quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Goiás é o 12º no ranking de competitividade dos estados

A Região Centro-Oeste ficou na metade superior do Ranking Geral de Competitividade dos Estados 2020. Enquanto Goiás ficou de fora dos dez estados mais competitivos apesar de ter subido uma posição, o Distrito Federal mantém a mesma posição dos últimos dois anos. O Mato Grosso permaneceu na nona colocação. Já o Mato Grosso do Sul recuou.

O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há nove anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a B3, Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Unit.

Goiás

O Estado subiu uma posição e ficou na 12ª colocação no Ranking Geral. Goiás teve bom desempenho em alguns indicadores: Infraestrutura (+5 posições), em que se sobressai a melhora no índice Qualidade das Rodovias. Houve alta também no pilar Potencial de Mercado (+5 posições) e em Inovação (+3 posições), com destaque para melhoras significativas em Bolsa de Mestrado e Doutorado e Investimentos Públicos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Entretanto, houve recuo em alguns pilares: Eficiência da Máquina Pública (-3 posições) e Sustentabilidade Social (-1 posição). Manteve-se na 8ª colocação em Educação.

Confira a evolução dos estados da região Centro-Oeste no Ranking de Competitividade nos últimos três anos:

ranking de competitividade dos estados

Distrito Federal

Em 3º lugar pelo quinto ano consecutivo no Ranking Geral, o Distrito Federal fica atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina entre os estados mais competitivos do Brasil. Subiu da 6ª para 3ª posição no pilar Sustentabilidade Social, com melhoras relativas nos indicadores de Inadequação de Moradia, Famílias Abaixo da Linha da Pobreza, Formalidade do Mercado de Trabalho e Inserção Econômica dos Jovens.

Líder no pilar de Sustentabilidade Ambiental, o Distrito Federal se destaca nos indicadores Serviços Urbanos, Emissões de CO², Destinação do Lixo, Tratamento de Esgoto e Perda de Água. Manteve-se no topo na categoria Capital Humano e na 6ª colocação em Educação. Também registra ótimo desempenho nos pilares Segurança Pública (+3 posições), Inovação (+5 posições). Contudo, o Estado perdeu 13 posições no pilar de Eficiência da Máquina Pública e 7 no de Potencial de Mercado.

Mato Grosso

O Estado manteve-se na 9ª colocação. É o pilar de Solidez Fiscal que merece mais atenção do Mato Grosso, já que ele ocupa a 18ª posição, com alta de 6 posições na comparação com 2019 e melhoras nos índices Taxa de Investimentos, Solvência Fiscal e Resultado Primário. Porém, peca em Sucesso do Planejamento Orçamentário. Destaque também para o pilar Potencial de Mercado com avanço de 4 posições e registro do melhor resultado no indicador de Taxa de Crescimento, impulsionado pelos bons desempenhos da agropecuária e indústria de biocombustíveis.

Mato Grosso apresenta uma das maiores quedas de posição no pilar Segurança Pública, ao cair 5 colocações. Também registrou queda de 11 colocações em Eficiência da Máquina Pública, 6 em Inovação, 3 em Capital Humano, 2 em Infraestrutura e uma posição em Educação. O Estado tem bom desempenho em Sustentabilidade Social (+1 posição).

Mato Grosso do Sul

O Estado teve o segundo melhor desempenho da região Centro-Oeste apesar de ter caído uma posição na comparação com a edição anterior e ter ficado na 6ª colocação.

Está em os estados com os maiores avanços no pilar Capital Humano em que ganhou 7 posições e chegou à 10ª colocação, com destaque para os indicadores PEA com Ensino Superior e Qualificação dos Trabalhadores.

MS caiu 4 colocações em Segurança Pública, Potencial de Mercado e Sustentabilidade Ambiental. Ainda, registrou queda de 3 posições em Educação, Eficiência da Máquina Pública e Solidez Fiscal.

