quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Mais de 2.800 pastores e outros religiosos assinam carta contra Bolsonaro

A manipulação de fiéis por parte de alguns padres e muitos pastores em favor de Bolsonaro provocou a reação de religiosos das mais variadas igrejas evangélicas e outras denominações, além de teólogos e outros cristãos.

Em uma Carta Pastoral à Nação Brasileira, o grupo, que já ultrapassa os 2.850 signatários, critica o uso do nome de Deus para justificar o voto no candidato, inclusive utilizando-se de artifícios que amplificam o medo, a culpa e até mesmo o ódio entre as pessoas.

Leia a mensagem na íntegra:

CARTA PASTORAL À NAÇÃO BRASILEIRA 

Nós – pastores e pastoras, e líderes evangélicos e cristãos das mais diferentes tradições – vimos à nação brasileira, neste conturbado contexto eleitoral, marcado por polarizações, extremismos e violência, afirmar: 

1) Nosso compromisso com o Evangelho do Cristo, personificado na figura de Jesus de Nazaré, que, suportando todo tipo de contradição, injustiça, humilhação e violência, legou-nos o caminho do amor, da paz e da convivência; e promoveu a dignidade humana. Sim, em Cristo, não há direita, nem esquerda, nem homem, nem mulher, nem estrangeiro, nem rico, nem pobre. Também não há distinção de classe, de cor, de nacionalidade ou de condição física, pois, nele, todos somos iguais (Fp 2.1,5-11; Jo 4; Mt 19.14; Is 53.4-7; Rm 10.12; Gl 3.23-29; Cl 3.11; Fp 2.5-8); 

2) Nosso renovado compromisso de orar não só pelo futuro mas, sobretudo, pelo presente do país, incluindo seus governantes, neste momento em que o povo brasileiro é convidado a fazer suas escolhas, de tal modo que elas sejam exercidas em paz e pela paz (1Tm 2.2; Rm 13.1-7; Pv 28.9; Mt 7.7-8; Rm 8.26-27; Ef 6.18; 1Ts 5.17; 1Tm 2.1-2; Tg 5.16); 

3) Nosso convite para que todos os brasileiros e brasileiras exerçam sua cidadania, escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus, evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz (Dt 16.19; Sl 82.2-5; Pv 29.2; 31.,9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Am 8.3-7; Gn 2.15; Rm 8.18-25; Mt 5.6; 25.34-35; Lc 6.27-31; Tg 1.27; 2.6-7); 

4) Nossa indignação contra toda pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática. Afirmamos nossa firme convicção de que o nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos. Por isso, recomendamos, enfaticamente, que se desconfie de qualquer tentativa de manipulação do nome de Deus (Ex 20.7); 

5) Nosso repúdio a toda e qualquer forma de instrumentalização da religião e dos espaços sagrados para promoção de candidatos e partidarismos. Cremos num Deus grande o suficiente para não se deixar usar por formas anticristãs de pensamento e de ação; 

6) Nossa denúncia da instrumentalização da piedade e da posição pastoral com objetivo de exercer uma condução do voto. Reafirmamos a liberdade que o cidadão tem de optar por seus candidatos, sem se sentir levado por sentimentos de medo e culpa, frequentemente promovidos por profissionais da religião visando a manipulação política de fiéis (Mt 7.15-20; Rm 16.17-18; 2 Pe 2.1-3; Jo 10.10a); 

7) Nossa denúncia de toda e qualquer forma de corrupção, desde aquelas que lesam os cofres públicos às demais travestidas ora de opressão social, ora de conluios e conveniências com a injustiça, com a impunidade e com os poderes estabelecidos (Dt 25.13-16; Pv 11.1; 20.10; 31.9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Mq 6.11; 7.2-3; Lc 3.12-13); 

8) Nossa certeza de que o Reino não está circunscrito à Igreja e de que não pode ser capitaneado por ninguém, seja qual for o cargo que exerça ou credencial que possua (Lc 17.20-21; At 10.34-35); 

9) Nossa inconformidade com o clima violento que tomou conta do país, o qual foi, também, muito alimentado por lideranças religiosas que, ao invés de pacificarem o povo e abrandarem os discursos, inflamam ainda mais o contexto polarizado em que vivemos (Mt 5.9; 11.29; Lc 6.27-31; Rm 12.19-21; Cl 3.12); 

