Os dados foram
encaminhados ao parlamentar quase três meses depois que ele
apresentou requerimento a órgãos do governo solicitando as
informações detalhadas. O ofício n° 57/2021/SE/GSI/GSI/PR, do
Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo de U$ 185 mil,
ou seja, R$ 1.053.889,50 com locomoção terrestre, aquática e aérea
do presidente, da família dele, de convidados e da equipe de
profissionais que os acompanharam. Já com as passagens aéreas e
diárias do GSI o gasto total informado pelo Gabinete foi de
R$ 202.538,21.
O ofício n° 152/2021/SG/PR/SG/PR,
da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da
Presidência da República, informa que a despesa com cartão
corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$ 1.196.158,40. O valor
seria destinado ao custeio de hospedagem, alimentação e bebidas,
contratação de profissionais ou empresas terceirizadas para
prestação de serviço e ainda gastos com entretenimento, como
veículos aquáticos e guias turísticos, entre outros. Os serviços
foram destinados ao presidente, familiares, convidados e à equipe de
profissionais.
“Justamente em dezembro, quando o
presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos,
teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$ 2,4
milhões, daria para pagar o benefício de R$ 300 para cerca de 8 mil
pessoas. Mas a prioridade de Bolsonaro não é socorrer os mais
atingidos pela crise”, conclui Elias Vaz.
quinta-feira, 1 de abril de 2021
Bolsonaro gastou mais de R$ 2 milhões com férias em plena pandemia
sexta-feira, 12 de março de 2021
Restaurante em Goiânia respeita lockdown e doa todo o estoque de comida para 150 famílias carentes
Chef Marco: respeito à lei e à vida (F: Divulgação) |
O Magna restaurante, juntamente com seu chef e equipe, já ajuda comunidades carentes desde o começo da pandemia. "Têm pessoas que estão passando fome, essa é a realidade de hoje. Se temos como ajudar, é o que faremos", ressalta Marco.
Indo na contramão da maioria dos restaurantes, o Magna Restaurante também só voltará a funcionar no começo de abril. "Nós entendemos as dificuldades que são manter um restaurante fechado durante o período de lockdown, mas contudo, em respeito ao decreto Estadual e Municipal, sobretudo a vida humana e todos que morreram devido essa doença, inclusive um de nossos sócios, fecharemos até o final de março, inclusive as modalidades de delivery de drive thru", declara o chef.
quinta-feira, 11 de março de 2021
Pesquisa 2022: Bolsonaro perderia para Lula, Ciro, Mandetta e Haddad
Pesquisa da consultoria Atlas encerrada ontem, dia do discurso de Lula (PT) após a anulação das condenações proferidas pelo então juiz Sergio Moro - que armou um conluio com procuradores do MP em Curitiba para condenar o ex-presidente sem provas -, revelam que não só o ex-presidente, mas também os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e até Fernando Haddad (PT) venceriam Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno se as eleições presidenciais fossem hoje.
No levantamento, que ouviu 3.721 pessoas em todo o país por meio de questionários on line, apesar de liderar no primeiro turno em todos os cenários, Bolsonaro só venceria, no segundo turno, João Doria (PSDB), Marina Silva (Rede), Sergio Moro e Luciano Huck, os dois últimos, sem partido.
Contra Lula, o resultado seria 44,9% a 38,8%. Mandetta teria o melhor desempenho contra Bolsonaro: 46,6% a 36,9%. Ciro venceria por 44,7% a 37,5%. Contra Haddad, o resultado seria 43% X 39,4%.
A pesquisa foi divulgada pelo portal do jornal El País e também analisou outros dados, como a rejeição a políticos. A de Bolsonaro é a maior: 60% reprovam seu governo. Os dados completos você pode ver aqui.
quarta-feira, 3 de março de 2021
Conselheiros recusam permanecer na Petrobras e criticam ingerência de Bolsonaro
Já o conselheiro Paulo Cesar de Souza deixou clara sua insatisfação com as práticas antiliberais: "Em virtude que meu mandato de Conselheiro de Administração será, em breve, interrompido inesperadamente peço, por favor, para não ser reconduzido ao Conselho de Administração na próxima Assembleia", ressaltou. Os conselheiros João Cox Neto e Nivio Ziviani, que também se recusaram a permanecer, foram mais diplomáticos e afirmaram deixar o posto por questões pessoais.
