sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Madonna posta foto com hashtag #EleNão

A maior pop star de todos os tempos é a mais nova personalidade a aderir à campanha de mulheres contra Bolsonaro. Madonna acaba de postar em seus stories do Instagram uma foto que simula uma mulher agredida com a hashtag símbolo do movimento, #EleNão. A arte foi enviada pelo baiano Aldo Diaz e traz ainda a expressão #endfacism. De acordo com a jornalista goiana Elaine Freitas, autora de um livro sobre a artista, Diaz é responsável  pela capa do single Bitch I'm Madonna e mantém um relacionamento próximo com a pop star.


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Mais de 2.800 pastores e outros religiosos assinam carta contra Bolsonaro

A manipulação de fiéis por parte de alguns padres e muitos pastores em favor de Bolsonaro provocou a reação de religiosos das mais variadas igrejas evangélicas e outras denominações, além de teólogos e outros cristãos.

Em uma Carta Pastoral à Nação Brasileira, o grupo, que já ultrapassa os 2.850 signatários, critica o uso do nome de Deus para justificar o voto no candidato, inclusive utilizando-se de artifícios que amplificam o medo, a culpa e até mesmo o ódio entre as pessoas.

Leia a mensagem na íntegra:

CARTA PASTORAL À NAÇÃO BRASILEIRA 

Nós – pastores e pastoras, e líderes evangélicos e cristãos das mais diferentes tradições – vimos à nação brasileira, neste conturbado contexto eleitoral, marcado por polarizações, extremismos e violência, afirmar: 

1) Nosso compromisso com o Evangelho do Cristo, personificado na figura de Jesus de Nazaré, que, suportando todo tipo de contradição, injustiça, humilhação e violência, legou-nos o caminho do amor, da paz e da convivência; e promoveu a dignidade humana. Sim, em Cristo, não há direita, nem esquerda, nem homem, nem mulher, nem estrangeiro, nem rico, nem pobre. Também não há distinção de classe, de cor, de nacionalidade ou de condição física, pois, nele, todos somos iguais (Fp 2.1,5-11; Jo 4; Mt 19.14; Is 53.4-7; Rm 10.12; Gl 3.23-29; Cl 3.11; Fp 2.5-8); 

2) Nosso renovado compromisso de orar não só pelo futuro mas, sobretudo, pelo presente do país, incluindo seus governantes, neste momento em que o povo brasileiro é convidado a fazer suas escolhas, de tal modo que elas sejam exercidas em paz e pela paz (1Tm 2.2; Rm 13.1-7; Pv 28.9; Mt 7.7-8; Rm 8.26-27; Ef 6.18; 1Ts 5.17; 1Tm 2.1-2; Tg 5.16); 

3) Nosso convite para que todos os brasileiros e brasileiras exerçam sua cidadania, escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus, evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz (Dt 16.19; Sl 82.2-5; Pv 29.2; 31.,9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Am 8.3-7; Gn 2.15; Rm 8.18-25; Mt 5.6; 25.34-35; Lc 6.27-31; Tg 1.27; 2.6-7); 

4) Nossa indignação contra toda pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática. Afirmamos nossa firme convicção de que o nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos. Por isso, recomendamos, enfaticamente, que se desconfie de qualquer tentativa de manipulação do nome de Deus (Ex 20.7); 

5) Nosso repúdio a toda e qualquer forma de instrumentalização da religião e dos espaços sagrados para promoção de candidatos e partidarismos. Cremos num Deus grande o suficiente para não se deixar usar por formas anticristãs de pensamento e de ação; 

6) Nossa denúncia da instrumentalização da piedade e da posição pastoral com objetivo de exercer uma condução do voto. Reafirmamos a liberdade que o cidadão tem de optar por seus candidatos, sem se sentir levado por sentimentos de medo e culpa, frequentemente promovidos por profissionais da religião visando a manipulação política de fiéis (Mt 7.15-20; Rm 16.17-18; 2 Pe 2.1-3; Jo 10.10a); 

7) Nossa denúncia de toda e qualquer forma de corrupção, desde aquelas que lesam os cofres públicos às demais travestidas ora de opressão social, ora de conluios e conveniências com a injustiça, com a impunidade e com os poderes estabelecidos (Dt 25.13-16; Pv 11.1; 20.10; 31.9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Mq 6.11; 7.2-3; Lc 3.12-13); 

8) Nossa certeza de que o Reino não está circunscrito à Igreja e de que não pode ser capitaneado por ninguém, seja qual for o cargo que exerça ou credencial que possua (Lc 17.20-21; At 10.34-35); 