O levantamento será apresentado na íntegra nesta quinta-feira, 17, às 10h, em webinar transmitido pela TV Estadão. O evento vai contar com a participação de oito governadores em quatro painéis temáticos. A mediação dos debates será comandada pela jornalista e apresentadora Vera Magalhães. Assista neste link: http://conteudo.clp.org.br/inscricao-ranking-de-competitividade-dos-estados-2020

Projeto musical em hospitais de GO resgata memórias da infância de pacientes com Covid-19

paciente com covid-19 assiste a live
Paciente do Hutrin assiste a live (F: Divulgação)
A pandemia do coronavírus começa a desacelerar na maior parte do país. Em Goiás, a situação é de estabilidade em relação aos últimos 15 dias. No Estado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde foram confirmados 174.409 casos.

Mas a doença continua levando muita gente para os hospitais no interior do Estado e causado preocupação a médicos, doentes e familiares.

Um momento de alívio dessa tensão é o projeto Amor Cantado - Acolhimento Musical, uma iniciativa do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (MD), que já beneficiou centenas de pacientes desde o início da implantação, em agosto, e movimentou uma audiência de mais de 1000 visualizações no canal TV IMED. São mais de 180 minutos de programação.

Assista a uma das lives:

“Adorei a ideia da live. É muito divertido e emocionante, algumas músicas lembraram a minha infância e a minha família, que estou sentindo muita falta. Foi especial ver algo assim”, conta a paciente do HRL Fabiana de Jesus, de 41 anos.

O projeto de musicoterapia tem por objetivo humanizar ainda mais o atendimento oferecido no Hospital de Urgências de Trindade e no Hospital Regional de Luziânia.

“Já enfrentei muita coisa na vida, mas nada chegou perto do que estou passando agora. Ainda bem que temos um hospital como esse. A live é dedicada aos pacientes, mas todos que trabalham aqui merecem muito”, diz Fábio Amorin, de 45 anos, paciente do Hospital Regional de Luziânia.

As lives do projeto Amor Cantado acontecem todas as quartas, às 15h. Os pacientes internados nas enfermarias assistem à transmissão ao vivo por meio dos televisores instalados nas unidades. Os colaboradores e os familiares podem acompanhar a apresentação através de tablets, smartphones, computadores ou smart TV.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Com apoio do PDT e da Rede, PSB lança Elias Vaz para a prefeitura de Goiânia

elias vaz candidato a prefeito
Elias Vaz (de azul) em convenção virtual (Foto: Divulgação)
O deputado federal Elias Vaz (PSB) foi confirmado candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB em convenção realizada nesta quarta-feira de forma virtual. O partido fechou aliança com o PDT, que vai indicar o candidato a vice, e a Rede Sustentabilidade, de Maria Ester. “Tenho a convicção de que somos preparados e temos o melhor projeto para Goiânia. Esse grupo vai construir propostas que realmente signifiquem transformação para a nossa capital, com avanços na mobilidade urbana, na Saúde e na Educação e que promovam justiça social”, afirmou Elias Vaz.

O candidato relembrou a atuação como vereador por 18 anos e projetos importantes apresentados durante os mandatos nas áreas da Saúde e da ocupação territorial, entre outros. Também destacou o papel de fiscalização do poder público, de combate à corrupção e o trabalho em comissões especiais de inquérito, como a CEI da Saúde. “Tem candidato aí que conhece muito bem Aparecida de Goiânia, outro é especialista em Senador Canedo. Mas quem conhece Goiânia de verdade sou eu! Conheço a realidade do nosso povo, as necessidades da nossa cidade porque nasci e fui criado aqui e fui vereador por 18 anos”.

Máquina pública

Elias Vaz comentou a interferência da máquina do governo do Estado e da prefeitura na disputa. “Os candidatos se colocam como super favoritos por ter o apoio do governador e do prefeito, mas se esqueceram de combinar com a população. É importante ressaltar que o povo de Goiânia não aceita voto de cabresto. Nenhum governador conseguiu eleger prefeito na capital e nenhum prefeito elegeu sucessor na nossa cidade”.

