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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Geddel era "insuportável" na escola, revelou Renato Russo




Estudantes do Colégio Marista de Brasília na década de 1970, o líder da Legião Urbana, Renato Russo, e o atual secretário de Governo de Temer, Geddel Vieira Lima, não se davam bem. Um gostava de estudar. O outro, não. Mas engana-se quem pensa que o roqueiro era o rebelde dos estudos. Pelo contrário, Renato gostava de estudar e não admitia, nos trabalhos em grupo, carregar alguém nas costas. Já Geddel...


Dono de um Opala e piadista de primeira hora, o agora ministro já dizia que queria ser político e não era muito afeito às tarefas escolares. "Ele é in-su-por-tável", disse Renato a uma amiga, sobre a possibilidade de Geddel fazer um trabalho com o grupo.

As revelações estão na biografia do músico, "Renato Russo: O Filho da Revolução", de Carlos Marcelo.

Você pode ler mais sobre o assunto aqui.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Eleitores de Bolsonaro se revoltam com tentantiva de aprovar aposentadoria vitalícia para parlamentares

O vereador Carlos Bolsonaro (PP) provocou a ira de boa parte de seus eleitores ao aparecer como um dos apoiadores do projeto de lei da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro que concede aposentadoria vitalícia para parlamentares que tiverem ao menos três mandatos.

A intenção dos vereadores era aprovar a proposta na surdina, mas, assim que o tema ganhou a mídia, muitos se apressaram em se explicar. Defensor ferrenho da moralidade pública em público, nos bastidores, Carlos Bolsonaro era um dos vários apoiadores do projeto. Ao ser desmascarado, o parlamentar justificou seu apoiamento à proposta como uma atitude corriqueira no Legislativo.

É uma meia mentira. Realmente, a prática de colher assinaturas de apoio a propostas em início de tramitação é comum. Porém, ninguém é obrigado regimentalmente e nem mesmo moralmente de assinar uma proposta, ou seja, admitir a discussão de um projeto com o qual não concorda. A explicação é vazia.


O fato de vereadores de partidos de esquerda também aparecerem como apoiadores igualmente não isenta ninguém de ter concordado com a ideia inicial.

Apesar das tentativas de explicação, que incluíram um vídeo gravado pelo pai Jair Bolsonaro (PP-RJ), sempre com o argumento falho e risível de que tentam desqualificar os combatentes anticorrupção, como se isso desfizesse num passe de mágica as atitudes condenáveis que toma, Carlos não conseguiu aplacar a ira de alguns fãs.

"Te orienta, moleque. Quis enfiar mais essa na conta do povo, quando deu merda, voltou atrás e agora chama o mito pra limpar tua imagem. Isso só mostra que quando se trata de dinheiro, eles são tudo farinha do mesmo saco. DECEPÇÃO. O rio de janeiro sofrendo com todas as mazelas imagináveis, e o senhor querendo pensão vitalícia. DECEPÇÃO.", escreveu um dos internautas na fanpage do vereador no Facebook.

"Carlos, votei em você, mas não achei legal ter seu nome lá nessa lei ridícula que graças a Deus foi vetado. A gente não votou em você pra isso. Beijos", postou uma fã.

"Acho bom explicar mesmo, pq tá muito estranha essa história... afinal, você deve sim explicações. Seus eleitores não são esquerdopatas que são cegos em relação aos seus "gurus" políticos... afinal um Bolsonaro não seria coautor de um projeto de liberação do aborto, ou estou errado!?", questionou outro.

"Para alguém que defende a redução do Estado e dos gastos públicos, não deveria aceitar a admissibilidade de uma ação plenária com este tema. No lugar de tentar arrumar desculpas para seu eleitor como eu, deveria dizer arrependido de ter assinado essa bosta para votação e pedir desculpas.", escreveu mais um dos milhares de eleitores arrependidos.

O projeto, após denunciado, acabou rejeitado pela Câmara.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Vomitaço: Temer constrange presidente chinês e recua na provocação a manifestantes


O primeiro grande constrangimento internacional de Michel Temer se deu em sua primeira agenda fora do país. E o aparente incômodo do peemedebista nas fotos  oficiais no encontro do G-20, na China, tinha razão de ser. Sua foto com o presidente anfitrião Xi Jinping na página oficial do G-20 no Facebook recebeu mais de 189 mil manifestações. A esmagadora maioria com um emoticon literalmente vomitando.

