quinta-feira, 4 de abril de 2024

Correios divulgam cronograma previsto para concurso público

(F: rawpixel/freepik)
Os Correios anunciaram o cronograma previsto das próximas etapas do concurso público nacional da empresa, que foi apresentado em reunião para as federações representativas das empregadas e dos empregados na terça-feira (2).  De acordo com a estatal, os prazos são os seguintes: 


  • Março a julho – Planejamento do certame e processo licitatório para contratação da empresa especializada; 

  • Agosto – Contratação da banca;  

  • Setembro – Edital do concurso;  

  • Dezembro – Início das contratações. 

A empresa ressalta que "os prazos previstos atendem ritos legais e que a empresa irá trabalhar para reduzi-los, sempre que possível."  Incluída na lista de empresas privatizáveis na catastrófica gestão de Jair Bolsonaro (PL), a estatal foi retirada da lista pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu primeiro dia de governo. 

Chefs do Centro-Oeste e das outras regiões do Brasil enaltecem a diversidade da alimentação vegetal

A Alianima, uma organização não governamental de proteção animal sem fins lucrativos, lançou recentemente o projeto Rango Brasilis, que promove uma abordagem inovadora e sustentável da culinária brasileira, reunindo cinco renomados chefs de todas as macrorregiões do Brasil para apresentar uma variedade de receitas salgadas e doces, todas elaboradas com foco em ingredientes vegetais nacionais. O projeto será lançado em formato de e-book e também audiovisual, através de vídeo-receitas elaboradas pelos chefs participantes.

Pratos do Centro-Oeste: frutos do cerrado e menus sazonais (F: Divulgação)
“O Rango Brasilis não se limita a apresentar novas formas de preparar pratos tradicionais: ele nos convida a refletir sobre a interligação entre a nossa alimentação, a saúde do planeta e a riqueza da nossa diversidade cultural”, adverte Leticia Lima, co-idealizadora do projeto e membro da Alianima. “Ao considerarmos uma alimentação baseada em vegetais, além da escolha de um caminho potencialmente mais saudável, estamos também optando por respeitar os animais, contestando a exploração e o sofrimento desses seres, inerentes à produção de alimentos pela pecuária”, ressalta Sylvia Rodrigues, diretora de projetos da Alianima. 

Cada chef participante do projeto Rango Brasilis traz consigo uma expertise única e uma paixão pela culinária brasileira. Confira os participantes:


Ana Paula Boquadi (@anaboquadi), representando a Região Centro-Oeste, é chef de cozinha especializada no uso dos frutos do Cerrado, além de proprietária e sócia do Chichá Café e Bistrô em Brasília, onde oferece um buffet com alimentos orgânicos e menus sazonais que valorizam os ingredientes locais. Atualmente, também desenvolve pesquisas e oficinas gastronômicas para comunidades agroextrativistas do Cerrado.


Bianca Oliveira (@chefbiancaoliveira), representante do Nordeste, é afrochef e embaixadora do Fundo Agbara, além de ser proprietária do Casa do Dendê em Aracaju. Seu trabalho se concentra na valorização da culinária ancestral, especialmente aquela com origens nos terreiros.


Ruth Almeida (@chefrut), representando a Região Norte, é proprietária do Raízes Gastronômicas, sendo reconhecida por sua pesquisa da culinária indígena e quilombola. Sua participação em iniciativas como o Cozinheiros em Ação (Canal GNT, 2016) e o Fórum Turístico Brasil demonstram seu compromisso com a promoção de uma culinária sustentável e com memória afetiva.


Max Jaques (@maxjaques), chef representante do Sudeste, é pesquisador no Instituto Brasil a Gosto, onde se dedica a investigações para a salvaguarda e divulgação do patrimônio agroalimentar brasileiro. Sua abordagem destaca a cozinha brasileira como um eficiente mecanismo de desenvolvimento econômico-social.


Rodrigo Bellora (@rodrigobellora), chef da Região Sul, é também agricultor, consultor e pesquisador natural de Bento Gonçalves. Seu conceito de Cozinha de Natureza busca recriar e repensar a gastronomia, com um compromisso claro com o alimento bom, limpo e justo.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Última semana da 5ª Goiânia Restaurant Week

Ceviche de tilápia do Nord 23
Quem ainda não prestigiou, esta é a última semana para aproveitar a 5ª Edição da Goiânia Restaurant Week, nos 32 restaurantes participantes. O festival, que termina no dia 7 de abril, tem diversas opções de boa gastronomia, com preços acessíveis e menus criativos e saborosos. O evento busca contribuir para a democratização da boa gastronomia com a oferta de menus com até 50% do valor original e sugerir novas roupagens às receitas já conhecidas.