Ele também falou sobre o trabalho na Câmara Federal, como a emenda apresentada para garantir o pagamento de R$600 de auxílio emergencial até o fim do ano. Medida Provisória do governo reduziu o valor pela metade e já está vigorando, mas precisa passar pelo Congresso. “Quase 500 mil moradores de Goiânia estão recebendo o auxílio. Esse dinheiro é fundamental não só para as famílias, mas para fazer girar a nossa economia”, assinalou.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Privatizações sem autorização do Congresso são crime, define novo projeto

privatizações no congresso
Privatizar estatais sem autorização do Congresso Nacional passa ser ato tipificado como crime, com pena de 10 a 16 anos de reclusão e multa. É o que prevê o Projeto de Lei 4.269/2020, que começou a tramitar na Câmara dos Deputados e também proíbe a aquisição, cessão e alienação de carteiras de bancos federais, sem licitação. Esta é mais uma medida contra a venda do patrimônio público sem passar pelo Legislativo e burlando a própria Constituição, como vem tentando fazer o governo Bolsonaro com a Caixa Econômica Federal e outras estatais.

Proposto pelos deputados Erika Kokay (PT-DF) e Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB), o PL acrescenta o artigo 94-A na Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais): “Constitui crime contra o patrimônio público realizar atos com o objetivo de desestatizar sem autorização legislativa, parcial ou totalmente, empresa pública ou sociedade de economia mista, inclusive por meio de alienação de ativos transferidos para subsidiárias com este objetivo”. O projeto também inclui alteração, com o mesmo teor, na Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa).

Na avaliação do presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto, o PL 4.269 “é de extrema importância” e se soma à mobilização da entidade e de outras representações da sociedade civil contra as tentativas do Executivo de vender o patrimônio dos brasileiros.

Reestatização

“Até mesmo antes do coronavírus e com maior intensidade durante a crise econômica provocada pela pandemia, várias nações voltaram a estatizar empresas, em um claro movimento de proteger o patrimônio, manter a soberania do país e melhorar a qualidade dos serviços públicos. O mundo já enxergou que empresas privadas visam somente o lucro e pouco se importam com a execução de serviços para a sociedade”, destaca. “Mas, no Brasil, este governo não prioriza a população nem os interesses do país. Portanto, projetos de lei como este são fundamentais para conter o desejo desenfreado de Bolsonaro e Guedes [ministro da Economia] de entregar o nosso patrimônio ao mercado”, acrescenta Takemoto.

Levantamento divulgado em março do ano passado pela Transnational Institute mostrou que, desde 2000, mais de 800 serviços foram reestatizados no mundo. Segundo a TNI — centro de estudos em democracia e sustentabilidade sediado na Holanda — as reestatizações aconteceram com destaque em países centrais do capitalismo, como os Estados Unidos e a Alemanha.

O mapeamento — realizado entre 2000 e 2017 — identificou processos do gênero em 55 nações, como Alemanha, França, EUA, Canadá, Colômbia, Argentina, Turquia, Mauritânia, Uzbequistão e Índia. Segundo o TNI, as reestatizações ocorreram porque as empresas privadas priorizavam o lucro e a assistência à população estava cara e ruim. Foram reestatizados serviços públicos essenciais, desde fornecimento de água e energia e coleta de lixo até funerárias e programas habitacionais.

No Brasil, cerca de 70% do crédito habitacional é feito pela Caixa Econômica e 90% dos financiamentos para pessoas de baixa renda estão na Caixa. Além de moradias populares — como as do programa Minha Casa Minha Vida — o banco público também investe nas áreas de saneamento, saúde, infraestrutura, agricultura familiar e nas micro e pequenas empresas.

Gasolina sobe 2,53% na primeira quinzena de setembro e retoma patamar de março

O preço médio da gasolina comum no Brasil subiu 2,53% na primeira quinzena de setembro em comparação com o mês de agosto, segundo levantamento realizado pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Nas duas primeiras semanas do mês, o preço médio do combustível no país foi de R$ 4,581 por litro. Em agosto, o valor médio cobrado nos postos do País foi de R$ 4,468. 

Patamar de março

Com a elevação, o preço da gasolina retoma o mesmo patamar de março, no primeiro mês da pandemia, quando o valor médio no País era de R$ 4,598. O aumento reflete a retomada das atividades econômicas no território nacional.

A maior alta de preços na quinzena ocorreu no Distrito Federal (5,27%). Os únicos estados a registrarem redução no valor do combustível no período foram Amapá (-1,56%), Bahia (-0,57%) e Piauí (-1,39%).