Temer pode fingir que não se importou. Mas submeter um dos maiores líderes mundiais a este vexame, sem nenhuma sombra de dúvida, coloca o atual mandatário brasileiro como persona non grata em futuros encontros internacionais. Nada de se admirar se tais encontros forem reduzidos, ao menos, momentaneamente.

Dentro do país, a situação não é muito diferente. Depois de provocar os brasileiros alegando que os protestos contra sua presença no Planalto eram coisa de 40 pessoas, Temer foi obrigado a assistir, ainda que de longe, as ruas do país serem tomadas por pessoas pedindo eleições diretas. Coube ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ainda na China, admitir que o protesto foi "substancial". Cientistas políticos já avaliam que a provocação e a violência policial, especialmente a paulista, contra os manifestantes, com tiros e atropelamentos, pode dar ainda mais combustível para as massas.

A consequência disso, como não poderia deixar de ser, é que já tem político que marchou nas trincheiras da derrubada de Dilma Rousseff junto com o vice afirmando que, se as manifestações se intensificarem, não será surpresa a adesão dos parlamentares à ideia de novas eleições. "Deputado não fica com governo fraco", disse-me um desses políticos.

Enquanto isso, novos protestos estão sendo agendados pelo país. Saber lidar com eles é a única chance de Temer se segurar no posto que conquistou de forma pouco agradável à democracia.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Um doutor, uma mestranda, uma pós-graduanda disputam a prefeitura de Curitiba



Se formação acadêmica for um critério para se escolher o candidato a prefeito de Curitiba, o atual mandatário e candidato à reeleição Gustavo Fruet (PDT) sai na frente. Fruet é o único entre os nove candidatos a possuir doutorado. Formado em direito pela UFPR, Fruet tem ainda mestrado em direito público e doutorado em direito das relações sociais, todos pela mesma universidade.




Especialista em literatura brasileira e história nacional pela UTFPR, Xênia Mello (PSol) é mestranda em sociologia na UFPR, onde também se formou em direito.








A deputada estadual Maria Victória (PP), filha do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e da vice-governadora, Cida Borghetti, é pós-graduanda em administração. Formada em hotelaria e gestão de eventos, estudou cinco anos da Suíça. Não há informação sobre as instituições frequentadas. (O levantamento foi feito a partir de informações disponibilizadas pelos candidatos em sites e redes sociais).



Rafael Greca (PMN), que já foi prefeito da Capital, é formado em economia pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná e engenharia civil com especialização em urbanismo pela UFPR. É escritor, poeta, editor e pesquisador de história. É membro da Academia Paranaense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.




Os demais candidatos não informam pós-graduação. Deputado estadual, Requião Filho (PMDB), filho do senador e ex-governador Roberto Requião, é advogado.









Afonso Rangel (PRP), atual pró-reitor de Planejamento e Avaliação da Universidade Tuiuti - instituição pertencente a sua família -, é formado em ciências aeronáuticas.









O deputado estadual Ney Leprevost (PSD) informa apenas que tem curso superior completo, sem indicar a área e a instituição.









O também deputado Tadeu Veneri (PT), ex-bancário, afirma que começou a estudar psicologia em 1974, mas não há informação sobre a conclusão do curso.










Já o empresário Ademar Pereira (PROS), vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, autointitula-se educador, mas também não informa qual sua formação.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

IstoÉ condenada a publicar resposta de Dilma

A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff obteve nova vitória na Justiça Federal de Brasília no pedido de direito de resposta a uma reportagem da revista IstoÉ publicada em 1º de abril com o título "Uma presidente fora de si". A decisão é da juíza Tatiana Dias da Silva, que manteve decisão anterior em que obriga a revista a dar o mesmo destaque da reportagem questionada por Dilma.

À época, a matéria provocou muita polêmica, ao publicar supostos rompantes e atitudes desequilibradas da então presidente, às vésperas do impeachment. A IstoÉ não aceitou o pedido de direito de resposta de Dilma, o que provocou a ação judicial. 

