terça-feira, 21 de maio de 2019

Câmara Federal discute qualidade do serviço prestado pela Enel

Elias (centro): preocupação é suprapartidária (F: Divulgação)
Durante audiência pública promovida nesta terça-feira (21) na Câmara Federal, por iniciativa do deputado Elias Vaz (PSB-GO) para discutir a qualidade do serviço prestado pela Enel Distribuidora Goiás, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp, reafirmou que é o pior do país. Na gestão da concessionária, a Aneel aplicou R$5,9 milhões em multas até o ano passado. O diretor ainda esclareceu que a empresa também oferece um serviço ruim em mais dois dos quatro estados onde opera: São Paulo e Rio de Janeiro.
Toda a bancada goiana participou da audiência na Comissão de Minas e Energia, que também contou com a presença do presidente da Enel em Goiás, Abel Rochinha. “É uma questão suprapartidária. Hoje existe um consenso no nosso Estado que o serviço precisa melhorar. A insatisfação é generalizada. Não vamos sossegar enquanto esse serviço não melhorar. Queremos que a Aneel também cumpra o seu papel, que é fazer com que o serviço de energia elétrica funcione em Goiás”, afirmou Elias Vaz.
Já o presidente da Enel em Goiás reconheceu que o serviço precisa melhorar, mas já foi pior. “No ano passado, os goianos ficaram em média 26 horas sem energia. Mas antes da privatização esse índice era de 40%. Nossa meta é chegar em 13,4 até o fim do ano”, afirmou Rochinha. Para Elias Vaz, a alegação não se justifica. “Dizer que estava ruim não é argumento válido. A responsabilidade pelo serviço é da Enel e a privatização foi uma tragédia para os goianos”.
O deputado federal também lembrou que a concessionária registrou lucro 14 vezes maior em 2018 em relação ao ano anterior, mas houve redução nos investimentos na ordem de R$80 milhões. “Privatização tem significado piora para a população, a falta de infraestrutura básica é um obstáculo para o crescimento do Estado”. Ele ressaltou que alguns municípios, como Pirenópolis, Minaçu e Niquelândia, precisaram recorrer à justiça para solicitar a regularidade do serviço.
Redes de alta tensão
Um dos assuntos abordados na audiência pública diz respeito ao imbróglio sobre a instalação de rede de alta tensão no Parque Anhanguera. A Câmara Municipal de Goiânia aprovou lei, de autoria de Elias Vaz enquanto vereador, que determinao cabeamento subterrâneo de linhas de transmissão de energia acima de 69 quilovolts, as chamadas redes de alta tensão.
A lei nº 10.206, de 06 de julho de 2018, publicada na edição nº 6847 do Diário Oficial do Município, estabelece prazo de 20 anos para que as concessionárias de transmissão e distribuição de energia elétrica façam a substituição, mas exige a troca anual de pelo menos 5% dos cabos, com previsão de multa em caso de descumprimento.
O diretor da Aneel disse que a agência não questiona o direito constitucional do município de definir os parâmetros para regularização dos serviços. A Enel acionou a justiça contra a lei em vigor na capital. 
(*) Da Assessoria

“A Síndrome de Sugar Baby” dos presidentes: de Getúlio Vargas a Jair Bolsonaro

De Lula a Getúlio, a preferência por mulheres mais novas (Fotos: Divulgação)

Para os brasileiros, um presidente e uma primeira-dama com grande diferença de idade não é uma novidade. O presidente Jair Bolsonaro, de 64 anos, conheceu Michelle, de 37, em 2006. À época, ela tinha 24 anos e o atual presidente, 51 anos de idade. Aos quinze anos, Darcy Sarmanho casou-se com Getúlio Vargas. Mas, no ano em que o casal completaria bodas de prata, Vargas se apaixonou por Aimeé Lopes, uma paranaense elegante e culta, 25 anos mais jovem. Narrativa não muito diferente de seus sucessores!

Outro político, e que também ocupou a autoridade máxima do executivo, é o ex-presidente Michel Temer, que tinha 42 anos quando Marcela nasceu. Quando se conheceram, ela era Miss Paulínia (SP) e tinha 18 anos. Ele já passava dos 60. A diferença entre os dois é de 43 anos.

Em 2004, Michelle conseguiu emprego de secretária parlamentar na Câmara. O encontro com o então deputado Jair Bolsonaro foi em 2006. Ela foi trabalhar no gabinete de Bolsonaro e depois se casaram no civil. Em 2008, o Supremo Tribunal Federal proibiu o emprego de parentes no serviço público e o deputado demitiu a mulher. O casamento, numa cerimônia evangélica, aconteceu em 2013, no Rio.

Recentemente, o romance do ex-presidente Lula, de 73 anos com a socióloga Rosângela Silva, de 40 anos ganhou o noticiário nacional. Seguindo a linha de seus antecessores, quando Rosângela nasceu, Lula já era um homem de 34 anos de idade. A diferença entre eles, é de 33 anos.

