quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Apenas 21% dos moradores do Centro-Oeste acreditam em melhoria das finanças familiares
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
Senador apresenta PEC para 2º turno com três candidatos. Novo golpe à vista?
A possibilidade de vitória de Lula nas eleições do ano que vem, em um provável segundo turno com Bolsonaro, provocou uma situação inusitada. O senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR) apresentou uma PEC (nº 29/2021) incluindo um terceiro candidato na disputa pelo segundo. “Considero uma ideia interessante, para que o eleitor possa escolher com quem ele realmente se identifica no segundo turno”, defendeu o paranaense.
Oriovisto só se esqueceu de que o segundo turno foi criado justamente para que um dos candidatos, o vencedor, receba mais da metade dos votos (50% mais 1), o que consolidaria realmente a vontade da maioria do eleitorado. Com três elementos na disputa, corre-se o risco de o presidente eleito receber pouco mais de 30% dos votos, uma completa desvirtuação do objetivo do segundo turno. E com números bem próximos do eleitorado que aparentemente ainda detém Jair Bolsonaro.
Mais de 6 milhões de brasileiros defendem pautas comparáveis às do Taleban
No Brasil, 6,4 milhões de adultos se identificam com o ideário defendido pelo Taleban, a milícia radical islâmica que voltou ao poder no Afeganistão. Para chegar a esse resultado, o Instituto Locomotiva apresentou três afirmações aos entrevistados. Os que concordaram com todas as três posições formam o nicho ultraconservador nacional e podem ser considerados irmãos de fé dos Talebans. As afirmações foram as seguintes:
- O Estado brasileiro deve ser cristão (24% do total de entrevistados concorda);
- Mais pessoas deveriam ter acesso ao porte de armas (28% do total de entrevistados concorda)
- Mulheres são melhores para realizar tarefas domésticas” (17% do total de entrevistados concorda).
O recorte representado pelas três afirmações está na essência do Taleban, grupo fundamentalista armado que defende um Estado religioso e a total submissão das mulheres. “O resultado não chega a surpreender. A onda conservadora cresceu no mundo nos últimos anos e mostrou a sua cara”, explica Renato Meirelles, presidente do Locomotiva. “Mas, não deixa de ser chocante constatar que, mesmo pequeno, temos uma espécie de Taleban à brasileira”.Dentre os 6,4 milhões de radicais verde-amarelos, 60% são homens, 8 em cada 10 possuem até o ensino superior e 56% têm mais de 45 anos. Em uma escala de autoclassificação ideológica, 50% se consideram de direita, 17% se dizem de esquerda e 5% de centro, enquanto 28% não sabem se classificar. Para 70% desse público, “casais do mesmo sexo não devem ter o direito de se casar”, 67% acham que “a bíblia tem a receita completa do que é certo e do que é errado”, 63% acreditam que “cotas para negros nas universidades prejudicam a sociedade”, 54% consideram que “a polícia precisa ser violenta para combater bandidos” e 43% acham que “em 1964 os militares fizeram uma revolução que foi boa para o Brasil”.
“As ideias defendidas pelos Talebans brasileiros estão em linha com a pauta conservadora nos costumes e de desmonte de conquistas sociais do atual governo, mas longe de serem hegemônicas na sociedade. Esse é mais um ponto de fricção dos muitos que o País vem enfrentando nos últimos tempos”, diz Meirelles.
A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 22 de julho. A amostra é composta de 2.420 entrevistas em 71 cidades do país, com homens e mulheres a partir dos 16 anos. A margem de erro é de 1,9 pontos percentuais.
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Confiança na economia entre empresários despenca após desatinos de Bolsonaro
O ambiente permanentemente belicoso do governo Bolsonaro continua produzindo estragos. Inflação em alta, dólar nas alturas, juros subindo e fuga de capitais fazem parte do dia a dia da economia brasileira desde que Jair assumiu o poder. Agora, mais um exemplo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou 5,2 pontos em setembro, para a marca de 58 pontos. O levantamento é realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O índice varia de 0 a 100,
sendo 50 pontos a linha divisória entre falta de confiança e confiança. Foram
entrevistados 1.611 empresários, sendo 635 de empresas de pequeno porte, 608 de
médio porte e 368 de grande porte, entre 1º e 9 de setembro.
O indicador é composto pela
percepção do momento atual e pela expectativa para os próximos seis meses, a
partir das condições percebidas da própria empresa e da economia brasileira.
Neste último aspecto, conforme a pesquisa, houve uma queda de 56,2 pontos para
47,3 pontos no Índice de Condições Atuais da economia, de agosto para setembro,
mostrando que o empresário industrial percebe piora nas condições correntes no
cenário econômico. Ou seja, o alarme disparou entre o empresariado.
