segunda-feira, 18 de junho de 2018

Cuidado: a igreja evangélica quer cooptar e enganar seu filho na escola

Enquanto alguns políticos oportunistas insistem na bobagem do tema "escola sem partido", como em Curitiba, onde a Justiça Federal acaba de suspender a tramitação de um projeto na Câmara Municipal, as igrejas insistem em transformar as escolas em antros de disseminação de suas ideias, desrespeitando quem pensa diferente, já que religião, obviamente, é estritamente pessoal.

Vejam o absurdo: em uma escola particular de Curitiba, onde estuda meu filho de 2,5 anos, a Igreja Batista do Bacacheri, bairro conhecido da cidade, sorrateiramente tentou enganar crianças e professores com uma revistinha em quadrinhos bastante marota. O material foi enviado pelos Correios.

Na capa, um casal inter-racial - mãe branca e pai negro - assiste a um casal de filhos brincar. A marotice começa aí. Com o título "Viva a Diferença", um leitor desavisado tende a acreditar que se trata de uma defesa da igualdade entre as raças, de diferenças que devem ser respeitadas. Engana-se quem assim pensa.

Os quadrinhos são um amontoado de preconceitos, desrespeito aos professores e de subserviência feminina, bem ao gosto de algumas religiões.

Um parêntese: a autora é a psicóloga cristã (?!) Marisa Lobo, uma conhecida ativista religiosa que recentemente virou piada nacional ao criticar a Zombie Walk, a mais tradicional festa carnavalesca de Curitiba.

Alguns diálogos da revistinha: "Papai, a professora disse que eu posso ser menino ou menina, é verdade?" Vejam que canalhice, que desrespeito. Alguém acredita mesmo que um professor de ensino básico discute esse tipo de tema com crianças de 2, 3 anos de idade? A mamãe explica: "É a natureza humana criada por Deus. Quando Deus criou o mundo ele fez o homem e a mulher, macho e fêmea os criou". Ou seja, ainda querem confundir as crianças inocentes tratando o criacionismo como ciência, quando é unica e exclusivamente uma crença pessoal, que, se for pra ser ensinada - pobres crianças -, que seja dentro de casa.

As aberrações continuam. Na hora de brincar, o menino dispara: "Lavar a louça é da Bia, né papai, ela é menina...". O pai contesta a frase machista e anacrônica? Óbvio que não. Diz que "nós homens podemos ajudar em casa, em tudo...". O grifo é meu. Ou seja, para a autora Marisa Lobo, as obrigações são da mulher. O homem, se quiser, ajuda.

Em outros trechos, fica difícil compreender onde se pretende chegar com um material desse tipo. A menina, por exemplo, é autorizada a brincar de carrinho, desde que ele seja cor de rosa. O menino pode brincar de casinha, desde que seus utensílios sejam azuis. Ah, ambos podem brincar com super-heróis, desde que a menina brinque com, por exemplo, a Mulher Maravilha e o menino com heróis homens.

A escola teve uma postura parcialmente correta, a meu ver. Não usou o material nas atividades. Felizmente. Mas distribuiu a cartilha nas mochilas das crianças, tendo o bom senso de avisar os pais do conteúdo. Evidentemente que a minha foi para o lixo.

Trata-se de uma escola particular, em uma região de classe média de Curitiba, onde, espera-se, os pais tenham algum discernimento para decidir o que deve ou não ser consumido por seus filhos. Mas imaginem naquela escolinha pública lá da periferia, o estrago que uma publicação como essa pode causar?

Onde essas pessoas querem chegar? O que pensam que estão fazendo? Quem lhes deu o direito de tentar cooptar e enganar meu filho, de fazer de suas crenças uma verdade?

Vou fazer uma denúncia no Ministério Púbico e espero que a escola de meu filho seja sem igreja. Porque sobre isso, quem decide são os pais dele.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

A cerveja que virou tênis

Tênis, hambúrguer e cerveja (Fotos: Divugação)
Com marketing focado na sustentabilidade e na inovação, a hamburgueria curitibana Whatafuck acaba de lançar no mercado um produto, no mínimo, curioso: um tênis especial que leva em sua composição malte de cerveja. Isso mesmo! Chamado de Ueno Whatafuck Imperial, o calçado leva os resíduos do bagaço de malte da cerveja produzida pela Whatafuck. Segundo a marca, este é o primeiro calçado feito desta maneira, onde o bagaço é coletado após a produção da bebida e mesclado com o látex para a criação do solado.