A 5ª Goiânia Restaurant Week oferece três opções de menus – Tradicional por R$ 54,90 no almoço e R$ 69,90 no jantar; Plus por R$ 68,90 no almoço e R$ 89,90 no jantar; e o Premium por R$ 89,00 no almoço e R$ 109,00 no jantar. Todas as opções incluem entrada, prato principal e sobremesa por um preço fixo. 

Dos 32 restaurantes participantes, oito são novatos: Casa Portuguesa Empório e Restaurante, Deck Mambo, Entrres Cocina de Mezcla, Madalena Gastrobar, Paradiso Caffe (Ricardo Paranhos e Vaca Brava), Risotteria Chef Brunna Pollazzon e Sax Coffee & More Promenade.

A 5ª edição conta também com a participação do 1929 Trattoria Moderna, Antonieta RestaurantBianco Ristorantino, Biere du Parc, Bistrô Paris 6, Botelli, Cheesehouse (Goiânia Shopping e Setor Marista), Famu, Grá Bistrô | Grá Rooftop, Hattori Sabores do Japão, Itadaku Sushi FusionÍz Por Ian Baiocchi, Juá RestauranteL'Etoile D'Argent, Las Nenas Bistrô, Nord 23, Piry Bar e Restaurante Comida Nordestina, Pop Coffee, Sax Coffee & MoreSky GurumeSpotta, e Zimbro Cocktails & Co.

Veterano no festival, o restaurante Nord 23 comemora o sucesso de mais uma edição da Goiânia Restaurant Week. “O balanço foi ótimo. Houve bastante procura no jantar. Acho que o maior atrativo para o público foi justamente o cardápio diferenciado. Participamos na última edição e pretendemos participar das próximas. O resultado é sempre satisfatório”, explica Georgio Rocha, chef do Nord 23.

A equipe do restaurante Zimbro Cocktais & Co. também destaca o sucesso de mais uma edição. “Estamos na reta final de mais uma edição do festival, que atrai centenas de clientes interessados em comer bem por um preço acessível. Dessa vez, senti o público bastante curioso pelas nossas criações, inspiradas nos biomas brasileiros. Exploramos sabores e técnicas de preparo, preservando tradições e valorizando a renovação da gastronomia em contato com outras culturas. Essa é a quinta participação do Zimbro no festival e certamente estaremos presentes em futuras edições, sempre fortalecendo o mercado local”, relata Benício Calaça, mixologista e proprietário do Zimbro Cocktails & Co.

Tema

O tema desta edição, Biomas Brasileiros – Uma Jornada pela Diversidade Natural, convida os restaurantes a explorar a riqueza e a biodiversidade dos diferentes biomas presentes no Brasil por meio da culinária. O objetivo é proporcionar uma experiência imersiva em cada um desses ecossistemas, destacando os ingredientes nativos de cada bioma – como frutas, vegetais, peixes e carnes específicos de cada região –, pratos autênticos e tradições culturais.

Idealizador do festival, Fernando Reis ressalta que a oferta de menus com até 50% do valor original contribui para a democratização da boa gastronomia. “São os últimos dias para conhecer restaurantes  a um preço acessível e também fortalecer a gastronomia local. Goiânia tem se destacado muito com uma cozinha criativa, excelentes casas e chefes de cozinha”, diz.

Harmonização com vinhos

Sonho com calda de doce de leite do Fãmu
Os menus servidos durante o festival ainda poderão ganhar uma harmonização com os vinhos da Del Maipo Wines and Gourmet. Serão apresentados rótulos de países diferentes, como França, Itália, Portugal, Espanha, Hungria, Japão, Estados Unidos, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Diretor comercial da Del Maipo, Bernardo Avelar explica que o objetivo é disponibilizar todo o portfólio da distribuidora.

“A intenção é a harmonização perfeita com o menu de cada restaurante. Cada casa pode escolher os rótulos que deseja trabalhar de acordo com o cardápio oferecido, com os 10% de desconto naquele vinho durante o mês de 5ª Goiânia Restaurant Week”.

A empresa destaca a importância de participar do evento gastronômico. “A Del Maipo vê como uma grande oportunidade estar neste primeiro ano junto com a Restaurant Week. Entendemos que é uma parceria para ser celebrada durante muitos anos. Um projeto que incentiva os bares e restaurantes a proporcionar o melhor para os clientes, que também é a nossa filosofia”, pontua Bernardo Avelar.

Viés transformador – um papel importante na ação social

Além de estimular o mercado gastronômico, a Goiânia Restaurant Week também mira a transformação social. A cada menu vendido durante o festival, será estimulada a doação de R$2 reais para a Vila São Cottolengo.  A doação pode ser feita diretamente para a instituição por meio das informações no cardápio disponibilizado nas mesas dos restaurantes participantes.  Conheça mais em:  @vilasaocottolengo

Goiânia Restaurant Week é uma realização da Brasil Restaurant Week e conta com o patrocínio da We Super OOH, harmonização da Del Maipo Wines and Gourmet e apoio da BYD, Vitória Motors, Remídia e Goiânia Convention & Visitors Bureau. 

