segunda-feira, 17 de junho de 2019

Manifestantes entregam Constituição a Dallagnol: acho que o senhor não a conhece

Circula nas mídias sociais um vídeo em que um pequeno grupo de manifestantes entrega uma cópia da Constituição Federal ao procurador Deltan Dallgnol. Um deles, explica: "Já que o senhor viola reiteradamente a Constituição Federal, então para que o senhor conheça esse exemplar da Constituição para que o senhor passe a aplicar a Constituição da forma devida, de acordo com os direitos fundamentos e o devido processo legal".

Deltan ouve a manifestação, mas ao tentar apresentar alguma justificativa, é interrompido. Ele recebeu o exemplar. Não há informações sobre quando ou onde o vídeo foi gravado.

Assista:


Elias Vaz vai cobrar antecipação de depoimento de Levy à CPI do BNDES

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) vai requerer em reunião da CPI que investiga indícios de irregularidades no BNDES que seja antecipado o depoimento do ex-presidente da instituição, Joaquim Levy.  A reunião está marcada para esta segunda-feira (17) às 14h30.

Em abril, os membros da Comissão já tinham aprovado a convocação, que foi solicitada por Elias Vaz. “Queremos saber o real motivo que levou ao pedido de demissão de Levy. E precisamos que ele explique exatamente o que contém a caixa preta dos empréstimos internacionais. Grandes grupos econômicos, como a JBS, Odebrecht e a Vale, foram beneficiados pelo BNDES ao longo de anos”, afirma o deputado.

Levy ocupou a pasta da Fazenda no governo Dilma, entre 1º de janeiro e 18 de dezembro de 2015 e, nesse período, formulou e executou políticas econômicas que tinham total correlação com as atividades do BNDES. “Vários investimentos realizados em empresas brasileiras que se internacionalizaram foram feitos sob a gestão do ministro, o que o coloca como testemunha privilegiada das operações. Além disso, segundo o próprio estatuto do BNDES, cabe ao ministro indicar membros nos Conselhos Fiscal e Administrativo da instituição. Isso demonstra mais uma vez a interferência do ministro da Fazenda no BNDES”, ressalta Elias Vaz. Joaquim Levy também foi secretário do Tesouro Nacional no governo Lula entre 2003 e 2006 e um dos diretores do Banco Mundial, em 2016.

(*) Da assessoria

sábado, 15 de junho de 2019

Bíblia entregue por repórter da Globo a Bolsonaro provoca indignação de jornalistas palacianos

Delis Ortiz: bíblia e poder (F: Marcos Corrêa/PR)
Uma bíblia entregue pela veterana repórter global Delis Ortiz a Jair Bolsonaro durante um café da manhã entre o presidente e profissionais de imprensa que cobrem o dia a dia do Palácio do Planalto provocou polêmica entre os colegas de trabalho. Por dois motivos: primeiro, porque Delis, ao pedir a palavra para falar em nome dos colegas ao final do encontro, o fez sem nenhuma combinação, sem autorização para que falasse em nome deles. Segundo, porque não avisou a ninguém que entregaria o mimo a Bolsonaro. Delis é evangélica fervorosa.

O assunto se tornou ainda mais polêmico devido à distorção de um repórter do site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, que afirmou que a entrega da bíblia era um ato de todos os jornalistas que cobram a Presidência, à exceção, vejam só, do próprio Poder360. Após reclamações dos colegas, o texto foi alterado, indicando que a iniciativa havia sido exclusiva da repórter da Globo.

Ainda assim, o texto não foi fidedigno. A entrega do artefato evangélico foi feita antes do início do encontro, em uma atitude isolada de Delis. Porém, o texto do Poder360 afirma que a entrega teria sido feita no momento em que Delis agradecia Bolsonaro ao final do café da manhã, como se fosse uma atitude "oficial" da equipe, o que altera toda a simbologia do ato.

Vale lembrar ainda que, apesar de cobrir a Presidência há vários governos, Delis foi afastada pela Globo recentemente, após a nomeação de uma de suas filhas para um cargo de confiança na Secretaria Geral da Presidência. Com a polêmica, a filha foi exonerada e a repórter voltou a cobrir política há poucos dias.

Diante da reação dos profissionais de imprensa, o diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, exigiu que Delis Ortiz emitisse uma nota explicando a situação, que deve ser emitida nas próximas horas.

