terça-feira, 3 de outubro de 2023

TIM ativa 5G em Anápolis, Pirenópolis e Rio Quente

A TIM acaba de ativar a rede 5G em Anápolis, Pirenópolis e Rio Quente. Além desses três municípios, o 5G da TIM está presente em Goiânia, Caldas Novas e Aparecida de Goiânia. Em Anápolis, o sinal 5G passará a estar presente em 119 bairros da cidade, que conta com uma revenda e 102 pontos de recarga. No estado de Goiás a TIM está presente com 24 revendas, 7 lojas próprias e 3.112 pontos de recarga.

“A chegada do 5G em Anápolis abre oportunidades para o investimento em tecnologia e inovação das grandes empresas que estão presentes no município. Com uma tecnologia muito mais rápida e segura, outros serviços podem ser desenvolvidos neste importante polo industrial para o estado”, afirma a diretora da TIM Centro-Oeste e Norte, Graciela Berlezi.

Vale ressaltar, no entanto, que o sinal da operadora é muito ruim no interior do Estado, especialmente nos deslocamentos. O que não é exclusividade da Tim, sejamos honestos. 

“Assim como a TIM vem fazendo em outros estados, fechamos um importante circuito turístico em Goiás. A rota que envolve Pirenópolis, Rio Quente e Caldas Novas está entre as mais procuradas do estado pelos viajantes. São cidades onde a rede 5G pode impulsionar a economia local, sobretudo o turismo, principal fonte de renda desses municípios. Estamos promovendo um salto de qualidade de conectividade entre os moradores da cidade e milhões de turistas que visitam os três municípios anualmente”, reforça Berlezi.

Aguardemos, portanto, para ver como fica o serviço a partir de agora. Para usar o 5G, basta possuir um smartphone compatível com a tecnologia, sem necessidade de troca de chip. Com quase metade das antenas do país, a TIM garante que continuará expandindo a cobertura 5G em Goiás, de acordo com as demandas de mercado e a viabilidade técnica de cada município. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Instituto Brasil-Israel critica fala de Flávio Bolsonaro que compara depredadores de Brasília às vítimas do Holocausto

Flávio Bolsonaro compara criminosos a vítimas (Reprodução) 
O Instituto Brasil-Israel (IBI) criticou a declaração do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) feita nesta terça (26), durante sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro. O senador disse que “As prisões das milhares de pessoas nos dias 8 e 9 de janeiro foram feitas nos moldes nazistas”.

Em nota, o Instituto Brasil-Israel destaca:


“A declaração feita hoje por Flávio Bolsonaro em que compara vítimas do Holocausto aos depredadores de Brasília é um caso clássico de banalização do Holocausto.


Flávio decide entrar em resoluções assustadoras, sendo desrespeitoso e ofensivo com a memória. Fala de mulheres grávidas e crianças a caminho da câmara de gás e dos crematórios nazistas para compará-los aos infratores condenados pelo vandalismo em Brasília.


Ao contrário dos detidos e presos por crimes em Brasília, as vítimas dos nazistas não cometeram crime algum, e foram exterminadas em razão de sua identidade religiosa, nacional, sexual ou política.


Por fim, Flávio Bolsonaro afirma ter visitado o Museu do Holocausto em Jerusalém, o que o legitimaria a fazer tais comentários. Mais uma distorção negacionista que fere a memória das vítimas.”


Instituto Brasil-Israel

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Não, ministra Anielle, ir à final da Copa do Brasil não foi correto

Rodrigues (CBF) e Franco no combate ao racismo (Reprodução X)
Criticada por ter utilizado um avião da FAB para ir ao estádio do Morumbi durante a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo no último domingo, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, partiu para o ataque. Em postagem no X, escreveu:

“É inacreditável que uma ministra seja questionada por ir fazer o seu trabalho de combate ao racismo e cumprir o seu dever. Vemos que as noções estão invertidas quando avançamos em um acordo histórico de enfrentamento ao racismo e somos criticados por isso."