Presente em mais de 20 cidades brasileiras, a Brasil Restaurant Week é, há 17 anos, um dos maiores e mais esperados festivais gastronômicos do mundo. Com o objetivo de criar oportunidades e acesso à boa gastronomia, movimentando e aquecendo o mercado gastronômico em período de baixa sazonalidade. Assim, durante o evento, os principais restaurantes preparam um menu especial, temático, com harmonizações diferenciadas e valor fixo para levar aos clientes experiências prazerosas. Confira todos as casas participantes e menus no site:  restaurantweek.com.br 

Restaurantes participantes da 5ª Edição Goiânia RW 

  1. 1929 Trattoria Moderna – @1929trattoria

  2. Antonieta Restaurant Lounge Bar – @antonietarestaurant

  3. Bianco Ristorantino – @biancoristorantino 

  4. Biere du Parc – @biereduparc

  5. Bistrô Paris 6 – @paris6.goiania

  6. Botelli – @botellirestaurante

  7. Casa Portuguesa Empório e Restaurante – @casaportuguesa.go

  8. Cheesehouse Goiânia Shopping – @cheesehousebr

  9. Cheesehouse Setor Marista – @cheesehousebr

  10. Deck Mambo – @deckmambo

  11. Entrres Cocina de Mezcla – @enttrescocina

  12. Famu Restaurante – @famurestaurante

  13. Grá Bistrô – @grabistro

  14. Hattori Sabores do Japão – @hattorirestaurante 

  15. Itadaku Sushi Fusion – @itadakusushi

  16. Íz Por Ian Baiocchi – @izrestaurante

  17. Juá – @restaurantejua

  18.  L’Etoile D’Argent – @letoile.dargent

  19.  Las Nenas Bistrô – @lasnenasrestaurante

  20.  Madalena Gastrobar – @madalenagastrobar

  21.  Nord 23 – @nord.23

  22.  Paradiso Caffe Ricardo Paranhos – @paradiso.caffe

  23.  Paradiso Caffe Vaca Brava – @paradiso.caffe

  24.  Piry Bar e Restaurante – @pirybarerestaurante 

  25.  Pop Coffee – @popcoffeebuenavista

  26.  Risotteria Chef Brunna Pollazzon – @risotteriachefbrunnapollazzon

  27.  Sax Coffee & More Promenada – @sax_coffee

  28.  Sax Coffee & More – @sax_coffee

  29.  Sky Gurume - @skygurume

  30.  Spotta - @experienciaspotta

  31.  Viela Gastronômica - @vielagastronomica

  32.  Zimbro Cocktail & Co - @zimbrobar


Serviço

5ª Goiânia Restaurant Week

Quando: 8 de março a 7 de abril 

Conheça todos os restaurantes participantes e menus no site: restaurantweek.com.br  

Acompanhe @restaurantweekbrasil

Justiça nega vida digna para urso Robinho e impede sua transferência para santuário

Robinho: confinado e com calor (F: Instagram)
Após quatro anos de tramitação de uma ação judicial movida pela ONG Fórum Animal, O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), em 1ª instância, decidiu que o urso Robinho deve permanecer no Zoológico de Goiânia. A entidade defende a transferência do animal, que sofre com o calor da cidade, para o santuário Rancho dos Gnomos.

A diretora jurídica do Fórum Animal, Ana Paula Vasconcelos, ressalta que Robinho vive confinado em um ambiente insalubre e quente, de dimensões pequenas, incompatível com o bem-estar animal. O urso nasceu em cativeiro, no Zoológico de Goiânia, e vive há mais de duas décadas encarcerado em condições precárias.

"A sentença mantém o Robinho em local inadequado, viola seu direito e dignidade", pondera a diretora jurídica. "Ele é um ser senciente que teve uma vida de sofrimento. Assim, se faz necessária uma análise além dos aspectos jurídicos, incluindo os aspectos morais".

O Fórum Animal já recorreu da decisão na Justiça. "É necessário que o Judiciário entenda, de uma vez por todas, que a sociedade evoluiu no trato com os animais. Esse posicionamento antropocêntrico em ver o animal como um patrimônio do município de Goiânia não condiz com o nosso avanço civilizatório", afirma Ana Paula Vasconcelos.

"Mesmo que um santuário já tenha oferecido espaço adequado para abrigar o urso, a Justiça insiste em mantê-lo como um objeto de divulgação dentro do Zoológico de Goiânia. Existe uma saída que permitiria bem-estar e mais liberdade para o Robinho, sem que ele fosse exposto ao público, mas infelizmente o Judiciário se negou a entender isso", diz o diretor-executivo do Fórum Animal, Taylison Santos.

