quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Reforma Tributária de Bolsonaro vai inviabilizar banda larga fixa

O aumento da carga tributária sobre a banda larga fixa, proposta pela Reforma Tributária do governo Bolsonaro, eleito com a promessa de baixar impostos, vai inviabilizar a oferta de acesso à internet em regiões mais afastadas dos grandes centros. O alerta é da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), que avalia que o aumento da carga tributária sobre a banda larga fixa, em razão da parcela de serviços de valor adicionado que compõe os pacotes atualmente ofertados no mercado, aumentará o preço final do serviço para todos os consumidores e impedirá a oferta em áreas remotas e rurais, "resultando em agravamento da exclusão digital no país".


De acordo com estudo elaborado pela Abrint, "A carga tributária do setor, de 40%, está acima do segundo lugar - o Sudão – com 35%. A maior parte da carga dos países está na casa dos 17%". E ainda assim, Bolsonaro quer aumentar o valor.

Para a associação, "a reforma tributária deve estar atenta e sensível à tributação dos serviços e à essencialidade da banda larga, sob pena de uma majoração de preços da banda larga e aumento do gap digital do país".

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Movimento NÓS chega a Goiás e lança campanha convidando consumidores a apoiar o comércio de seu bairro

O Movimento NÓS, coalizão criada por oito das principais companhias de alimentos e bebidas do país para apoiar a retomada dos negócios do pequeno varejo - assim que liberadas as atividades - chega a Goiás e lança, através de um filme veiculado nas plataformas digitais, um convite aos consumidores para juntar-se ao movimento e incentivar o pequeno comerciante de seu bairro.

O NÓS é composto por Ambev, Aurora Alimentos, BRF, Coca-Cola Brasil, Grupo Heineken, Mondelēz International, Nestlé e PepsiCo. A coalizão está beneficiando, segundo o movimento, mais de 300 mil pequenos comércios em todo o Brasil, que empregam cerca de 1 milhão de pessoas e proporcionam impacto positivo em aproximadamente 3 milhões de vidas, incluindo as famílias destes empreendedores. As ações tiveram início na segunda quinzena de junho nos locais onde a reabertura dos estabelecimentos foi autorizada.

Goiás é um dos primeiros Estados do país a receber as ações da iniciativa, onde devem ser beneficiados pequenos comércios. A partir dessa semana, pequenos varejos vão receber kits com cartilhas, cartazes, máscaras e álcool em gel para se manterem em segurança durante a retomada das atividades, além de terem acesso às demais frentes de apoio propostas pela coalizão.

"Não podemos pensar apenas nos interesses individuais no momento pelo qual estamos passando com a COVID-19. É a hora de nos unirmos por um único objetivo: ajudar o país a atravessar esse período com o menor impacto possível. Os pequenos varejistas são nossos parceiros e não podemos medir esforços para ajudá-los a superar essa crise", afirmam, em carta, os oito CEOs das empresas fundadoras do Movimento NÓS.

O Movimento NÓS tem como foco de apoio quatro frentes principais, estruturadas para contemplar os principais desafios enfrentados pelo pequeno varejo na retomada de suas atividades. Esse trabalho inclui (1) a reabertura segura com foco na saúde, (2) o reabastecimento facilitado do estoque, (3) o fortalecimento da relação entre comércios locais e consumidores, e (4) a divulgação de informações relevantes do mercado.

A campanha é resultado de um trabalho de cocriação de três agências, que estão apoiando o Movimento Nós pro bono e juntas assinam esse trabalho: AlmapBBDO, DPZ e WMcCann.


A-HA: Turnê Mundial “Hunting High And Low” remarca datas no Brasil para agosto de 2021

A turnê mundial que celebra o aniversário de 35 anos do álbum de estreia do grupo norueguês A-HA, “Hunting High AndLow”, tem novas datas para chegar ao Brasil. Adiada em decorrência da pandemia de Covid-19, os shows irão acontecer agora em 2021, em 14 de agosto, na Arena Fonte Nova, em Salvador, 18 de agosto no Expominas, em Belo Horizonte, 19 de agosto na Jeunesse Arena, Rio de Janeiro, 21 de agosto no Espaço das Américas, em São Paulo e em 24 de agosto no Teatro Positivo, em Curitiba.


