www.ufologiabrasileira.com.br. O evento será realizado a partir das 14 horas, no Hotel Nacional Inn Torres, centro da cidade.

Gilda Moura estuda e pesquisa casos de pessoas levadas por ETs desde 1972, e atende pessoas abduzidas e contatadas por extraterrestres. É autora dos livros “Transformadores de Consciência”, “O Rio Subterrâneo” e “O Pacto dos Ancestrais”, entre outros. A psicóloga faz uso regular da hipnose regressiva na investigação de ocorrências de abduções, e também atuou como consultora em projetos da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Em sua palestra Gilda Moura mostrará como aliens interferem na evolução da humanidade, sendo as abduções a forma mais direta. “Um dos principais objetivos deles seria gerar crianças híbridas (alienígenas e humanas), que são reintroduzidas na sociedade”, explica a estudiosa. “Acredita-se que elas terão um papel decisivo no processo de transição planetária, que já estamos vivendo e viveremos anda mais intensamente no futuro próximo”, sublinha a psicóloga.

Curitiba na vanguarda
Pioneira em tantas áreas, Curitiba também foi a primeira capital do país e uma das poucas cidades do mundo a ter seu Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), que foi criado no I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, em 16 de dezembro de 2017. O IBEXO é organização não governamental, com finalidades científicas e sociais destinada a coordenar os movimentos exopolíticos em curso no Brasil, unindo-os em um único núcleo para o fortalecimento da classe que pratique a atividade no país.

Serviço

Oficina Abduções e seres híbridos no processo da transição planetária, com Gilda Moura
Organização: Revista UFO
Data: sábado (18), das 14h às 18h
Local: Hotel Nacional Inn Torres (Rua Lourenço Pinto, 458 - Centro, Curitiba-PR)
Investimento: R$ 60,00 e R$ 40,00
Informações: ajgevaerd@gmail.com ou (41) 9 8872-3839 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

99 lança prêmio de jornalismo em parceria com ECA - USP

Prêmios serão de R$ 15, 10 e 5 mil (Foto: Divulgação)
Boas histórias, faro de repórter e apuração minuciosa baseada em fatos e dados. Todos esses ingredientes fazem do jornalismo uma das profissões mais desafiadoras da atualidade. Por isso, a 99 – empresa de mobilidade urbana que integra a gigante chinesa DiDi Chuxing – lança a primeira edição do “Prêmio 99 de Jornalismo”. A iniciativa é resultado da parceria com o COM+, grupo de pesquisa da Escola de Comunicação e Artes da USP.  As inscrições começam hoje, 15 de agosto, e terminam em 31 de setembro, no site http://www.premio99dejornalismo.com.br/.  

"Estamos interessados ​​em promover o bom jornalismo. O prêmio chega para fomentar e reconhecer reportagens de qualidade sobre tecnologia, mobilidade urbana e cidades inteligentes. Além disso, a iniciativa é uma forma da 99 fazer a sua parte na luta contra notícias falsas, o que se revela especialmente importante durante um ano eleitoral”, afirma Daniela Bertocchi, Diretora de Comunicação da 99.

Podem participar do “Prêmio 99 de Jornalismo” profissionais que tenham publicado reportagens em veículos nacionais - impresso, áudio/podcast, meios digitais, vídeos e reportagens visuais - no período de 14 de setembro de 2017 a 14 de setembro de 2018. Serão premiadas duas categorias: uso de tecnologias para melhorar e inovar a mobilidade urbana e a vida nas cidades e cidades para pessoas e suas histórias. Os vencedores serão classificados em 1°, 2° e 3° lugares nas duas categorias com prêmios de R$ 15, 10 e 5 mil, respectivamente.  

A comissão julgadora, liderada pela especialista e pesquisadora da USP Beth Saad, será composta por profissionais independentes de jornalismo, tecnologias digitais e mobilidade urbana de comprovada experiência e renome em suas atividades.

(*) Da assessoria

Grupo Abril pede recuperação judicial

Depois de dispensar cerca 800 funcionários e anunciar o fim da operação de 11 títulos, entre revistas e sites, o Grupo Abril entrou com pedido de recuperação judicial. Em comunicado, a companhia informa que a ação engloba todas as suas divisões, como a distribuidora e a parte de mídia.

O Grupo Abril garante que o pedido de recuperação judicial se faz necessário para que se tenha “proteção judicial” junto a bancos, fornecedores e demais parceiros. O interesse é, reforça a nota, garantir a própria “continuidade operacional”. Como ocorreu na última semana em meio à demissão em massa, a empresa de comunicação cita o momento do setor no país. A empresa afirma que as mudanças relacionadas à tecnologia afetaram a “circulação de revistas e na receita de publicidade”. Para eles, foi algo que ocorreu “no Brasil e no mundo”.

