quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Essa família é nota mil", diz Flávio Bolsonaro sobre gêmeos presos por suspeita extorsão

"Família nota mil", diz Flávio Bolsonaro (Instagram)
O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) classificou como "nota mil" os policiais militares Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, presos na operação Quarto Elemento, realizada pelo Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro em setembro. Os dois, que são irmãos de uma funcionária do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, atuaram como seguranças de campanha do então candidato ao Senado.

À época, Flávio disse mal conhecer os PMs e que eles não faziam parte da campanha. A irmã dos policiais, porém, Valdenice de Oliveira Meliga, afirmou que Alan e Alex atuavam, sim, na campanha, como voluntários. 

Em seu perfil no Instagram, Flávio Bolsonaro postou uma foto em que aparece ao lado dos gêmeos e do pai, Jair Bolsonaro, durante festa de aniversário dos policiais. "Essa família é nota mil", comemorou Flávio.

Alan e Alex são investigados por supostamente integrarem uma quadrilha de policiais especializada em extorsões. Eles foram presos com outros 44 suspeitos. Flávio Bolsonaro ainda homenageou, na Alerj, outros três policiais investigados pela operação Quarto Elemento: os PMs Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima e o policial civil Bruno Duarte Pinho receberam "Moções de Louvor e Congratulações" por "serviços prestados à sociedade".

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Amazonas e Espírito Santo adotam a placa Mercosul

Até o final do ano modelo deve ser adorado em todo o país (F: Divulgação)
A partir de hoje, dia 10 de dezembro, os Detrans do Amazonas e Espírito Santo começam a emitir placas de veículo no padrão Mercosul. A placa Mercosul já é utilizada pela Argentina e Uruguai e foi lançada no Brasil, em setembro deste ano, pelo Detran do Rio de Janeiro. De acordo com a Resolução nº 748/2018 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), até o fim do ano, o novo modelo deverá ser adotado por todos os estados do país.

A placa Mercosul é obrigatória para veículos zero-quilômetro, nas transferências de município ou de propriedade, ou simplesmente quando houver a necessidade de substituição da placa. Os proprietários de veículos em circulação com o modelo antigo de placa podem escolher se querem antecipar a troca para o novo padrão. Se o proprietário já possuir a placa Mercosul, não é necessário um novo emplacamento em caso de mudança de município, mesmo que para outra unidade da federação.

A tecnologia desenvolvida pelo Serpro para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) inclui elementos de segurança como QR Code, que armazena informações sobre o fabricante, data da fabricação e o número serial da placa. A partir da leitura do código bidimensional utilizando o aplicativo móvel Fiscalização Denatran, os agentes de trânsito podem consultar dados sobre o veículo, proprietário, fabricante e estampador da placa. “O sistema integrado também permite mais agilidade nos processos de transferência e emplacamento ”, destaca a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães.

O que muda
A placa padrão Mercosul tem a mesma dimensão da antiga e possui mais letras e menos números. São três letras, um número, uma letra e dois números (como em “BRA 3A18”). Na parte superior, apresenta o nome do país sobre uma barra azul. A cor de fundo da placa é sempre branca e não muda conforme o tipo de veículo, como no modelo anterior. O que muda é a cor das letras, dos números e da borda da placa. Veículos particulares, comerciais, oficiais, diplomáticos, especiais e de colecionadores apresentam, respectivamente, as cores preta, vermelha, azul, dourada, verde e prateada.

(*) Da assessoria de imprensa do Serpro

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Vereador contesta secretário Municipal de Finanças de Goiânia sobre "pegadinha" do IPTU

Charge publicada em O Popular ganhou as redes
O vereador Elias Vaz (PSB) contesta as informações que o secretário Municipal de Finanças, Alessandro Melo, está repassando à imprensa e à população de que a responsabilidade pelo imbróglio criado em relação ao IPTU é da Câmara de Goiânia, por não ter aprovado o novo Código Tributário do Município. O Código permitiria um novo formato de cobrança do imposto. No entanto, o projeto só foi encaminhado pela prefeitura à Câmara no dia 11 de setembro. Para entrar em vigor em 2019, é exigido o período de noventena. Isso significa que a matéria deveria ser publicada no Diário Oficial no dia primeiro de outubro de 2018, 90 dias antes do início do ano.

“Agora veja só a situação: o projeto tem 384 artigos. Por que a prefeitura não enviou com antecedência, já que sabia muito bem da exigência da noventena? Por que não se preparou e realizou uma discussão detalhada com os vereadores e com a sociedade? Não tivemos tempo hábil para apreciar o projeto”, afirma Elias Vaz.

O Código Tributário em vigor data de 1975. “É claro que precisa ser atualizado. Mas a prefeitura demora 43 anos para fazer um novo projeto e quer que seja aprovado a toque de caixa? Não podemos ser irresponsáveis. O secretário quer transferir a culpa para os vereadores para maquiar a armadilha que foi armada para aumentar o IPTU do goianiense”, destaca o vereador.