Hunting High AndLow” é considerado hoje um dos mais importantes álbuns da história da música pop, que apresentou ao mundo hits atemporais como “Take On Me”, “The Sun Always Shines On TV”, “TrainOfThought” e, claro, “Hunting High And Low”. O álbum é tocado integralmente nos shows da turnê, que tem recebido críticas entusiasmadas da imprensa e aclamação do público.

A turnê nacional do A-HA é uma realização da Move Concerts, com patrocínio da Itaipava Premium e TNT Energy Drink (exceto Curitiba e São Paulo). Setores, preço de ingressos e data de início de venda serão informados em breve!

Formado pelo cantor MortenHarket, pelo tecladista Magne Furuholmen e pelo guitarrista PålWaaktaar-Savoy, o A-HA é uma das bandas mais celebradas por sua brilhante carreira desde os anos 80. O grupo lançou nove álbuns de estúdio e 40 singles, totalizando mais de 60 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e influenciou gerações de novos artistas, além de continuar se apresentando regularmente com sua formação original em estádios e festivais.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Nota de R$ 200 pode facilitar a lavagem de dinheiro; e diminuir o volume das malas

Enquanto o mundo luta para combater a lavagem de dinheiro, o governo Bolsonaro dá uma ajudinha aos contraventores, talvez querendo diminuir o volume das famosas malas que circulam por aí. Segundo a professora Pollyanna Rodrigues Gondin, da Uninter, não há justificativas para a decisão do Banco Central. 

Leia o artigo:

A polêmica nota de R$200,00

No dia 29 de julho de 2020, foi anunciado pelo Banco Central (BACEN) que, em agosto, será colocada em circulação a nota de R$200,00, que incorporará a imagem do lobo-guará. Se antes, a nota de maior valor era a de R$100,00, agora, essa será substituída e o maior valor nominativo de dinheiro vivo em circulação será de R$200,00.

Internet faz piada com "povo brasileiro" na nova nota (Reprodução)
Segundo a diretora de administração do BACEN, essa nova nota é necessária para reduzir os custos de impressão, pois neste momento, aumentou a demanda por papel-moeda (dinheiro vivo ou em espécie). Esse aumento foi causado pelo cenário de incerteza que vivemos, diante da pandemia instalada e pelo saque do auxílio emergencial, já que, muitos beneficiários, além de preferirem dinheiro em espécie, não possuem conta em bancos.

Entretanto, existem incoerências nesta argumentação, uma vez que, segundo o próprio departamento de estatística do BACEN, este aumento é temporário. Empresas fechando as portas, trabalhadores sendo demitidos, colocar em circulação uma nova nota monetária não irá resolver os problemas que assolam nossa economia. Pelo contrário, pode corroborar para a perda da confiança social, já que a estabilidade da nossa moeda, assume um papel social relevante. E, diga-se de passagem, vivemos um momento de estabilidade inflacionária, não justificando mais uma vez, a criação da nota de R$200,00.

Para além desses argumentos, estamos indo na contramão mundial no que diz respeito ao combate a lavagem de dinheiro. A União Europeia, por exemplo, estuda tirar de circulação a nota de US$500,00 para dificultar atividades ilícitas. Outra questão é que cada vez mais, a internet tem sido utilizada para realizar pagamentos virtuais, não justificando, mais uma vez, a emissão dessa moeda.

Neste momento, criar a nota de R$200,00 não irá resolver nossos problemas, que, diga-se de passagem, são grandes: alto número de mortes devido a Covid-19, metade da população brasileira sem acesso a esgoto tratado, empresas falindo, pessoas ficando desempregadas e poucos recursos destinados para combater à pandemia. Quais são, de fato, nossas prioridades?