“A conjunção de fatores como a aceleração da inflação e incertezas decorrentes da crise hídrica e do cenário político influenciaram negativamente a percepção das condições correntes da economia brasileira e, assim, afetaram a confiança do empresário industrial”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
Um ano e meio atrás, empresário bolsonarista minimizava pandemia: "Brasil não pode parar por 5 ou 7 mil mortes"
"Não podemos, por conta de cinco mil pessoas, sete mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, eu sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil", disse o dono das redes de hamburguerias Madero e Jerônimo, ao comprar as mortes por covid com as provocadas por outros problemas. "Não pode parar o Brasil, o Brasil tem que continuar trabalhando", comentou, ao endossar o discurso de Bolsonaro contra o fechamento do comércio por estados e municípios. "Infectologistas não podem querer fechar tudo", afirmou.
O vídeo, ainda no ar, continua recebendo críticas. "Não é que o Sr. acertou?!?!?! SETE MIL MORTOS HOJE!!!! Só errou a área geográfica. Em vez de Brasil, Curitiba", escreveu uma pessoa há duas semanas. "550 mil mortes", lembrou outro leitor há alguns dias.
Hoje, o Brasil superou as 585 mil mortes. Mas, felizmente, a curva está caindo rapidamente. Graças, vejam só, às restrições de circulação impostas por autoridades e à ação dos cientistas que desenvolveram vacinas.
Entre revolta e decepção, bolsonaristas descobrem o óbvio: são massa de manobra e motivo de chacota
"280 km até SP, aquele mar de gente esmagando e sofrendo embaixo de um sol forte, pra isso. Sorria! Somos palhaços!!" escreveu um desiludido Giuseppe no Twitter.
Um "patriota" irado, também de São Paulo, sentenciou: "Aqui em São Paulo temos um calça apertada. Em Brasília, temos um calça frouxa". O "defensor da democracia" disse que pode ser chamado de traidor, mas não acredita mais em Bolsonaro. "Todos foram enganados por esse traidor. Vou queimar minha camisa do Bolsonaro", garantiu. Assista abaixo.
"Minha vontade é de chorar, estou muito decepcionada", admitiu uma admiradora da ditadura. "Me sentindo uma palhaça, levei toda a minha família", afirmou em um grupo.
Um outro "patriota" reconheceu: "Estamos passando vergonha. Não tivemos apoio do presidente depois do 07 de setembro, está pedindo desculpa, escrevendo cartinha. Isso não é estratégia, é estratégia de covarde", reclamou.
Assista abaixo:
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
PSDB anuncia oposição ao governo e é lembrado nas redes de que Bolsonaro está há 2,9 anos no poder
Após a publicação da posição tucana no Twitter, internautas lembraram que a decisão demorou. "O PSDB ficou 2 anos e 9 meses votando com o Governo, viu o desmatamento aumentar, 580 mil vidas perdidas na pandemia, a inflação voltar, dólar disparar, intervenção na PF p/ salvar filhote de corrupto e diversas outras barbaridades, para só então ser oposição?", questionou um deles.
"DEMOROU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas ficar apenas nas palavras não é o bastante. Articulem pelo impeachment, caso contrário em 2022 nós lembraremos de vocês como covardes que foram coniventes com o pior governo da história da República. Abraços.", escreveu outra leitora.
"Levaram só cerca de 3 anos pra perceber o acúmulo de crimes promovidos pelo genocida desde a posse!!! Chamaram a tartaruga para a direção desse partideco??? Sério?? A cara nem cora!!! Vão assinar os pedidos de impeachment e travar as pautas no congresso? Só acredito vendo.", disse outra.
Também houve questionamentos sobre a permanência do deputado federal Aécio Neves (MG) no partido. Ao ser derrotado por Dilma Roussef (PT) em 2014, Aécio inflamou a população a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas, segundo ele mesmo disse, em áudio vazado tempos depois, apenas para atormentar. Ou seja, ele iniciou a narrativa da falta de confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, que todos sabemos onde nos levou.
Alheio à gravidade dos fatos, Podemos descarta apoiar impeachment
Confira:
NOTA OFICIAL DO PODEMOS
As bancadas do Podemos na Câmara e Senado, em reunião na manhã desta quarta-feira (8), avaliaram os últimos acontecimentos, e decidiram:
O Podemos seguirá reforçando sua
posição de partido independente e de defesa do Brasil, votando no Congresso a
favor e contra o Governo, sempre que entender necessário, mantendo-se fiel às
suas bandeiras, como o combate à corrupção e o fim do foro privilegiado, e
vigilante pela preservação das instituições democráticas, rejeitando toda e
qualquer bravata autoritária em todos os poderes;
Essa posição de independência do
Podemos inclui um projeto de terceira via para o País, em que o partido tem
seus próprios nomes para a disputa presidencial de 2022. Mas também participa
do movimento de convergência do centro político, que poderá resultar em um nome
de consenso para representar a maioria da sociedade brasileira, ainda indecisa;
Por fim, o Podemos descarta aderir
ao movimento de impeachment do Presidente Jair Bolsonaro, por entender que a
abertura de uma nova crise política, em meio à pandemia do coronavírus,
desemprego e crise econômica, só agravaria o sofrimento das camadas mais
vulneráveis, que já vivem em situação de extrema dificuldade.