Histórico do caso

Robinho nasceu no Zoológico de Goiânia há mais de 20 anos. Ele só conhece muros, barulho, estresse, calor e exploração para o entretenimento humano. Imagine você existir apenas para ser observado por pessoas, sem poder vivenciar nada diferente?

A sociedade civil de Goiânia foi quem primeiro denunciou a terrível situação em que se encontrava o urso Robinho, inclusive pedindo ajuda ao santuário Rancho dos Gnomos. Após receber inúmeras denúncias, em 2020, o Fórum entrou com um processo judicial com o objetivo de permitir que Robinho fosse levado ao santuário, em um ambiente e um clima mais condizente com suas necessidades e sem exploração para visitações.

Uma liminar da Justiça chegou a reconhecer, ainda em 2020, que o clima de Goiânia não era adequado para o urso, um animal que não existe na fauna brasileira e que não está habituado às altas temperaturas no Centro-Oeste de nosso país. A decisão, porém, foi derrubada pouco depois.

Com a repercussão negativa e imagens chocantes do local onde o urso viveu por anos, o Zoológico de Goiânia mudou o urso Robinho de recinto, numa atuação que o Fórum Animal entende como uma "maquiagem" para evitar as acusações de maus-tratos.

"Esperamos que os julgadores reconheçam o sofrimento de um animal que foi condenado a um cativeiro cruel, mesmo sem ter cometido nenhum crime", afirma a diretora jurídica do Fórum Animal.

terça-feira, 2 de abril de 2024

ONGs de Goiás podem se inscrever em programa de aceleração da Eletrobras

A Eletrobras acaba de lançar o programa de aceleração de ONGs, uma iniciativa gratuita voltada para organizações da sociedade civil de Goiás e outros cinco estados (Minas Gerais, Paraná, Roraima, Rio de Janeiro e São Paulo) que atuam nas áreas de empoderamento feminino, educação e geração de renda. O programa busca fortalecer e ampliar o impacto social das organizações participantes por meio de capacitação, mentoria e conexões. As inscrições para participar do programa já estão abertas e se estendem até o dia 12/04/2024.

"O lançamento do Programa de Aceleração Eletrobras é um marco significativo na nossa missão de promover o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das comunidades onde atuamos. Por meio desta iniciativa, podemos impulsionar o impacto destes projetos sociais para construir um futuro mais solidário e justo. Por isso, convidamos todas as organizações elegíveis a se inscreverem no programa", convida a diretora de Sustentabilidade da Eletrobras, Salete Viana da Hora.

Durante oito meses, os participantes selecionados terão a oportunidade de vivenciar uma jornada transformadora em um ambiente virtual e ao vivo, com troca de experiências e aprendizado. O objetivo é apoiar as ONGs no acesso à educação e emprego, com redução das desigualdades locais, além de impulsionar o desenvolvimento sustentável. 

A execução do programa será realizada pela Phomenta, um negócio de impacto que promove conexões com empreendedores sociais, trazendo educação em gestão e inovação para enfrentar os desafios complexos da sociedade. As organizações participantes terão acesso a assessorias individuais para auxiliar na superação dos desafios enfrentados no dia a dia. Além disso, serão capacitadas em temas fundamentais de gestão, como obtenção de recursos e gerenciamento de pessoas e voluntários.

“Essa iniciativa única demonstra o compromisso da Eletrobras com os territórios onde atua. O programa permitirá que ONGs de diversas regiões fortaleçam a gestão e a sustentabilidade econômica para a geração de mais impacto”, afirma o diretor executivo da Phomenta, Rodrigo Cavalcante.  

Pré-requisitos para Inscrição:

As organizações interessadas em participar do programa devem se inscrever até o dia 12/04/2024 no site www.phomenta.com.br/aceleracaoeletrobras. Ao todo serão 30 projetos selecionados. Para participar do processo seletivo, é preciso atender aos seguintes pré-requisitos:

  • Ter faturamento anual de até 1 milhão de reais.
  • Comprovar atuação mínima de 2 anos na área de atuação. 
  • Foco nas causas de empoderamento feminino, geração de renda e/ou educação.
  • Realizar atendimentos majoritariamente em um dos seguintes municípios de Goiás:

Água Limpa 
Anhanguera
Barro Alto
Buriti Alegre
Cachoeira Dourada
Caldas Novas
Campinaçu
Campinorte
Colinas do Sul
Catalão
Corumbaíba
Cristalina
Cumari
Ipameri
Itumbiara
Minaçu
Marzagão
Niquelândia
Pires do Rio
Santa Rita do Novo Destino
Santa Cruz de Goiás
Uruaçu

Pesquisa goiana mostra que 61% dos consumidores aprovam a interação com chatbots

Chatbots: bom para o consumidor? (F: Divulgação)
Sabe aquelas respostas automáticas de mensagens de Whats App, ligações telefônicas e outras mídias, que, muitas vezes, nos deixa nervosos com alguma repetição, opções de resposta que não nos atendem e, nem sempre, efetividade na resolução do problema? Pois bem, uma pesquisa realizada pela Poli Digital, plataforma que centraliza e automatiza canais de contato, indica que 61% dos consumidores veem como positiva a interação com chatbots.

