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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Intercept desmente Merval Pereira

Merval, garoto de recados? (Reprodução/Globo News)
O Intercept Brasil emitiu um comunicado desmentindo o lavajatista global Merval Pereira sobre a Vaza Jato. Leia abaixo. (E, sim, Merval é piada entre colegas de profissão).

O espaço segue aberto caso Merval queira se pronunciar.

"Resposta às mentiras de Merval Pereira no Globo

O lavajatista mente na sua coluna de hoje sobre a Vaza Jato e o Intercept

Por Andrew Fishman, Cecília Olliveira e Flávio VM Costa

Que Merval Pereira um é garoto de recado dos articuladores da Lava Jato e dos irmãos Marinho — herdeiros da empresa que apoiou a ditadura, o impeachment da Dilma, a eleição do Bolsonaro e mais — todos já sabem. A desconexão de seu “jornalismo” com a realidade virou piada entre os jornalistas há muitos anos. 

Hoje, ele desceu mais um degrau. Sem nenhuma prova, Merval insinua que o Intercept pagou pelos serviços do hacker Walter Delgatti Jr para ter acesso aos arquivos de mensagens que resultaram na série de reportagens da Vaza Jato. Isso é mentira e a própria Polícia Federal já atestou isso em investigação. 

Merval também propaga fake news ao sugerir que os arquivos foram editados pela fonte. Este é um velho discursinho raso dos lavajatistas, desesperados para salvar os últimos vestígios da sua credibilidade. E já foi repetidamente desmentido por muitos jornalistas investigativos de várias redações que acessaram o arquivo. Há detalhes ali, pessoais, que seriam impossíveis de inventar.

Esses ataques rasteiros são da mesma laia do Pavão Misterioso, que inventava mentiras mirabolantes e facilmente refutadas sobre o Intercept; a caluniosa alegação de Sergio Moro de que o Intercept é financiado pelo PCC; e as variadas e repetidas mentiras e ataques de lavajatistas e bolsonaristas ao longo dos anos. Nossas reportagens e nossa independência são uma ameaça para todos eles. Se os Mervais do mundo não existissem, não precisaríamos existir.

Afeito ao jornalismo declaratório, Merval age com covardia excepcional para fazer acusações e insinuações que ele não pode provar. Porque são mentiras. O “jornalismo” que Merval publica no Globo e fala na Globonews jamais passaria em nossos altos critérios de checagem, pois trabalhamos com provas. Não fazemos assessoria de imprensa.

Esse tipo de jornalismo declaratório é coisa de agente político e serve para desacreditar a profissão jornalística na totalidade. Portanto, cabe aos verdadeiros jornalistas romper com o corporativismo e denunciar tais práticas danosas à profissão, tão importante para a democracia.

As insinuações de Merval ofendem jornalistas sérios do Intercept, Folha de S. Paulo, Agência Pública, Estadão, Veja, El País, Buzzfeed News e outros que trabalharam na série que revelou desmandos do judiciário e de seus outrora colegas.

Vale notar que o nome de Merval aparece nas mensagens quando Deltan e seus assessores celebram como Merval publicou o “discurso oculto” do procurador como se fosse seu depois de uma conversa com Deltan, fazendo mais uma vez o papel do mero mensageiro que é. Por que será que ele sente a necessidade de levianamente colocar em dúvida a Vaza Jato apesar da montanha de provas pelo contrário?"

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Usuário do Tik Tok posta vídeo com Lula na mira de fuzil: "Se a gente pudesse..."

Os casos de ameaça explícita à vida do presidente Lula (PT) parecem continuar mesmo com o cerco das instituições contra terroristas e outros criminosos. Alguns, talvez crentes no anonimato ou em uma suposta proteção proporcionada pela internet, não se intimidam.

É o caso de um perfil no Tik Tok identificado como Luan Vinicius (@luan.lima_7), que postou um vídeo com Lula na mira de uma arma, com um áudio ameaçador: "ah, se a gente pudesse...". 

O vídeo está sendo compartilhado em grupos de Whats App bolsonaristas e já conta com mais de 3.400 comentários - a ampla maioria de apoio - no perfil em que foi postado.

Assista abaixo:


Talvez o próprio Luan seja apenas mais um bolsonarista cretino e não seja uma ameaça. Mas o fato é que sabemos muito bem o tipo de gente que esse comportamento atrai. E não falo apenas de ameaças a políticos adversários de Jair Bolsonaro (PL). E os inúmeros casos de agressões a mulheres, pretos, gays e outras minorias? E os ataques em escolas?

Uma postagem irresponsável - e, creio, criminosa - como esta não pode ficar impune.

Estou encaminhando a postagem aos órgãos federais de segurança. Vamos ver como o Luan se sai.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

E os blogueiros bolsonaristas dançando e rindo das mortes pela Covid?

