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terça-feira, 11 de maio de 2021

Goiânia suspende aplicação de AstraZeneca em gestantes

Kelli Silva, 31, tomou a 1ª dose (F: Jucimar Sousa)
A Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia suspendeu, a partir desta terça-feira (11), a aplicação da vacina AstraZeneca/Fiocruz em gestantes. A orientação é da Secretaria Estadual de Saúde (SES) após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informar sobre monitoramento de efeitos adversos constantes no País.

Apesar de ainda não ter recebido comunicado oficial da Anvisa, a SMS recomendou imediatamente às equipes quanto à suspensão da aplicação da vacina AstraZeneca em gestantes. A Secretaria orienta que as pacientes agendem seu atendimento vacinal para as 12 unidades de saúde nas quais há aplicação de doses do imunizante Pfizer BioNTech, no aplicativo Prefeitura 24 horas.

Todas as gestantes ou puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), que integram o grupo de comorbidades no Plano Nacional de Vacinação (PNI) estão liberadas para vacinação, com idades entre 18 a 59 anos, devem apresentar documento que comprova a gestação, documento pessoal com foto, CPF e comprovante de endereço.

As gestantes que tinham agendamento para locais distintos dos postos de saúde indicados devem cancelar seu agendamento anterior e reagendar para uma das 12 unidades com aplicações da Pfizer. Aquelas que já tomaram o imunizante Astrazeneca têm a orientação de observação de reações pós aplicação. Qualquer alteração, buscar orientação médica.

Unidades de saúde para primeira dose de pessoas com comorbidades, grávidas e puérperas

Distrito Leste

    • Upa Novo Mundo: Av. New York, 667-569 - Jardim Novo Mundo

    • Upa Chácara do Governador: Av Padre Monte, s/n Lotes 12, Rua L-13

Distrito Sudoeste

    • CSF Residencial Itaipu: Rua RI 9, 08 - Qd 107 - Residencial Itaipú

    • Ciams Novo Horizonte: Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n - Vila Novo Horizonte

Distrito Noroeste

    • CSF Boa Vista: Av. dos Ipês, s/n - Boa Vista

    • CSF Novo Planalto: Rua Vm3c Qd 91 Lt 11 Setor Novo Planalto

Distrito Norte

    • CSF Jd Guanabara I: R. Porto Alegre, 44 - Jardim Guanabara

Distrito Oeste

    • CSF São Francisco: Tv. Buenos Aires, Lt 01 - S/n - São Francisco

    • CSF Vera Cruz II: Av. Leopoldo de Bulhões, s/n - Conj. Vera Cruz

Distrito Sul

    • UPA Jd América: Praça C-201, 2-82 - Jardim América

Distrito Campinas-Centro

    • CSF Leste Universitário: Rua 218 - Setor Leste Universitário

    • CS Cidade Jardim: Praça Abel Coimbra, 350 - Cidade Jardim

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

4 em cada 5 brasileiros tomariam vacina contra Covid-19, mostra Ipsos

Entre os que optam pela não-vacinação, 48% justificam que os testes clínicos estão avançando rápido demais

No Brasil, 81% das pessoas se vacinariam contra a Covid-19 caso uma imunização estivesse disponível. É o que mostra a edição de outubro da pesquisa “Global Attitudes on a Covid-19 Vaccine”, realizada pela Ipsos com entrevistados de 15 países, sendo mil brasileiros. Em agosto, eram 88%.

Considerando todas as nações participantes do estudo, a média global de pessoas que pretendem se vacinar é de 73%. Índia (87%), China (85%) e Coreia do Sul (83%) lideram com os índices mais altos de adesão à vacinação – o Brasil vem em 4º lugar. Já os países com menor intenção de se imunizar contra a Covid-19 são França (54%), Estados Unidos s Espanha (empatados com 64%) e Itália (65%). Desde o último levantamento, há pouco mais de dois meses, houve declínio na intenção de tomar vacina em 10 das 15 nações avaliadas.

Ainda de acordo com a pesquisa, 4 em cada 10 entrevistados brasileiros (40%) acreditam que a vacina só estará disponível para o uso geral daqui 4 a 6 meses. Mais otimistas, 23% acham que a imunização vai à mercado entre 2 a 3 meses e 4% creem que será em 1 mês. Entre aqueles com uma expectativa mais baixa, 11% acreditam que o país terá vacinação daqui 9 meses, 12% acham que só após um ano e 10%, ou seja, 1 em cada 10, creem que a vacina contra Covid-19 só estará disponível daqui 18 meses ou mais.

Justificando a não-vacinação

Entre o percentual de brasileiros que não tomaria a vacina caso estivesse disponível, 48% justificaram que estão preocupados com o avanço muito rápido dos testes clínicos. Além disso, 27% citaram preocupação com os efeitos colaterais, 7% não se vacinariam pois não acreditam que a imunização seria eficaz, 7% alegam que o risco de contágio pela Covid-19 é baixo, 6% se declaram contra vacinações em geral e 3% mencionaram outras razões. Globalmente, o motivo mais citado foi a preocupação com efeitos colaterais (34%).

Quando perguntados se concordam que “a chance de ter Covid-19 é tão pequena que a vacina não é necessária”, o percentual de respostas afirmativas dos brasileiros ficou entre os mais baixos. Apenas 18% concordam com a frase, atrás do Canadá (16% de concordância) e Coreia do Sul, México e Reino Unido (cada um deles com 17%). Por outro lado, os países que mais concordam são Índia (52%), Estados Unidos (31%) e China (29%).

A pesquisa on-line foi realizada entre os dias 08 e 13 de outubro de 2020 com 18.526 entrevistados de 15 países com idade de 16 a 74 anos. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Bolsonaristas vão às ruas contra a vacina para Covid-19 em Curitiba. “Não queremos a vacina, nós temos a cloroquina”

 Erick Mota/Regra dos Terços

Inspirados pelo discurso de Jair Bolsonaro, que defende a cloroquina como cura milagrosa da Covid-19, curitibanos foram para o calçadão da Rua XV, em Curitiba, para pedir a liberação do remédio, que não tem eficácia comprovada, como tratamento precoce para a doença viral.

Os manifestantes também declararam que “vitamina d, luz do Sol e caminhada” teriam poder de curar a doença causada pelo vírus.

No último dia 31, Jair Bolsonaro declarou que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. A declaração antivacina foi compartilhada com destaque para a frase pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

Em abril de 2019 o movimento antivacinação foi incluído no relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos dez maiores riscos à saúde global. Segundo o órgão, esse movimento negacionista da ciência é tão perigoso quanto os vírus.

Veja o vídeo: https://twitter.com/regradostercos/status/1303087102159196161