9) Nossa inconformidade com o clima violento que tomou conta do país, o qual foi, também, muito alimentado por lideranças religiosas que, ao invés de pacificarem o povo e abrandarem os discursos, inflamam ainda mais o contexto polarizado em que vivemos (Mt 5.9; 11.29; Lc 6.27-31; Rm 12.19-21; Cl 3.12); 

10) Nossa defesa do Estado laico, da liberdade de consciência e de expressão, do direito à vida, à maturidade individual e à integridade, e do pleno direito de exercermos a liberdade religiosa (Jo 8.31-32,36; 2Co 3.17; Gl 5.1.13; Rm 6.22; Cl 1.13); 

11) Nosso renovado compromisso de semear perdão onde houver ofensa, amor onde houver ódio, esperança onde houver desespero, luz onde houver trevas, verdade onde houver mentira e união onde houver discórdia, manifestos no respeito e na contínua intercessão a Deus pelo processo democrático brasileiro (Mt 5.9; 18.21-22; Lc 6.27-31; Jo 13.3-5; Rm 12.19-21; Gl 5.13); 

12) Nossa união em defesa da vida digna, em sua plenitude, para todas as pessoas, cujo exemplo e potencial maior está em Jesus de Nazaré; e do amor, da paz e da justiça estabelecidos por ele como valores para sua efetivação (Mt 11.29; Jo 10.10; 13.3-5,15; Rm 12.1-2; Fp 2.5-8). 

“A graça do Senhor Jesus Cristo,
e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo
sejam com todos vós.”
(2 Co 13.13) 

Brasil, setembro de 2018. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Manifesto #DemocraciaSim também sofre ataque de hackers

Assim como o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Facebook, o site que abriga o manifesto Democracia Sim também foi atacado por hackers bolsominions. De acordo com os organizadores da mobilização, ontem, o site ficou fora do ar por algumas horas, impedindo uma ação de compartilhamentos do manifesto nas redes sociais.

"A truculência e opção pelo uso de meios ilegais a fim de cercear o direito à manifestação cidadã apenas reforçam a profunda preocupação quanto ao risco que a chegada deste grupo ao poder representa às práticas e valores democráticos.

Os autores do ataque conseguiram atrasar por algumas horas o crescimento do movimento pela Democracia, mas não irão impedir que a voz da sociedade seja ouvida", diz nota distribuída pelo grupo.


"Nosso site já está de volta e hoje vamos levar a nossa mensagem a ainda mais pessoas. Neste momento de crise, a mobilização de todas e todos em defesa da democracia é nossa tarefa histórica.

Para isso, convidamos todos os signatários a se juntarem ao Compartilhaço #DemocraciaSim

Logo mais às 18h, faremos um compartilhamento conjunto em todas as redes sociais, convocando mais gente a assinar o manifesto e a se somar a esse movimento.

Pode ser no Twitter, no Instagram, no Snapchat, no Youtube, no Facebook ou no WhatsApp.

Passo a passo: 

1 - Poste uma foto, um texto ou um vídeo nas suas mídias sociais.
2 - Use a hashtag #DemocraciaSim, que pode casar bem com #EleNão
3 - Coloque o link do site do Manifesto: www.democraciasim.com.br
4 - Chame mais gente para assinar!"


(*) Com informações da assessoria de imprensa


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Vídeos de suas próprias entrevistas desconstrói declarações "paz e amor" do Coiso

O Coiso, após ver sua rejeição disparar para quase metade do eleitorado, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais, concedeu uma entrevista exclusiva à rádio Jovem Pan, direto do hospital em que está internado, em estilo paz e amor. Negou ser homofóbico, racista, machista ou intolerante. Mas, uma compilação de declarações do próprio Bozo desmente o candidato.

Em entrevistas concedidas ao longo dos últimos anos, o Coiso defende a tortura, o assassinato de "uns 30 mil, inclusive inocentes", o salário menor para as mulheres, agressões a homossexuais e vincula negros à promiscuidade.

Assista:




Mulheres encaram desafio e amplificam movimento #elenão; assista aos depoimentos

O movimento #elenão, que começou no Facebook, agora ganha as outras mídias sociais. Mulheres de todos os segmentos da sociedade estão gravando vídeos desafiando outras colegas a se posicionar contra o candidato líder nas pesquisas e convocando para a manifestação em favor da democracia que será realizada em todo o país no próximo sábado. Assista a alguns deles: