sexta-feira, 31 de maio de 2019

Em vídeo, Bolsonaro diz que vai vetar projeto porque autores "gostam de pobre"

Em um vídeo que circula pelas mídias sociais e reproduz uma live de Jair Bolsonaro, ele afirma que vai vetar um projeto porque os autores "gostam de pobre". Bolsonaro se referia à volta da gratuidade do despacho de bagagens em voos. Acompanhado da deputada federal Aline Sleutjes (PSL-PR) e da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), que riem da afirmação, Bolsonaro diz: "a tendência é vetar, não é pelo autor ser do PT, não. Se bem que é um indicativo. Eles são comunistas, socialistas, estatizantes. Eles gostam de pobre, quanto mais pobre tiver, melhor..."

Assista:

Descrença no governo: 4,7 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego

Empreendedorismo como sobrevivência (F: Matheus Santanna)
Uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 4,7 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego em 2018. Os chamados desalentados representam 38,9% dos desempregados no país, número que aumentou quase 200% nos últimos quatro anos – em 2014, eram 1,5 milhão de desalentados. “O que não significa que eles não estejam produzindo”, esclarece a empreendedora Geovana Conti, sócia fundadora da empresa social curitibana de desenvolvimento humano Y (Youngers).

A junção da crise econômica com a chegada das novas tecnologias aposentou inúmeras vagas e desestimulou quem buscava por uma oportunidade. “Isso reflete nos números. Depois de anos tentando, mandando currículo e sendo recusado em propostas, eles desistem mesmo do mercado de trabalho”, garante Geovana. Como os boletos, no entanto, não param de chegar, a empreendedora lembra que o emprego informal e o empreendedorismo acabam sendo possibilidades bastante interessantes.

Foi o que observou Alex Santos, o Leco. Morador da Vila das Torres, ele estava desempregado há três anos quando mirou na criatividade para reconstruir a vida. Em frente à sua casa ele mantém o Brechó do Leco onde vende artigos de decoração e outros objetos usados e doados pela comunidade. Com esse pequeno negócio e o trabalho de fotógrafo amador ele tira hoje seu sustento. “Ter passado pela Y me trouxe ideias e perspectivas de lucro para os meus negócios. Como atingir o cliente sem espantá-lo, por exemplo. Me trouxe um conhecimento que eu não tinha. Além dos parceiros que conheci”, afirma.

Em busca do próximo salário
Na quarta-feira, 5 de junho, Geovana lança em nome da empresa social Y um site que promete indicar um caminho para o próximo salário. Nomeupróximosalário.com.br qualquer pessoa com acesso à internet terá à disposição conteúdos exclusivos e de qualidade sobre empregabilidade. A metolodogia  compreende a extensa bagagem profissional de Geovana, que já atuou em pequenas e grandes empresas como funcionária antes de criar o próprio negócio.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Grávidas e lactantes não poderão exercer atividade insalubre, decide STF

Aprovada durante o governo golpista do ex-detento Michel Temer (MDB), com apoio de partidos como PSDB, Democratas, PTB, PPS (atual Cidadania), PSL, entre outros, a alteração na lei trabalhista que permitia o trabalho de mulheres grávidas em ambientes insalubres foi derrubada, nada menos, por 10 votos a 1 pelo STF.

O ministro Marco Aurélio foi o único voto contrário à retirada da norma e foi vencido pela maioria. A Ação Direta de Constitucionalidade (ADI) julgada nesta quarta-feira (29) foi apresentada em abril de 2018 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).
Com a decisão, grávidas e lactantes não poderão de forma alguma trabalhar em ambientes e situações que ofereçam qualquer tipo de risco a elas ou ao bebê.
Direitos mantidos: STF derruba trabalho insalubre (F: Ana Nascimento/MDS)
“Quem de nós gostaria que nossas filhas, nossas irmãs, nossas netas, grávidas ou lactantes, continuassem a trabalhar em ambientes insalubres? Essa pergunta é que, ao me ver, ao ser respondida, resolve a questão sobre a constitucionalidade”, defendeu o ministro e relator da ADI, Alexandre de Moraes.
O ministro já havia questionado a norma em 30 de abril, que estava suspensa e, agora, foi julgada de forma definitiva pelo STF. A lei tinha entrado em vigor em 2017, alterando a CLT.
“Na verdade, em muitos sentidos, se nós formos aplicar nosso Código Civil de 2002 e 2003, nós teríamos uma proteção mais efetiva ao trabalhador do que se aplicarmos a CLT com a reforma trabalhista”, disse a ministra Rosa Weber, seguindo o voto do relator.
Já o ministro Marco Aurélio divergiu do relator e disse que grávidas e lactantes já estariam protegidas pela Constituição. “A proteção prevista na Constituição Federal quanto à trabalhadora está preservada. Aqui não se discute o direito a licença, se cogita tão somente da necessidade, se este for o desejo da mulher, dela apresentar um atestado médico no sentido da conveniência do afastamento. Não é desarrazoada essa exigência, presidente”, argumentou.
(*) Com informações de Camila Costa/Agência do Rádio Mais

Ministro da Educação paga mico dançando Singing in The Rain

Em mais uma prova de que o atual governo governa para mídias sociais, o ministro da Educação de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, protagonizou um episódio, no mínimo, grotesco, considerando-se o cargo que ocupa, nesta quinta-feira. Em seu perfil no Twitter, Weintraub publicou um vídeo segurando um guarda-chuva, sob o som de Singing In The Rain, clássico dos anos 1950.

A justificativa para a cena bizarra foi a "chuva de fake news" sobre o MEC. Na avalização do ministro, as notícias relativas aos cortes na Educação são falsas. Weintraub ainda comprou mais uma briga na já conturbada relação do governo com o Congresso, atribuindo à bancada federal do Rio de Janeiro os cortes nos repasses para a recuperação do Museu Nacional. Não há informações se o vídeo, que também está sendo distribuído pelo Whats App, foi produzido com recursos públicos. Assista e divirta-se:


terça-feira, 28 de maio de 2019

Marco Antônio Villa é afastado da Jovem Pan

Villa é mais um aliado escanteado por Bolsonaro (F: Divulgação)
Autor de uma das mais catastróficas frases que poderiam sair da boca de um historiador que honra o diploma, a de que não houve Ditadura no Brasil, o colunista Marco Antônio Villa foi afastado da rádio Jovem Pan por criticar o governo censor de Jair Bolsonaro, o mesmo que ele ajudou a eleger. A nota abaixo saiu no Gazeteiro.

O site Catraca Livre informa que, o motivo seria as constantes críticas ao presidente Jair Bolsonaro e integrantes de seu governo, em especial o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, segundo o site da revista “Fórum”.

Em uma das que mais criaram polêmica, o apresentador chegou a afirmar que o capitão da reserva é “um embusteiro que tenta enganar as pessoas”.
Seu substituto no “Jornal da Manhã”, programa matinal de rádio, o jornalista Augusto Nunes, disse que Villa está de férias.
Nem emissora e nem Villa explicaram os motivos de seu afastamento.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o historiador informou que estaria ausente do “Jornal da Manhã” e que passaria a fazer suas análises políticas, diariamente, no mesmo horário do jornal da Jovem Pan, pelo seu canal do YouTube.