De acordo com a pesquisa, os consumidores consideram que esse atendimento automatizado é eficiente na comunicação entre as marcas e os clientes. "Os chatbots conseguem coletar informações úteis nas interações com os clientes, o que permite que as empresas façam análise das tendências e melhorem sua eficiência operacional", constata o CEO da Poli Digital, Alberto Filho, ao avaliar o percentual de aprovação dessas ferramentas pelos clientes.

Além desse, em tese, ganho para os consumidores, a centralização e a automação do atendimento proporcionam melhorias para as empresas, sublinha o executivo. "Os chatbots realizam tarefas operacionais, repetitivas, sem a necessidade de intervenção humana. Com isso, a equipe da empresa pode se concentrar em outras atividades mais estratégicas para o negócio".

Alberto Filho complementa o resultado desse levantamento da Poli Digital analisando indicadores de outras fontes. Por exemplo, o que apresenta a pesquisa "The Ultimate Contact Strategy", da Velocify, empresa de tecnologia norte-americana especializada em relacionamento com o cliente. O estudo aponta que quando uma empresa entra em contato com o cliente logo no primeiro minuto em que há interação deste com algum conteúdo ou informação (lead), a taxa de conversão (em concretização do negócio) pode ser elevada em até 400%, informa o CEO da Poli Digital. "Já no segundo minuto, diz a pesquisa, a elevação cai para menos da metade (160%) e, passando de 24 horas, chega a 17%."

Alberto Filho: otimização (F: Divulgação)

A centralização e a automação do atendimento vêm para garantir que esse contato seja o mais rápido possível e eficiente. "Além disso", continua Alberto Filho, "outros dados do mercado revelam que empresas que adotam uma abordagem proativa para o atendimento ao cliente têm maior probabilidade de fechar negócios".

Quanto a eventuais resistências à automação e, principalmente, à inteligência artificial, o CEO da Poli Digital recomenda quebrá-las. "O ano de 2023 foi o de difusão da inteligência artificial, e para 2024 a tendência é que esses recursos se aperfeiçoem, e ficar de fora desse processo pode significar dificuldades competitivas de difícil reversão", observa.

Especificamente no atendimento ao cliente, o uso da inteligência artificial proporciona benefícios incomparáveis, conforme as palavras de Alberto Filho. "Não significa, de forma alguma, excluir o atendimento humano, mas sim dotá-lo de apoio substancial da tecnologia. Isso torna o atendimento mais rápido e assertivo, e 24 horas por dia, sete dias por semana."

A inteligência artificial permite um atendimento ao mesmo tempo automatizado e personalizado. Esse recurso analisa dados e perfil do cliente, realizando, assim, interação de acordo com as preferências e demandas individuais. A integração entre os diferentes canais (omnichannel) também é aprimorada.

"A inteligência artificial permite, por exemplo, que a experiência do cliente seja unificada, independentemente do canal escolhido para o contato, garantindo mais consistência e coesão em todas as interações", argumenta o CEO da Poli Digital.

Campanha cobra do MEC homologação de orientações sobre inclusão de estudantes com autismo

Parecer aguarda desde janeiro (F: Divulgação)
Uma mobilização nas redes sociais pretende marcar o dia 02 de abril de 2024, data em que é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

A pauta do dia é a #HomologaCamilo, que se transformou em uma das maiores campanhas já vistas no país sobre direitos das pessoas com autismo e que tem por foco a garantia de direito à educação.

Encabeçada por 2.600 entidades que já reuniram mais de 38 mil assinaturas, a campanha requer ao Ministro Camilo Santana, da Educação, que homologue o Parecer 50/23 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que traz orientações sobre a inclusão de estudantes com autismo.

Dentre as orientações estão a garantia do acesso, permanência, participação e aprendizagem, além do Plano Educacional Individualizado, um direito preconizado pela ONU. Além disso, o parecer prevê tecnologias sociais produzida por famílias de pessoas com autismo como o Protocolo de Conduta e valorização dos professores, em especial do professor de atendimento educacional especializado.

Assim, o parecer tem sido considerado um dos documentos mais relevantes nos últimos 11 anos em termos de políticas públicas educacionais. O último documento específico sobre autismo emitido pelo Ministério da Educação data de 2013 e desde então a demanda por orientações na área é um clamor de sistemas, escolas, professores, famílias e pessoas com autismo. O parecer encontra-se no Ministério da Educação desde 22 de janeiro de 2024 e até o momento sem uma posição oficial do governo brasileiro sobre o tema, cuja manifestação de apoiadores já ultrapassou 60 mil comentários nas redes sociais do ministro Camilo Santana.