Obtidos por meio do registro das transações realizadas de 1º a 14 de setembro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que, entre as capitais, Curitiba (R$ 4,107) e Salvador (R$ 4,186) registraram os valores mais baixos na quinzena.

preço da gasolina

Rio Branco e Rio de Janeiro têm os maiores preços nas capitais 

Conforme o levantamento da ValeCard, Rio Branco (R$ 5,085), Rio de Janeiro (R$ 4,926) e Belém (R$ 4,914) tiveram os preços mais altos entre as capitais do país na primeira quinzena de setembro. Já Curitiba (R$ 4,107) e Salvador (R$ 4,186) registraram os valores mais baixos.

Capital

Setembro – 1ªQ (R$)

Rio Branco

5,085

Rio

4,926

Belém

4,914

Palmas

4,900

Aracaju

4,695

Fortaleza

4,643

Maceió

4,625

Natal

4,619

Brasília

4,601

Porto Velho

4,591

Florianópolis

4,535

Belo horizonte

4,534

São Luís

4,525

Goiânia

4,511

Recife

4,509

Campo Grande

4,475

Porto Alegre

4,469

Teresina

4,434

Cuiabá

4,409

Boa vista

4,403

Manaus

4,328

Vitória

4,326

Macapá

4,319

João Pessoa

4,264

São Paulo

4,237

Salvador

4,186

Curitiba

4,107

Total Geral

4,531

Fonte: ValeCard 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Anúncio oferece vaga para doméstica que "tenha tido Covid"

vaga de emprego para doméstica com covid
Um anúncio curioso foi postado hoje no perfil do Instagram de uma agência de empregos de Goiânia. A vaga é para doméstica que "Tenha tido Covid". A oportunidade é para trabalhar no condomínio Portal do Sol, em Goiânia. O contratante exige experiência comprovada em carteira e contato das referências. O salário é de R$ 1.300 reais para trabalhar de segunda a sexta, das  8 às 17 horas e, aos sábados, das 9 às 15 horas. A exigência de que a profissional tenha tido Covid-19 está destacada em vermelho no anúncio. Contatada, a agência ainda não respondeu sobre o motivo da exigência.

88% dos brasileiros tomariam vacina contra Covid-19 caso estivesse disponível, aponta Ipsos

Cerca de nove em cada dez brasileiros (88%) se vacinariam contra a Covid-19 caso a vacina fosse disponível para a população. É o que mostra a pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine”, realizada pela Ipsos com 27 países para o Fórum Econômico Mundial. No ranking do estudo, o Brasil aparece empatado com a Austrália (também com 88%) na segunda posição, atrás apenas da China, onde quase a totalidade (97%) dos entrevistados afirma que tomaria a vacina contra o coronavírus. No terceiro posto, está a Índia, com 87%. A média global é de 74%.

Entre os entrevistados brasileiros que responderam que não se vacinariam, 63% justificam que se preocupam com os efeitos colaterais, 21% não acreditam que a imunização seria eficaz, 10% acham que não estão correndo risco de se contaminar com a doença, 7% são contra vacinas em geral, 2% declaram não ter tempo e 18% alegam outras razões. A questão possibilitava responder múltiplas alternativas.

Além disso, também são os chineses aqueles que mais acreditam que haverá vacina contra Covid-19 disponível até o final de 2020: 87% do total de respondentes do país. Juntam-se à China no pódio dos mais otimistas a Arábia Saudita (75%) e a Índia (74%). Já no Brasil, pouco mais da metade dos ouvidos (51%) acredita que a sociedade terá uma vacina ainda neste ano. Considerando todas as nações, a média é de 41%.

A pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine” foi realizada com aproximadamente 20 mil entrevistados, com idade entre 16 a 74 anos, de 27 países. O estudo foi conduzido pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial entre 24 de julho e 07 de agosto de 2020, e a margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

TSE recebe mais de 100 pedidos de envio da Força Nacional para as eleições deste ano

Municípios do Maranhão lideram pedidos (Foto: Agência Brasil 61)

A dois meses do início das eleições municipais, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu três solicitações de envio da Força Federal para 106 localidades no primeiro turno do pleito, que ocorrerá em 15 de novembro. O pedido de envio da Força Federal é feito pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Municípios do Maranhão lideram as solicitações de reforço na segurança durante as eleições, com 98 pedidos de emprego da Força Federal. Segundo o TSE, os estados de Mato Grosso do Sul e Amazonas aparecem logo em seguida com a maior quantidade de cidades solicitando a Força Federal, com 5 e 3 pedidos, respectivamente. 