O termo “Sugar Baby” não é uma novidade - ele existe ao menos desde os anos 1920. A expressão é usada para classificar jovens se relacionam com homens ricos e bem-sucedidos.

Esse tipo de relacionamento está aparentemente em alta no Brasil. Apesar da polêmica em torno, a questão é tão normalizada que existem aplicativos parecidos com o Tinder, para que você encontre um sugar daddy. No Brasil, a plataforma Universo Sugar une sugar babies e sugar daddies.

Argumentos à parte, o fato é que o assunto levanta discussões acaloradas. Ainda assim, segundo informações do site, o Universo Sugar ganhou um público potencial, ultrapassando a marca de 600 mil participantes no Brasil.

Será que essa moda pega no Congresso Nacional?

(*) Por Anne Viana

Cai de 39% para 26% número de brasileiros otimistas com futuro da economia

As indefinições quanto às medidas necessárias para recuperação da economia derrubaram a confiança do consumidor no último mês. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que depois de alcançar a marca dos 49,0 pontos em janeiro e fevereiro, o Indicador de Confiança do Consumidor fechou abril com 46,9 pontos — uma queda de 4,3% na comparação com os dados do início do ano. 

A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos mostram uma percepção mais otimista do consumidor.




Na avaliação do atual cenário econômico, a percepção dos entrevistados continua ruim ou muito ruim: a maioria (61%) enxerga o momento da economia de forma negativa. Apenas 7% acham que a situação é boa ou muito boa — um número baixo, mas que representa uma melhora significativa quanto a abril do ano passado, quando o percentual era de 2%. As principais razões apontadas são desemprego elevado (67%), aumento dos preços (60%), alta na taxa de juros (33%) e menor poder de compra do consumidor (18%).

Com relação à vida financeira, a percepção dos consumidores também é negativa, embora um pouco melhor do que a avaliação da economia. Para 38% dos brasileiros sua situação é considerada ruim e somente 13% disseram ser boa. Para os que têm uma visão pessimista, o motivo mais citado (53%) é o alto custo de vida. O desemprego aparece em segundo lugar (42%), ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a lenta recuperação da economia segue impactando o bolso do consumidor e acaba refletindo o quadro de menor confiança. “Para que a retomada da confiança se consolide, será preciso que o consumidor sinta alguma melhora no momento atual, com o aumento da oferta de vagas de emprego e o avanço da sua renda”, analisa.


A sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam sobre o futuro da economia e de suas finanças. Segundo o levantamento, 26% dos brasileiros estão otimistas com a economia para os próximos meses — percentual que chegou a 39% em fevereiro passado. Já 43% se mantêm neutros, ou seja, não acham que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses. Enquanto 26% disseram estar pessimistas. Os números mostram clara divisão sobre o futuro da economia.

(*) Com informações da Assessoria

Liberação de cerveja nos estádios vai movimentar a economia e criar novos empregos no PR, comemora Abrabar

Representantes de clubes e entidades acompanharam sessão do TJ (F: Divulgação)
O Tribunal de Justiça (TJ-PR) autorizou, nesta segunda-feira (20), a retomada da venda e consumo de cervejas nas arenas e estádios do Paraná. Por 18 votos a quatro, os desembargadores entenderam pela constitucionalidade da iniciativa. A decisão vai movimentar a economia, aumentar arrecadação de impostos e criar 600 empregos diretos, comemora a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar).

A venda da bebida nos estádios, aprovada em agosto de 2017 pela Assembleia Legislativa, estava suspensa desde março de 2018, quando o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ajuizou uma ação contra. Para o órgão, a lei iria contra as normas estabelecidas pela União no Estatuto do Torcedor, que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em estádios e arenas desportivas.

Logo após a iniciativa do MP, a Abrabar e o Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos (SindiAbrabar) mobilizaram o segmento, para reverter a decisão. "Ontem tivemos uma grande vitória no TJ-PR. O Órgão Especial votou pela legalidade e constitucionalidade da lei estadual que permite a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios do Paraná", comemorou Fábio Aguayo.

De acordo com o presidente da Abrabar/SindiAbrabar, o resultado da votação no TJ vai vai gerar não só a segurança jurídica aos investidores do segmento mas, em especial, "aumento da arrecadação. E o que todo mundo está precisando hoje - emprego. Vamos gerar no mínimo 600 empregos nos bares, lanchonetes e restaurantes que tem dentro das arenas e nos estádios", disse.

Reforço aos clubes
A decisão vai beneficiar o Londrina, Operário de Ponta Grossa, o Coritiba, Paraná, Athletico Paranaense e outros clubes que precisam de verbas de patrocínio. "Estamos trabalhando para o cidadão de bem ser valorizado. A minoria não pode vencer a maioria. Esta lei convalidará a luta contra o comércio clandestino no entorno dos estádios e pela legalidade do produto lícito".