A mobilização do dia 02 de abril contará com protesto em frente ao Congresso Nacional e discursos no Senado Federal realizados pela deputada e ativista pelos direitos dos autistas Andrea Werner e pela advogada e gestora do Grupo Mundo Azul Flávia Marçal. Além disso, também serão realizados o protocolo de pedido de homologação do Parecer 50/23 ao presidente Lula, reuniões com o apoio de deputados e senadores, e lives de diferentes influenciadores sobre o tema ao longo do dia.

Para saber mais acompanhem a hashtag #HomologaCamilo nas redes sociais e meios de comunicação.

terça-feira, 26 de março de 2024

Gestão Caiado demite professora que teve fotos íntimas roubadas e vazadas por alunos; ou: O bolsonarismo misógino do governo de Goiás

A gente sabe muito bem como agem os defensores do lema "Deus, pátria, família". O caso do assessor financeiro Israel Leal Bandeira Neto, que apalpou as partes íntimas de uma nutricionista em Fortaleza (CE) recentemente, revela isso. Ele aparece em uma foto com a camisa da seleção brasileira, que se tornou marca dos supostos "cidadãos de bem", inaugurado pelo Bolsonarismo.

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), que figura como um dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e apoiou Jair Bolsonaro (PL) na campanha de 2022, votou, dias antes de ser preso, vejam só, na pauta conservadora de proibir as saidinhas de presos com bom comportamento em datas especiais.

De olho no bolsonarismo em uma sonhada candidatura à presidência da República, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que sempre foi de direita, mas nunca radical, agora usa o apito ouvido apenas pela turba bolsonarista e, aos poucos, move-se em direção ao extremismo.

Caiado (esq.) e Tarcísio (dir.) sorriem ao lado de Netanyahu
Não por acaso, Caiado e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparecem sorrindo, isso mesmo, sorrindo, ao lado do genocida Benjamin Netanyahu, enquanto 32 mil civis inocentes eram massacrados na faixa de Gaza pelo exército israelense.

Na área da educação, Caiado tem se revelado um seguidor fiel dos radicais. No início do mês, determinou a retirada do livro O Avesso da Pele - vejam só, selecionado pelo Ministério da Educação durante a desastrosa e genocida gestão Bolsonaro -, da grade curricular do Estado. 

No ano passado, pressionou a polícia a incriminar um inocente em um caso de estupro e assassinato de uma adolescente, quase fazendo com que o verdadeiro criminoso ficasse impune, não fosse o trabalho independente do setor de criminalística. Caso a falsa acusação tivesse dado resultado e o verdadeiro estuprador e assassino tivesse se safado, pouco importaria, pois o que os radicais queriam ver já estava encenado.

Tudo isso parece não ter relação com o fato que quero mostrar neste post, mas tem. Esta semana, a professora Bruna Flor de Macedo Barcelos foi demitida de uma escola estadual em Alto Paraíso de Goiás por ter - pasmem - fotos íntimas roubadas de seu celular por estudantes e compartilhada entre eles. É mais um caso de violência contra a mulher em que a vítima se torna a culpada, outra clara preferência do bolsonarismo misógino.

E como as fotos foram roubadas? Bem, ao contrário do que mostra a propaganda, com escolas distribuindo tablets para estudantes, o colégio em que ela dava aula, segundo a professora, não tem qualquer tipo de equipamento que permitisse a filmagem de uma atividade sobre discriminação racial - ora, ora, está aí outro tema combatido ferozmente pelos extremistas -, necessário para discussões em sala de aula.

E o que se espera daqui para a frente de Ronaldo Caiado? Nada menos do que uma radicalização cada vez maior de seu discurso e sua gestão.

Há que se ter estômago.

Com uma canetada, Lava Jato acabou com empresas da construção civil, diz especialista

Dez anos depois de sua primeira operação, a Lava Jato ainda é um fenômeno político-jurídico-econômico que vai demorar para ser compreendido.

De "salvação da nação" a conversas ilegais vazadas, revelando um conluio entre o ex-promotor e agora deputado federal cassado Deltan Dalagnol (Novo) e o então juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil), a força-tarefa levantou intensas discussões ao longo dos anos.

Setor que mais foi punido em razão das irregularidades comprovadas por executivos, a construção civil está num caminho de recuperar o tempo perdido, principalmente depois do STF anular uma série de acordos e, consequentemente, o pagamento de multas.

Mariangelo: a Lava Jato e o fim da indústria (F: Divulgação)
"Como o mercado da construção pós-Lava jato se tornou mais letárgico e as grandes empresas estavam impedidas de licitar com a Administração Pública, o governo lançou obras de menores dimensões, embora ainda importantes, propiciando a participação de pequenas e médias empresas. Ao que tudo indica, com a reabilitação das companhias anteriormente envolvidas com a Lava Jato, há espaço para a realização de obras mais complexas e de maiores dimensões. O setor da construção civil é importante para qualquer país, mas ganha maior relevo no Brasil, onde a infraestrutura é precária e está longe de oferecer condições que tornem o país apto a internalizar tecnologias mais modernas, incrementar a mobilidade e oferecer serviços essenciais de saúde e saneamento a todos", analisa Rafael Marinangelo, mestre e doutor em Direito pela PUC/SP, com atuação do segmento da Construção e Logística e pós-Doutor em Direito pela da USP.