10) Nossa defesa do Estado laico, da liberdade de consciência e de expressão, do direito à vida, à maturidade individual e à integridade, e do pleno direito de exercermos a liberdade religiosa (Jo 8.31-32,36; 2Co 3.17; Gl 5.1.13; Rm 6.22; Cl 1.13); 

11) Nosso renovado compromisso de semear perdão onde houver ofensa, amor onde houver ódio, esperança onde houver desespero, luz onde houver trevas, verdade onde houver mentira e união onde houver discórdia, manifestos no respeito e na contínua intercessão a Deus pelo processo democrático brasileiro (Mt 5.9; 18.21-22; Lc 6.27-31; Jo 13.3-5; Rm 12.19-21; Gl 5.13); 

12) Nossa união em defesa da vida digna, em sua plenitude, para todas as pessoas, cujo exemplo e potencial maior está em Jesus de Nazaré; e do amor, da paz e da justiça estabelecidos por ele como valores para sua efetivação (Mt 11.29; Jo 10.10; 13.3-5,15; Rm 12.1-2; Fp 2.5-8). 

“A graça do Senhor Jesus Cristo,
e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo
sejam com todos vós.”
(2 Co 13.13) 

Brasil, setembro de 2018. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Manifesto #DemocraciaSim também sofre ataque de hackers

Assim como o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Facebook, o site que abriga o manifesto Democracia Sim também foi atacado por hackers bolsominions. De acordo com os organizadores da mobilização, ontem, o site ficou fora do ar por algumas horas, impedindo uma ação de compartilhamentos do manifesto nas redes sociais.

"A truculência e opção pelo uso de meios ilegais a fim de cercear o direito à manifestação cidadã apenas reforçam a profunda preocupação quanto ao risco que a chegada deste grupo ao poder representa às práticas e valores democráticos.

Os autores do ataque conseguiram atrasar por algumas horas o crescimento do movimento pela Democracia, mas não irão impedir que a voz da sociedade seja ouvida", diz nota distribuída pelo grupo.


"Nosso site já está de volta e hoje vamos levar a nossa mensagem a ainda mais pessoas. Neste momento de crise, a mobilização de todas e todos em defesa da democracia é nossa tarefa histórica.

Para isso, convidamos todos os signatários a se juntarem ao Compartilhaço #DemocraciaSim

Logo mais às 18h, faremos um compartilhamento conjunto em todas as redes sociais, convocando mais gente a assinar o manifesto e a se somar a esse movimento.

Pode ser no Twitter, no Instagram, no Snapchat, no Youtube, no Facebook ou no WhatsApp.

Passo a passo: 

1 - Poste uma foto, um texto ou um vídeo nas suas mídias sociais.
2 - Use a hashtag #DemocraciaSim, que pode casar bem com #EleNão
3 - Coloque o link do site do Manifesto: www.democraciasim.com.br
4 - Chame mais gente para assinar!"


(*) Com informações da assessoria de imprensa


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Vídeos de suas próprias entrevistas desconstrói declarações "paz e amor" do Coiso

O Coiso, após ver sua rejeição disparar para quase metade do eleitorado, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais, concedeu uma entrevista exclusiva à rádio Jovem Pan, direto do hospital em que está internado, em estilo paz e amor. Negou ser homofóbico, racista, machista ou intolerante. Mas, uma compilação de declarações do próprio Bozo desmente o candidato.

Em entrevistas concedidas ao longo dos últimos anos, o Coiso defende a tortura, o assassinato de "uns 30 mil, inclusive inocentes", o salário menor para as mulheres, agressões a homossexuais e vincula negros à promiscuidade.

Assista:




Mulheres encaram desafio e amplificam movimento #elenão; assista aos depoimentos

O movimento #elenão, que começou no Facebook, agora ganha as outras mídias sociais. Mulheres de todos os segmentos da sociedade estão gravando vídeos desafiando outras colegas a se posicionar contra o candidato líder nas pesquisas e convocando para a manifestação em favor da democracia que será realizada em todo o país no próximo sábado. Assista a alguns deles:





















segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Grupo "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" chega aos 3 milhões de integrantes

Como era de se esperar, a invasão por hackers bolsominions ao grupo de mulheres contra o Mico no Facebook ampliou a visibilidade e, consequentemente, o interesse pelo movimento. Uma semana após a invasão, o grupo, que agora é secreto, atingiu, há minutos, três milhões de integrantes.

