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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Apresentador que ironizava o isolamento está em... isolamento. E a internet não perdoa

O apresentador do Alerta Nacional, da Rede TV!, Sikêra Junior, ferrenho defensor de Jair Bolsonaro, é a mais nova piada da internet. Crítico aguerrido do isolamento social, proposto pela Organização Mundial de Saúde como medida mais eficaz para conter o avanço do Covid-19, Sikêra encontra-se há dias em isolamento por suspeita de contaminação com o coronavírus.

Foi o que a internet precisou para transformar o apresentador na mais nova piada nacional. Em mídias sociais circulam montagens em que Sikêra, antes, aparece fazendo graça e criticando o isolamento. "Isso é maria-vai-com-as-outras, isso é moda", diz em um dos vídeos, à frente do Alerta Nacional. "Medo de morrer eu sempre tive", diz, agora, o corajoso bolsonarista. "Se puder, fique em casa", aparece, depois, em vídeo gravado no isolamento.

Veja:


O Brasil tem hoje 5.104 mortes e mais de 73 mil casos de covid-19.

terça-feira, 28 de abril de 2020

TCE-GO disponibiliza painéis para acompanhamento da situação fiscal e dos gastos estaduais com a Covid-19


O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) disponibilizou em seu site, pela aba Observatório do Cidadão, novos painéis que permitem ao cidadão visualizar de forma simplificada a situação fiscal do Estado e acompanhar os gastos públicos estaduais com o combate à Covid 19.

São disponibilizados gráficos e tabelas interativas que permitem a aplicação de filtros para facilitar a utilização das informações, além da possibilidade de exportação para planilhas e outros aplicativos.

O painel de acompanhamento dos gastos com o combate à Covid 19 traz informações como número e data dos processos de compra, órgão, fonte dos recursos, nome do fornecedor, item adquirido, valores, modalidade de contratação, fase da despesa, entre outros.

Já o módulo de monitoramento da situação fiscal oferece dados detalhados da receita estadual em suas diversas fontes de arrecadação, informações estruturadas acerca da despesa pública dos poderes e órgãos autônomos, além de comparativo entre disponibilidade de caixa versus obrigações assumidas.

Presidente do TCE-GO, o conselheiro Celmar Rech explica que a iniciativa visa permitir que o cidadão acompanhe a situação fiscal de Goiás e os gastos para contenção da pandemia de uma forma mais simples e intuitiva, contribuindo para a fiscalização da aplicação dos recursos públicos.

Já o secretário de Controle Externo do TCE-GO, Vitor Gobato, destaca que o Observatório do Cidadão é um convite para que a sociedade goiana exerça também o papel de acompanhar e controlar os gastos públicos. O TCE-GO tem como objetivo estratégico estimular o controle social. “Essa é uma iniciativa que busca esse objetivo, fomentar o interesse da população em fiscalizar a boa aplicação dos recursos públicos estaduais”, explicou.

Clique aqui e acesse o Observatório do Cidadão.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Baixo investimento em pesquisa faz Brasil importar testes para Covid-19


Em abril, o estado de São Paulo chegou a ter uma fila de mais de 30 mil testes para Covid-19. Essa situação expõe a vulnerabilidade de um país que escolheu nos últimos anos reduzir investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O Brasil encara a pandemia do novo coronavírus em meio a um cenário de cortes de bolsas de pesquisa, desmoralização das universidades e defasagem tecnológica dos laboratórios.

O Brasil é dependente de outros países para obtenção de equipamentos e reagentes laboratoriais utilizados tanto na pesquisa quanto na rotina clínica. Em março, por exemplo, o Governo Federal encomendou de uma empresa da China 10 mil testes.

A pandemia causou uma corrida internacional por insumos e equipamentos médicos e países mais ricos têm vantagem competitiva. Benisio Ferreira da Silva Filho, coordenador do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que devido a essa dependência “nós sofremos com os custos e, em caso de emergência como essa que vivemos, precisamos entrar na fila para concorrer com outros países. O fato de o Brasil ser muito grande ajuda a piorar a situação, pois o volume de equipamentos e reagentes é proporcional, ou seja, precisamos de muito”.