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Abraji e GIJN lançam primeira comunidade global de jornalistas que falam português


A Abraji e a Global Investigative Journalism Network (GIJN) lançam nesta segunda-feira, 13.ago.2018, a GIJN em Português, a primeira comunidade do mundo de jornalistas que trabalham em língua portuguesa. A parceria inédita tem o objetivo de fomentar e difundir técnicas, tutoriais e o melhor da produção jornalística de países como Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Timor Leste, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, além de outras regiões em que o português é falado.
A GIJN é hoje o maior centro de apoio à prática de jornalismo investigativo no mundo. A rede oferece de graça recursos para que jornalistas de qualquer lugar do mundo possam desenvolver investigações e trabalhos baseados em dados com mais eficiência. Cada vez mais, a rede compartilha conhecimento sobre inovação e empreendedorismo no jornalismo. Fundada em 2003, tem 163 integrantes, todos organizações jornalísticas sem fins lucrativos voltadas para a produção ou o fomento do jornalismo investigativo, em mais de 70 países, em todos os continentes.
A Abraji é um desses membros, o único em toda a comunidade de países que têm o português como língua oficial.
Com a parceria, a missão da Abraji será impulsionar a difusão de boas práticas, exemplos e técnicas de jornalismo investigativo para toda a comunidade lusófona, por meio de duas contas, no Twitter (@gijnportugues) e no Facebook (www.facebook.com/GIJN-em-portugues), que serão abastecidas diariamente.
Nesses perfis, serão indicados grandes exemplos de reportagens investigativas produzidas por repórteres e editores dos países que falam português. Também estarão no radar dicas e iniciativas relacionadas a jornalismo de dados; eventos, bolsas e outras oportunidades profissionais em jornalismo investigativo; bastidores de apurações; técnicas de investigação e dicas de ferramentas úteis para jornalistas; e análises sobre o mercado de mídia que impactem o jornalismo investigativo, entre outros.
Conteúdos originalmente produzidos em outras línguas também serão recomendados nas redes sociais, mas acompanhados de informações em português, uma maneira de atender quem não domina o inglês ou outros idiomas.
O site da Abraji também trará o melhor do conteúdo da GIJN traduzido pela primeira vez para o português. Até agora, a GIJN gerava conteúdos em inglês, árabe, chinês, francês, russo e espanhol.
"A troca de informações e experiências entre profissionais e organizações de diferentes países é fundamental para criar e reforçar redes supranacionais de jornalismo investigativo", afirma o presidente da Abraji, Daniel Bramatti. "Outro aspecto importante da parceria é a ênfase na formação e no aprimoramento profissional, algo que a Abraji incentiva desde a sua criação, em 2002."
Para o diretor-executivo global da GIJN, o jornalista David Kaplan, a atenção ao mundo de língua portuguesa era um passo natural. “Era nosso próximo passo lógico”, avalia Kaplan. “Como a sexta língua mais falada do mundo, o português é um portão de entrada vital para que possamos alcançar e integrar a redes globais os nossos colegas no Brasil, na África, na Europa e em outros locais ao redor do mundo. Oligarcas e criminosos se tornaram internacionais faz tempo. É hora de os jornalistas correrem atrás e criarem redes que os ajudem a se conectar para além de fronteiras e a ter acesso a dicas e ferramentas mais atuais”. 
Segundo Kaplan, a presença de canais em português nas redes sociais da GIJN será “o primeiro passo na oferta de vários recursos em português sobre jornalismo investigativo para colegas de todo o mundo”.
O editor da GIJN Português é o jornalista Breno Costa. Breno trabalhou por seis anos como repórter investigativo na Folha de S.Paulo e é fundador e diretor do BRIO, que oferece mentorias individualizadas e outros serviços a jornalistas no Brasil. Experiente no acompanhamento e na curadoria desse universo do mercado de jornalismo e da mídia, ele concentrará esforços em levar informações relevantes e atuais para a rede da GIJN nos países de língua portuguesa. 
“Hoje, infelizmente, a maioria dos jornalistas brasileiros não têm acesso a referências importantes, práticas e teóricas sobre o jornalismo investigativo e o mercado no qual ele se insere globalmente. Nosso objetivo será o de ajudar a derrubar essas barreiras e fomentar uma cultura de mais atenção ao que se produz e ao como se produz em jornalismo investigativo”, afirma Breno. 
A GIJN em Português nasceu de uma conversa entre David Kaplan e Guilherme Amado, vice-presidente da Abraji, nos Estados Unidos, em março deste ano. Amado vem se propondo a criar maneiras de melhorar a colaboração de jornalistas brasileiros com colegas em todo o mundo.
“Compartilhamos, além da língua, uma série de outras características com os povos que também falam português. Existe um milhão de histórias esperando a colaboração entre colegas que falam português para serem contadas. Empresas que atuam em diversos desses mercados, rotas de imigração em plena atividade, semelhanças culturais e étnicas, episódios da nossa História que nunca foram explorados pelo jornalismo. Espero que a GIJN Português seja um vetor para aumentar essa colaboração”, defende Amado.
(*) Da assessoria