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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Marcas retiram anúncios do Facebook em protesto contra discurso de ódio

Grandes marcas internacionais estão retirando seus anúncios do Facebook e do Instagram em protesto à inércia das plataformas em relação aos discursos de ódio postados em suas redes - e ao enorme lucro proporcionado a elas com a veiculação dos anúncios.

A mais recente é a gigante norte-americana das telecomunicações Verizon, que se juntou ao boicote pelo menos até o final de julho. "Temos políticas de conteúdos muito estritas, e tolerância zero para quando elas são violadas. Estamos suspendendo a nossa publicidade até que o Facebook consiga criar uma solução aceitável que nos deixe confortáveis e que seja consistente com o que fizemos com o YouTube e outros parceiros", declarou o administrador da Verizon, John Nitti, ao Financial Times. 

A empresa gastou 850 mil dólares em anúncios no Facebook apenas nas três primeiras semanas de junho. A decisão de suspender a campanha aconteceu depois de a Verizon ter sido denunciada por um anúncio seu no Facebook ter aparecido num vídeo que promovia discursos de ódio e mensagens anti-semitas.

“Vamos suspender todos os anúncios no Facebook e Instagram, até ao final de julho, aguardando-se uma ação significativa da parte da gigante rede social”, anunciou, igualmente, “com orgulho”, a marca desportiva californiana Patagonia. Outras duas marcas internacionais, a REI, também de vestuário desportivo, e a Upwork, plataforma de recrutamento, a Talkspace, app ligada à saúde mental, e a Braze, empresa de softwarw, também já aderiram ao apelo #StopHateForProfit.

De acordo com o "Financial Times", a marca de sorvetes Ben & Jerry's e a agência Goodby Silvestein juntaram-se igualmente ao movimento contra os discursos de ódio.

Carolyn Everson, vice-presidente do Facebook responsável pelos negócios globais, já reagiu na CNN. Disse que respeita a decisão de qualquer marca, embora avance que a rede social está focada “no importante trabalho de remover discursos de ódio e de disponibilizar informação critica sobre votações”. 

As informações são do jornal Português Expresso.

No Brasil, a chegada do grupo ativista Sleeping Giants, que também denuncia anúncios em sites e postagens que disseminam fake news ou discursos de ódio, também tem dado muita dor de cabeça às grandes empresas e muitas delas já reagiram contra a vinculação das marcas a este tema. 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Após início oficial da campanha, Amoêdo lidera engajamentos no Facebook, à frente de Lula e Bolsonaro, aponta FGV DAPP

Apesar de não figurar entre os principais nomes nas pesquisas de intenção de votos para a Presidência, o candidato do Partido Novo, João Amoêdo, conquistou, nas últimas semanas, a liderança em outro ranking: o de engajamento no Facebook. Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, até a última segunda-feira (27), a página oficial de Amoêdo na rede mobilizou quase 4,9 milhões de curtidas, comentários, reações e compartilhamentos — volume mais de 50% superior ao de Lula, que foi o segundo colocado no período. Os dois e Jair Bolsonaro despontam em relação aos outros candidatos até o momento.


Amoêdo é, até o momento, um dos três candidatos que impulsionaram conteúdos diretamente em suas páginas no Facebook, ao lado de Guilherme Boulos (quarto lugar no total de engajamentos) e Henrique Meirelles (apenas o décimo em engajamento). De acordo com dados disponibilizados pela plataforma, o candidato do Novo impulsionou 18 anúncios até o momento, com investimentos situados em faixa de R$ 1 a R$ 10 mil cada (o Facebook não disponibiliza o valor exato). Meirelles, por sua vez, impulsionou até o momento pelo menos 270 anúncios, com investimentos de R$ 1 a R$ 50 mil, de acordo com dados do Facebook. Boulos, por fim, patrocinou 34 anúncios, com investimentos entre R$ 1 e R$ 5 mil. A coleta da análise foi realizada até as 17h30 desta terça (28).

Contribuíram para o significativo aumento de engajamentos de Amoêdo as publicações sobre a sua ausência em debates, em especial aqueles promovidos por emissoras de TV. Os dois maiores picos do período reafirmam essa tendência, classificando a participação de Amoêdo no programa Canal Livre, da Band, como uma conquista para sua campanha, diante da "dificuldade" de espaços para exposição da candidatura. No primeiro pico, registrado na sexta (24), apenas a publicação de uma foto da gravação da entrevista teve mais de 30 mil compartilhamentos; no segundo, na última segunda (27), o aumento de interações se refere sobretudo à discussão sobre a entrevista e à publicação de trechos da sabatina.



As publicações da página de Amoêdo sobre o resultado da pesquisa da BTG Pactual divulgada na segunda (27) também motivaram bom engajamento, bem como aquelas em que se destaca o próprio crescimento da participação de Amoêdo nas redes.