Os demissionários fizeram questão de ressaltar as ações da atual diretoria: "Aproveito para registrar meu respeito e reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido pela Diretoria Executiva e funcionários da Petrobras bem como pelos meus colegas Conselheiros sob a liderança do Presidente Eduardo Leal”, afirmou Souza e Silva.
Carneiro da Cunha disse: "(...) participei em um Conselho de Administração de altíssimo nível, que se manteve aderente as estratégias devidamente aprovadas, e seguindo os mais altos níveis de governança e de conformidade com os estatutos da empresa, e aos mais altos padrões de gestão empresarial. Lidei com uma Diretoria do mais alto padrão e funcionários excepcionais. A mudança proposta pelo acionista majoritário, embora amparado nos preceitos societários, não se coaduna com as melhores práticas de gestão, nas quais procuro guiar minha trajetória empresarial. Sendo assim, acredito que minha contribuição ao Conselho de Administração e à empresa seria fortemente afetada, e minha efetividade reduzida".
Ele também deixou clara sua insatisfação: "Em virtude dos recentes acontecimentos relacionados as alterações na alta administração da Petrobras, e os posicionamentos externados pelo representante maior do acionista controlador da mesma, não me sinto na posição de aceitar a recondução de meu nome como Conselheiro desta renomada empresa, na qual tive o privilégio de servir nos últimos sete meses".
A recondução desses Conselheiros havia sido proposta pelo próprio governo, em uma tentativa de acalmar os ânimos do mercado enquanto as ações da Petrobras derretem na Bolsa.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Bolsonaro é desaprovado por 51,4%
Mais da metade dos brasileiros, 51,4%, desaprova o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro. Para 33,3% das pessoas, ele também não tem nenhuma qualidade. É o que revela a 148ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA, de 18 a 20 de fevereiro de 2021. Além do péssimo desempenho pessoal, o governo de Bolsonaro também é classificado como ruim e péssimo por 35,5% dos entrevistados e regular por outros 30,2%. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Confira os principais números:
Governo de Jair Bolsonaro:
Avaliação negativa (ruim + péssimo): 35,5%
Avaliação positiva (ótimo + bom): 32,9%
Avaliação regular: 30,2%
Não souberam opinar ou não responderam: 1,4%
Desempenho pessoal de Jair Bolsonaro:
Desaprovação: 51,4%
Aprovação: 43,5%
Não souberam opinar ou não responderam: 5,1%
Expectativa para os próximos 6 meses:
Emprego: vai melhorar: 28,1%; vai piorar: 40,0%; vai ficar igual: 30,3%
Renda mensal: vai melhorar: 22,7%; vai piorar: 24,0%; vai ficar igual: 51,0%
Saúde: vai melhorar: 30,8%; vai piorar: 38,3%; vai ficar igual: 29,5%
Educação: vai melhorar: 25,7%; vai piorar: 33,8%; vai ficar igual: 39,2%
Segurança pública: vai melhorar: 22,6%; vai piorar: 30,6%; vai ficar igual: 45,3%
Jair Bolsonaro:
Na avaliação dos brasileiros, as principais qualidades do presidente Jair Bolsonaro são: sincero (29,3%), honesto (11,3%), inteligente (8,4%), sempre busca o bem para o país (5,0%), justo (4,2%), trabalhador (3,7%), cuida dos pobres (1,3%). Para 33,3%, não tem nenhuma qualidade.
Já os principais defeitos são: mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%), autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa (16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas com a reeleição (3,2%), desonesto (3,1%). Para 9,6%, não tem nenhum defeito.
Acesse aqui outros dados da pesquisa.