O desprezo de Jair Bolsonaro e seus fanáticos seguidores pela vida é notório. O escárnio com o sofrimento alheio, uma rotina. Mas é sempre bom relembrar.

Em março de 2020, quando o Brasil tinha cerca de 200 mortes provocada pela Covid-19, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, antes de fugir para os Estados Unidos, debochava da incipiente pandemia.

Ele e os comparsas extremistas Italo Lorenzon e Fernando Melo, do site de fake news Terça Livre, zombavam das famílias enlutadas com uma dancinha provocativa. "Corona é o caralho", dizia Allan dos Santos. 

Fariam o mesmo agora, quando o país atinge quase 600 mil óbitos?

Veja o vídeo:

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Abraji inaugura curso aberto de checagem de fatos com apoio da Google News Initiative

A checagem de fatos será tema de curso on-line da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) destinado a profissionais da imprensa e estudantes de comunicação. O programa de treinamento Monitoramento e Investigação de Conteúdos Digitais conta com apoio da Google News Initiative (GNI) , projeto do Google focado em fortalecer a imprensa nacional e desenvolver os veículos no ambiente digital. Inscrições podem ser feitas neste formulário .

As aulas serão disponibilizadas na plataforma de cursos da Abraji e ministradas por nomes importantes do jornalismo nacional, com experiência na verificação de dados e informações, a exemplo dos jornalistas Patrícia Campos Mello (Folha de S. Paulo), Daniel Bramatti (Estadão), Ana Carolina Moreno (TV Globo) e Sérgio Ludtke, editor do Comprova e coordenador do curso.

Ao todo, serão 22,5 horas de conteúdo, com interações assíncronas diárias de 1h30 por três semanas, no período de 5 a 23 de julho. Estão marcadas, ainda, cinco sessões virtuais ao vivo para o esclarecimento de dúvidas diretamente com os instrutores. A Abraji espera formar 5.000 alunos certificados.

Programação

O conteúdo programático está dividido em quatro blocos, Desinformação, Monitoramento,, Verificação e Narrativas. Entre os componentes curriculares estão O Cenário da desinformação no Brasil, a Desinformação e teorias conspiratórias, as Ferramentas de Monitoramento, a Verificação de Imagens e a Verificação de Vídeos.

Serão explorados também relatos de investigações sobre redes de disseminação de desinformação e violência digital contra jornalistas, o planejamento e o monitoramento de conteúdos nas plataformas digitais, a configuração da área de trabalho para investigações online, as técnicas para verificação com mapas, as mecânicas de georreferenciamento e outros assuntos.

A coordenação do curso fará três apresentações abertas de divulgação do programa para redações, profissionais e escolas de jornalismo, apresentando a estrutura do curso e a importância de se incorporar as técnicas de verificação e monitoramento na rotina diária das redações. As agendas ocorrerão nos dias 16, às 11h 23, às 14h .

O curso Monitoramento e Investigação de conteúdos digitais conta com o apoio da Google News Initiative, programa que desde o início da pandemia lançou programas e fundos de apoio a organizações de fact-checking pequenos e médios veículos jornalísticos no Brasil , e realizou a primeira edição do GNI Startup Lab , um programa inédito de aceleração de startups jornalísticas no Brasil.

Mais informações

Abraji - cursos@abraji.org.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Em vídeo de apelo por assinantes, Gazeta do Povo defende estar "do lado da maioria", contra ideias "profundamente equivocadas"

Neobolsonarista, Cristina Graeml defende radicalismo da Gazeta
Em vídeo melodramático publicado em seu canal no You Tube, o site Gazeta do Povo faz um apelo pela sobrevivência, implora por novos assinantes, ataca grupos progressistas e critica jornalistas de todo o Brasil. Apresentado pela neobolsonarista Cristina Graeml, ex-repórter da RPC/Globo, também colunista do site, o vídeo traz os depoimentos dos irmãos proprietários do veículo, Ana Amelia Filizola (diretora) e Guilherme Cunha Pereira (presidente executivo).

Em tom de apelo às "pessoas de bem", no vídeo, de 26 minutos e oito segundos, há posicionamentos como: "são muito poucos (jornalistas) que têm as convicções que me parecem ser as convicções de boa parte dos brasileiros", de Cunha Pereira, ao dizer que a maioria dos jornalistas vive em um mundo à parte. O argumento petulante e embasado, obviamente, apenas em opinião própria foi usado para defender a decisão da Gazeta de se alinhar ideologicamente ao bolsonarismo.

Cunha Pereira também afirma que, quem defende ideias "profundamente equivocadas" - mais uma vez, colocando sua opinião como verdade -, nem sempre são más pessoas, apenas ignorantes. "A Gazeta do Povo não quer julgar as intenções daqueles que defendem o que consideramos serem barbaridades". Isso mesmo, ao defender seu direito a ter um jornalismo tendencioso, contraditoriamente, os donos do site dizem que os que discordam de sua linha falam "barbaridades". 