Para Filho, o Brasil tem conhecimento e mão de obra qualificada, mas não tem investimento e incentivo, isso faz com que muitos cientistas deixem o país. “Nós somos reconhecidos por nossa excelência científica, tanto é que muitos dos nosso mestres e doutores saem do país e não voltam. Se soubéssemos aproveitar nosso conhecimento e mão de obra, seríamos sim independentes em boa parte da área da saúde, tanto em produção de equipamentos e reagentes, quanto na área de negócios. Poderíamos produzir e vender. Atualmente não produzimos, não vendemos, perdemos pesquisadores e pagamos muito caro por isso”, afirma.

Investimento em pesquisa

Segundo dados da última pesquisa de Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2018, o Brasil investiu 1,26% do PIB em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2017. O valor fica bem abaixo de países que lideram a corrida tecnológica – como Coreia do Sul (4,55%), Japão (3,21%), Alemanha (3%), Estados Unidos (2,79%) e China (2,15%).

O biomédico acredita que incentivos como isenção fiscal para empresas seria uma alternativa. “Nosso parque tecnológico poderia dobrar ou triplicar permitindo então crescimento na nossa proteção. Sem investimento em ciência, sempre seremos dependentes”, comenta.

O coordenador destaca que investir em ciência é também investir para que profissionais se dediquem a esse trabalho sem ter que dividir sua vida entre a atividade de pesquisador e outra atividade para complementar sua renda. “A grande maioria dos pesquisadores no Brasil vivem ‘no limite’ da dignidade e esse é um ponto importante para decidir ficar aqui ou ir para fora do país. O Brasil não investe de forma correta na formação do pesquisador, não investe em pesquisa e agora sabe que não tem o que colher, afinal ele não plantou nada. Se continuarmos assim, não sei o que será no futuro”, completa.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

TCE-GO barra sobrepreço de mais de R$ 1,2 milhão pra compra de álcool em gel

Um sobrepreço de mais de três vezes o valor do produto levou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) a suspender cautelarmente o pagamento de R$ 1.865 milhão referente à aquisição de 100 mil unidades de álcool em gel frasco de 500 ml (430g) pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A medida foi adotada na segunda-feira (13)  pelo conselheiro Saulo Mesquita, por meio do Despacho nº 201/2020.

A unidade técnica do Tribunal verificou, a título de comparação, que a Secretaria de Segurança Pública contratou recentemente o mesmo objeto pelo valor unitário de R$ 5,83, contra os R$ 18,65 pretendidos pela Seduc, resultando em valor a maior de R$ 12,82 a unidade, ou R$ 1.282.200,00 de prejuízo ao poder público.

Mesquita explica que o Tribunal pode adotar o procedimento, “em caso de urgência, de fundado receio de grave lesão ao erário ou a direito alheio ou de risco de ineficácia da decisão de mérito”. Ao decretar a medida cautelar, o conselheiro levou em consideração não somente os indícios de sobrepreço na aquisição, como também potenciais prejuízos decorrentes do pagamento ao fornecedor, acrescentando que TCE-GO ainda vai julgar o mérito do feito oportunamente.

A secretária da Educação, Fátima Gavioli, terá prazo de 15 dias para apresentação de defesa ou justificativas perante o Tribunal de Contas.

Empresa oferece 30 reais de desconto nas corridas para doação em bancos de sangue em Goiânia

Uma iniciativa bacana em tempos de pandemia. A 99, empresa de mobilidade urbana, está unindo forças com as autoridades locais, os motoristas parceiros e os passageiros para vencer a corrida contra o coronavírus. Para isso, a empresa mobiliza toda a sociedade para aumentar os estoques dos hemocentros brasileiros e incentivar a doação de sangue.

O aplicativo oferecerá descontos de R$ 30 para ir e voltar dos principais pontos de doações de sangue no país até o final de abril. Além de Goiânia, também estarão nesta campanha Brasília, São Paulo, Manaus e Curitiba. Outras cidades devem ser anunciadas nos próximos dias e a empresa espera contemplar todas as regiões com a iniciativa, que faz parte do 99Mobiliza - conjunto de ações promovidas pela plataforma para engajar mais pessoas no combate ao Coronavírus e no apoio a causas que fazem a diferença na sociedade.