Além do grupo principal, dezenas de outros surgiram, alguns como reserva de segurança, outros simplesmente para ampliar a causa. Neles, surgiu uma grande mobilização internacional contra o Bozo, marcada para o próxima sábado, dia 29.

A mobilização, inclusive, parece estar mudando a história da eleição. No levantamento Ibope divulgado há pouco, pela primeira vez, Fernando Haddad (PT), potencial adversário do líder das pesquisas no segundo turno, aparece seis pontos à frente na simulação, fora da margem de erro. A rejeição do Coiso também aumentou e chega a quase metade do eleitorado, com 46%, um salto de quatro pontos em apenas seis dias.

Com o sentimento antiMico aumentando no país, aumentaram também os ataques de bolsominions contra adversários, especialmente, como era de se esperar, contra mulheres.

Aguardemos.

#elenão #elenao #elenunca

Zeca Baleiro dá o recado contra o Capiroto

Zeca Baleiro entrou na campanha #elenão e dá seu recado. Confira:


De Drauzio Varela a Glória Kalil, passando por Mano Brown, Manifesto Democracia Sim reúne pessoas de diversos segmentos contra o Coiso; assine também

O que Mano Brown, Guilherme Leal, Lilian Schwartz, Casagrande Jr., Celso Lafer, Claudia Costin, Drauzio Varela, Bela Gil, Milton Hatoum, Glória Kalil tem em comum?

Todos concordam que eleger Jair Bolsonaro coloca em risco a democracia brasileira e participam de um movimento  espontâneo que nasceu em meios digitais e está disponível para adesão no site
www.democraciasim.com.br
 
Em menos de 48 horas mais de 300 representantes de diversas áreas da sociedade civil, de conhecimento, atuação e  posições partidárias diferentes se unem em um único manifesto para reforçar a importância da democracia brasileira. E, mais que isso, para ressaltar que a democracia corre risco caso candidaturas que flertam com o autoritarismo, como a de Jair Bolsonaro, sejam eleitas.
 
A museóloga Beth Pessoa, o pesquisador Carlos Nobre, a atriz Cláudia Abreu, a cartunista Laerte, a socióloga Maria Alice Setubal, o engenheiro florestal Tasso Azevedo, o publicitário Washington Olivetto, o rapper Xis e o apresentador Zeca Camargo são algumas das pessoas que assinam o manifesto. Apesar das diferenças entre cada um, todos concordam que os 30 anos da democracia recente brasileira trouxe estabilidade, avanços sociais e melhoria da qualidade de vida da população.
 
O principal propósito é chamar atenção para o momento de crise política que o país passa, lembrando que é hora de avaliar as alternativas disponíveis e recusar as saídas que parecem mais simples e fáceis, com atrasos na área social.
 
Para assinar o documento e conferir as adesões até o momento acesse: www.democraciasim.com.br
 
Leia o manifesto aqui.


(*) Com informações da assessoria

Congresso em Foco publica fichas completas de candidatos à reeleição

Se você quer verificar a atuação de algum parlamentar que disputa a reeleição ou outro cargo nas eleições de outubro, o site Congresso em Foco publicou a ficha completa de cada um deles. Os nomes foram divididos por região e estado de origem. O levantamento traz as votações em temas importantes, como as reformas e as denúncias de corrupção contra Michel Temer.

Acesse o levantamento clicando aqui.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Site Me Representa ajuda eleitor a buscar candidaturas alinhadas aos direitos humanos


Você gostaria de eleger deputados que são contra a maioridade penal? Quem seria mais proativo no seu Estado para criar uma lei que combatesse a LGBTfobia? As candidatas ao legislativo do meu partido realmente entendem sobre desigualdade de gênero? Existe alguma pessoa trans concorrendo às eleições? Essas questões já podem ser respondidas com a estreia hoje da ferramenta de match eleitoral da ONG #MeRepresenta.

