Fui com a equipe do
Canal para a porta da empresa, na Avenida T-10, em busca de
explicações. Lá, já havia um pequeno tumulto. É essa história
que conto no terceiro episódio do podcast Avestruz Máster, da Rádio
Novelo. Lembro de, após um tempo, um dos meus chefes – não sei se
o do Canal ou do Guia - enviar outro SMS: “Paulo, o seu Gerson não
me atende, acho que o problema é sério”. Ele falava do simpático
e bonachão Gerson Maciel, o dono da empresa.
Não sei exatamente
como comecei a trabalhar no Canal do Avestruz. À época eu era
assessor de comunicação da Prefeitura de Goiânia, depois de anos
como repórter de três emissoras de TV de Goiânia. O fato é que
fui contratado por um camarada muito gente fina, um historiador que
vou preservar o nome aqui, que viu na febre do avestruz um trabalho
promissor. Comprou horário na emissora, investiu em equipamentos e
equipe.
Abaixo, o vídeo do dia em que Goiânia parou (créditos no próprio link):
Já a edição do
Guia do Avestruz, revista criada por um jovem empresário, sujeito
também muito agradável, infelizmente vítima do descaso
governamental com a epidemia de covid-19, veio como consequência dos
contatos criados desde então. Não me lembro quanto tempo durou,
poucos meses, com certeza.
O fato é que os
dois pequenos empresários, eu e minha namorada ficamos, de um dia
para o outro, sem o ganha pão, sem nem mesmo os salários daquele
mês de outubro já vencido (recebemos um pequeno acerto do Canal).
Eu e ela fomos morar juntos “apenas até nos reequilibrarmos”
para economizar no aluguel e outras despesas. O “pouco tempo”
durou 17 e poucos anos, um filho paranaense, uma temporada em
Curitiba, a volta a Goiânia e a separação em 2022. Mas essa já é
outra história...