"Convidamos toda população a se juntar a nós nesse movimento para aumentar o número de doações de sangue. Temos certeza de que o que importa, mobiliza as pessoas. Seja para doar sangue, ajudar com mantimentos para quem não tem, apoiar iniciativas locais de geração de renda ou mesmo ficando em casa para proteger a si e ao próximo. O momento exige da sociedade compromisso e mobilização para vencermos esta corrida contra o Corona. Ao apoiarmos os hemocentros, reforçamos nossa escolha em agir para transformar", afirma Matheus Wood, gerente regional de operações.

A empresa, em comunicado à imprensa, também afirma adotar medidas de segurança para os motoristas. Por isso, além de reforçar todas as recomendações do Ministério da Saúde e de disponibilizar um fundo de US﹩ 10 milhões aos infectados pelo coronavírus, também oferece desinfecção dos carros de parceiros em cinco cidades do Brasil com uma técnica inovadora, certificada pela Anvisa e que cria uma camada de proteção por até 72 horas.

"Desde o início da pandemia, a equipe da 99 tem trabalhado arduamente para colaborar com a sociedade nesse momento tão delicado. Por isso, nas últimas semanas disponibilizamos R$ 4 milhões em corridas para estados e municípios utilizarem em deslocamentos de profissionais de saúde e outras atividades essenciais", reforça Matheus Wood, gerente regional de operações.

Para ativar os descontos para endereços selecionados, basta incluir o código DOESANGUEGYN no app. Confira as regras e lista de endereços participantes no link: 99app.com/coronavirus/doesangue/gyn/.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Cartórios já registram mais óbitos por COVID-19 do que o Ministério da Saúde



Dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) informam que o Brasil teve, até as 13h desta 4ª feira, 698 óbitos com "causa mortis" identificada como suspeita ou confirmação de Covid-19 por médicos que assinaram atestados de óbitos em todo o país. Dados do Ministério da Saúde, no entanto, dão conta de 581 mortes no mesmo período.

Os números fazem parte do Portal da Transparência (transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid), plataforma eletrônica que reúne os dados registrados pelos cartórios de todo o País e que é administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

O portal tem o objetivo de proporcionar uma melhor compreensão do impacto da pandemia do novo coronavírus sobre a sociedade brasileira, contribuindo para a apuração de subnotificações de casos fatais.

A plataforma disponibiliza, ainda, as estatísticas de registros de óbitos cuja causa mortis foi apontada pelos profissionais de saúde como Insuficiência Respiratória e Pneumonia, doenças relacionadas ao surto de COVID-19, que podem constar como causas de falecimentos. Somente no mês de março de 2020 foram registrados 9.036 óbitos destas doenças em todo o País.

"Trata-se de um serviço de transparência para a população, para o governo, sociedade e para a imprensa acompanharem, em tempo real, as informações desta grave crise de pandemia mundial e seus reflexos no Brasil", explica o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior. "Assim como outras profissões essenciais, os cartórios seguem abertos, registrando nascimentos, óbitos e fazendo os atendimentos à população em meio a esta crise de saúde pública", completa.

Mesmo a plataforma sendo um retrato fidedigno de todos os óbitos registrados pelos Cartórios de Registro Civil do País, os prazos legais para a realização do registro e para seu posterior envio à Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), regulamentada pelo Provimento nº 46 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), podem fazer com que os números sejam ainda maiores.

Isto por que a Lei Federal 6.015 prevê um prazo para registro de até 24 horas do falecimento, podendo ser expandido para até 15 dias em alguns casos, enquanto a norma do CNJ prevê que os cartórios devem enviar seus registros à Central Nacional em até oito dias após a efetuação do óbito. Portanto, o portal que é atualizado dinamicamente.

Bolsonaro tem a pior avaliação entre entes públicos e privados, revela pesquisa; Ministério da Saúde é o mais bem avaliado

Brasileiros se previnem, apesar de Bolsonaro (F: Mídias Sociais)
O Ministério da Saúde possui a aprovação de 43% dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa “Covid-19 – A Visão da População”, realizada pela Ipsos com mil entrevistados no país. O levantamento mensurou a aprovação de alguns setores públicos e privados no que concerne ao trabalho que está sendo feito em relação ao coronavírus.