Depois de cadastrar o perfil e posicionamento de candidatos e candidatas que disputam uma cadeira no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, a plataforma agora disponibiliza seu mecanismo de busca para que eleitores e eleitoras descubram quais deles compartilham da sua opinião sobre 9 temas ligados aos direitos humanos.

O uso da ferramenta é simples: basta entrar no site http://www.merepresenta.org.br/eleitora, clicar entre os assuntos que considera prioritários e esperar o resultado com os nomes de candidaturas que defendem essas bandeiras. É possível filtrar o resultado por Estado e por partido político.

"Apesar de os presidenciáveis serem o foco dos debates eleitorais, as candidaturas de deputados estaduais, federais e senadores merecem tanta ou maior atenção por parte da sociedade", lembra Ana Carolina Lourenço, cientista social e uma das articuladoras da plataforma. "Só um candidato ou candidata que vive a experiência da exclusão, da escassez de recursos, do racismo e outras mazelas das desigualdades no Brasil conseguirá propor bons projetos para esses problemas. Por isso, precisamos eleger quem, de fato, nos representa na política”, sentencia Ana.

Para construir uma plataforma suprapartidária, o #MeRepresenta enviou 28 mil emails a todos os candidatos/as a cargos legislativos, com um questionário de 22 perguntas abordando aqueles nove temas relevantes. As respostas recebidas pela plataforma foram cadastradas a fim de possibilitar ao algoritmo do site realizar o chamado match entre as escolhas informadas pelo eleitor e as candidaturas que priorizam os mesmos assuntos.

Também foi levado em conta o comprometimento dos partidos com essas pautas. Nesse caso, foi feito um estudo analisando, nos últimos 4 anos, a atuação de todos os partidos com representação no Congresso Nacional ao lidar com os direitos humanos. Cada coligação, portanto, recebeu uma pontuação para cada tema da plataforma.

Até o momento, o #MeRepresenta recebeu mais de 700 respostas, mas a cada dia retornam novos candidatos e  candidatas que querem expor suas ideias sobre as 9 pautas de direitos humanos à população. O processo é semelhante ao realizado nas eleições de 2016, quando a plataforma surgiu pelas mãos de diferentes organizações e coletivos de mulheres, pessoas negras e LGBTs da sociedade civil, com o financiamento da Alianza Latinoamericana para la Tecnología Cívica.

A fim de descobrir as demandas mais urgentes das LGBT+, foi feita uma pesquisa com mais de 6 mil entrevistados durante a Marcha de Mulheres Lésbicas e Bissexuais e a  Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo, além de um levantamento online. O resultado mostrou que a Criminalização da LGBTfobia e a Educação para a Diversidade eram os temas prioritários que essa população gostaria de ver na pauta legislativa do novo Congresso.

Cabe destacar ainda que, nas últimas eleições municipais, o nome da vereadora assassinada em março, Marielle Franco – mulher negra, lésbica, representante de pautas humanitárias – estava entre as candidaturas que mais apareceram nas buscas da plataforma do #MeRepresenta.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

Francischini quer barrar entrevista de esfaqueador Adélio. Tem algo a esconder?

Francischini, ao lado de Aécio: o que esconder? (Divulgação)
Nota divulgada pela assessoria do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), candidato à reeleição, causa estranheza. Ele quer censurar uma possível entrevista de Adélio Bispo de Oliveira, o responsável pelo esfaqueamento de Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG). Segundo a informação, o deputado, que era secretário estadual de Segurança Pública à época do massacre de professores no Centro Cívico, em Curitiba, entrou na justiça para que o criminoso seja impedido de participar de um "programa de TV de grande audiência aos domingos".

O pedido causa estranheza porque seria uma oportunidade para Adélio esclarecer o que todo o Brasil quer saber: por que esfaqueou o candidato líder nas pesquisas? Houve algum mandante? A quem interessaria a morte de Bolsonaro? Quem ocuparia seu lugar nesse caso?

Perguntas que, caso Francischini sai vitorioso, continuarão ocultas. A quem interessa esconder a verdade?

Leia a nota:

"Delegado Francischini vai à Justiça para impedir entrevista de Adélio para TV

Delegado Francischini (PSL), deputado federal e candidato a deputado estadual pelo Paraná nestas eleições, protocolou nessa quinta-feira (20), na Justiça Federal de Juiz de Fora, pedido para que Adélio Bispo de Oliveira seja impedido de dar entrevistas. 

