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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Novo app Tampinha Legal permite acompanhar as doações e checar os pontos de coleta mais próximos

Novo Tampinha Legal (F: Divulgação)
É tradição para algumas pessoas: ao consumir seus produtos já guardam a tampinha plástica para destinar à doação. Quem fomenta o recolhimento dessas tampinhas para ajudar entidades assistenciais é o Tampinha Legal, o maior programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, que agora acaba de lançar o seu aplicativo. O app tem o mesmo nome do programa, Tampinha Legal, e pode ser baixado para qualquer dispositivo Android ou iOS, reforçando as ações sociais mesmo em tempos de distanciamento social e levando todas as interações positivas para o ambiente digital.

"Agora é possível ver com mais facilidade onde estão os pontos de coleta mais próximos e acompanhar as quantidades coletadas, além do valor que será distribuído às entidades assistenciais. Além destas funções, o aplicativo também serve como uma base de dados bastante precisa, pois nele é possível ver, com divisão por estados, os volumes de coletas de tampinhas", explica a coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza.

Simara também adianta que cada ponto de coleta representa uma entidade assistencial que será ajudada. "Pelo aplicativo é possível localizar os pontos de coleta e cada um deles é de responsabilidade de uma entidade assistencial. Dessa forma é possível escolher uma organização específica para ajudar ou o ponto de coleta mais próximo. Todas essas informações estão acessíveis pelo aplicativo, que em breve já terá uma atualização disponível, através da qual acrescentaremos novas funcionalidades", afirma Simara, que acrescenta: "Todas estas medidas são agregadoras para que a sociedade compreenda a importância da participação para fazer a Economia Circular acontecer na prática. Assim, teremos mais sustentabilidade econômica, uma vez que 100% dos materiais plásticos são recicláveis. Plástico é matéria-prima nobre, portanto, representa dinheiro para quem o vende, no caso do programa, as entidades assistenciais participantes", finaliza.

O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é uma iniciativa do Instituto SustenPlást, buscando a melhor valorização de mercado para o material plástico. Recentemente, lançou as ações Copinho Legal e Canudinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destinam 100% dos recursos obtidos com a venda destes materiais para as entidades assistenciais participantes do programa.

Já são mais de R$ 820 mil destinados para as 261 entidades assistenciais participantes do programa e cerca de 440 toneladas de tampinhas plásticas de volta para a indústria, caracterizando o modelo de Economia Circular. Além do site (tampinhalegal.com.br), também é possível acompanhar o trabalho do Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube e Facebook.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Deputado quer proibir produção e venda de foie gras no Brasil


O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou projeto na Câmara  para proibir, em todo o país, a produção e venda de itens derivados de processo de alimentação forçada de animais, como o foie gras, o fígado gordo de ganso ou pato. A matéria inclui produtos conseguidos a partir do uso de mecanismo automático ou manual de engorda que despeje o alimento diretamente no estômago do animal, como funil, tubo metálico, de plástico e PVC. Também proíbe a importação de produtos conseguidos a partir da alimentação forçada.

“É preciso promover uma mudança cultural, é um movimento mundial. Foi o que aconteceu, por exemplo, com os casacos de pele. O que era chique há uns anos é inaceitável hoje”, explica Elias Vaz.

O projeto prevê as seguintes punições: cancelamento da licença de funcionamento, se houver, e imediata interdição do estabelecimento que comercializar ou possuir o produto em estoque, multa de R$10 mil e ainda apreensão e incineração da mercadoria. Se houver descumprimento da interdição, a multa diária é de R$2 mil.

O foie gras é feito a partir de um processo cruel. Para deixar o órgão maior e mais gorduroso, produtores impõem uma dolorosa alimentação forçada por canos que vão direto ao estômago das aves várias vezes ao dia. O fígado, em alguns casos, chega a 10 vezes o tamanho normal.  A superalimentação provoca acúmulo de gordura nas células do fígado e os animais sofrem lesões na garganta e esôfago causadas pelo tubo que leva a ração diretamente para o estômago. Podem ser acometidos por inflamações, infecções e problemas respiratórios.