Informação adicionada em 17/06, às 9h30

Ao jornalista Mauricio Stycer, do UOL, a Globo informou, em nota:

"Delis afirma que foi exclusivamente dela a iniciativa de presentear o presidente. A Globo não foi avisada por Delis Ortiz sobre a atitude pessoal que ela decidiu tomar". 

(...) "Diferentemente do que diz a publicação do site Poder 360, a repórter Delis Ortiz afirma que não partiu dela a iniciativa de fazer agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro, durante café da manhã do presidente com jornalistas que cobrem diariamente o Palácio do Planalto, ontem de manhã. A iniciativa foi do porta-voz, Rego Barros, que pediu a ela pra falar em nome dos jornalistas, por ser a mais experiente setorista do comitê de Imprensa do Palácio do Planalto, entre todos os que estavam presentes."

terça-feira, 11 de junho de 2019

Vídeo mostra Moro dizendo que forma de obtenção de informações não importa, e sim o conteúdo

Ao contrário do que vem afirmando desde que foi flagrado em relação promíscua com membros do Ministério Público, Sergio Moro já disse antes que a forma de obtenção de informações relevantes não importa, mesmo sendo ilegal. A declaração foi dada ao jornalista Pedro Bial, antes de Moro virar político, como justificativa da liberação ilegal de telefonema privado da então presidente Dilma Rousseff.

Agora que o Intercept divulgou conversas entre Moro e Deltan Dallagnol que revelam uma trama para prender Lula mesmo com provas inconsistentes, como afirmou o próprio Dallagnol, Moro se escora no mesmo discurso utilizado por corruptos para dizer que, ao ser obtidas de forma ilegal, suas amigáveis e nada republicanas conversas com o pessoal da Lava Jato não importam.


Essa não é a primeira contradição entre o juiz e o político Sergio Moro. Quando magistrado, ele afirmou que caixa dois nas campanhas eleitorais era mais grave que um crime. Ao se tornar ministro em um governo Bolsonaro com réus confessos, como o chefe da Casa Civil Onix Lorenzoni, Moro mudou o discurso e garantiu que, ao pedir perdão pela caixa dois, Onix estava perdoado também pela justiça.

Coerência não é mesmo com Moro.

Site de namoro oferece assinatura vitalícia para ministra Damares Alves

Damares pode se tornar Sugar Mommie (F: Divulgação)
Recentemente, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, tornou público o interesse em arrumar um namorado. Para atingir esse objetivo, a plataforma de Sugar Mommies e Sugar Daddies, Universo Sugar, decidiu oferecer para ela na semana do Dia dos Namorados, a data mais romântica do ano, uma assinatura Platinum vitalícia do serviço.
 
Em entrevista à BBC Brasil, Damares chegou a cogitar entrar no ‘Tinder de milionários’, mas, a ministra, mostrou-se incapaz de manter o padrão financeiro exigido pelo aplicativo – um patrimônio anual mínimo de US$ 200 milhões de dólares.
 
“Eu, por exemplo, sou uma família atípica. Eu sou uma mulher solteira. Solteira não, divorciada, abandonada, querendo casar. Eu até já tirei a foto para ir para o Tinder. Cortei cabelo. Eu ia para o Tinder de ministro, mas aí vi que só sobra um (risos). E eu acho que ele é divorciado. Aí eu ia para o Tinder de milionário, não pode. Tem que ter no mínimo US$ 200 milhões de dólares no fundo”, disse Damares.
 
Para interagir com os homens, a Sugar Mommy tem que desembolsar até R$ 799 por mês. Contudo, a assinatura que dispomos para Damares, é a mais completa: inclui até checagem de antecedentes criminais. 
 
Como qualquer relacionamento, se houver atração e se for do desejo de ambos, o romance pode acontecer. A Sugar Mommy tem a possibilidade de fazer o papel de “mentora” na vida de alguém.
 
No cadastro a candidata preenche itens como altura, tipo de corpo, etnia, nível escolar, salário, renda anual, valor do patrimônio total, se tem filhos ou não, estilo de vida, localização e o que espera nos encontros. Em seguida, a equipe irá avaliar se está de acordo com os termos e valores e, então, a pessoa irá para uma fila de espera.
 
Atualmente, o Universo Sugar possui mais de 700 mil perfis ativos em todo Brasil, além de membros do exterior. No Distrito Federal, são mais de 20 mil -  um número considerado significativo em relação as demais capitais.

Por Cris Viana/Comunique-se