O produto inédito, que leva os resíduos da produção de cerveja, é uma parceria entre as marcas curitibanas Whatafuck Hamburgueria e Öus Brasil, uma das principais referências nacionais na produção independente de calçados. “Pegamos o resto do bagaço do malte e misturamos com o látex para criar um solado com tingimento natural”, explica o gerente de design de produto da Öus Brasil, Anthony Nathan.

“Forma necessárias quase meia tonelada de malte úmido para a produção dos tênis. Foi um trabalho bem manual, mas com um resultado incrível, a cara da nossa marca”, reforça Daniel Mocellin, sócio da rede Whatafuck. “Desde o início do projeto do Whatafuck, buscamos alternativas para rentabilizar nosso negócio. Nossa marca se transformou em algo muito valorizado pelos curitibanos e, por meio de parcerias exclusivas, conseguimos expandir nossos negócios com itens que têm feito a cabeça do nosso público. Hoje, o Whatafuck é muito mais do que uma hamburgueria, é um estilo de vida”, complementa.

O tênis é produzido na cor nobuck bege, coloração que mais se aproxima da cor da cerveja Whatafucking Beer, desenvolvida pela hamburgueria. O forro e a palmilha do calçado têm a aplicação do rótulo da garrafa e o valor é de R$ 379. O tênis ser encontrado na Whata Store, loja da rede Whatafuck na cidade de Curitiba, e no site da Öus Brasil, com entrega em todo país. O Ueno faz parte da minicoleção do colab entre as marcas, que inclui também o tênis Tenente Whatafuck O.E, inspirado no hambúrguer vegetariano da casa, produzido sem nenhuma matéria prima de origem animal, e a Camisa Whatafuck.

Para conhecer um pouco mais sobre os produtos, acesse o site www.loja.ous.com.br.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Professores do Basileu França sem salários mais uma vez

Como tem sido rotina ultimamente, os professores do Instituto Basileu França estão novamente com os salários atrasados. O Centro de Gestão em Educação Continuada (Cegecon), OS que gere o Basileu, alega aos professores atrasos nos repasses por parte do governo do Estado. No mês passado, professores chegaram a paralisar as atividades em protesto pelos constantes atrasos nos salários, mas o problema persiste.

O Cegecon já foi inclusive autuado pelo Ministério do Trabalho, como informa o promotor Fernando Krebs em seu perfil no Twitter, por desrespeitar a legislação trabalhista. No termo assinado pelo auditor do Trabalho Benício Ribeiro Franco Neto "foram constatadas diversas infrações à legislação trabalhista". Funcionários ouvidos pelo fiscal relataram ainda "situações de inadimplência salarial, fornecimento do vale transporte e quitação de verbas rescisórias". O documento diz ainda que "a auditoria prossegue em virtude de estar em curso procedimento de apuração de débito ao FGTS, abrangido o período de agosto/2017 a março/2018".

O pagamento de trabalhadores, de acordo com as leis trabalhistas, deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente.

Veja o relatório:



(*) Atualizado às 13h55


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Ciro amplia presença no Twitter; Alckmin aparece vinculado à corrupção do PSDB

Ciro Gomes manteve a trajetória de aumento de presença no debate sobre os pré-candidatos à Presidência, que se acentuou desde a participação em um programa de TV, no fim de maio. Ciro hoje se apresenta como o terceiro ator com maior volume de referências, (bem) atrás de Lula e de Jair Bolsonaro e à frente de Manuela D'Ávila e Guilherme Boulos, que haviam, em abril, conseguido expandir sua presença no Twitter em função dos engajamentos de apoio associados a Lula.


Esse aumento também se explica pela mudança de foco, por parte de grupos alinhados a Bolsonaro, ao direcionar o debate crítico para Ciro e seus posicionamentos e propostas. Até o começo de maio, praticamente todo o espaço discursivo não vinculado à esquerda concentrava-se na oposição a Lula e, em escala menor, a Manuela e Boulos; no entanto, com o ex-presidente preso e a queda nas discussões políticas sobre ele, outras figuras do espectro eleitoral passaram a disputar a polarização com Bolsonaro, com o debate no Twitter apresentando o que parece ser um olhar mais pragmático em relação à votação de outubro.

Nessa disputa, além de Ciro Gomes, destaque para Geraldo Alckmin, cujas menções na web persistem com forte associação ao PSDB e a episódios de corrupção envolvendo figuras do partido; recentemente, o perfil de Alckmin no Twitter iniciou engajamento mais forte a partir de questões propositivas, em especial associadas à economia e à segurança pública, para ampliar a sua presença e reduzir o predomínio de Bolsonaro entre perfis não identificados com a esquerda. Movimento que, por enquanto, Marina não realiza: a presidenciável da Rede segue com baixos volumes de citação no Twitter e restrita a grupos específicos de interação.