De acordo com Fábio Aguayo, a lei vai fomentar os empresários na capital e interior do Estado. Isso por que, segundo ele, a medida prevê que 20% das cervejas e chopes devem ser de origem artesanal e de produção paranaense. A comercialização e consumo de bebidas nos estádios ou arenas é permitida em copos plásticos ou de papel descartáveis.

O MP-PR ainda pode recorrer da decisão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).


(*) Da Assessoria

Mercado anual de Cannabis é de US$ 9,8 bilhões na América Latina

A New Frontier Data, autoridade em análise de dados e inteligência de negócio do mercado mundial de cannabis, acaba de lançar em parceria com a The Green Hub,  empresa brasileira especializada em potencializar iniciativas no mercado de cannabis medicinal, o primeiro de uma série de panoramas regionais do mercado de cannabis da América Latina.
 
De acordo com o estudo, o total do mercado de cannabis acessível (regulamentado e ilícito) está estimado em US$ 9,8 bilhões e entre os cinco principais países consumidores está o Brasil com US$ (2,4 bilhões), o México (US$ 1,9 bilhão), o Chile (US$ 1,5 bilhão), a Argentina (US$ 1,1 bilhão) e a Colômbia (US$ 0,7 bilhão). Os países latino-americanos incluídos no relatório contabilizam uma população de 600 milhões de habitantes, dos quais 13 milhões consomem cannabis no mínimo uma vez por ano.
 
“À medida que a comunidade internacional dedica cada vez mais atenção a uma reforma das leis de consumo de cannabis e envolve-se com o setor da cannabis legalizada, surge uma miríade de oportunidades em lugares onde há pouco tempo essa atividade parecia inimaginável”, disse Giadha Aguirre de Carcer, fundadora e diretora executiva da New Frontier Data.
 
Para Marcel Grecco, fundador e CEO da The Green Hub, em uma época na qual o mercado de cannabis atinge uma escala global, com países posicionando-se como importadores ou exportadores, as visões regionais do setor de cannabis são essenciais para entender os fatores que impulsionam o comércio. “O mercado é próspero e emergente, mas ainda existem muitas barreiras ao acesso que dificultam a dinâmica socioeconômica regional”.
 
O relatório oferece uma apresentação dos mercados, tendências e atividades relacionadas ao consumo de cannabis na América Latina, incluindo uma análise detalhada das oportunidades e desafios da região à medida que seus países exploram as reformas e políticas em torno do tema.
 
Entre as principais conclusões atingidas pelo relatório, destacam-se: 
 
As operações comerciais envolvendo a cannabis se estabelecerão na América Latina de diversas maneiras, incluindo a integração vertical e cooperativas agrícolas.
Um investimento significativo por parte de empresas canadenses com capital disponível poderá acelerar o escalonamento e a profissionalização dos operadores latino-americanos.
Devido aos preços mais baixos da cannabis latino-americana se comparados à média dos EUA e do Canadá, as receitas do varejo de cannabis na região será significativamente inferior em relação aos mercados norte-americanos e europeus.
A ampla variação da regulamentação na região exigirá que empresas estrangeiras invistam de forma significativa no entendimento da dinâmica específica de cada país.
Um treinamento mais aprofundado dos médicos e profissionais de saúde será fundamental para favorecer os programas de cannabis medicinal.
À medida que mais países latino-americanos consideram a legalização total, o turismo canábico proporcionará oportunidades significativas na região.
 
O relatório e suas conclusões foram disponibilizados para autoridades governamentais regionais e executivos de grandes multinacionais da América Latina no Simpósio Latino-Americano sobre Cannabis da InterCannAlliance na Cidade do Panamá, um evento realizado pela New Frontier Data, em parceria com a Hoban Law Group, a Cohn Reznick, a Steep Hill Labs, a Simplifya, a Mountain Medicine e a TheraCann.
 
A International Cannabis Alliance (InterCannAlliance) foi criada em março de 2018 com o intuito de disseminar os avanços dos mercados legalizados de cannabis já existentes para os novos mercados de cannabis legalizada e em ritmo de evolução ao redor do mundo.
 
“Conforme os mercados emergentes e estabelecidos olham para a cannabis buscando revigorar suas economias, a área da saúde e uma série de outros setores, a InterCannAlliance reúne líderes reconhecidos de vários segmentos que são considerados de fundamental importância para a consolidação de qualquer mercado de cannabis. A organização visa simplificar os complexos e inconsistentes ambientes de regulamentação que vêm sendo implementados em diversos países e também ajudar os mercados emergentes a tirarem proveito das lições aprendidas em outros lugares”, explica Giadha Aguirre de Carcer.

(*) Da assessoria