Ao contrário de Amoêdo, Lula apresenta tendência de queda em engajamentos no Facebook, após um grande pico no dia 15, motivado pela oficialização de sua candidatura junto ao TSE. Após esse momento, em que foram registradas mais 1 milhão de curtidas, comentários, reações e compartilhamentos em sua página oficial, o ápice de engajamento foi verificado no dia 17, devido a posts sobre a recomendação da ONU para que Lula fosse autorizado a concorrer à Presidência e sobre resultados de pesquisas de intenções de voto.

O engajamento verificado em publicações oficiais de Bolsonaro segue relativamente estável ao longo de agosto. Desde o dia 16, o maior volume de interações foi verificado no dia 22, principalmente graças a postagens sobre as agendas do candidato no interior de São Paulo e a falas sobre corrupção e terrorismo.

Menções no Twitter
Apesar de figurar em primeiro lugar entre as páginas de maior engajamento no Facebook, Amoêdo parece não conseguir apresentar o mesmo bom desempenho no Twitter, sendo o sexto candidato em volume de menções na rede.


O candidato do Novo teve um pico de menções no dia 27 de agosto (49.479) – data em que foi divulgada pesquisa encomendada pelo BTG Pactual. Ainda assim, o melhor momento no debate sobre o candidato continua bastante distante até mesmo dos menores volumes de menções de Lula (69.373) e de Bolsonaro (118.566) no mês de agosto. Entretanto, observa-se que há uma tendência de crescimento de Amoêdo no Twitter.


Lula e Bolsonaro continuam figurando como os dois presidenciáveis com mais menções no Twitter. O candidato do PSL possui o maior volume de referências desde o início da campanha (2.965.188) e teve o ápice de engajamento desde então no dia 18 (1.852.366), em razão do debate na RedeTV!. Usuários comentaram, principalmente, seu "confronto" com Marina Silva. A candidata da Rede teve, desde o dia 16, 630.860 menções, com destaque também para o dia 18 por conta da repercussão do debate. Já o candidato do PT teve volume máximo de menções no dia 17 (281.498), devido à recomendação emitida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre sua candidatura.

(*) Da assessoria da FGV DAPP

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Trinta internautas são investigados por ofenças raciais a Taís Araújo

Atriz recebeu ofensas racistas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou cerca de 30 perfis de internautas investigados por postagens de conteúdo racista contra a atriz Taís Araújo no Facebook. Se confirmado o crime, eles podem pegar até oito anos de prisão. De acordo com o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, mesmo que os perfis tenham sido apagados é possível identificar os autores. "Racismo na internet é falta do que fazer. A polícia vai encontrar essas pessoas, porque tudo deixa rastros", explicou, em contato com o G1.

Ainda segundo o delegado, alguns dos autores podem ser menores de idade e, nesse caso, responderiam de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.  Em nota, a artista informou que decidiu levar o caso à Justiça por acreditar que os autores possam ser punidos. “Sei que meu caso não é isolado e é exatamente o que acontece com milhares de outros negros no país", disse, ao agradecer as mensagens de apoio que recebeu.

Leia a reportagem completa no Comunique-se.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

EXCLUSIVO: Vídeo mostra exato momento em que o presidente da Câmara recebe propina

Se você foi atraído pelo título dessa postagem, lamento dizer que foi enganado. O título real é esse abaixo:


Modinha no Facebook é fraudar manchetes de jornais e destruir a reputação de veículos e jornalistas


A mais nova e rasteira moda no Facebook, e que está ganhando cada vez mais adeptos, é inventar manchetes mentirosas para notícias reais de jornais de grande circulação, como a Folha de S.Paulo, num flagrante desrespeito ao trabalho de jornalistas e veículos de comunicação. Sabendo que a grande maioria dos manifestantes de redes sociais lê apenas as manchetes e já compartilha a postagem, emitindo as mais variadas e, geralmente, equivocadas opiniões sobre o assunto, os fraudadores colocam em risco a credibilidade da mídia e da própria notícia que querem propagar.

O curioso é que, ao menos nos dois casos exemplificados abaixo, a notícia a que o link leva realmente tem relação com a manchete inventada, o que torna a atitude dos fraudadores difícil de compreender, já que o título verdadeiro é igualmente prejudicial a quem se deseja criticar. 

Vejam:


Link da reportagem: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/10/1698074-lula-critica-delacoes-e-diz-que-pais-vive-um-quase-estado-de-excecao.shtml?cmpid=facefolha


Link da reportagem: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/10/1698530-com-prisoes-pf-deflagra-mais-uma-etapa-da-operacao-zelotes.shtml 

Trilham um caminho perigoso esses mentirosos: a se continuar nessa linha, chegará o momento em que as manchetes reais serão igualmente desacreditadas. E tudo o que sair do teclado desses golpistas será visto como fraude. Ou como o lixo que são.