Os entrevistados brasileiros deram notas em uma escala de avaliação de 1 a 10, sendo 1 o equivalente a “péssimo” e 10 o equivalente a “ótimo”. O Ministério da Saúde foi o órgão que recebeu o índice de aprovação mais alto, com 43% (referente à soma das notas 8, 9 e 10).

Os hospitais públicos alcançaram o segundo lugar, com 40% de aprovação. Já os hospitais privados, tiveram 37%; e os postos de saúde, 36%. Os governos estaduais obtiveram aprovação de 35%. No último lugar do ranking dos ouvidos no Brasil ficaram, empatados, as prefeituras e o governo federal, ambos com aprovação de 29%.

Medidas de prevenção
Os brasileiros têm tomado cuidados especiais para evitar a contaminação e propagação da doença. Com esse intuito, 84% dos ouvidos disseram que lavar as mãos diversas vezes é uma medida adequada a ser tomada diariamente. Evitar sair de casa foi uma medida citada por 80%; já a higienização de objetos e mãos com álcool em gel, por 75%. Além disso, 69% concordaram que é necessário evitar receber visitas.

Mídia e informação
O estudo constatou que os canais de TV aberta, em geral, são as principais fontes de informação sobre a Covid-19, independentemente da classe social. 77% das pessoas disseram se informar pelas emissoras televisivas abertas, 59% usam as redes sociais para obter informações sobre o tema, 42% recebem e enviam notícias pelo whatsapp e uma porcentagem menor, de 30%, usam os canais de TV fechada como fonte de informações sobre a pandemia de coronavírus.

Sobre a pesquisa
A pesquisa “Covid-19 – A Visão da População” foi conduzida on-line entre os dias 28 e 29 de março com mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p..

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Madero oferece brownie para clientes e recebe de volta #MaderoNuncaMais

Não deu certo a estratégia da hamburgueria Madero de oferecer minos para tentar reconquistar clientes. Em uma postagem de ontem no Facebook sugerindo que as pessoas baixem o aplicativo do restaurante para fazer pedidos, o Madero oferece como cortesia um brownie e um ketchup da marca. A ação vem depois que o proprietário da rede, que inclui ainda a hamburgueria Jerônimo, Junior Durski, causou revolta nacional ao defender o fim da quarentena imposta pelo coronavírus. "Não podemos parar porque 6 ou 7 mil pessoas vão morrer", disse.

Não satisfeito, Durski disse não ter se arrependido da declaração, em consonância com Jair Bolsonaro e contrariando todos os órgãos de saúde nacionais e mundiais. O empresário, que saltou de um para dezenas de restaurantes durante os governos Lula e Dilma, ainda reafirmou sua posição em defesa do governo federal.

Na postagem, as pessoas mostraram sua indignação com a insensibilidade do sócio de Luciano Huck. Das 327 reações registradas até agora, apenas dez demonstraram interesse na proposta. Todos os outros emojis são críticos.

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Nos comentários da postagem, porém, é onde fica mais claro que o Madero vai ter que trabalhar muito para recuperar a imagem - ou viver apenas de apoiadores de Jair Bolsonaro. Entre os 231 comentários ao anúncio, apenas dois - isso mesmo, dois - demonstram apoio à marca.

As críticas são duras e variadas:

"Enquanto a proprietária da Magazine Luiza doou 10 milhões para ajudar e disse que não vai demitir ninguém, o Sr Durski vai demitir 600 funcionários e não fez nenhuma doação. Mas tinha quase 2 bilhões para comprar o Beto Carrero.", disse Reginaldo Borowski.

"Faz de conta que estamos naquela contagem de 6 mil, 7 mil que se morrerem não vão fazer falta. Mas se deixarem de comprar seu hambúrguer talvez você feche as portas.", foi o comentário de Janaina Gasparin.

Já Frederico Burlamaqui sugeriu: "Em Curitiba, vou trocar pelo Riders Pub e pelo Mustang Sally. Tá na hora de apoiar o pequeno negócio que faz um produto tão bom quanto."

"Eu e minha família ADORÁVAMOS, mas em solidariedade às famílias que vão perder entes queridos, após a infeliz declaração do dono do Madero, nunca mais iremos frequentar este estabelecimento!", escreveu Luiz Néri Pfützenreuter, que ainda adicionou a hashtag  #maderonuncamais, que ganhou as mídias sociais desde a declaração de Durski.