“Em pleno 2020, é inadmissível que essa prática seja tolerada, visto que é resultado de imensa crueldade contra as aves. Não queremos intervir no comércio, mas inibir esse crime ambiental”, destaca o deputado.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Projeto protege veterinários que fazem castração gratuita de animais


O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou projeto na Câmara para evitar que veterinários sejam punidos pelos Conselhos Federal e Regionais por fazer a castração de cães e gatos de forma gratuita ou por valores abaixo das tabelas de referência estabelecidas pelas entidades. “Queremos evitar que os Conselhos estabeleçam punições para os profissionais envolvidos com a causa animal, que inclusive cuidam de cães e gatos que vivem nas ruas. O trabalho é de extrema importância, é um caso de saúde pública e de comprometimento com a proteção dos animais”, afirma o deputado.

Elias lembra que houve casos, em alguns estados, como São Paulo e Santa Catarina, que foram parar na justiça. E os profissionais têm ganho as causas. Os Conselhos só permitem que o serviço seja feito pelos veterinários de graça ou mais barato em caso de utilidade pública e já existe inclusive uma decisão do Superior Tribunal de Justiça incluindo o trabalho de esterilização de animais nessa categoria.

O projeto do deputado altera a Lei 13.426, de 30 de março de 2017, que dispõe sobre a política de controle da natalidade de cães e gatos. Passa a determinar que a política de controle de natalidade tem caráter de utilidade pública, “impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de cumpri-la”. Também modifica o artigo 6º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

A lei irá vigorar com o acréscimo de parágrafo único estabelecendo que não será exigida autorização das entidades para a realização de programas e campanhas de educação em saúde; guarda responsável e esterilização com a finalidade de controle populacional de animais domésticos, promovidos ou autorizados por entidades da administração pública direta ou indireta, ou pela coletividade.

(*) Da assessoria

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Voltado para a causa animal, Lojista Solidário já alimentou mais de 40 mil animais

Campanha arrecada alimentos de qualquer marca (F: Divulgação)

Unindo forças com a sociedade e parceiros, a Magnus, marca de alimentos para cães e gatos da empresa Adimax, ajudou 331 ONGs e protetores da causa animal durante o ano de 2019. O programa consiste em arrecadar ração para animais que foram resgatados, convidando pessoas a serem agentes do bem. Ao longo dos 12 meses, 170 toneladas foram arrecadadas e doadas, alimentando mais de 30 mil cães e gatos que estão em busca de um lar em todo o Brasil.

O programa “Lojista Solidário” conta com a mobilização de comerciantes parceiros da marca para que possam estimular a comunidade e os clientes a doarem alimentos para os pets. A escolha dessas organizações que receberão os alimentos é feita via indicação do próprio lojista ou por meio da procura no serviço de atendimento ao consumidor no site da Magnus.

A ação consiste em deixar um ponto de arrecadação de alimentos para pets nas lojas parceiras da Magnus ao longo de 30 dias, onde os atendentes instruem os clientes a participarem da campanha para ajudar na doação, que pode ser feita com qualquer marca e quantidade de produto. No último dia da ação, é realizado um evento no próprio estabelecimento com a presença de um representante da Magnus, da ONG escolhida e do lojista.

“A Magnus mantém diversos programas sociais, como as visitas de pet terapia, os patrocínios aos times de futsal para amputados e portadores de Síndrome de Down e os treinamentos de cães-guia no Instituto Magnus. Mas a nossa razão de existir são os animais e se trabalhamos com alimentos para eles, não fazia sentido não ter um programa que alimentasse aqueles que mais precisavam. Estamos muito felizes com os números do programa e pretendemos incluir cada vez mais estados e cidades em nosso cronograma de ações” declara André Sano, responsável pelo marketing social da Magnus.

O Lojista Solidário já acontece em 22 estados e neste ano de 2019 foi ativado pela primeira vez no Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão e Distrito Federal.

(*) Da Assessoria

terça-feira, 14 de maio de 2019

Spoleto e Fazenda Futuro fecham parceria inédita para receita com carne 100% vegetal

Depois de apresentar ao mercado o Futuro Burger, a Fazenda Futuro, primeira foodtech brasileira a criar carne vegetal idêntica à animal em sabor e textura, anuncia parceria com a maior rede de culinária italiana do Brasil, o Spoleto, do Grupo Trigo. Juntos, vão produzir três produtos com carne sem origem animal: almôndega, polpetone e o tradicional molho à bolognesa.