(*) Com informações da assessoria de imprensa da FGV

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Coronel do Exército é expulso e condenado por corrupção

Sim, há corrupção entre os militares, a despeito da inocência ou desfaçatez dos que pensam o contrário. 

Os ministros do Superior Tribunal Militar (STM), por unanimidade, declararam indigno para o oficialato um tenente-coronel do Exército Brasileiro, com consequente perda de posto e patente. O militar foi condenado pelo crime de estelionato, previsto no artigo 251 do Código Penal Militar, em março de 2013.
A Declaração de Indignidade para o Oficialato acontece quando um oficial é condenado à pena privativa de liberdade por um período superior a dois anos. Em 2013, o tenente-coronel foi condenado pelo STM à pena de 5 anos e 10 meses de prisão em regime semiaberto, após o julgamento do recurso interposto pelo MPM.
Segundo consta na denúncia, na época do cometimento dos crimes, que aconteceram de forma continuada entre os anos de 1999 a 2001, o oficial era o chefe do Centro de Operações de Suprimento e Subcomandante do 3º Batalhão de Suprimento, localizado em Santa Rita (RS). Na ocasião, o militar e outros subordinados liquidavam antecipadamente notas fiscais, possibilitando o pagamento antes da entrega das mercadorias e apropriando-se da diferença dos valores. Paralelamente, recebiam gêneros alimentícios de qualidade inferior ao contratado, o que causou um prejuízo de mais de R$ 221 mil à administração militar.
O  ministro relator do caso no STM, Marcus Vinicius Oliveira dos Santos, ao proferir seu voto, relembrou que o julgamento ora realizado era moral, não competindo à Corte julgar o acerto ou desacerto da condenação criminal anterior.
“Uma vez violadas essas regras, a exclusão da Força torna-se inevitável, tendo em vista a necessidade de preservar as instituições militares e seu papel perante a sociedade. Por todo exposto, voto pela procedência da Representação do MPM para declarar o tenente-coronel indigno ao oficialato e, por conseguinte, decretar a perda de seu posto e patente”, afirmou o relator.
(*) Com informações da Assessoria de Imprensa do STM

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Site do PEN é hackeado e pede "Fora Temer"


O antigo site do Partido Ecológico Nacional (PEN), que mudou recentemente seu nome para Patriota, foi hackeado por um grupo intitulado Time Vermelho Cibernético. O Patriota, que mudou de identidade e de estatuto na tentativa fracassada de atrair o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), já tem outro endereço virtual, o www.patriota51.org.br. Mas o antigo, www.pen51.org.br, foi mantido no ar e recebeu o ataque. 

Sobre um fundo preto, os hackers postaram símbolos anarquistas e a seguinte mensagem: "Artistas usam mentiras para falar a verdade, politicos usam mentiras para encobrir a verdade". Logo abaixo, vem a hashtag #ForaTemer. O hacker chamado de Malokin ainda deixou um endereço de Skype para contato. O hacker 

Prefeito liberal se elege por partido socialista

Claussen, um liberal no partido socialista (F: Divulgação)
Que a política brasileira está perdida como cachorro que caiu da mudança todo mundo sabe. Ainda assim, algumas notícias mostram que ainda temos um bom caminho a percorrer até chegarmos ao fundo do poço, se é que ele existe. Uma delas é a eleição, ontem, de Vinicius Claussen como prefeito tampão de Teresópolis (RJ).

Integrante do Livres, movimento liberal que reúne lideranças e jovens em torno, obviamente, do liberalismo econômico, Claussen foi eleito pelo Partido Popular Socialista (PPS), sigla herdeira do antigo Partidão, o PCB, Partido Comunista Brasileiro.

Na eleição suplementar, o candidato recebeu 23,5 mil votos, 36,58% do total. A assessoria de comunicação do novo prefeito ressalta que sua escolha reflete o "movimento de renovação política" do país. "O empresário, de 39 anos, nunca havia sido candidato ou ocupou cargo público. Presidente do Teresópolis Convention & Visitor Bureau, Claussen é formado em administração e pós-graduado em gestão empresarial; e promete trazer essa experiência para a administração da cidade que teve sete prefeitos em sete anos, o último afastado pela Lei da Ficha Limpa", diz o texto.

"Teresópolis precisa de um gestor. Eu nunca fui político. Temos que encarar a prefeitura como uma grande empresa", afirma Claussen.