Autora: Pollyanna Rodrigues Gondin é tutora do curso superior de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

Cineasta documenta em série deficiências da prisão brasileira após percorrer 19 cadeias

Presídios, penitenciárias, carceragens de delegacias e celas de quartéis abrigam pouco mais de 748 mil presos provisórios ou condenados no Brasil (Infopen/2019). São espaços que, em condições normais de convivência, comportam metade desse contingente. A série “Retratos do Cárcere” percorreu 19 prisões entre 2017 e 2019 para documentar um sistema caótico, seletivo e ineficaz. A obra audiovisual estreia no dia 6 de agosto, às 20h30, no canal de TV por assinatura Prime Box Brazil.

A direção é da cineasta Tatiana Sager com roteiro de Renato Dornelles, gaúchos que assinam o longa-metragem “Central – O poder das facções no maior presídio do Brasil”, o terceiro documentário mais assistido no país em 2017, premiado internacionalmente. Em “Retratos do Cárcere”, a dupla lista 13 diferentes mazelas a partir do encarceramento em massa. Só nas duas últimas décadas, a população prisional brasileira triplicou (232.755 casos nos anos 2000), de acordo com o Departamento Penitenciário Nacional.

Assista ao trailer:

O superencarceramento em prisões precárias e fragilizadas tem sido combustível para o fortalecimento do crime organizado, tema do segundo e do terceiro episódios. A série resgata o surgimento e a expansão da Falange Vermelha (atual Comando Vermelho) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), além de grupos regionais. Todos são responsáveis por expressiva parcela dos crimes cometidos no Brasil, onde empregam mão de obra jovem para o tráfico de drogas e outros delitos. Essas organizações também estão presentes em países vizinhos.

Do quinto ao sétimo episódio, a narrativa acompanha o drama de quem, mesmo sem ter cometido crime, cumpre uma pena. São os familiares que enfrentam longas filas de espera para se submeter a revistas constrangedoras em dias de visitas. Para manter os laços conjugais, as mulheres praticam relações sexuais com os parceiros em ambientes precários, com pouca privacidade e condições de higiene. Os filhos enfrentam o distanciamento dos pais e sofrem com rótulos impostos pela sociedade aos familiares de presos.

LGBTQIA+, religiosos e trabalhadores são os grupos mais discriminados pela massa carcerária. Eles são segregados duplamente, uma vez que, além do aprisionamento, vivem em locais chamados de “seguros” dentro das prisões. O assunto é tema do oitavo, nono e décimo episódios. A homofobia sofrida nesses ambientes é mais perversa do que a existente fora dos muros e grades, o que inclui agressões e abusos. Religiosos são considerados traidores por optarem um caminho diferente das facções. Já os trabalhadores são vistos como aliados da guarda, por isso inconfiáveis.

Em meio a tantos problemas do sistema, surgem iniciativas que podem ser consideradas como uma luz no fim do túnel, tema do 11° episódio. Uma delas é o método Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado). Criado em 1972 pelo advogado e jornalista Mario Ottoboni para evangelizar e dar apoio moral aos presos, a experiência, que tem como objetivo a humanização do cárcere, já é aplicada em mais de 100 prisões do Brasil e do Exterior, com altos índices de ressocialização e baixos custos.

O 12º capítulo debate o polêmico regime semiaberto que, de acordo com a lei, deveria servir de transição entre o fechado e a volta do apenado às ruas. A falta de estrutura e o descontrole, no entanto, fazem do regime uma ameaça a apenados, que sofrem com pressões, extorsões e tortura de parte de facções (quando não são mortos), e à sociedade, devido à facilidade com que presos saem dos estabelecimentos, cometem crimes do lado de fora e retornam sem serem notados. O episódio final aborda as dificuldades do recomeço e as ofertas para retomada da carreira criminosa.

“Retratos do Cárcere” foi filmado em presídios estaduais e federais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. É estruturado em imagens inéditas, incluindo o bastidor de rebelião ocorrida Penitenciária Estadual do Jacuí, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre. Apresenta depoimentos e análises de especialistas, pesquisadores e profissionais do sistema de segurança pública e crime organizado do Brasil.  Assinam o audiovisual Panda Filmes e Falange Produções.