O TSE afirma que o  uso da Força Federal em uma eleição busca assegurar o livre exercício do voto, bem como estabelecer a normalidade da votação e da apuração dos resultados nos municípios em que a segurança pública necessita de reforço.

Paulo Oliveira, Agência Brasil 61

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Etanol é mais vantajoso que a gasolina em todos os estados da Região Centro-Oeste

De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a Região Centro-Oeste manteve o preço do etanol em baixa também para agosto, seguindo o ritmo do mês de julho. O combustível é o mais vantajoso em todos os estados frente à gasolina na relação 70/30.

O Mato Grosso apresentou o valor mais barato para o combustível, sendo encontrado nas bombas a R$ 2,706. Já nos outros estados, o etanol teve média de R$ 2,865 em Goiás, R$ 3,113 no Distrito Federal e chegou a R$ 3,261 em Mato Grosso do Sul, mesmo o estado tendo apresentado diminuição de 0,4% no valor se comparado a julho.

Mato Grosso do Sul também apresentou o maior valor para a gasolina, podendo ser encontrada a R$ 4,615 nos postos do estado, com um aumento de 2,6% comparado ao mês anterior. o. Os motoristas do Distrito Federal pagaram pelo litro da gasolina mais barato da região, registrando a média de R$ 4,398. O estado de Goiás teve o maior aumento frente a julho, 6,2%, fechando em R$ 4,475 e o Mato Grosso teve aumento de 2,4% na gasolina com o combustível foi encontrado a R$ 4,438.

“Desde que avançaram a retomada de algumas atividades no País, a gasolina tem apresentado um comportamento de alta. O anúncio mais recente da nova composição para o combustível também pode ter influenciado na relação de vantagem para o etanol na região Centro-Oeste”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

O diesel e o diesel S-10 tiveram os valores mais caros registrados no Mato Grosso, fechando em R$ 3,888 e R$ 3,877 respectivamente, apresentando aumento de 4,5% e 3,2%. Os valores mais baixos para os combustíveis foram encontrados nos postos goianos - o estado teve o diesel vendido a R$ 3,497 e o diesel S-10 a R$ 3,569, tendo aumento de 3,4% e 3,8% comparado a julho.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Sociedade é contra privatização da Caixa, aponta nova pesquisa

Mais uma pesquisa de opinião reforça: a população é contra a privatização da Caixa Econômica Federal. É o que aponta levantamento feito pela Revista Exame em parceria com o Ideia, instituto especializado em opinião pública. Praticamente metade dos entrevistados (49%) disse discordar da venda da Caixa.

A pesquisa foi realizada em todas as regiões, por telefone, entre os últimos dias 24 e 31 de agosto. Divulgada nesta quinta-feira (10), ela mostra que apenas 22% são a favor da privatização da Caixa. O restante dos 1.235 entrevistados se posicionou neutro (19%) ou não soube opinar (9%).

Editada no último dia 7​ de agosto p​ara abrir caminho à venda do banco, a Medida Provisória 995/2020, em tramitação no Congresso Nacional, tem 97% de rejeição na enquete aberta sobre a MP. De um total de 20.024 participações (até o início da noite de ontem, 10), 19.045 opiniões são contrárias à entrega da estatal ​à iniciativa privada.

Outra pesquisa, realizada ​em​ julho pela Revista Fórum, aferiu que 60,6% das mil pessoas ouvidas são contrárias à privatização da Caixa Econômica. “Os brasileiros sabem que a instituição é essencial ao país e valorizam a Caixa”, destaca o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. “As pessoas reconhecem que a empresa pública cumpre um papel social imprescindível; especialmente, para a população mais carente e que não é vista pelos bancos privados”, reforça.

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO — Tanto o levantamento feito pela Exame quanto o da Fórum revelam que, além da Caixa, a sociedade entende a necessidade de preservação de outras estatais. Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira, a maioria dos entrevistados (41%) também se posicionou contra a privatização da Petrobras (ante 28% a favor, 20% neutros e 12% que não​ souberam​ responder). No levantamento da Fórum, mais da metade dos participantes (57%) rejeita a venda da empresa brasileira de exploração de petróleo.