Resta saber se, quando sentir o impacto, o Madero fará sua mea culpa e tentará consertar o estrago.

terça-feira, 31 de março de 2020

Deputado propõe restituição do imposto de renda em 48 horas após envio da declaração

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou projeto para permitir o pagamento da restituição do imposto de renda em até 48 horas após o contribuinte enviar a declaração. A matéria acrescenta o artigo 16-A à Lei 9.250, de 26 de dezembro de 1995. A medida valeria durante a vigência do Decreto Legislativo nº 06, de 2020, que reconheceu o estado de calamidade pública em todo o país em decorrência das medidas de enfrentamento ao coronavírus.  As declarações anuais entregues antes da publicação da lei serão imediatamente processadas e as restituições liberadas.

“O projeto é uma ferramenta de socorro às famílias. A restituição é uma obrigação do poder público, ou seja, a União deverá pagar esses valores nas datas estabelecidas no cronograma fixado pela Receita Federal. A entrada desse recurso de forma mais rápida representará um fôlego extra para a economia nesse momento de tanta dificuldade para os brasileiros”, afirma o deputado Elias Vaz.

quarta-feira, 25 de março de 2020

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia desmente Bolsonaro e reafirma necessidade de isolamento

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) divulgou nota em que alerta a população a permanecer em casa, ao contrário do que pregou irresponsavelmente Jair Bolsonaro em pronunciamento ontem. O comunicado, assinado pelo presidente da entidade, Flavio Sano, afirma que "qualquer orientação contrária é irresponsável e pode colocar em risco a saúde e a vida de milhares de pessoas."

Confirma a nota:



Comunicado à População Brasileira

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) vem a público reafirmar seu compromisso com a sociedade e pedir que as medidas divulgadas pelas entidades médicas de todo o mundo, em particular da classe médica e científica brasileira bem como o Ministério da Saúde, permaneçam sendo seguidas, ou seja, que o isolamento social continue.

Vivemos em um momento nunca visto antes em tempos recentes, com alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organizações das Nações Unidas (ONU) que estamos diante de uma situação “extremamente grave”.

Neste momento, qualquer orientação contrária é irresponsável e pode colocar em risco a saúde e a vida de milhares de pessoas.

A ASBAI, por meio de seus canais de comunicação, permanecerá cumprindo seu papel de informar a verdade no que diz respeito ao coronavírus e a relação dele com as doenças alérgicas e imunológicas.
Portanto, fique em casa!

Dr. Flavio Sano
Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI

segunda-feira, 16 de março de 2020

Irresponsabilidade de Bolsonaro pode resultar em 478 mil mortos, apontam cientistas ingleses

Contrariando o Ministério da Saúde, Bolsonaro participa de protestos (F: AFP)
Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, publicaram neste domingo um estudo preliminar calculando e comparando as prováveis mortes pelo novo coronavírus no Brasil e na Nigéria.

É necessário olhar para os números com cautela, porque se trata de um estudo que ainda será discutido com a comunidade científica. Mas a publicação deles foi antecipada para contribuir com informações sobre a doença causada pelo novo coronavírus.

As informações são do Intercept Brasil.

Diz ainda a reportagem que, para entender o padrão de mortalidade da doença, os cientistas analisaram dados da Itália e da Coreia do Sul. Foi examinando a taxa de mortalidade do novo coronavírus e fazendo as projeções para cada população que os pesquisadores chegaram ao cenário de possíveis 478.629 mortos no Brasil, se medidas de controle não forem tomadas.

Isso quer dizer que o comportamento irresponsável de Jair Bolsonaro diante dos perigos do coronavírus pode ser trágico. Enquanto o mundo inteiro colocava em prática medidas de contenção da pandemia, o presidente incentivou manifestações e foi para a rua – quando deveria estar em isolamento – cumprimentar centenas de pessoas.

Qual será o impacto do pouco caso e da imaturidade da principal autoridade do país sobre as estratégias que o governo federal precisará adotar para conter o novo coronavírus? Os cientistas nos dão algumas pistas.

Leia a matéria completa aqui.