Vakinha financia, de novo, grupo de terrorismo virtual bolsonarista

Depois de ajudar a financiar grupo armado bolsonarista - que acabou com sua turma presa e fichada na polícia -, o site de financiamento coletivo Vakinha voltou a permitir que atos de terrorismo virtual venham a ser financiados com recursos obtidos pela plataforma, mesmo tendo sido avisada. A revelação é de Leandro Demori, editor executivo do The Intercept Brasil. Segue a newsletter enviada por ele:


Talvez a maioria de vocês nunca tenha ouvido falar em Qanon (pronuncia-se “kiu anon”).

Explico brevemente: Qanon é uma teoria da conspiração que apareceu em 2017 em um fórum de internet. Ela foi postada por um usuário chamado apenas “Q”. A referência à letra seria porque esse usuário anônimo (e daí vem o “anon” do nome) teria acesso privilegiado a informações de segurança nacional por meio do Q Clearance Patriot, um grau de hierarquia que permite acessar os mais altos segredos do Departamento de Energia dos Estados Unidos da América – que cuida, entre outras coisas, de parte do programa nuclear americano.

No fórum, Qanon declarou basicamente que Donald Trump descobriu um plano secreto de dominação mundial que envolveria gente como Obama, os Clintons e George Soros, artistas de Hollywood, jornalistas, banqueiros e políticos do mundo todo que estariam interessados em suplantar os governos nacionais e controlar a humanidade. Essa gente toda, também, faria parte de uma seita mundial que praticaria o satanismo e a pedofilia.

Eu sei que vocês estão achando isso uma loucura (e é) mas também podem estar cometendo o erro fundamental que espertalhões esperam que vocês cometam: parar de ler este texto e ignorar isso tudo como sendo ‘coisa de doido’. É aqui que a gente morre.

Essa teoria não é só coisa de doido. Ela tem efeitos práticos nefastos na vida pública e – é sobre isso que eu quero falar – chegou com força no Brasil. Quer ver?

No domingo passado eu falei sobre Qanon nas minhas redes, em como a pedofilia estava sendo usada como arma de destruição de reputações e mostrando que os perfis na internet que espalhavam isso faziam também – e aqui vocês fazem cara de espanto como se não soubessem o que vou escrever em seguida – propaganda para Jair Bolsonaro. Nos dias seguintes, Xuxa, Luciano Huck e Felipe Neto foram chamados de pedófilos pelas hordas criminosas da extrema-direita brasileira. Não por acaso, todos, cada um a seu modo, haviam se posicionado contra Bolsonaro. Na sequência, foram imediatamente acusados sem provas.

Eu recebi pelo zap, por exemplo, um trecho do vídeo erótico da Xuxa, aquele filme dos anos 80 (um filme de ficção, pra deixar bem claro). Perguntei para o meu contato o que era aquilo. Ele me disse apenas que era um vídeo "atual" (mentira) e logo desandou a falar sobre pedofilia e esquerda. Na mesma semana, um perfil com milhares de seguidores no Twitter e que administra um grupo de Telegram com quase 40 mil pessoas (não darei o link) afirmou o seguinte:

“🇧🇷 STORM BRASIL...!!!!

A HORA DE VCS ESTÁ CHEGANDO!!!

O Min.@AmendoncaMJSP entra em ação contra PEDOFILIA!

A SEOPI (sec. operações integradas) já tem os nomes de mais de 500 investigados, inclusive ex direitos humanos e atuais membros da ONU aqui no Brasil. A Min. @DamaresAlves está dando todo o suporte nas investigações e atuando em Brasília.”

O link da tal investigação contra pedófilos levava a uma notícia que nada tinha a ver com o tema: tratava de um aparato de espionagem com andar, falar e feder de clandestino, montado por ninguém menos que o Ministério da Justiça. Para além do escândalo dessa montagem de dossiês contra militantes antifascistas (o Ministério da Justiça admitiu que monitorou servidores contrários ao governo e o MPF pediu explicações sobre essa aberração), não há uma linha sequer sobre pedofilia na notícia. Em apenas um tuíte, essa conta acusou mais de 500 pessoas de fazerem parte de um grupo de pedófilos sem nenhuma prova.