Na decisão, a juíza afirmou que "Ser objeto de publicação a pessoa ocupante da Presidência da República não autoriza qualquer meio de comunicação a divulgar deliberadamente quaisquer informações escondendo-se sob o manto do direito de informação, uma vez que tal direito tem de ser guiado pela veracidade do conteúdo publicado”.

A reportagem completa está no Comunique-se.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Prazo para convenções partidárias termina nesta sexta-feira

O prazo para a realização das convenções partidárias para a disputa eleitoral deste ano termina na próxima sexta-feira (05). Considerada como um ato preparatório e inicial para a corrida eleitoral, o evento é responsável por oficializar os nomes que concorrerão aos cargos de vereador e prefeito em 2016.

De acordo com o advogado especialista em Direito Eleitoral do VBC Advogados Eduardo Vieira Barbosa, é importante estar atento à nova legislação, pois com a minirreforma eleitoral, além da alteração do período de convenção, as regras para as coligações entre os partidos também foram modificadas.

“Agora, cada partido ou coligação poderá registrar candidatos às Câmaras Municipais no total de até 150% do número de lugares a preencher, salvo nos municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação poderá registrar candidatos no total de até 200% do número de lugares a preencher”, afirma o advogado.

Para a realização das convenções, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. Nesse caso, os partidos políticos deverão comunicar por escrito ao responsável pelo local, com antecedência mínima de setenta e duas horas, a intenção de ali realizar a convenção, e na hipótese de coincidência de datas, será observada a ordem de protocolo das comunicações.

“Vale lembrar que a ata da convenção, digitada e assinada em duas vias, deverá será encaminhada ao Juízo Eleitoral, em vinte e quatro horas após a convenção, para a devida publicação e arquivamento em cartório”, ressalta o especialista.

Da Assessoria

sábado, 4 de junho de 2016

Terceiro ministro de Temer cai nas próximas horas, diz O Globo

O advogado-geral da União, Fábio Osório, deve ser o terceiro ministro do governo interino de Michel Temer a perder o cargo em três semanas. A informação é do colunista do jornal O Globo, Jorge Bastos Moreno.

Seriam dois os motivos: a tentativa de carteirada na FAB para obter um jato para uma viagem a Curitiba - num momento de tamanha austeridade em que até a alimentação dos funcionários do Palácio da Alvorada e da presidente Dilma Rousseff foi cortada por Temer; e a ausência de defesa por parte de Osório no polêmico episódio da demissão considerada ilegal liminarmente pelo STF do presidente eleito da EBC, Ricardo Melo.

Leia a nota de Moreno:

Queda a jato
Há ministros caindo por causa da Lava-Jato. Mas tem um que deverá cair nas próximas horas por causa de um jato. Isto mesmo: um jato.
Trata-se de Fábio Osório, advogado-geral da União, que provocou um fuzuê ao tentar embarcar esta semana para Curitiba, na Base Aérea. Negado o pedido, Osório deu uma carteirada nos oficiais da Aeronáutica, dizendo ter status de ministro de Estado.
A confusão chegou ao gabinete do presidente.
Para complicar ainda mais a situação de Osório, Temer descobriu que Toffoli só revogou a sua decisão de demitir o presidente da EBC nomeado por Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava nessa fatídica viagem a Curitiba.
Agora, até o padrinho do advogado, o ministro Eliseu Padilha, está pedindo sua cabeça ao presidente.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Destituído por Temer, Ricardo Melo é reconduzido pelo STF à presidência da EBC

Melo, de novo, presidente (F: Juca Varella/Ag. Brasil))
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli deferiu nesta quinta-feira, 2, o pedido de liminar ajuizado pelo diretor-presidente exonerado da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo. Com a decisão, que suspende a portaria presidencial de exoneração, o jornalista pode reassumir o cargo até o julgamento do mérito do mandado de segurança.

O jornalista Ricardo Melo entrou com mandado de segurança, com pedido de liminar, no último dia 17 – mesmo dia em que o decreto de exoneração assinado pelo presidente interino Michel Temer foi publicado no Diário Oficial da União.