A preservação da Petrobras e do patrimônio público motivou o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pela Fenae e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) no Supremo Tribunal Federal (STF). A ADI 5.624 questiona os processos de privatização e venda de estatais e suas subsidiárias, a exemplo da Petrobras.

“É exatamente isso que o governo Bolsonaro tenta fazer agora, por meio da MP 995, com a Caixa Econômica”, observa Sérgio Takemoto. O presidente da Fenae explica que a edição da medida provisória é mais uma manobra do ​Executivo​ para passar por cima da Constituição e do Legislativo, além de burlar entendimento do próprio STF​ ​no julgamento da ADI 5.624​, ​em relação à privatização das chamadas "empresas-mãe". Segundo o Supremo, elas não podem ser vendidas sem autorização do Congresso Nacional, conforme prevê a Constituição.

“A MP 995 é um claro subterfúgio do governo​ ​para fatiar e depois vender a Caixa, que tem comprovado ser essencial no socorro à população brasileira; especialmente, nesta crise sem precedentes provocada pela pandemia do coronavírus”, ressalta Takemoto. “Medidas provisórias têm efeito imediato e são instrumentos para situações de urgência e relevância, o que não é o caso da privatização da Caixa Econômica. O governo escolheu justamente este instrumento para ‘passar a boiada’; criar e vender subsidiárias do banco em atividades que são fundamentais para o papel social da Caixa e imprescindíveis para os brasileiros”, reforça o presidente da Fenae.

Goiânia: Vanderlan em 1º; Adriana Accorsi e Maguito, empatados em 2º, revela nova pesquisa

O senador Vanderlan Cardoso (PSD), até poucos dias fora da disputa e ainda não confirmado como candidato, lidera pesquisa a prefeito de Goiânia, realizada pelo Instituto Diagnóstico e divulgada pelo Sistema Sagres nesta sexta-feira (11). O senador tem 16,8% das intenções de voto. Até o momento, porém, o candidato do partido é o deputado federal Francisco Júnior.

Adriana Accorsi (PT) é a segunda colocada com 11,5%; Maguito Vilela (MDB) é o terceiro com 10,9%, em empate técnico, já que a margem de erro que é de 3,9%. Em quarto lugar aparecem o deputado estadual Alysson Lima (Solidariedade) e o deputado federal Elias Vaz (PSB), com 5,0%; em quinto, Dra Cristina (PL) e Major Araújo (PSL), com 4,5%. O deputado estadual Virmondes Cruvinel, pré-candidato pelo Cidadania, aparece na sequência com 4,2%. O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) tem 2,4%; e o deputado Eduardo Prado (DC), 1,8%.

Veja a reportagem completa e os outros cenários aqui.


7.000 trabalhadores de saúde já morreram de Covid-19 em todo o mundo; Brasil é o quarto

Uma nova análise da Anistia Internacional constatou que pelo menos 7.000 trabalhadores da saúde em todo o mundo já morreram depois de contrair a Covid-19. O país mais afetado foi o México, com pelo menos 1.320 óbitos, o maior número de qualquer país.

A Anistia Internacional também registrou alto número de mortes de trabalhadores da saúde nos EUA (1.077) e no Brasil (634), onde os índices de infecção e de mortalidade estão altos desde o início da pandemia, além de números alarmantes na África do Sul (240) e Índia (537), onde os índices de infecção subiram vertiginosamente nos últimos meses.

"O fato de mais de 7.000 pessoas terem morrido tentando salvar outras é uma crise em escala espantosa. Todo trabalhador da saúde tem o direito à segurança no trabalho, e é um escândalo que tantos deles estejam pagando o preço mais alto de todos", disse Steve Cockburn, diretor de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional.

"Passados muitos meses do início da pandemia, trabalhadores da saúde ainda estão morrendo em escala chocante em países como no México, Brasil e Estados Unidos, enquanto a propagação acelerada de infecções na África do Sul e Índia mostra a urgência de todos os países agirem. É preciso haver cooperação global para assegurar que todos os trabalhadores da saúde recebam equipamentos de proteção adequados, para que possam continuar realizando seu trabalho vital sem colocar suas próprias vidas em risco", continua Steve.