Até agora, os ministros André Mendonça e Damares Alves deixaram que isso prosperasse sem desmentir o tuiteiro e as milhares de pessoas que espalharam isso pela internet. É preciso que o MP investigue o espelhamento do Qanon no Brasil, inclusive dentro desses ministérios.

Com a ajuda dos nossos seguidores, eu consegui derrubar o financiamento coletivo que rendia R$ 6,5 mil por mês ao dono da conta no Twitter responsável por espalhar a mentira. A maquininha de fazer dinheiro estava hospedada na plataforma Apoia-se. Sabem o tuiteiro fez? Migrou pro nosso já conhecido – pelos piores motivos – Vakinha!

Eu alertei publicamente o Vakinha na quinta-feira, dia 30, quando a arrecadação de dinheiro estava no começo. Até o fechamento dessa newsletter, ontem no fim da tarde, o Vakinha mantinha o financiamento no ar. Graças ao suporte tecnológico oferecido pela empresa brasileira, essa pessoa  (ou pessoas…) já havia faturado R$ 5.224,28 para continuar associando pessoas à pedofilia sem provas e espalhando mentiras para destruir reputações. Um escândalo.

Então vocês já sabem o que podemos fazer juntos: expor publicamente o Vakinha.

- no Twitter (clicando aqui)
- no Facebook (clicando aqui)
- No Reclame Aqui (clicando aqui)

Nós já fizemos isso antes e deu certo.

Vamos de novo?

Retorno aos escritórios no Centro-Oeste deve ocorrer entre setembro e dezembro, diz KPMG

Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que 25,5% das empresas do Centro-Oeste devem reabrir os escritórios entre setembro e dezembro deste ano. Segundo o estudo, cerca de 22% dos empreendimentos da região já voltaram ao trabalho presencial antes de julho, enquanto 16,3% deles esperam retornar ainda no mês de agosto. Essas são algumas das conclusões da "Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios", que avalia as perspectivas de retomada das organizações durante a pandemia.

Quando questionados se a empresa adotará uma estratégia de retorno gradativo, para 31% dos empresários a previsão é de que a retomada inicial aos escritórios contemple até 50% dos profissionais da empresa. Já para 23,6% deles, a volta ao trabalho presencial deve atingir todo o quadro de funcionários da organização, enquanto cerca de 22% esperam voltar ao regime presencial com no máximo 30% dos empregados.

"Apesar de termos registro de casos desde março no Centro-Oeste, existe uma percepção de que esta foi a última região afetada pela covid-19. Isto se deve a vários fatores, incluindo a dimensão territorial e o número de casos confirmados que se manteve baixo nos primeiros meses da pandemia. Foi somente em maio que a curva começou a subir na região como um todo. Por esse motivo, as empresas estão mais cautelosas quanto ao retorno presencial das atividades", analisa o sócio da KPMG, Ray Souza.

Com relação à produtividade dos colaboradores durante a pandemia, para 45,5% dos entrevistados não houve aumento, nem queda no desempenho obtido no período. Para outros 31%, no entanto, esse índice aumentou em até 20%, enquanto para 11% deles houve um crescimento superior a 20% no rendimento dos funcionários.

"A pesquisa aponta que as empresas estão buscando se adaptar a essa nova realidade, implementando medidas para que o retorno dos funcionários aconteça de forma segura. A retomada será gradativa até para que os gestores possam avaliar a efetividade da implementação desse processo", afirma André Coutinho, sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Sobre a pesquisa
A "Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios" foi feita no mês de junho, deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte. O conteúdo está disponível na íntegra no link: http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2020/07/pesquisa-nacional-como-sera-retorno-aos-escritorios.html.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Cresce 233% busca pelo termo "fascismo" na internet; "Antifa" aumenta 2.160%

No final de maio e começo de junho, os Estados Unidos fora, palco de um movimento contra a violência policial e o racismo, desencadeado pela morte de George Floyd. Em seguida, #blacklivesmatter foi aderido por vários outros países, inclusive o Brasil, impulsionado pela morte do pequeno Miguel, de cinco anos, em Recife. Protestos antirracistas e antifascistas se espalharam pelas ruas e redes sociais, e o assunto se tornou bastante discutido. Pensando nisso, a SEMrush, especializada em marketing digital, fez um levantamento sobre o quanto esses termos e assuntos são pesquisados na internet antes e depois do ocorrido.