Melo foi nomeado diretor-presidente da EBC pela presidente Dilma Rousseff no dia 3 de maio, uma semana antes de o Senado afastá-la temporariamente do cargo. Ao assumir interinamente a presidência, Michel Temer nomeou para a presidência da EBC o jornalista Laerte Rimoli.

Ao recorrer da decisão presidencial, Melo argumentou que a lei que cria a EBC estabelece que os mandatos do diretor-presidente e do diretor-geral da empresa têm quatro anos e que seus ocupantes só podem ser destituídos por decisão do Conselho Curador da EBC (órgão composto por representantes da sociedade civil e do governo) ou por razões legais. O argumento usado pela defesa de Melo foi que a exoneração “viola um ato jurídico perfeito, princípio fundamental do Estado de Direito, bem como um dos princípios específicos da radiodifusão pública, relacionado com sua autonomia em relação ao governo federal”.

Leia a reportagem completa no Comunique-se

terça-feira, 24 de maio de 2016

Eu sou petista!

Eu sou a favor do Estado mínimo. Contra a corrupção, a ineficiência e a inacreditável burocracia do poder público. Mas, para alguns, eu sou petista.

Eu sou a favor da prisão de Dirceus, Delúbios, Delcídios e quantas mais aliterações. E quantos mais atuais e ex que foram ou forem pegos com a mão na botija. Mas, eu sou "petista".

Eu sou contra as cotas raciais - das quais poderia me beneficiar - nas universidades e nos concursos públicos. Mas, eu sou "petista".

Eu sou a favor do porte de armas para cidadãos de bem. Mas, eu sou "petista".

Eu nunca fui comunista. Nunca defendi o socialismo como ideologia. Aplico na Bolsa. Tenho pavor da tutela do Estado sobre o cidadão. Mas, eu sou "petista".

Você nunca viu uma crítica minha sequer ao ex-ministro Joaquim Barbosa durante o processo do Mensalão do PT. Mas, eu sou "petista".

Durante todo o processo da Lava Jato eu fiz uma única crítica - quase em uníssono com os maiores juristas do país e o próprio STF - ao juiz Sérgio Moro: o vazamento de um grampo ilegal da então presidente da República, hoje afastada do cargo. No mais, apoio total. Mas, eu sou "petista".

Defendo uma ampla revisão do pacto federativo e da concentração de recursos nos cofres da União. Mas, eu sou "petista".

Acredito que o Bolsa Família - inspirado no Cartão Cidadão criado no primeiro, eficiente e moderno governo Marconi Perillo (PSDB/GO), em quem votei enquanto morava em Goiânia - falha ao não ter prazo de validade nem ser diretamente vinculado a programas de emprego. Mas, eu sou "petista".

Sou contra o foro privilegiado para políticos, com raras exceções inerentes a determinados cargos. Mas, eu sou "petista".

Sou contra as indicações políticas para os frágeis Tribunais de Contas. Mas, eu sou "petista".

Sei que o PT não só aprimorou como ampliou exponencialmente a corrupção praticada desde sempre nesse país. Mas, eu sou "petista".

O projeto que eu defendia para o país foi DERROTADO nas urnas em outubro de 2014. Mas, eu sou "petista".

Eu defendo a independência do Banco Central. Mas, eu sou "petista".

Eu defendo a redução de encargos trabalhistas para o setor produtivo, ainda que com revisão de direitos. Mas, eu sou "petista".

Eu sou contra o golpe de Estado a que estamos sendo submetidos porque revela tristes aspectos de nossa frágil e risível democracia e porque sei - sabemos, eu, Machado e Jucá - quais seus reais motivos e objetivos.

"Ahá! Eu não disse que você era petista?"

terça-feira, 26 de abril de 2016

"É um crime contra 22 milhões de aposentados", diz ministro, sobre desvinculação entre mínimo e Previdência