O site O Antagonista noticiou que a defesa de Adélio estava tentando obter autorização da Justiça para sua participação num programa de TV de grande audiência aos domingos.

"Parecem que querem matar Jair Bolsonaro pela segunda vez. Permitir que seu quase assassino dê entrevista aos grandes meios de comunicação é matar moralmente o candidato que ainda está em recuperação e é a maior vítima de tudo isso. Não podemos permitir que um presidiário vá a público denegrir a imagem do Bolsonaro mais uma vez", sentencia Francischini."

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Rola neles!, é o slogan de candidato no Mato Grosso do Sul; ouça o dingle

Meme pronto, a hashtag #rolaneles, utilizada pelo candidato a deputado estadual pelo Mato Grosso do Sul Hugo Rogério Santos ganhou as redes sociais. Tudo graças ao nome de urna escolhido pelo servidor público de 32 anos, Rola.

"Vamos gritar: Rola neles!
A Assembleia merece...
Eu quero Rola na Assembleia
Eu quero Rola na Assembleia..."

Ouça o dingle:


Invasão ao grupo de mulheres contra Bolsonaro aumentou a visibilidade do movimento, segundo a Mackenzie

Invasão de grupo de mulheres provocou onda de reação (Reprodução)
A provável ideia de inviabilizar a mobilização de mulheres contra Bolsonaro invadindo o grupo no Facebook pode ser um tiro no pé dos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o professor de Marketing da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Alexandre Coelho, a repercussão do ato está dando ainda mais visibilidade ao grupo que até ontem contava com a adesão de mais de 2 milhões de mulheres.

A comunidade no Facebook "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" foi invadida, saiu do ar por duas vezes, mas já voltou às mãos das administradoras.

"A estratégia de divulgação nas redes sociais precisa levar em consideração diversos fatores e não é tão simples como se pensa já que na internet qualquer um tem voz. Se a iniciativa dos invasores era frear a mobilização, eles acabaram criando um movimento contrário. O grupo acabou ganhando mais repercussão e até visibilidade internacional", explica o professor.

(*) Da assessoria do Mackenzie

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Cida quer Beto Richa fora da coligação

Cida: PSDB já não está na campanha (F: Divulgação)
A governadora Cida Borghetti (PP) e candidata à reeleição defende a saída do ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) fora da coligação de campanha.

A informação é do Gazeteiro. Beto é investigado por suspeita de corrupção no programa de locação de máquinas do governo do Paraná Patrulha Rural. Está solto graças a um salvo conduto de Gilmar Mendes.

"Estou solicitando aos partidos da coligação a retirada da indicação de Beto Richa ao Senado para que ele possa se dedicar a sua defesa”, disse durante coletiva em Toledo, nesta segunda-feira (17).

Segundo Cida, a operação do Gaeco batizada de Rádio Patrulha e a divulgação das gravações dos diálogos de Beto Richa tornaram a situação insustentável.

“Não aceito, não admito, não compactuo com nenhum ato de desvio de conduta. Quando assumi o Governo do Estado um dos meus primeiros atos foi a criação da Divisão de Combate à Corrupção”.

Diversas lideranças do PSDB como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano, vice-presidente do PSDB, e o ex-chefe da Casa Civil, deputado federal Valdir Rossoni, e o ex-deputado federal e ex-Chefe da Casa Civil, Cesar Silvestre, estão apoiando abertamente o candidato Ratinho Jr (PSD).
E ainda que o próprio Beto Richa, já vinha realizando campanha solo sem assumir a candidatura de Cida ao Governo.

Não há portanto, razão para que a coligação continue a atender o PSDB, já que sua maioria não apoia Cida, a candidata da coligação.

FATOS DO PRIMEIRO MANDATO –
A operação Rádio Patrulha investiga desvios relacionados ao programa Patrulha no Campo.

Os fatos investigados ocorreram no primeiro mandato do ex-governador Beto Richa, nesse período Cida era deputada federal.

Já dois dos principais coordenadores da campanha de Ratinho Jr ocupavam posição de destaque na primeira gestão. Norberto Ortigara era o secretário da Agricultura e o deputado estadual Guto Silva ocupava sub-chefia da Casa Civil.