O termo fascismo, por exemplo, cresceu 233% entre abril e maio, de 165 mil para 550 mil buscas. A taxa de aumento foi a mesma para a pergunta "o que é fascismo" no período, que foi de 27,1 mil para 90,5 mil. O Antifa, antes pouco conhecido e pesquisado, apenas 7,3 mil vezes na média mensal dos últimos 12 meses, teve 165 mil buscas em maio, evolução de impressionantes 2160%.

Já racismo teve um aumento de 82%, (de 74 mil para 135 mil) entre abril e maio. Este assunto foi bastante comentado nos últimos 12 meses, com média de 100 mil pesquisas. Além disso, o maior pico no período foi em novembro de 2019, mês da consciência negra, quando a palavra foi procurada 246 mil vezes. A pergunta "o que é racismo" teve um aumento mais tímido, mas ainda relevante, de 21%.

Xenofobia passou por um processo inesperado, tendo uma queda nas pesquisas entre janeiro e março de 2020, meses nos quais o coronavírus ainda estava com focos na China e Europa. De 135 mil procuras por mês, o período teve 74, 60 e 110 mil buscas, respectivamente, antes de voltar à média. Esse intervalo foi marcado por denúncias de racismo e xenofobia com cidadãos asiáticos nos países europeus por conta da doença. Depois de março, porém, a pergunta "o que é xenofobia" passou a ser mais procurada, chegando a ter 123% mais buscas em maio.

Machismo e violência contra a mulher

Março foi marcado como o mês da mulher e também o início da quarentena. Na época, muitas notícias sobre o aumento da violência doméstica foram publicadas e o assunto teve bastante repercussão. Não à toa, as pesquisas pela palavra machismo passou da média de 44 mil desde maio do ano passado até janeiro deste ano, para 74 mil em fevereiro e 90,5 mil em março. Feminicídio passou de 22 mil procuras em fevereiro para 49,5 mil no mês seguinte. Porém, abril já mostra a queda de volta à média normal, com 60 mil e 18 mil buscas pelos termos, respectivamente.

Já o termo violência doméstica teve um crescimento de 82% entre fevereiro e março (27,1 a 49,5 mil). Diferente dos anteriores, abril manteve as 40 mil pesquisas e maio atingiu 60,5 mil .

90,1% das pequenas empresas de transporte que recorreram ao Pronampe ainda esperam linha de crédito do governo Bolsonaro

Desde o início da pandemia de Covid-19, há quatro meses, 52,0% das empresas de transporte solicitaram aos bancos algum tipo de financiamento, sendo que mais da metade delas (54,3%) teve a sua solicitação negada. E 59,8% afirmam conhecer o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) - iniciativa do governo federal que busca viabilizar crédito para empresas de pequeno porte. Dessas, 39,6% solicitaram crédito pelo programa e, das que solicitaram, 90,1% tiveram a solicitação negada ou ainda esperam o retorno do pedido.

Os dados fazem parte da nova rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que revela que quase 75% das empresas do setor tiveram queda de demanda em junho. Mais da metade delas (57,2%) avaliou que essa retração foi grande. A pesquisa revela ainda que, diante das dificuldades de acesso a crédito em grandes bancos e sem auxílio do governo Bolsonaro desde o início da pandemia, mais de um terço das empresas (34,0%) precisou recorrer ao crédito rotativo. Essa é a linha com as taxas de juros mais elevadas do mercado.

O presidente da CNT, Vander Costa, avalia que os resultados dessa nova rodada reforçam ainda mais o cenário de diminuição drástica da demanda e do faturamento do setor, além de revelar grandes dificuldades, por parte dos transportadores, para pagar obrigações rotineiras. Segundo ele, é urgente a apresentação de um plano de socorro imediato às transportadoras, de modo a oferecer uma linha de crédito exclusiva e pré-aprovada, com taxas de juros reduzidas e carência estendida. "Entendemos que, após quatro meses de pandemia, se as iniciativas governamentais durante a crise não refletirem, na prática, o socorro emergencial efetivo às empresas, muitas transportadores irão encerrar suas atividades e segmentos, como o urbano de passageiros, podem entrar em colapso, o que certamente comprometerá o funcionamento e o abastecimento das cidades brasileiras, além da retomada da atividade econômica."