Que o país está em frangalhos, ninguém nega. Que medidas duras e impopulares deverão ser tomadas nos próximos meses, por quem quer que seja, idem. Uma delas, porém, já provoca rebuliço: a proposta de aliados de Michel Temer de desvincular benefícios, entre eles os da Previdência, dos reajustes do salário mínimo. Para analistas aliados ao vice, essa - e outras medidas, como o fim do gasto obrigatório com saúde e educação - seria a única maneira de controlar as contas do país sem aumentar impostos. Hoje, o ministro da Previdência, Miguel Rosseto, classificou a ideia de "um crime contra 22 milhões de aposentados". Confira a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL
Ministro reage com indignação à proposta de desvincular a Previdência ao reajuste do salário mínimo
O ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social) reagiu com indignação à notícia veiculada nesta terça-feira de que o grupo que apoia o vice-presidente Michel Temer vai insistir na proposta de desvincular benefícios - incluindo os da Previdência - dos reajustes concedidos ao salário mínimo. Na avaliação de Rossetto, essa desvinculação é criminosa. "Essa proposta é um crime contra 22 milhões de aposentados urbanos e rurais que conquistaram dignidade a partir dessa vinculação", afirmou.

A vinculação dos pagamentos previdenciários ao reajuste do salário mínimo é um dos grandes responsáveis pela retirada de famílias da linha pobreza.
Assessoria de Imprensa
Ministério do Trabalho e Previdência Social

sábado, 23 de abril de 2016

Câmara Federal altera reportagem de 2014 para "esconder" os únicos 36 deputados eleitos com o próprio voto

A reportagem é do Comunique-se: 


Novo título esconde puxadores de votos (Img: Agência Câmara)
"Apenas 36 dos deputados se elegeram com seus próprios votos”. Esse foi título escolhido pela equipe da Agência Câmara para repercutir a composição dos parlamentares eleitos no pleito de dois anos atrás. Publicada em outubro de 2014, porém, a reportagem foi adulterada na terça-feira, 19, depois de viralizar nas redes sociais, meio em que internautas criticaram o modelo adotado para o Legislativo federal. Com a repercussão negativa, o teor da matéria foi modificado, com exclusão de informações e até novo título, que em vez de informar serve para explicar o sistema: “Eleição para a Câmara dos Deputados segue o modelo proporcional previsto na Constituição”.

A reportagem também detectou que a tabela com os nomes dos 36 parlamentares foi retirada da matéria original, além de outras alterações, 17 meses depois da publicação:

Na nova versão, que segue com a URL http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/475535-APENAS-36-DEPUTADOS-SE-ELEGERAM-COM-SEUS-PROPRIOS-VOTOS.html, há outros trechos extirpados. Originalmente, a reportagem explicava o sistema eleitoral para cargos do poder Legislativo, detalhando, entre outros exemplos, como funcionava a questão do quociente eleitoral no Distrito Federal e que o apresentador da TV Record, Celso Russomanno (PRB-SP), serviu como “puxador” de quatro políticos, incluindo o cantor sertanejo Sérgio Reis. O conteúdo presente até terça no intertítulo “Distorções”, que mostrava que político bem votados não foram eleitos, também desapareceu da matéria da Agência Câmara.


Depois da adulteração da reportagem, a equipe responsável pela agência de notícias da Casa preferiu argumentar que “todos os 513 deputados eleitos têm a mesma legitimidade em seus mandatos”, além de colocar no ar a afirmação de que “esse sistema costuma receber críticas, apesar de ser perfeitamente legal e previsto na Constituição”. A edição, porém, não repercutiu bem, sendo alvo de críticas do jornalista Leandro Fortes, que usou a página que mantém no Facebook para divulgar o caso, e de internautas. Ao longo da semana, o campo de comentários da matéria foi usado para o público pedir alterações no modelo de eleição de deputados federais. “Basta desse sistema oligárquico... candidato avulso sem necessidade de filiação politica”, publicou Clodoaldo dos Santos."
Confira a lista dos 36 puxadores de votos, eliminada da reportagem da Agência Câmara:
Planilha despareceu do site da Agência Câmara (Imagem: Agência Câmara)
Leia a reportagem completa no Comunique-se.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bares de Curitiba vão transmitir votação do impeachment

Uma final de Copa do Mundo. É assim que a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) define a votação do impeachment no domingo. E, nesse clima, vejam só: a votação vai ser transmitida ao vivo por uma série de estabelecimentos em Curitiba.

"Para nós é final de campeonato. É um momento de valorização de nosso setor que está sempre antenado na situação do Brasil. Além de oportunidade de interagir com as pessoas, e conhecerem mais a política, a importância da democracia e seus instrumentos legais”, diz Fábio Aguayo, presidente da entidade.