Portanto, o Podemos trabalha para
solucionar os problemas da vida real do brasileiro e pacificar o País, e
entende que disputas políticas devem ser resolvidas por meio das urnas, nas
eleições de 2022.
Deputada Federal Renata Abreu,
presidente nacional do Podemos
Senador Alvaro Dias, líder do
Podemos no Senado
Deputado Federal Igor Timo, líder
do Podemos na Câmara dos Deputados
Associação emite nota de repúdio contra bloqueio de rodovias
A greve dos caminhoneiros, que hoje pagam o diesel nas alturas devido à política econômica e o destempero de Jair Bolsonaro, foi convocada por líderes da categoria que apoiam o governo e os atos antidemocráticos. E com a disparada do dolar hoje, devido às falas golpistas de Bolsonaro no 07 de setembro, indicam que novos aumentos dos combustíveis vêm por aí.
Confira a nota:
NOTA OFICIAL
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística -
NTC&Logística, vem manifestar total repúdio às paralisações organizadas por
caminhoneiros autônomos com bloqueio do tráfego em diversas rodovias do País,
por influência de supostos líderes da categoria. Trata-se de movimento de
natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da
própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos.
Preocupa a NTC o bloqueio nas rodovias o que poderá causar sérios transtornos à
atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para
o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo
diretamente o consumidor final, de produtos de todas as naturezas inclusive os
de primeira necessidade da população como alimentos, medicamentos, combustíveis
etc.
Esperamos que as autoridades do Governo Federal e dos Governos Estaduais adotem
as providências indispensáveis para assegurar às empresas de transporte
rodoviário de cargas o pleno exercício do seu direito de ir e vir e de livre
circulação nas rodovias em todo o território nacional, como pressuposto
indeclinável para o cumprimento da atividade essencial de transporte.
As empresas de transporte rodoviário de cargas, desde que garantido o livre
trânsito dos seus veículos, terão condições de assegurar a continuidade do normal
abastecimento em toda a cadeia de produção e consumo para a tranquilidade de
todos.
A NTC deixa claro que não apoia esse movimento, repudiando-o, orientando as
empresas de transporte a seguirem em sua atividade e orientando os seus
motoristas para em caso de bloqueio ao trânsito dos seus veículos acionarem
imediatamente a autoridade policial solicitando sua liberação.
São Paulo, 8 de setembro de 2021.
FRANCISCO PELUCIO
Presidente da NTC&Logística
Bolsonaro se recusa a incluir tratamento de covid-19 por ECMO no SUS
A fundadora e diretora da ECMO Minas, a cardiologista pediátrica Marina Fantini, discorda que o limitador financeiro seja a grande questão sobre a implementação. Ela foi a responsável por uma mobilização que envolveu vários atores para utilizar a terapia via SUS e conseguiu salvar a estudante Eloisy Cristina dos Santos, de 14 anos. “Provamos que é possível organizar um time, buscar apoio da indústria e mobilizar doações. Eloisy ficou uma semana em ECMO e teve o melhor tratamento que poderia receber”.
Criada nos
EUA, há mais de 40 anos, a ECMO é indicada para pacientes, adultos ou pediátricos, com grave disfunção
pulmonar ou cardiopulmonar. É uma forma de substituir o pulmão ou o coração
quando eles não estão funcionando de forma adequada.
Mas, quem nesse governo se preocupa em salvar vidas?
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Marcos Rogério vira piada nas redes após assessor ser preso por tráfico de drogas: "Narcos"
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) virou alvo de piadas nas redes sociais após um assessor de seu gabinete ser preso pela Polícia Federal (PF), ontem, por tráfico de drogas. A Operação Alcance investiga uma organização criminosa que envia drogas da região Norte para Fortaleza. Marcos Rogério
é um dos mais fortes aliados de Jair Bolsonaro e defensor incondicional de suspeitos ouvidos pela CPI da Covid. Marcelo Guimarães Cortez Leite, agora exonerado, segundo o senador, recebia salário de R$ 4.553,53.