Entre as medidas consideradas prioritárias pelo setor para o atual momento, 50,8% das empresas destacam a importância da isenção de tributos federais durante a pandemia; e 50,7%, a disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas. Além disso, 39,3% citaram a necessidade da manutenção da desoneração da folha para o setor transportador. Essas pautas vêm sendo mencionadas pelos transportadores desde o início da pandemia.

Alguns números da quarta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19

- 74,6% das empresas de transporte apontaram que houve diminuição da demanda em junho

- 60,7% indicaram uma nova diminuição do seu faturamento em junho

- 80,1% esperam uma nova diminuição do seu faturamento em julho

- 79,8% projetam impactos negativos da crise em sua empresa por pelo menos mais quatro meses

- 41,8% afirmaram que a capacidade de pagamento está muito comprometida - dificuldade para manter gastos com a folha de pagamento, parcelas de financiamentos, tributos, aluguéis, entre outros

- 26,4% conseguem permanecer operando com recursos próprios por, no máximo, mais um mês

- 21,3% já precisaram recorrer a linhas de financiamento para complementar o fluxo de caixa e cobrir a sua operação

- 52,0% solicitaram aos bancos algum tipo de financiamento, sendo que mais da metade delas (54,3%) teve a sua solicitação negada

- 39,6% das que conhecem o Pronampe solicitaram crédito pelo programa, sendo que 90,1% tiveram a solicitação negada ou ainda esperam o retorno do pedido.

- 34,0% precisaram recorrer ao crédito rotativo desde o início da pandemia

- 42,5% das empresas de transporte já haviam adotado a suspensão temporária do contrato de trabalho como uma alternativa para dar algum alívio ao seu fluxo de caixa

- 42,7% recorreram à redução proporcional de jornada e salários

- 43,6% precisaram utilizar demissões como alternativa de última instância

- 50,8% enfatizam a importância da isenção de tributos federais durante a pandemia

- 50,7% destacam a necessidade de disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas

Acesse aqui os resultados da quarta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Justiça obriga homem a cumprir isolamento social

Com apenas quatro respiradores hospitalares e sem estrutura para atender pacientes graves na cidade, o município mineiro de Itamarandiba ajuizou ação para obrigar um morador com suspeita de covid-19 a cumprir medidas de isolamento e distanciamento social.

A juíza da Vara Única da comarca, Juliana Cristina Costa Lobato, deferiu o pedido de antecipação de tutela de urgência para que o homem respeite a quarentena e as demais normas médicas, evitando disseminar o vírus.

O morador também não pode se opor a realizar o teste para detectar o coronavírus e, em caso de atendimento médico de urgência, só deve transitar com equipamentos de proteção individual. Se desrespeitar a decisão judicial, o homem pode pagar multa de R$ 200 a cada ato.

Segundo o município, ele desobedeceu orientações do serviço médico local após procurar o hospital com sintomas da doença. Foram prescritos medicamentos e quarentena por 14 dias. Decorrido esse período, ele deveria submeter-se à realização de teste de covid-19, em conformidade com os protocolos sanitários vigentes.

Isolamento voluntário

O morador chegou a assinar um termo de declaração consentindo com o isolamento voluntário. Seis dias depois, ele ligou para o hospital relatando uma suposta melhora nos sintomas e o retorno ao trabalho no dia seguinte. O rapaz foi orientado da necessidade de cumprir a quarentena, mas técnicos da assistência social e integrantes da fiscalização municipal não o encontraram mais em sua residência.

A juíza Juliana Lobato ressaltou que o "desrespeito às orientações médicas e a negativa de cumprir isolamento domiciliar demonstram o descaso com a situação da gravidade vivida pela população mundial, menosprezo pela vida humana e ausência de responsabilidade social". A magistrada determinou que a Polícia Militar deve comunicar imediatamente à Justiça o descumprimento das medidas impostas ao morador.