O prefeito promete, como uma de suas primeiras medidas, uma auditoria nas receitas e despesas do município, lembrando que as contas de 2016 foram reprovadas pelo TCE.

Claussen e o médico Ari Scussel Junior, seu vice, "registraram em cartório a promessa de doar os salários líquidos ao longo da gestão de dois anos e meio, num total de cerca de R$ 600 mil. Confira o programa de governo."

(*) Com informações da Assessoria de Imprensa

terça-feira, 29 de maio de 2018

Tiro, porrada e bomba: manifestante pede e recebe intervenção militar

Manifestante pede e recebe intervenção (F: O Livre)
Parece piada, poderia ser, mas não é. Pelo menos um manifestante pró-intervenção militar levou tiros de balas de borracha e foi atacado por bombas de efeito moral por soldados do Exército em Cuiabá. As informações são do site O Livre.

Segundo a notícia, cerca de 200 pessoas sentaram na pista próxima ao Distrito Industrial para tentar impedir a passagem de caminhões escoltados pelo Exército, quando foram atacados pelos soldados. “Nós sentamos na pista e eu comecei a filmar. Não sabia que o Exército ia reagir dessa forma. Não apareceu no vídeo, masum dos soldados disse que atiraria até na cabeça se o pessoal não saísse”, contou Rodrigo Camargo, motorista de Uber que, momentos antes, cantou o hino nacional e pediu intervenção militar. Segundo ele, provavelmente outros manifestantes ficaram feridos.

Para a Folha, desemprego aumentou; para o G1, recuou

À esquerda, manchete da Folha; G1 foi mais generoso com o governo

Os dados do desemprego divulgados hoje pelo IBGE tiveram interpretações diferentes entre alguns veículos de comunicação. Para o Folha de S.Paulo, o desemprego aumentou. Para o G1, da Globo, o desemprego diminuiu.

Nenhuma das duas informações está errada. A Folha compara os dados do trimestre encerrado em abril com o encerrado em janeiro. Entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, o índice era de 12,2% e, entre fevereiro e abril deste ano, o número saltou para 12,9%.

Já o G1 preferiu outro recorte: comparou os trimestres encerrados em abril e março, quando houve ligeira queda, de 13,1% para 12,9%.

Como, para a maioria dos leitores, o que vale é a manchete, porque poucos se dão ao trabalho de ler a notícia, cada veículo serve ao seu senhor.

domingo, 27 de maio de 2018

Candidato ao Senado, coronel da PM Goiás chama Temer de "Pinóquio" e prega desobediência

"Esse é o meu senador", diz fã do coronel (Reprodução Facebook)
Circula desde ontem na internet um vídeo gravado pelo tenente-coronel Caixeta, da Polícia Militar de Goiás, em que o policial chama Michel Temer de "grande mentiroso" e "Pinóquio" ao comentar a greve dos caminhoneiros. Segundo Caixeta, o governo interino mente ao dizer que irá desobstruir as rodovias usando forças militares. "As rodovias federais não estão obstruídas", diz. "O acordo que você anunciou entre o governo e os caminhoneiros é uma grande mentira. Prova disso é que os caminhoneiros estão aqui na BR. Você fez acordo com algum sindicato pelego que não tem representatividade", completa Caixeta. O coronel também desqualifica o Judiciário e o Congresso. "Os militares já escolheram o povo", ameaça. Seria uma conclamação a um golpe sobre o golpe?

Nada disso. A julgar pelo seu perfil no Facebook, o tenente Walter Caixeta de Araújo, na verdade, é pré-candidato ao Senado e, consequentemente, espera ganhar alguns votos com a postagem. Parece ter dado certo. O vídeo vem recebendo muitas manifestações de apoio.

Assista:


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Diminuição do Estado e reforma do sistema político são essenciais no combate à corrupção, defende ministro Barroso

