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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

PSDB anuncia oposição ao governo e é lembrado nas redes de que Bolsonaro está há 2,9 anos no poder

Após reunião que durou a tarde toda de hoje, o PSDB anunciou que será, oficialmente, opositor de Jair Bolsonaro. De acordo com o partido, "com a participação da Executiva e das bancadas na Câmara e Senado, registramos que após o pronunciamento inaceitável do chefe do Poder Executivo, na data de ontem, iniciamos hoje o processo interno de discussão sobre a prática de crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República e o caminho mais eficiente para evitar o agravamento dessa crise na vida das pessoas."

Após a publicação da posição tucana no Twitter, internautas lembraram que a decisão demorou. "O PSDB ficou 2 anos e 9 meses votando com o Governo, viu o desmatamento aumentar, 580 mil vidas perdidas na pandemia, a inflação voltar, dólar disparar, intervenção na PF p/ salvar filhote de corrupto e diversas outras barbaridades, para só então ser oposição?", questionou um deles.

"DEMOROU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas ficar apenas nas palavras não é o bastante. Articulem pelo impeachment, caso contrário em 2022 nós lembraremos de vocês como covardes que foram coniventes com o pior governo da história da República. Abraços.", escreveu outra leitora.

"Levaram só cerca de 3 anos pra perceber o acúmulo de crimes promovidos pelo genocida desde a posse!!! Chamaram a tartaruga para a direção desse partideco??? Sério?? A cara nem cora!!! Vão assinar os pedidos de impeachment e travar as pautas no congresso? Só acredito vendo.", disse outra.

Também houve questionamentos sobre a permanência do deputado federal Aécio Neves (MG) no partido. Ao ser derrotado por Dilma Roussef (PT) em 2014, Aécio inflamou a população a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas, segundo ele mesmo disse, em áudio vazado tempos depois, apenas para atormentar. Ou seja, ele iniciou a narrativa da falta de confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, que todos sabemos onde nos levou.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Aécio é o grande responsável pelo clima de agressividade e desrespeito às instituições no país

Aécio: ações pela instabilidade (F: Jefferson Rudy/Senado)
Era 30 de outubro de 2014. Apenas quatro dias após o segundo turno das eleições que deram a vitória a Dilma Roussef (PT) para um segundo mandato à frente da Presidência da República. Capitaneado pelo derrotado Aécio Neves, o PSDB cobrava do TSE uma auditoria no processo eleitoral devido a “desconfianças” apontadas nas redes sociais (!?) que colocavam “em dúvida desde o processo de votação até a totalização” da contagem dos votos. Irresponsavelmente, Aécio, por mero despeito, incitou seus eleitores a questionar as instituições, tendo como consequência o início de um processo de descrença na legalidade, que provocou resultados sombrios, como os que vemos hoje. Quase um ano depois, o PSDB, que realizou sua auditoria, concluía o óbvio: não houve fraude nas urnas nas eleições de 2014.

No início do ano passado, quando as idas e vindas no sentido de desestabilizar e derrubar o governo começaram a provocar resultados desastrosos para os próprios tucanos, Aécio, em um raro exercício de sinceridade, comentou com seu então amigo e financiador Joesley Batista que sua atuação havia sido apenas para dificultar a vida de Dilma, sem se preocupar com os resultados para o país. Lembra depois da eleição? Os filhas da puta sacanearam tanto a gente, vamos entrar com um negócio aí pra encher o saco deles também”, disse, em gravação flagrada pela Polícia Federal, sobre o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, outra contribuição para o caos.

Em setembro de 2017, uma pesquisa encomendada pelo aliado Democratas indicava que o PSDB era o partido mais impopular do país, com rejeição de 75%. Os artifícios político-jurídicos para livrar Aécio, flagrado pedindo R$ 2 milhões para Joesley Batista (em áudio e vídeo), da perda de mandato, pesaram. Os malabarismos retóricos para tentar convencer a população de que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Judiciário agiram certo contra o PT e errado contra o PSDB também não convenceram.

A má-fé e irresponsabilidade tucanas, porém, já haviam provocado estragos difíceis de serem recuperados. A paranoia criada por Aécio contra a segurança das urnas serve, agora, para Jair Bolsonaro (PSL) afirmar – apesar de posterior recuo – que não aceitará resultado diferente de sua vitória. Para o candidato radical, elas funcionaram apenas para as suas eleições anteriores – e de seus três filhos. Nestas, elas não falharam.

Independentemente do providencial recuo de Bolsonaro, caso Fernando Haddad (PT) vença as eleições, como apontam as simulações de segundo turno de alguns institutos, lamentavelmente, a previsão é de uma nova onda de ataques à Justiça Eleitoral, incitação à desobediência civil e desestabilização do futuro governo.

Neste cenário, caberá a todos os demais partidos, especialmente os responsáveis pela derrubada de Dilma, um pacto pela estabilidade e governabilidade. Diferenças deverão ser deixadas de fora. O Brasil não aguenta mais instabilidade político-econômica. É o mínimo que poderão fazer após o mal que fizeram ao país.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Aécio não deve disputar eleição este ano

Aécio pode ficar fora da disputa (F: Jefferson Rudy/Ag. Senado)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve ficar de fora das eleições de outubro. A informação é do site Congresso em Foco, que consultou pessoas próximas ao tucano. A ausência na disputa seria para não prejudicar a candidatura do colega de Senado Antonio Anastasia ao governo de Minas. Caso mude de ideia, Aécio disputaria uma vaga na Câmara. Ele é o único dos vinte senadores investigado pela Lava Jato a não concorrer.

O senador, que em quatro anos passou de potencial presidente da República a investigado por corrupção passiva e obstrução da justiça, com boas chances de ser condenado, sofre altos índices de rejeição após ser flagrado em gravações da Polícia Federal pedindo dinheiro a Joesley Batista. 

Aécio também admitiu que o pedido para a cassação da chapa de Dilma Roussef e Michel Temer logo após as eleições de 2014 era só para atormentar os adversários. "Lembra depois da eleição? Os filhas da puta sacanearam tanto a gente, vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também", disse também a Joesley, em gravação captada pela PF.

Ao final das contas, sobrou para todos.