Uma das críticas à operação é que ela deveria ter mirado os executivos das empreiteiras, e não as companhias como um todo. Essa visão é corroborada pelo especialista. "Ao atacar as empresas, impedindo-as de licitar com a Administração Pública, a Lava Jato acabou, com uma canetada, com estruturas empresariais imensas e jogou por terra toda a tecnologia criada e acumulada em décadas de exercício de serviços e obras de engenharia. Se essas empresas se envolveram em crimes de corrupção, bastaria punir os dirigentes responsáveis, preservando as pessoas jurídicas e os milhares de empregos que elas ofereciam. Para evitar novos desvios, poderiam ser instituídas rígidas regras de compliance e, até mesmo, algum tipo de controle das atividades pelo Ministério Público, evitando que suas atividades sofressem solução de continuidade", opina Marinangelo.

O especialista também pede cautela a respeito da crítica de que o mercado da construção civil é muito concentrado. "É preciso ter em conta que obras e serviços de engenharia são execuções complexas, altamente especializadas e de grande responsabilidade. Não é toda e qualquer empresa que está apta a executar determinados contratos. Sem a comprovação de experiência anterior, a empresa não pode ser contratada para determinados tipos de obra, sob pena de colocar em risco o projeto. Essa experiência acumulada é adquirida ao longo dos anos e, por isso, as grandes empresas de construção brasileiras, pela sua longevidade, acabam detendo um acervo técnico maior e mais diversificado, enquanto as empresas menores e mais jovens não o detêm", explica.

E afinal, o que mudou na mentalidade das empresas após o fim da Lava Jato? "As empresas investiram fortemente em programas de compliance e estão empenhadas em bem desenvolver suas atividades, sem os percalços pelos quais passaram à época da Lava Jato. Por isso, acredito que teremos um mercado mais maduro e consciente para os próximos anos", opina o especialista.

Rafael Marinangelo, pós-Doutor pela Faculdade de Direito da USP, detém experiência e atuação na área de Direito da Construção, Contratos de Construção, Contratos Empresariais, Direito Civil, Direito da Propriedade Industrial, Direito de Autor e Procedimentos Arbitrais. Participou como consultor jurídico de obras como a transposição do Rio São Francisco, do Metrô de São Paulo, de saneamento realizadas pela Sabesp, obras aeroportuárias para a Copa de 2014, além de obras de barragens e rodoviárias em todo o Brasil

De tempos em tempos

Este blog, que remonta aos primórdios da internet no Brasil, no ar desde 2001, tem suas fases e fases. algumas delas o deixam por consideráveis períodos sem atualização. Novos tempos, as mídias sociais muitas vezes fazem papel semelhante de forma mais imediata e vida que segue. Continuamos no ar.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Atos isolados e intolerância política não podem acabar com democracia dos bares, diz Abrabar

Uma sequência de atos isolados e violência física e psicológica envolvendo intolerância política ganhou as manchetes da imprensa nacional nos últimos meses. Estas ações não podem por em risco a democracia e a tolerância que sempre norteou a gestão de bares e casas noturnas de Curitiba e em todo o Brasil, afirma a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e a Federação Paranaense de Turismo (Futurismo), entidades associadas à Confederação Nacional de Turismo (CNTur).

Fotomontagem: William Henrique 
“Esse ponto que chegou, com estes fatos envolvendo violência por intolerância política preocupa muito a nossa categoria, pois está acabando a paz total e pequenos atos isolados incendeiam este clima beligerante cada vez mais em todo Brasil e Curitiba não esta imune”, disse Fábio Aguayo, presidente da Abrabar. “Só que todos os lados estão fazendo mal para todos. Estamos virando um hospício com liberdade de vendas de bebidas e direito de dançar”, ressaltou.

As notícias envolvendo casos de violência e até homicídios por defesas extremistas de políticos e ideologias, ganham destaque quase que diariamente na imprensa do país. No Rio de Janeiro, um homem entrou no bar, e após consumir bebida alcoólica, atacou e quebrou uma placa com o nome da ex-vereadora Marielle (morta a tiros em 2018) e um quadro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Beligerância
Em Curitiba, a proprietária de um bar que se intitula anti-Bolsonaro, diz que prefere “falir a servir fascista”, como ela define apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. No Mato Grosso, a Polícia Civil confirmou que um apoiador de Bolsonaro foi morto após uma discussão por divergências políticas. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, um ex-agente penal defensor do ex-presidente matou a tiros um ex-guarda municipal durante sua festa de aniversário, que tinha como tema Lula e o PT.