Barroso abriu o 3º Fórum Transparência e Competitividade (F: Divulgação)
O Estado grande demais e o atual sistema político são as grandes causas da corrupção no Brasil na opinião do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso. Para ele, os incentivos à corrupção no Brasil são muito grandes porque os riscos de punição são mínimos, o que leva muitas pessoas a adotarem condutas erradas. Barroso proferiu a palestra magna na manhã desta segunda-feira (21), no 3º Fórum Transparência e Competitividade, realizado pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em parceria com o Cifal, organismo das Nações Unidas.
Para o ministro do STF, é impossível debater corrupção no Brasil sem debater o sistema político. “O sistema político brasileiro está ligado ao sistema eleitoral, que é caro demais e de baixíssima representatividade”, disse. Para ele, é preciso uma reforma que reduza o custo. Barroso citou como exemplo uma campanha para deputado federal num estado médio da federação, que custa entre R$ 5 e R$ 10 milhões. “Ao longo de um mandato, um deputado vai ganhar no máximo R$ 1,1 milhão. A diferença entre o que custa uma campanha e o que o candidato eleito vai ganhar é a principal causa da corrupção. A conta não fecha e esta diferença precisa ser buscada em outro lugar”, disse, acrescentando que o financiamento eleitoral está na base da grande maioria dos problemas que enfrentamos hoje.
Barroso diz que a representatividade é também muito importante. “O eleitor vota em quem quer, mas elege quem não quer porque o voto vai para o partido. Menos de 10% dos deputados são eleitos por seus próprios votos. O eleitor não sabe exatamente quem elegeu e o candidato não sabe exatamente por quem foi eleito. Ou seja, o eleitor não tem de quem cobrar e o eleito não tem a quem prestar contas”, disse, afirmando que o sistema político introduziu um descolamento entre a classe política e a sociedade, que não se comunicam de maneira adequada, defendendo o voto distrital misto. Segundo ele, isso permitiria que a campanha fosse feita para um número limitado de pessoas, o que barateia o processo e aproxima o eleitor do eleito, garantindo uma verdadeira representatividade. O ministro defendeu também a redução do número de partidos. “Criar partido político no Brasil virou um business porque o que motiva é o tempo de televisão durante a campanha”, criticou.
(*) Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema Fiep

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Delegado que atacou apoiadores de Lula é suplente de deputado

Delegado é político (F: O Gazeteiro)
Deu no Gazeteiro. O delegado da polícia federal Gastão Schefer Neto, que num ataque de fúria destruiu equipamentos de som de apoiadores do ex-presidente Lula em Curitiba, é suplente de deputado federal pelo Partido da República (PR). Candidato em 2014, Gastão obteve cerca de 23 mil votos.

Após a confusão, o delegado alegou estar nervoso e com dificuldade para dormir. Há quem avalie, porém, que o ataque foi uma jogada de marketing de olho nos votos de outubro.

Twitter detecta falha e sugere a todos os usuários trocar a senha

O Twitter está enviando notificações sugerindo a todos os usuários do microblog a alterar suas senhas. A empresa detectou uma falha no sistema interno de armazenamento das informações dos usuários que pode ter vazado as senhas. A sugestão é alterar também em outros sites ou aplicativos em que a senha seja a mesma. Confira a nota na íntegra:

"Quando você define uma senha para a sua conta do Twitter, usamos uma tecnologia que mascara a senha e impede que qualquer pessoa na empresa possa vê-la. Recentemente, identificamos um bug que armazenava senhas sem máscara em um log interno. Corrigimos o bug e nossa investigação mostra que não há indícios de quebra ou uso impróprio por parte de qualquer pessoa.

Por excesso de zelo, pedimos que você considere alterar sua senha em todos os serviços em que usou esta senha. Você pode alterar sua senha do Twitter a qualquer momento ino para a página de configurações de senha.

Sobre o bug

Nós mascaramos as senhas com um processo de codificação que usa uma função conhecida como bcrypt. Essa função substitui a senha verdadeira por um conjunto aleatório de números e letras que fica armazenado no sistema do Twitter. Isso permite que nossos sistemas validem as suas credenciais de conta sem revelar a sua senha. Este é um padrão do setor.

Devido a um bug, as senhas foram gravadas em um log interno antes da conclusão do processo de codificação. Nós mesmos encontramos esse erro, removemos as senhas e estamos implementando planos para impedir que este bug aconteça de novo.

Dicas sobre segurança da conta

Mais uma vez, embora não tenhamos qualquer motivo para acreditar que as informações de senha tenham saído dos sistemas do Twitter ou tenham sido usadas de forma imprópria por qualquer pessoa, há algumas ações que você pode tomar para nos ajudar a manter sua conta segura:

1. Altere sua senha no Twitter e e qualquer outro serviço em que você possa ter usado a mesma senha.

2. Use uma senha forte que não seja reutilizada em outros serviços.

3. Habilite a verificação de acesso, também conhecida como autenticação em duas etapas. Esta é a melhor ação individual que você pode tomar para aumentar a segurança da sua conta.

4. Use um gerenciador de senhas para garantir que você está usando senhas fortes e exclusivas em todos os lugares.

Lamentamos muito que isso tenha acontecido. Reconhecemos e valorizamos a confiança que você deposita em nós. Estamos comprometidos em conquistar essa confiança todos os dias.

Equipe do Twitter"