Confira abaixo os bares que irão transmitir. A lista será atualizada, segundo a Abrabar, no site da Associação: www.guiaabrabar.com.br 
– Fita Crepe Bar:  Fica na Rua Itupava TVs ligadas (a favor do impeachment)
– Zapata: Fica no Centro Civico e Batel : TVs ligadas (a favor do impeachment)
– Taj Bar: Fica no Batel TVs ligadas (imparcial)
– Santa Marta Gastronomia e Entretenimento: Fica no Batel TVs ligadas (imparcial)
– Claymore Higway Hamburgueria: Fica no Cabral TVs ligadas (imparcial)
– Hotel Curitiba Palace: Fica no centro TVs ligadas (imparcial)
– Hotel Curitiba Slim: FicaTVs ligadas (imparcial)
– Restaurante Mar & Sol Curitiba: Batel transmite a partir das 11h (imparcial)
- Citra Bar na Itupava Alto da XV a partir das 16hs (Pró)
– BarBaran: Centro a partir das 16h (imparcial)
– Empório Santo Mé: Bacacheri  a partir das 16h (imparcial)
– Aurora Bar : Centro a partir das 17h até o final. (imparcial)
– Abaré Pizzarias Champagnat: TVs ligadas (imparcial)
– JPL Distrito 1340 no Mossungue transmite a partir das 15h (imparcial)
– JPL Batel: transmite a partir das 18h (imparcial)
– Toca da Coruja: Bigorrilho  transmite a partir das 15h (imparcial)
– La Casa Del Tabaco (Shopping Batel): transmite a partir do meio dia. (imparcial)
– Silzeus: transmite a partir das 17h até o final. (imparcial)
– Corrientes 348: Batel TVs ligadas (imparcial)
– Hamburger Sub Ahú: das 17h em diante. (imparcial)
–  Churrascaria Fogo Forte: das 11h30 às 16h (imparcial)
– Morada do Gourmet: Champagnat TV com a transmissão ao vivo, entre 11h30 e 15h30. (imparcial)
-  Charles Burguer - Bigorrilho das 16hs ( pró)
-Canabenta Bar - a partir das 16hs (Imparcial)
– Restaurante Hoshi:Água Verde - o horário do Hoshi aos domingos é do meio-dia às 16h (às vezes mais. Até o último cliente ir embora). Durante esse horário as TVs ficam ligadas na votação. (imparcial)

quarta-feira, 30 de março de 2016

Site de troca de casais oferece desconto para políticos

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Câmara Federal lança aplicativo para acompanhamento das atividades legislativas



A Câmara dos Deputados lançou um aplicativo que reúne as informações mais importantes sobre as atividades legislativas da Casa. Disponível para toda a população, o Infoleg tem como público-alvo as pessoas que precisam acompanhar o processo legislativo, como parlamentares, assessores, lideranças, órgãos legislativos, jornalistas e todos os interessados em saber o que é discutido e votado na Casa.

Por meio do Infoleg, as pessoas podem conferir a pauta do dia na Câmara dos Deputados, conhecer a tramitação de projetos de leis, checar o quórum nas votações do Plenário e das comissões, assistir às transmissões das sessões e reuniões ao vivo, ter acesso ao texto integral de todas as propostas em discussão na Câmara e às informações sobre os deputados e as bancadas, conhecendo os líderes dos partidos e os integrantes das comissões. Além disso, quem quiser pode se inscrever para receber um aviso no celular sempre que começarem os trabalhos e ficar sabendo, em tempo real, o resultado das votações. O aplicativo permite ainda baixar o texto integral da Constituição, do Regimento Interno e outras normas importantes para o funcionamento da Câmara dos Deputados.

O Infoleg está disponível para tablets e smartphones das plataformas Android e IOS e foi desenvolvido pelo Centro de Informática da Câmara dos Deputados, por iniciativa da Diretoria Legislativa da Casa. O aplicativo é parte do projeto estratégico Câmara Móvel, que reúne ações voltadas para o aumento da transparência da Câmara dos Deputados e para a interação com a sociedade.

Fonte: Assessoria