"O respeito e a cordialidade são ingredientes essenciais do jornalismo e de todos aqueles que querem unir as pessoas em torno das boas causas e das boas ideias", continua Filizola. Foi ela quem assinou uma carta defendendo a permanência de Rodrigo Constantino na Gazeta, após ele dizer que, se sua filha fosse estuprada em "uma festinha com homens e bebidas" a colocaria de castigo e não denunciaria o agressor. 

A Gazeta, em uníssono com a trupe de Jair Bolsonaro e outros radicais, também ataca as universidades brasileiras e pensadores. "(...) algumas ideias que se tornaram comuns nas universidades, entre artistas e intelectuais e em muitos outros ambientes, (mostram) a força da crise de valores que afeta nossa sociedade", diz Graeml.

Após outros lugares-comuns, como a defesa da tradicional família brasileira, ausência do estado na vida do cidadão e a defesa da liberdade de expressão contra o politicamente correto, vieram os apelos. "Eu gosto de pensar que nossos leitores e assinantes são sempre nossos amigos", diz Filizola.

A Gazeta ainda mentiu ao afirmar que, o que chamam de milícia digital, especificamente o Sleeping Giants, seja anônimo. Afinal, todos sabem hoje, após publicação na imprensa nacional e revelação em seus próprios perfis, que "o grupo barulhento" e antidemocrático criticado pelo site nada mais é do que um casal de estudantes de Ponta Grossa, ali pertinho de Curitiba. O Sleeping Giants alerta empresas a deixar de anunciar em veículos que propagam ódio e fake news - como é o caso de Constantino na Gazeta.

(Em trecho inserido posteriormente à gravação dos depoimentos, Graeml, em off, ou seja, apenas áudio, admite que o grupo não é mais anônimo).

Os últimos sete minutos do vídeo são usados para apelar por assinantes, sob pena de se "calar a voz da Gazeta". Talvez, atribuindo-se uma importância maior do que a real: "você pode contribuir de uma maneira extraordinária para o bem do país", acredita Cunha Pereira. Vale lembrar que as dificuldades da Gazeta aumentaram justamente quando a direção decidiu abandonar a tradicional edição local impressa e apostar em um jornalismo ideológico nacional, claramente sem ter pernas para isso.

Com a palavra, o leitor.

P.S.

É importante deixar claro aqui ainda que, ao contrário do que diz a direção da Gazeta - não sua redação, que já se manifestou contrária à permanência de Constantino -, ninguém quer o fechamento do veículo. Seria até desumano pensar isso. O que se defende é que apenas um colunista misógino, que minimiza o racismo, que agride feministas chamando de "mocreias e vadias" deixe de ter espaço no site. 

Não minta, Gazeta.

Se você quiser assistir ao vídeo, basta clicar aqui.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Deputado bolsonarista admite uso da "estrutura do governo" na candidatura à prefeitura de Goiânia

O deputado federal Zacharias Calil (DEM-GO), em excesso de franqueza, admitiu que usará a estrutura do governo de Goiás para se beneficiar frente aos adversários na corrida pela prefeitura de Goiânia. A declaração foi dada em entrevista à coluna Giro, do jornal O Popular, nesta quinta-feira. Aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro e defensor da cloroquina e do vermífugo invermectina no tratamento da Covid-19 - ambos sem qualquer comprovação científica -, o médico é o pré-candidato do Democratas, partido do governador Ronaldo Caiado, à prefeitura.

"Quem não quer o apoio do governador e a estrutura do governo a seu favor?", pergunta Calil, cirurgião infantil que ficou mundialmente conhecido pelas cirurgias de separação de gêmeos siameses em Goiânia.

Vale lembrar que o uso da máquina pública para favorecer candidatos é crime, passível de cassação do possível mandato.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Bolsonaristas vão às ruas contra a vacina para Covid-19 em Curitiba. “Não queremos a vacina, nós temos a cloroquina”

 Erick Mota/Regra dos Terços

Inspirados pelo discurso de Jair Bolsonaro, que defende a cloroquina como cura milagrosa da Covid-19, curitibanos foram para o calçadão da Rua XV, em Curitiba, para pedir a liberação do remédio, que não tem eficácia comprovada, como tratamento precoce para a doença viral.

Os manifestantes também declararam que “vitamina d, luz do Sol e caminhada” teriam poder de curar a doença causada pelo vírus.

No último dia 31, Jair Bolsonaro declarou que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. A declaração antivacina foi compartilhada com destaque para a frase pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

Em abril de 2019 o movimento antivacinação foi incluído no relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos dez maiores riscos à saúde global. Segundo o órgão, esse movimento negacionista da ciência é tão perigoso quanto os vírus.

Veja o vídeo: https://twitter.com/regradostercos/status/1303087102159196161