Assim como o hambúrguer (Futuro Burger), a carne usada no menu do Spoleto será toda de vegetais, com ingredientes de qualidade, sem glúten e transgênicos. A novidade tem previsão de chegada aos restaurantes da rede no segundo semestre de 2019.
A expectativa é de que a longo prazo esses itens respondam por 20% dos pratos. “Trata-se de um mercado em pleno crescimento no mundo inteiro. Estimamos que em curtíssimo prazo, seis meses, esses produtos já atinjam 5% do mix de nossas vendas, com um potencial de crescimento anual bastante elevado, de 10 a 15%. Acreditamos que metade desse mix será de clientes novos e a outra, de consumidores já habituais de carne, que estão optando por uma alternativa mais saudável em suas refeições”, projeta o CEO do Grupo Trigo, Antonio Moreira Leite.
“Na Fazenda Futuro estamos sempre olhando para frente no desenvolvimento de tecnologias capazes de criar alimentos sem origem animal idênticos em sabor, textura e cheiro de carne. Nosso objetivo é mostrar que é possível revolucionar a indústria alimentícia sem causar um impacto negativo ao meio ambiente. Minha meta é simples: evoluir com novas gerações (versões) da nossa carne e chegar em um volume de carne de vegetais que se torne mais barato do que carne de origem animal”, destaca Marcos Leta, da Fazenda Futuro.
Sobre a Fazenda Futuro
Lançada em abril de 2019, a Fazenda Futuro é a primeira foodtech brasileira voltada à produção de carne vegetal sem origem animal, mas com  um grande diferencial: a carne imita o sabor, a textura e o cheiro de carne bovina. O Futuro Burger, produto de estreia da Fazenda Futuro, usa em sua base de ingredientes proteína de ervilha, proteína isolada de soja e de grão de bico, além de beterraba para imitar a cor e o sangue da carne, tudo sem glúten, sem transgênicos e, claro, sem boi.

Saiba mais sobre a Fazenda Futuro:

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsominiom que disse que também torturaria e mataria cachorro pede desculpas

Uma professora de Cascavel (PR), que disse que faria o mesmo que o segurança do Carrefour de Osasco fez com o cachorro que ficou conhecido como Manchinha, ou seja, o torturaria e o mataria, se arrependeu do comentário e agora pede desculpas.

Desculpas não convenceram
Elides Specia, que mantém em seu perfil apoio a Bolsonaro, escreveu o seguinte em um comentário no Facebook: "Se um cachorro insistir em entrar no meu estabelecimento eu faço o mesmo". Indiferente à comoção nacional pelo ato de extrema crueldade com o animal, mostrou não se importar nem um pouco com o sofrimento do cachorro, além de ironizar os que o defendiam.

Agora no final da tarde, após receber milhares de críticas, Elides resolveu se desculpar. "Gente! Peço desculpas a todos que ofendi por ter feito um comentário infeliz no calor de uma discussão! Tenho animais que fazem parte da família e não sou a pessoa má que parecia ser." 

O pedido de desculpas, porém, não convenceu os internautas, que continuam criticando a professora bolsonarista.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Câmara proíbe venda de fogos de artifício em Goiânia

Andrey Azeredo: pedido da população (F: Alberto Maia/CMG)
A Câmara de Goiânia aprovou, ontem, em primeira discussão, projeto que proíbe a comercialização de fogos de artifício na cidade. A regra vale para os produtos ruidosos. Fogos pirotécnicos continuam com o comércio liberado.

De autoria dos vereadores Andrey Azeredo (MDB), presidente da Casa, e Zander Fábio (PATRI), o projeto altera o Código de Posturas do município, que passará a vigorar vedando o uso de “bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos na área urbana situada nos limites do Municipío de Goiânia, abrangendo os espaços públicos e privados, com exceção de fogos de vista com ausência de estampido.”

“Nós ouvimos a população. Eu fui procurado, o vereador Zander foi procurado, tanto é que o projeto dele, que foi unido ao meu, é de 2015. Fomos procurados por pessoas responsáveis por cuidar de pacientes que têm síndromes e idosos e por entidades de proteção aos animais. Isso é o papel do vereador, ouvir a população. Há um fato social que provocou a criação desse documento. Ele é fruto de quem vive próximo à população”, enfatizou o presidente Andrey no Plenário.

Além da preocupação com acidentes e incômodo às pessoas, o projeto também contempla a proteção aos animais citando os traumas irreversíveis causados a estes em razão da queima de fogos: “É possível verificar, com certa frequência, que tal fenômeno é capaz de ocasionar mortes, enforcamentos em coleiras, quedas de janelas, fugas desesperadas, taquicardia, salivação, tremores, dentre outros fatores prejudiciais às vidas de tais seres.”

O projeto ainda precisa passar por mais uma votação antes de ser enviado para análise do prefeito.

