terça-feira, 17 de julho de 2018

Latam acaba com seleção gratuita de assento

Ficou ainda mais caro voar Latam (Foto: Paulo Galvez da Silva)
Se você quiser escolher o assento de sua próxima viagem pela Latam terá que desembolsar até R$ 25 a mais. A novidade nada agradável para os passageiros foi comunicada hoje pela companhia, pelo seu mailing de clientes. O aviso informa que, para a Tarifa Light, o valor da marcação da poltrona será de R$ 15 e para a Tarifa Promo, R$ 25. Apenas as tarifas Plus e Top terão o serviço gratuito.

A Latam já havia feito uma alteração, meses atrás, que permitia a marcação gratuita de assentos apenas alguns dias antes da viagem. Para períodos mais antecipados, o custo era de R$ 10. Agora, além do aumento de 150%, a regra vale para qualquer prazo. Quem não quiser pagar, será obrigado a aceitar a seleção automática de poltrona. A nova regra passa a vigorar em 16 de agosto.

Também foi alterado o valor de antecipação ou adiamento do voo para o mesmo dia. Veja a tabela.

Latam passa a cobrar pela marcação de assento (Reprodução)

Vale lembrar ainda que a Latam é a única companhia aérea que opera no Brasil que oferece apenas água durante os voos.

O que pensa a Anac sobre isso? Ora, a Anac!


segunda-feira, 16 de julho de 2018

No Twitter, apoio a Lula vai a 59,8%; Bolsonaro tem 19,3%, segundo FGV

Com o vaivém sobre a soltura do ex-presidente Lula, o debate político associado a ele voltou ao epicentro das redes sociais, novamente em reversão do processo de contínua queda desde a sua prisão, em abril, conforme mostra nova edição do DAPP Report – A semana nas redes. Desde o domingo (08), discussões articularam não só os engajamentos sobre o ex-presidente e as reviravoltas judiciais em que esteve envolvido, como sobre os demais presidenciáveis. De forma indireta, Lula impactou no debate sobre adversários em proximidade eleitoral, como Manuela D'Ávila e Guilherme Boulos (que manifestaram apoio à liberdade do petista), e sobre atores que buscam espaço à esquerda e em oposição a Jair Bolsonaro, como Marina Silva e Ciro Gomes. À direita, Bolsonaro também foi impactado por Lula, assim como Geraldo Alckmin.



Com o retorno de Lula ao protagonismo do debate político, todas as discussões associadas à disputa de outubro, seja no plano eleitoral, seja no plano temático, recuperaram posição de contraste entre dois lados e duas visões distintas para o futuro do Brasil — com o legado petista operando como propulsor ou objeto de rejeição. Essa contraposição entre o projeto PT e o projeto de oposição ao PT — que se apresentava mais fragmentada com a emergência de núcleos próximos a Manuela, Ciro, Marina e Boulos, dentre outros — estendeu-se a debates econômicos e de políticas públicas e em relação à estruturação de candidaturas e alianças partidárias para o embate presidencial. Com isso, reduziu-se o espaço de interação dos demais pré-candidatos (exceção a Bolsonaro) ao fomentar assuntos e propostas no Twitter, esta semana.

Como representação do forte movimento de apoio a Lula no Twitter, e que predominou frente aos grupos que manifestaram repúdio ao ex-presidente e defenderam o juiz Sérgio Moro, os dois grupos que congregam a direita e a esquerda perderam espaço no mapa de interações em relação às últimas semanas. Um enorme grupo em rosa, mais próximo da esquerda do que da direita, aglomerou 59,82% dos perfis que participaram do debate sobre os pré-candidatos de 04 a 10 de julho — embora sem endosso explícito à candidatura de Lula, e sim em oposição a outros projetos políticos não alinhados com posições do PT e de outras legendas.


Nesse núcleo, de forte integração entre perfis de humor, influenciadores, políticos e cidadãos comuns, o vaivém sobre a prisão do ex-presidente gerou apoio predominante a Lula, embora nem sempre com foco no petista em si, mas nos problemas e fragilidades das instituições brasileiras. Outro ponto de suporte comum foi, além do ex-presidente, a rejeição a Bolsonaro, associada à eliminação do Brasil da Copa do Mundo sob a retórica de que, em outubro, a nação — enquanto unidade em prol de um bem comum — precisa abrandar diferenças para que o deputado federal não seja eleito.