“Os bares e restaurantes sempre foram espaços democráticos, caracterizados pela tolerância a diversas perspectivas”, recordou Fábio Aguayo. No entanto, segundo o presidente da Abrabar, ultimamente esses locais têm se transformado em palco de disputas entre diferentes 'lados', resultando em discussões fúteis e, lamentavelmente, até em agressões gratuitas”.

“Infelizmente, parece que esquecemos do sábio ditado que costumava prevalecer nos bares: 'não se discute futebol, política e religião'. Esse princípio mantinha a harmonia entre os frequentadores, independentemente de suas crenças, opiniões políticas ou preferências esportivas. Todos compartilhavam o mesmo espaço, brindando à vida e à boemia, respeitando os líderes, dogmas e times de coração uns dos outros”, completou.

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

O coronel, a polícia coagida e os justiceiros de plantão

“É absurda e revoltante a flexibilização da legislação”. Com essa declaração, entre aspas, indignada, o Governo de Goiás noticiou a ida do governador Ronaldo Caiado (UB) ao velório, no último domingo, da jovem Amélia Vitória de Jesus, de 14 anos, brutalmente violentada e assassinada na semana passada.

Prontamente, a declaração foi reproduzida pela imprensa, talvez cansada, talvez irresponsável ou, talvez, apenas interessada nos altos valores recebidos do governo. Ninguém, ninguém mesmo para perguntar ao governador – ou, no íntimo, a si mesmo – sobre qual “flexibilização” ele falava. Houve alguma mudança no Código Penal brasileiro que tenha reduzido penas, afrouxado punições?

Pelo contrário. A lei nº 13.104, de 2015, no governo Dilma Rousseff (PT), tipificou o feminicídio, aumentando as penas para crimes cometidos contra mulheres devido ao gênero. Inclusive, aumentando em 1/3 quando cometido contra adolescentes menores de 14 anos.

Por que, então, Caiado teria inventado – e sua máquina de comunicação reproduzido com tanta ênfase – uma suposta “flexibilização”?

Ora, basta ter dois neurônios para deduzir. Envolto em sua bolha de elogiadores e incentivado a disputar uma improvável Presidência da República em 2026, Caiado quer se colocar como herdeiro político do inelegível Jair Bolsonaro (PL). Não é de hoje que tem buscado aparecer ao lado do extremista em suas andanças por Goiânia.

O discurso de justiçamento contra criminosos (e suspeitos, como é o caso) cola como adesivo instantâneo na horda bolsonarista, sedenta de sangue. E imputar uma suposta – esta, sim, criminosa – ligação dos políticos de esquerda com o crime, como tentam fazer com Lula (PT) e, mais recentemente com o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), inclusive com montagens grosseiras feitas no Paint, cola mais ainda.

Apesar da declaração do governador, em nenhum momento as reportagens citam qualquer “flexibilização”, tratando, apenas, e com todo o direito, de criticar o atual Código Penal. Obviamente, porque não há.

A declaração de Caiado, o sentenciamento sumário de um inocente, neste caso, pelo governador, coagiu a polícia a prendê-lo uma segunda vez – ele já havia sido interrogado e solto, por falta de provas – e dar nome, imagem e endereço para a imprensa, igualmente sedenta de cliques. Foi o que bastou para que sua casa fosse incendiada e, provavelmente, faltou pouco para um linchamento.

“Ah, mas ele já responde por estupro”. Ok. Vamos discutir o endurecimento do Código Penal? Vamos. Também acho um absurdo um assassino, por exemplo, passar apenas seis anos na cadeia. Mas essa é outra história. Indignação não pode ser motivo para imputação de falsos crimes a outras pessoas. Especialmente por autoridades que devem guardar a jurada Constituição.

Um ator incentivando a leitura

Olha que interessante: longe dos holofotes, o ator Luciano Szafir tem se dedicado a um projeto bacana, o incentivo à leitura. Presidente do Instituto Formando Leitores, lançado durante a última edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Szafir também integra o Grupo LJS Educar, que desenvolve projetos educacionais pelo país.

Afirma que cerca de 90.000 kits pedagógicos já foram distribuídos para instituições de ensino, beneficiando 450.000 usuários, entre professores, estudantes e seus familiares. A parceria se dedica a fomentar a leitura entre estudantes da rede pública através de projetos que já alcançaram diversas cidades.

Entre os projetos estão atividades de responsabilidade social, pesquisas, campanhas literárias, cursos, capacitações, avaliações de resultados de projetos literários, palestras, debates e simpósios.

Considerando a estimativa de que cada brasileiro lê, em média, menos de três livros completos por ano – e que quase 100 mil estudantes zeraram a redação no último Enem -, é um bom exemplo.