No início do mês, 543 mil contribuintes receberam notificação determinando a atualização do Cadastro Imobiliário no site da prefeitura. Em tom de ameaça, o documento diz que quem não cumprir a ordem pode ser multado e até preso. O problema é que os vereadores e a OAB perceberam que se tratava de um artifício para aumentar o IPTU no próximo ano.

A lei nº 9.704, de 2015, que atualizou a Planta de Valores Imobiliários de Goiânia e estipulou deflatores, que são aumentos gradativos de 5% a 15% todo ano, além da inflação, até que a cobrança referente ao novo valor venal seja aplicado integralmente ao imóvel. Dois parágrafos do artigo 3º permitem a aplicação do aumento de uma só vez para quem teve o Cadastro Imobiliário alterado.

Projeto que impede planta cheia será votado amanhã (11/12)

Para impedir a aplicação da planta cheia nesses casos, os vereadores Elias Vaz (PSB), Lucas Kitão (PSL) e Alysson Lima (PRB) apresentaram projeto que já recebeu aval da CCJ e está na pauta da sessão desta terça-feira (11/12), a partir de 9 horas. “Queremos evitar que contribuintes tenham aumentos abusivos de mais de 300% no valor do imposto”, explica Elias.

Lucas Kitão aponta mais um problema que a decisão da prefeitura de determinar o recadastramento pode provocar. “Hoje, quem tem imóveis até R$200 mil sofre o reajuste apenas da inflação. Mas, se alterar o cadastro, o cidadão perde esse benefício e terá que pagar o imposto também sobre a planta cheia. Até os menos favorecidos serão prejudicados pela estratégia da prefeitura de aumentar a arrecadação”.

Diante dessa situação, Elias Vaz acredita que a Câmara Municipal tende a aprovar a matéria e evitar transtornos aos contribuintes. “Acredito que essa Casa vai dar uma resposta à sociedade para mais esse absurdo que a prefeitura quer impor ao cidadão. Enquanto isso, oriento que ninguém faça o recadastramento”, finaliza.

OBS: A charge de Jorge Braga foi publicada na edição de hoje de O Popular.
(*) Da Assessoria

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsominiom que disse que também torturaria e mataria cachorro pede desculpas

Uma professora de Cascavel (PR), que disse que faria o mesmo que o segurança do Carrefour de Osasco fez com o cachorro que ficou conhecido como Manchinha, ou seja, o torturaria e o mataria, se arrependeu do comentário e agora pede desculpas.

Desculpas não convenceram
Elides Specia, que mantém em seu perfil apoio a Bolsonaro, escreveu o seguinte em um comentário no Facebook: "Se um cachorro insistir em entrar no meu estabelecimento eu faço o mesmo". Indiferente à comoção nacional pelo ato de extrema crueldade com o animal, mostrou não se importar nem um pouco com o sofrimento do cachorro, além de ironizar os que o defendiam.

Agora no final da tarde, após receber milhares de críticas, Elides resolveu se desculpar. "Gente! Peço desculpas a todos que ofendi por ter feito um comentário infeliz no calor de uma discussão! Tenho animais que fazem parte da família e não sou a pessoa má que parecia ser." 

O pedido de desculpas, porém, não convenceu os internautas, que continuam criticando a professora bolsonarista.

Restaurante de BH atende morador de rua e conquista a simpatia das pessoas

Morador de rua é atendido em restaurante (Rep. Instagram)
O restaurante Benvindo, de Belo Horizonte, ganhou a simpatia dos internautas ao atender, como qualquer cliente, um morador de rua. A história, contada no Instagram por uma pessoa que presenciou o ato, logo viralizou e recebeu milhares de elogios. Não se sabe se é recente ou se ocorreu há mais tempo.

Conta a advogada e professora Letícia Junger, que estava no restaurante com duas amigas, que o morador de rua chegou ao local com uma nota de 50 reais dizendo que queria comer. Foi encaminhado a uma mesa pelo garçom e pediu massa, vinho e uma entrada de bacalhau. Ao final da refeição, pediu um guaraná.

Não se sabe o valor da conta, com certeza, maior do que os 50 reais que ele possuía. O restaurante recebeu e devolveu troco de 20 reais. Transformou um morador de rua no que ele é: um cidadão como qualquer outro. "Assistimos a um exemplo lindo de cidadania, empatia e compaixão", diz Daniela Zapata, que também acompanhava a cena. "Obrigada, Benvindo, pelo pedaço de dignidade que me fez ver em mim e no outro hoje", comenta Letícia.

Diante da repercussão, o restaurante também respondeu: "Agradecemos os comentários de nossos clientes, amigos e seguidores que tiveram um retorno tão positivo sobre o acontecimento que, para nós, nada mais é que uma atitude genuína e verdadeira."

Nem tudo está perdido.