Muitos perfis influentes do Twitter, ainda que não vinculados diretamente ao PT, participaram ativamente do grupo rosa para abordar a situação de Lula e vinculá-la a críticas a Moro, a outros partidos, ao governo federal e à percepção geral de desalento com o futuro do país. Diferentes debates sobre racismo, homofobia, intolerância e os resultados da Copa, que nasceram do próprio Twitter, ajudaram a impulsionar o alcance e a multiplicidade de temas ligados a questões políticas nesse núcleo.

Nos dois extremos, a discussão concentrou-se mais, em específico, nos meandros do que ocorreu com o processo de Lula no domingo. Em vermelho, com 17,2% dos perfis do grafo, preservou-se engajamento político e partidário de apoio à candidatura de Lula — Ciro, que fez postagem no Twitter de análise mais direcionada à questão institucional do que ao ex-presidente, apareceu nesse grupo. Em azul, com 19,28% dos perfis, dentre os quais os de Alckmin e Bolsonaro, ficaram os setores de forte discurso associativo entre Lula e a corrupção, em defesa de Moro e da operação Lava Jato.

Também o grupo azul fez críticas ao Judiciário e à situação político-institucional do Brasil, mas com foco no Supremo Tribunal Federal e na desconfiança da sociedade em relação aos poderes republicanos. Marina Silva, dentre os principais pré-candidatos à Presidência, foi a única localizada no grupo intermediário, em rosa, embora longe dos maiores influenciadores da discussão.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

Anistia Internacional divulga vídeo sobre a vida de Marielle Franco gravado com sua família

Anistia Internacional cobra respostas (F: Reprodução)
A Anistia Internacional produziu um vídeo com a família da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, executada há quatro meses junto com seu motorista, Anderson Pedro Gomes. As investigações iniciais davam conta de que o crime teria sido praticado por milicianos, com o suposto envolvimento de policiais. O crime continua, até agora, sem respostas. "Essa dor não vai passar. Então, que levem o nome da Marielle cada vez mais alto", Marinete da Silva, mãe de Marielle.

A Anistia também disponibiliza um abaixo assinado para cobrar das autoridades uma resposta. Você pode assinar neste link: bit.ly/QMmatouMarielle.

Assista ao vídeo:



quarta-feira, 11 de julho de 2018

Aécio não deve disputar eleição este ano

Aécio pode ficar fora da disputa (F: Jefferson Rudy/Ag. Senado)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve ficar de fora das eleições de outubro. A informação é do site Congresso em Foco, que consultou pessoas próximas ao tucano. A ausência na disputa seria para não prejudicar a candidatura do colega de Senado Antonio Anastasia ao governo de Minas. Caso mude de ideia, Aécio disputaria uma vaga na Câmara. Ele é o único dos vinte senadores investigado pela Lava Jato a não concorrer.

O senador, que em quatro anos passou de potencial presidente da República a investigado por corrupção passiva e obstrução da justiça, com boas chances de ser condenado, sofre altos índices de rejeição após ser flagrado em gravações da Polícia Federal pedindo dinheiro a Joesley Batista. 

Aécio também admitiu que o pedido para a cassação da chapa de Dilma Roussef e Michel Temer logo após as eleições de 2014 era só para atormentar os adversários. "Lembra depois da eleição? Os filhas da puta sacanearam tanto a gente, vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também", disse também a Joesley, em gravação captada pela PF.

Ao final das contas, sobrou para todos.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Com Danny Glover, PT lança vídeo reafirmando candidatura de Lula

O PT lançou ontem, em sua página oficial, um vídeo em que várias estrelas do partido reafirmam a candidatura de Lula à Presidência. O vídeo tem a participação ainda do ator Danny Glover, declarado apoiador do petista. "Lula é o único plano do PT para o Brasil, pois ele sabe governar", diz o texto que apresenta o material. O partido continua alegando que o petista foi preso injustamente. "A nossa constituição garante que, mesmo preso, Lula pode ser eleito e tomar posse", afirma o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

Assista: