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Projeção do WTC em Goiânia, que terá o primeiro módulo residencial do Brasil (F: Divulgação) |
Goiás
registra o nono maior PIB do Brasil e teve seu maior crescimento nos
últimos três anos até 2019, acima da média nacional, segundo
dados do Instituto Mauro Borges e do Ministério da Economia. O
crescimento total do PIB foi de 2,5%, tendo como destaque o
agronegócio (4,1%). Os setores da indústria (2,8%) e de serviços
(2,2%) também apresentaram crescimento durante esse período.
Com localização privilegiada, Goiás tem se tornado um
centro logístico com a Ferrovia Norte-Sul, Porto Seco, criação de
polo aeronáutico privado, expansão da indústria, consolidação de
serviços, além de um forte agronegócio, Além disso, o agronegócio
goiano foi o responsável por 80,4% das exportações do estado entre
janeiro e setembro deste ano, de acordo com dados do Ministério da
Economia, divulgados pelo Comex Stat, e analisados pela Secretaria de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás (Seapa).
Já a indústria goiana apresenta crescimento, mesmo durante
o período de pandemia provocado pelo novo coronavírus. De acordo
com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF),
divulgada pelo IBGE, a indústria acumulou crescimento de 1,2%, em
agosto, em comparação com julho do mesmo ano. Mesmo com a
crise, provocada pelo vírus, o setor chegou ao quarto mês
consecutivo de crescimento, acumulando uma alta de 1,8% no ano, bem
superior à queda de 8,6% do desempenho nacional no setor. Já em
relação à variação dos indicadores da indústria nos últimos 12
meses, Goiás apresenta o segundo melhor desempenho com 2,8%, atrás
apenas do Rio de Janeiro (4,1%), segundo dados regionais de 15
estados divulgados pelo PIM-PF. O número também é superior à
média nacional, que apresenta queda de 5,7%.
A mineração deve receber, até 2022, cerca de R$ 8 bilhões de
investimentos, grande parte deles de grupos internacionais, segundo
estimativa feita pela Federação da Indústria do Estado de Goiás
(Fieg).
As exportações goianas têm apresentado bom desempenho durante
2020. Segundo dados do Ministério da Economia, divulgados pelo Comex
Stat, as exportações goianas chegaram a US$ 6,4 bilhões entre
janeiro e setembro deste ano, o que corresponde a 4,15% da
participação do estado nas exportações nacionais. Esse número
representa um crescimento de 22,7% em comparação com o mesmo
período de 2019. O estado apresenta um superávit - quando as
exportações são maiores que as importações - de mais de US$ 4
bilhões durante os nove meses do ano, alcançando o 8º lugar no
ranking de exportações brasileiras. A soja continua sendo o
principal produto exportado pelo estado, representando 39% das
vendas, seguida pela carne bovina (12%).
Esses dados atraíram a atenção da maior rede de negócios do
mundo, o World Trade Center, que terá uma sede em Goiânia,
a 327ª do planeta. O lançamento do empreendimento começou
neste mês com visitas agendadas. A capital goiana será a segunda
cidade brasileira a receber o complexo, que no País só tem unidade
em São Paulo. A organização, que começou a grande projeção
internacional nos Estados Unidos ainda na década de 1940, marca
presença em 90 países.
“O WTC é uma estrutura imobiliária ligada a uma organização
de negócios”, define o CEO do WTC no Brasil, Leonardo Figueiró. O
lançamento trará a solução All In Experience, uma crescente
tendência mundial, que permite proporcionar diferentes experiências
em um mesmo lugar: Trabalho, lazer, moradia e conveniências.
Ele revela que há cerca de cinco anos a marca projetava vir para
o Estado e acredita que o sucesso de São Paulo deve ser repetido em
Goiânia, tornando-se a sede de investimentos e negócios
internacionais no Centro-Oeste. “O WTC é sempre procurado por
empresas que buscam internacionalizar as suas marcas. Antes da
pandemia, recebíamos uma média de duas ou três missões
internacionais por mês devido ao forte network mantido com China,
Singapura e Japão, por exemplo. E isso deve retornar com a
estabilização da pandemia”, destaca Figueiró.
O empreendimento está sendo construído no Setor Marista e
ocupará um terreno de quase 10 mil metros quadrados. O WTC em
Goiânia terá duas torres. Na primeira ficará o WTC Residence, o
primeiro do País, que contará com apartamentos com uma suíte; com
duas suítes, com três suítes e três unidades penthouse, na
cobertura, com três suítes cada. Já a torre comercial contará com
o WTC Stay & Hotel, o WTC Office (salas comerciais) e o WTC
Corporate (salas corporativas).
Na base, o WTC Plaza Mall, WTC Plaza Events e o WTC Square
(praça com quase 2,5 mil quadrados conectando todos os ambientes). o
WTC Square é uma gentileza urbana: torna o ambiente urbano mais
humano e permite que alguém vindo de uma das três ruas que
circundam o empreendimento, tenha acesso a todo o complexo.
Além das tecnologias, soluções construtivas e de projeto para
atender as funcionalidades da Rede WTC Global, merecem também
destaque as iniciativas voltadas para a sustentabilidade presente no
empreendimento. O complexo contará com placas fotovoltaicas
para atender a iluminação da área comum, vários sistemas de
economia de água e energia, espaços para compostagem e reciclagem
de lixo, além de sistemas de facilities como abastecimento de carros
e bicicletas elétricos.
No total, a expectativa é de que o valor geral de vendas (VGV)
seja de aproximadamente R$ 300 milhões. A incorporação é da
Consciente Construtora e Incorporadora, também responsável pela
construção, e da JBJ Incorporações.