Ainda que tenha assinado um protocolo de intenções para o combate ao racismo no futebol com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, no estádio, a célebre frase de que "à mulher de César não basta ser, tem que parecer honesta" se enquadraria perfeitamente na situação.

A assinatura de tal documento - e não se nega sua importância - poderia ter sido feiro em outra ocasião e local - o gabinete ministerial, por exemplo, gerando, inclusive, repercussão positiva na imprensa, que no dia só estava obviamente interessada no jogo.

Ministra Anielle, reconhecer a inadequação da atitude seria honroso. Defender o ato com a veemência de quem se sente injustiçada e, pior, insinuar que os críticos são contra o combate ao racismo não pega bem. Fique atenta para a próxima.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Ah, essa gente de bem; 1 octilhão de reais era o lucro oferecido por pastores golpistas

R$ 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000. Um octilhão de reais. Esse era o valor prometido a milhares de fiéis caso investissem apenas R$ 25 reais em supostos projetos humanitários conduzidos por cerca de 200 criminosos, muitos deles pastores evangélicos, a fiéis de suas igrejas e outros desprevenidos. É o que revela uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Pastor Osório, amém? (Reprodução)
O líder da quadrilha, o pastor goiano Osório José Lopes, foi preso na tarde desta quinta-feira (21), por agentes da Polícia Civil do Tocantins (PCTO). Ele estava escondido em um rancho da família, no município de Sucupira (TO). Em Goiás, ostentava uma vida de luxo e ia a cultos de helicóptero. 

De acordo com o delegado Rafael Falcão, que comandou a Operação Falso Profeta, o grupo fez cerca de 50 mil vítimas.

Deus, pátria, quadrilha.

Quem diria: o Exército salvou o Brasil de um golpe

Bolsonaro e Mauro Cid: golpe (F: Alan Santos/PR)
Em 1964, quando as Forças Armadas (FFAA) promoveram o golpe de Estado que derrubou João Goulart, o movimento logo teve a adesão de conservadores e oportunistas de plantão. Inclusive, de grande parte da imprensa brasileira, que logo se viu censurada, com militares vigiando redações e jornalistas torturados e mortos. Mas era preciso "vencer o comunismo". E a desinformada sociedade brasileira enxergou nos milicos seus salvadores. Afinal, imagina ter que abrigar famílias inteiras dentro de suas casas e perder seu Fusca?

Se, à época, havia um risco, mínimo, mas real, de o comunismo ser implantado no Brasil, hoje sabemos que seria impossível. Repito: impossível. Por uma série de questões óbvias: o comunismo, enquanto força mundial, acabou; e a propriedade privada é garantida no Brasil, assim como os meios de produção estão em poder da iniciativa privada.

De qualquer forma, alguns, desinformados, e outros, espertalhões, colocaram na conta do combate ao comunismo a tentativa de impedir a posse de Lula (PT) como presidente, democraticamente eleito para seu terceiro mandato, depois de ter sido tirado do cenário eleitoral pelo ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e pela turma do ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dalagnol (Podemos).

Não colou. Ao menos não para o comandante do Exército no governo Jair Bolsonaro (PL), general Freire Gomes. "Se o senhor for em frente com isso, serei obrigado a prendê-lo", teria dito Freire ao presidente golpista, segundo delação de seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, como revelou o jornal Valor Econômico. 

Dificilmente haveria sucesso em um golpe. O cenário internacional não permite mais isso nas democracias modernas. Nenhum país resistiria a sanções e outras medidas que fatalmente seriam impostas pelo restante do mundo. Aí, sim, "viraríamos uma Venezuela", para usar outra referência anacrônica do bolsnarismo fanático. Seria, claramente, um fiasco.

Ainda assim, é um fato para se admirar: fomos salvos de um golpe de Estado por um militar.