Em relatório de 13 de julho , a Anistia Internacional constatou que mais de 3.000 trabalhadores da saúde haviam morrido depois de contrair a COVID-19. As cifras mais recentes são causadas pelo índice crescente de Covid-19 em vários países, além da disponibilidade de novas fontes de dados. Os países com os números mais altos de profissionais de saúde mortos por COVID-19 incluem o México (1.320), EUA (1.077), Reino Unido (649), Brasil (634), Rússia (631), Índia (573), África do Sul (240), Itália (188), Indonésia (181), Peru (183), Irã (164) e Egito (159).

As cifras dos diferentes países podem nem sempre ser diretamente comparáveis, devido aos métodos diferentes usados para coletar dados e às definições de trabalhadores da saúde utilizadas nos países distintos.

Devido à subnotificação em muitos dos países incluídos na análise, é provável que os números citados representem uma subestimativa grande.

Brasil: falta de EPIs e protocolos claros

Pelo menos 634 trabalhadores da saúde já morreram de Covid-19 no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e de Comunidade (SBMFC), parceiras da Anistia na campanha Nossas Vidas Importam, trabalhadores da saúde se queixam da insuficiência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), da falta de protocolos claros para lidar com infecções, ausência de apoio à saúde mental, proteção social mínima para os familiares dos trabalhadores e contratos precários dos contratados em base emergencial.

"Exigimos dos governos que tomem medidas urgentes para proteger a vida dos trabalhadores da saúde. Além de aumentar a oferta de equipamentos de proteção, as autoridades públicas devem ouvir as queixas desses profissionais da saúde sobre suas condições de trabalho e devem respeitar seus direitos de se organizar", afirma Jurema Werneck, Diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil.

"Ao longo da pandemia, as pessoas ao redor do mundo vêm saudando trabalhadores da saúde como heróis. Mas esse reconhecimento soa vazio quando tantos trabalhadores estão morrendo por falta de proteção básica", completa Jurema.

Livro revela a verdadeira história da Lava Jato

Quais as reais motivações daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do Brasil? Em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração Editorial, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes afasta as especulações e revela os bastidores sob a ótica de quem viveu alguns dos episódios decisivos da investigação.

Como advogado defensor do presidente do Instituto Lula, Fernando Fernandes foi redator e signatário do habeas corpus pelo qual obteve a decisão de soltar Lula em 2018, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS). Foi também ele o relator da reclamação no STF – Supremo Tribunal Federal, que permitiu a toda a imprensa entrevistar o ex-presidente.

Princípios como estes, de liberdade e justiça, nortearam este profícuo trabalho de pesquisa, fundamentado pelo registro de documentos, links de vídeos na internet, matérias jornalísticas, processos, somados os relatos do autor, testemunha ocular dos acontecimentos.

O título da obra – Geopolítica da Intervenção – decorre da forte influência norte-americana desde o período pós-segunda guerra. Reside, aí, a questão central abordada por Fernando Augusto Fernandes: os interesses ocultos dos Estados Unidos na Lava Jato. O “Grande Irmão” merece não só um, mas alguns capítulos sobre as ações de espionagem e vigilância global, que incluem a cooperação do juiz Sérgio Moro.

A forma autoritária e em desrespeito às decisões do Supremo
Tribunal Federal não eram novas para Sérgio Moro. O juiz havia
determinado a monitoração do advogado e professor Cezar Roberto
Bitencourt para a sua defesa. Fez uma trajetória não só de cooperação
internacional com autoridades estrangeiras, mas também
de atitudes heterodoxas no Direito, a exemplo da perseguição a
advogados. (Geopolítica da Intervenção, p. 88)

Geopolítica da Intervenção traz informações fundamentais para a compreensão não somente da Lava Jato, mas dos eventos que desencadearam a instabilidade que afasta o Brasil da plena democracia. Uma obra para o leitor refletir sobre os destinos do país, no exato momento em que a operação começa a esmorecer. 


Ficha técnica:
Livro: Geopolítica da Intervenção: A verdadeira história da Lava Jato
Autor: Fernando Augusto Fernandes
Editora: Geração Editorial
Gênero: Ciência Política
Acabamento: Brochura
Páginas: 448
Formato: 15x23
ISBN:978-65-5647-007-8

Preço: R$66,00 e R$44,00 (E-book)

Link de venda: https://amzn.to/31XKX13