(*) Com informações da Câmara

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Câmara aprova projeto que proíbe sacrifício de cães e gatos em Goiânia

Clécio Alves: tem que educar (F: Alberto Maia/CMG)
A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (21), projeto de autoria do vereador Clécio Alves (MDB), que proíbe o sacrifício de cães e gatos por órgãos públicos e privados do município. De acordo com o vereador, é preciso que os animais, sobretudo os que vivem nas ruas, recebam os cuidados necessários para manutenção de sua saúde. Para isso, o projeto prevê a disponibilização de uma unidade de castração móvel, que será mantida com verbas do Ministério da Saúde, além de medicamentos e tratamento no Centro de Zoonoses.

Castrar apenas não basta. É preciso também educar. Educar a comunidade para a guarda responsável e para evitar que cães e gatos se reproduzam indiscriminadamente, porque isso gera o abandono e os maus tratos”, explica Clécio. Caso o prefeito Iris Rezende (MDB) sancione a lei, o vereador garante que a Câmara Municipal fiscalizará o serviço, garantindo que não haja mais o extermínio dos animais.

(*) Da Câmara de Goiânia

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Para tudo: João Gordo virou vegano

João Gordo: vegetariano há 15 anos (F: Divulgação)
Em 1º de novembro foi comemorado o Dia Mundial Vegano - aquele pessoal que não consome absolutamente nada de origem animal. E não é que um dos garotos-propaganda dos adeptos da prática - cujo interesse no Google, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), aumentou 1.000% entre 2012 e 2016 no país - é, nada mais, nada menos, que o rockeiro João Gordo, o líder dos Ratos de Porão, uma das mais pesadas bandas do punk rock nacional?

Aos 52 anos e depois de vários problemas de saúde devido ao peso e à vida desregrada, João Gordo, que é vegetariano há 13 anos, agora tenta também o veganismo. "Depois de tantos anos de vegetarianismo e correr atrás de informação, acho que é normal virar o vegano. A consciência fica pesada e você não pode dar as costas a tanto sofrimento animal", explica.

Há "dois ou três anos tentando o veganismo", João Gordo explica, porém, que a mudança radical também provocou problemas no início: "No começo fiquei anêmico, falta de B12, mas reponho com remédios, e embora eu seja obeso minha pressão é super baixa e meu colesterol é perfeito. Tenho problemas de saúde por ter tido uma vida desregrada, mas pode ter certeza que se não fosse o vegetarianismo, minha esposa e filhos eu não estaria aqui hoje", afirma.

Segundo a SVB, já há no Brasil cerca de 5 milhões de veganos e 15 milhões de vegetarianos, dados do Ibope.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Pet Special: Animais com deficiência ganham exposição fotográfica em São Paulo

Imagens serão expostas em restaurante de São Paulo (Fotos: Lionel Falcon)
Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção de animais especiais ou com algum tipo de deficiência física ou mental, um dos nomes mais conhecidos do mercado pet, o fotógrafo argentino Lionel Falcon promove em parceria com os protetores Giuliana Stefanini, Luiz Scalea e a empresária Lívia Clozel a mostra Pet Special. O evento será realizado de 10 a 16 de outubro, no restaurante Piola Jardins, em São Paulo.

A exposição contará com cerca de 15 imagens produzidas pelo fotógrafo especialmente para a ocasião e também fotos de seu acervo que retratam tanto cães especiais que esperam por uma família, como animais
que já possuem um lar cheio de amor e carinho. “Geralmente cães de cor preta e idosos são os que ficam anos na fila de adoção, isso quando têm a sorte de encontrar um lar”, explica Lívia, umas das idealizadoras da campanha #AdoteUmPetComDeficiência. “Nosso principal objetivo é mostrar às pessoas que, mesmo sendo diferentes, esses animais também merecem a chance de ter uma família preparada para recebê-los e dar a eles a atenção que precisam”, completa o fotógrafo.

Durante o tempo da exposição, todos os clientes que forem ao Piola terão acesso às imagens, que farão parte da decoração do restaurante. “Realizei uma mostra com fotos de pets idosos em Buenos Aires e foi o maior sucesso. Agora meu trabalho está focado nesses animais que estão cheios de amor para dar às famílias que os acolherem,” finaliza Lionel, que pretende ainda levar o evento Pet Special para outros países.