No Twitter, a hashtag "Narcos Rogério" ficou entre os assuntos mais comentados desta sexta-feira. O perfil do Instagram @memecrata também produziu um cartaz parodiando a série Narcos, da Netflix, em que o senador aparece como o personagem principal.
Elias Vaz quer convocar Milton Ribeiro para explicar interferência em Institutos Federais
Milton Ribeiro, o intervencionista (F: Sérgio Lima/Poder360) |
“O ministro anunciou em reunião com atuais reitores que pretende dividir IFs. Veja só que absurdo. A proposta dá a entender que serão criadas novas reitorias, mas, na prática, não seriam criados campi, nem ampliado o número de vagas e cursos. Vão apenas dividir o que já existe, sem oferecer estrutura para isso. É uma mudança puramente para atender interesses do governo”, explica Elias Vaz.
O deputado aponta outro problema grave: esses novos reitores seriam indicados pelo governo federal e não eleitos num processo democrático. “Essa medida representa o desmonte da autonomia dos institutos federais. O presidente Bolsonaro já vem ameaçando essa autonomia desde que assumiu, nomeando reitores que não foram os mais votados em eleições internas das instituições e rompendo uma tradição em vigor desde a década de 1990”.
Reitores e sindicatos estimam que o custo da criação de cada nova reitoria pode chegar a R$ 8 milhões ao ano. Uma contradição, já que os IFs vêm sofrendo com cortes no orçamento que passam de 20%, resultando na falta de recursos para implementação de laboratórios, refeitórios e até mesmo bolsas para os estudantes. “O orçamento hoje é proporcionalmente o mesmo de 2013, quando os Institutos não atendiam nem a metade dos alunos matriculados atualmente. E aí o MEC decide gerar mais gastos apenas com objetivos eleitoreiros, sem nenhuma preocupação com a realidade dos IFs”, conclui o deputado.
Bolsonaro desfigura lei que liberava patentes de vacinas
Bolsonaro: tudo ao mercado (F: Carolina Antunes/PR) |
Na prática, o presidente vetou os parágrafos 8, 9, 10, 11 do artigo 2 e livrou as empresas detentoras de patentes da obrigação de fornecer informações e mesmo material biológico para que sejam produzidos os fármacos que teriam suas patentes liberadas pela lei. O grupo de entidades vai recorrer aos parlamentares ainda nesta sexta-feira para que os vetos sejam revertidos no Congresso Nacional. Além disso, foi vetado o artigo 3, que estabelecia a aplicação da nova lei já na pandemia de Covid-19. Em nota, o governo afirmou que não utilizará licenças compulsórias para a pandemia de Covid-19.
A nova lei amplia um mecanismo já existente no Brasil, de tornar compulsórias as licenças de fabricação ou importação de fármacos essenciais à saúde pública. Em 2007, o instrumento foi usado para baratear e oferecer a mais pessoas um dos medicamentos de tratamento da Aids, cujo monopólio estava sob as mãos de uma empresa norte-americana. Pela nova lei, a licença compulsória, conhecida como quebra de patente, poderá ser usada de forma mais ágil pelo governo em casos de pandemia. No entanto, os vetos prejudicam a efetividade do mecanismo.
“A obrigatoriedade do compartilhamento de todas as informações necessárias para a reprodução da tecnologia licenciada é parte fundamental desse projeto. O sistema de propriedade intelectual é dinâmico e é importante que as legislações para lidar com os problemas gerados estejam atualizadas e tragam instrumentos efetivos para o poder público”, afirma o doutor em Ciências Humanas e Saúde Pedro Villardi, coordenador do Grupo de Trabalho em Propriedade Intelectual.
Se restabelecida sem vetos, a lei criará um novo mecanismo para o licenciamento compulsório de patentes, garantindo ao país mais oportunidades de importação ou produção local de medicamentos, vacinas, diagnósticos e outros produtos de saúde. O objetivo é assegurar que regras de propriedade intelectual não criem situações de desabastecimento ou abuso de preço e inviabilizem o acesso da população.
“O veto presidencial desmonta essa iniciativa do Congresso brasileiro, que é hoje uma das mais promissoras no mundo quando se trata de corrigir os desequilíbrios que as patentes estão causando na distribuição equitativa de vacinas e medicamentos”, afirma Felipe de Carvalho, Coordenador da Campanha de Acesso de Médicos Sem Fronteiras (MSF) e integrante do GTPI.
O GTPI aponta que o projeto sofreu oposição de empresas farmacêuticas, que hoje controlam a produção e distribuição de vacinas e tratamentos. “A atuação das grandes multinacionais do setor tem sido marcada por faturamentos bilionários, aumentos regulares de preço, priorização da demanda de países ricos e relutância em compartilhar conhecimentos que permitam ampliar a produção e distribuição de vacinas”, aponta Villardi.