Da Assessoria

quarta-feira, 16 de março de 2016

Ao abater ovelha, Hilbert prestou um serviço aos vegetarianos



Hilbert e o borrego da discórdia (Reprodução GNT)

Equivocada a forte reação de veganos, vegetarianos e defensores dos animais à exibição parcial do abate de um filhote de ovelha no programa Tempero de Família, na GNT. Alvo da ira dos ativistas, que levou a emissora a retirar as imagens polêmicas do episódio, Rodrigo Hilbert chegou a se desculpar pelo fato e, em vão, tentou explicar que o foco da atual temporada do programa é justamente mostrar a realidade gastronômica dos rincões do país.


"Ao mostrar o abate do animal em uma pequena fazenda, eu acreditava estar chamando a atenção para se conhecer a procedência dos alimentos, para se entender como é a cadeia produtiva do que consumimos. No entanto, qual não foi a minha surpresa ao perceber que, ao invés de passar uma mensagem de conscientização sobre o que comemos, vi surgir o ódio de muitos por mim", escreveu o ator e apresentador.


Se, do ponto de vista estético, podemos considerar as imagens desnecessárias, do ponto de vista adotado por Hilbert, o de revelar a realidade da obtenção de nossos alimentos, não há o que criticar. As pessoas precisam saber que carne não nasce embalada a vácuo nas prateleiras do supermercado como a indústria quer fazer crer. Há, sim, exploração e sofrimento animal para isso.


Justamente nesse sentido, Rodrigo prestou um grande serviço aos defensores da causa vegetariana. É razoável supor que, ao se deparar com a dura e crua realidade da morte animal para satisfação alimentar humana, muitos, ou ao menos alguns, acabem por tornar-se adeptos da prática.


Criticam sem razão.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Foie gras pode ser proibido no Paraná

O projeto que proíbe a produção e o comércio do “foie gras”, uma iguaria da culinária francesa, em território paranaense foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, na quarta-feira, 23. O autor do projeto (506/13), deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), justificou a proibição porque o método utilizado para se obter o “foie gras” – conhecido como “gavage” – é extremamente cruel aos animais (gansos e patos). Para quem não sabe, os animais são literalmente entupidos de comida por meio de um funil na garganta para o crescimento acelerado do fígado.

Leia mais em http://links.causes.com/s/clRv5x?r=1uxm

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pensando aqui com meu umbeagle. Ou por que o Instituto Royal pode ser uma ONG e outras entidades, não

Não me manifestei em relação ao assalto ao Instituto Royal. Não teria muito o que dizer. Sou defensor ferrenho dos animais, tenho cinco cachorros em casa, todos retirados das ruas, além de outros tantos tratados e já encaminhados para a adoção. Porém, não gostaria de fazer uma cirurgia sem anestesia - nem com ela. Portanto, foi difícil não entrar na defesa fácil dos beagles, fingindo não ser comigo essa história toda de medicamentos e avanços da medicina. Seria contraditório em qualquer lado que estivesse.

Isso posto, uma coisa deve ficar clara, porém: sou veementemente contra testes em animais de qualquer coisa que não seja absolutamente essencial, com a devida regulamentação. Mesmo que seja aparentemente essencial como os implantes dentários em beagles - sempre eles - realizados em algumas faculdades, sou contra. Amputar o braço de um macaco para testar uma nova prótese? Contra, absolutamente. Quanto a testes de cosméticos, então, como a inundação de olhos de coelhos com pós compactos para ver se provocam alergia, não preciso nem comentar, não é? Mas admito: em alguns casos, talvez, ainda sejam necessários os testes - não me aprofundo nisso por não saber.

Mas o que eu gostaria de esclarecer é outra coisa: não faço juízo de valor da ação dos ativistas que invadiram o Instituto Royal. Certos ou errados, agiram de acordo com o que acreditavam e, em estando errados, que arquem com as consequências. Muita gente dita importante e inteligente por aí, no entanto, não hesitou em taxá-los de bandidos etc e tal. É a mesma turminha da extrema direita e pensamento essencialmente individualista - aqueles que não reconhecem nem aceitam a união de pessoas por uma causa, seja sob qual forma for.

O interessante é que essa mesma turminha abomina outra coisa: as organizações não governamentais. Para eles, são absolutamente desnecessárias pois, como já vi e ouvi muitos dizerem, elas usam e abusam de dinheiro público e, mais uma vez, unem pessoas quando elas deveriam agir individualmente - é o que defendem os tais modernos pensadores. Só, meus caros, que o Instituto Royal, que enche as burras com o dinheiro da indústria farmacêutica de um lado e público de outro, nada mais é do que uma ONG, mais precisamente, uma Oscip, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Ora, ora, ora. Então, nesse caso, vale?

Quanto a isso, ninguém deu um pio, um latido, um grunhido sequer. São contra as ONGs, mas dá mais Ibope falar mal dos ativistas. Puro jogo de cena. Ou desconhecimento. Ou pilantragem intelectual mesmo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Com medo dos beagles, empresas de cosméticos se apressam em defender fim de testes em animais

Não falo aqui de testes de medicamentos - tema que merece uma discussão mais profunda. Mas sou absolutamente contra testes de cosméticos em animais. Isso é indiscutível. Por isso, acho interessante divulgar as empresas que já abandonaram essa prática. Abaixo segue nota enviada pela Pierre Alexander.

PIERRE ALEXANDER REAFIRMA POSICIONAMENTO CONTRA TESTES EM ANIMAIS
Marca respeita compromisso com a vida

A Pierre Alexander, marca com 32 anos de mercado, reafirma a importância do compromisso com a vida e o respeito com indivíduo e com o mundo em que vive. Por essas razões, acredita que os testes cosméticos em animais devem ser extintos e atua a favor dessa ideologia.

Em apoio à declaração Liberte-se de Crueldade, da HSI (Humane Society Internacional), a marca declarou que os seus produtos não são testados em animais.

“Acreditamos na eliminação do uso de animais em testes cosméticos, criando métodos alternativos aceitos internacionalmente, evoluindo e investindo em processos novos sem abrir mão dos critérios de segurança, de qualidade, eficácia e satisfação do cliente. Dessa forma, garantimos a segurança de uso de nossos produtos, em parceria com o Instituto Kosmoscience, atuando sempre de forma ética e sem o emprego de animais”, afirma Mariana Pimentel, Coordenadora de Pesquisa & Desenvolvimento da Pierre Alexander.

Francischini e os beagles

#vaicomoveio

O deputado federal pelo Paraná Fernando Francischini, líder do partido Solidariedade na Câmara dos Deputados, vai pedir à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que realize uma audiência pública com os diretores do Instituto Royal e ativistas envolvidos no episódio de invasão do laboratório e soltura dos cães de pesquisa, no último dia 18. Os ativistas de defesa dos animais acusam o Instituto Royal de irregularidades e atos criminosos nas pesquisas feitas em cães da raça beagle. Os manifestantes acamparam em frente à sede do instituto no sábado (12) até que na madrugada da sexta-feira (18) invadiram o laboratório e “resgataram” os cães. O requerimento do deputado tem o objetivo de debater a legislação criminal sobre maus-tratos a animais e os limites dos testes realizados em animais pelos laboratórios de pesquisas. O convite do deputado se estende ao Ministério Público de São Paulo, à ANVISA e ao Ministério da Saúde.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Estão abertas as inscrições para o Vegfest, maior evento vegano do Brasil

De 25 a 29 de setembro, acontece em Curitiba o Vegfest – IV Congresso Vegetariano Brasileiro, promovido pela Sociedade Vegetariana Brasileira. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Com palestras, oficinas e demonstrações culinárias, o evento atrai adeptos e interessados em saber mais sobre o universo vegano de várias partes do Brasil e da América Latina.

O Vegfest também contará com a feira vegana, em que serão expostos cosméticos, alimentos, itens de vestuário, além de produtos informativos da SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira. Os três primeiros dias acontecem na UFPR - Setor de Agrárias e, nos dois últimos dias, o evento encerra a programação no Mercado Municipal – Setor de Orgânicos, com aulas show de culinária vegana, apresentações culturais, além das palestras com especialistas, profissionais da área da saúde, ética e direito animal, ambientalistas, vegetarianos e veganos de todo o país.

As inscrições custam R$ 240, mas têm desconto se feitas até o dia 31 de agosto. Filiados à SVB, estudantes com comprovação, menores de 12 anos ou maiores de 60 pagam meia entrada. É possível também adquirir no ato da inscrição almoço vegano para os três primeiros dias do evento.

Serviço:
Vegfest – IV Congresso Vegetariano Brasileiro
De 25 a 27 de setembro, no Setor de Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540) – Apenas para inscritos.

Dias 28 e 29 de setembro, no Setor de Orgânicos do Mercado Municipal (Av. Sete de Setembro, 1865) – Aberto ao público.

As inscrições custam a partir de R$ 100 (meia) até dia 31 de agosto. Após esta data, a partir de R$ 120 (meia).

Informações e inscrições: www.vegfest.com.br e vegfest@svb.org.br.