O processo tramita em segredo de Justiça.

Vice-prefeito promove churrasco e é multado por descumprir decreto municipal de combate ao coronavírus

Isso é Brasil. O país do "Você sabe com quem está falando?", tão bem retratado no célebre livro O Que Faz o Brasil, Brasil?, de Roberto DaMata, tão atual. Da famosa Lei de Gerson. O país do desembargador que dá carteirada porque acredita que obedecer a lei é ser diminuído, ser menos cidadão.

O caso a seguir poderia ter se passado na lendária Sucupira. Mas foi aqui mesmo no Brasil, em Paranacity. Não é que o vice-prefeito da cidade, Rodolfo Vismara (MDB), foi multado pela prefeitura por descumprir um decreto municipal de combate à Covid-19? As informações são do G1.

Em uma postagem nas redes sociais, o político publicou uma foto em que celebra um churrasco com o deputado estadual Soldado Adriano José (PV).

Para a prefeitura, a postagem comprova que o vice-prefeito desobedeceu às determinações impostas pela administração da qual ele mesmo faz parte. De acordo com o decreto municipal que entrou em vigor na sexta-feira (17), eventos, festas e churrascos com pessoas que não vivem na mesma casa estão proibidos. A multa para quem descumprir a regra é de R$ 2.742,20.

A foto foi foi tirada no sábado (18), um dia após a norma da prefeitura. Nela, os dois políticos e os demais convidados aparecem sem máscara. Rodolfo Vismara se defendeu dizendo que a imagem foi feita na hora do almoço, o que justificaria o fato das pessoas estarem sem máscaras. Ele também disse que não tinha intenção de desrespeitar o decreto e pediu desculpas.

Já o deputado estadual Soldado Adriano se justificou em entrevista ao portal G1. Ele disse que não conhecia o decreto e que só tirou a máscara para almoçar, quando a foto foi tirada.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Goiás entra no Monitor de Secas com quase 94% de seu território com seca

A partir deste mês, com a entrada de Goiás e do Distrito Federal, o Centro-Oeste passa a contar com o acompanhamento do Monitor de Secas. Segundo o Mapa do Monitor de junho, as duas unidades da Federação apresentaram realidades opostas no último mês em termos de secas. Isso porque o Distrito Federal foi a única das 15 unidades da Federação monitoradas a não registrar o fenômeno em junho, enquanto Goiás teve a maior área com seca grave (22,82%) identificada pelo Monitor e 93,36% de seu território apresentou as intensidades fraca, moderada e grave do fenômeno – o maior percentual entre as 15 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor no último mês.

Em Goiás, as chuvas abaixo da média nos últimos meses, principalmente no sul, noroeste e centro goiano têm contribuído para a piora dos indicadores de seca. Desse modo, houve um aumento da área de seca fraca e seca moderada em direção à divisa com Minas Gerais, baseado nos indicadores combinados de curto e de longo prazo. Também ocorreu um aumento da área de seca grave em direção ao noroeste, com as evidências baseadas nos indicadores de seca.

Com as chuvas de junho, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com o fenômeno em sete estados: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, houve o aumento das áreas com o fenômeno em cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Tocantins a área se manteve estável. No caso do Rio de Janeiro, que entrou no Mapa do Monitor em junho, foi registrada seca pela primeira vez no estado. Assim como aconteceu em maio, no mês passado todas as 15 unidades da Federação apresentaram partes de seus territórios sem registros de seca.

Em cinco estados houve a redução da gravidade das secas: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte continuam existindo somente áreas com seca fraca. Em Tocantins, a severidade do fenômeno permanece variando de fraca a grave em mudanças em relação a maio. Já no Piauí aconteceu um leve aumento da área com seca moderada, enquanto no Rio de Janeiro foi identificada uma porção com seca fraca. Como é a primeira vez que DF e Goiás constam do acompanhamento, ainda não é possível comparar a situação de ambos em relação a meses anteriores.

O mês de junho faz parte do período chuvoso no leste do Nordeste. Também integra o período seco em grande parte do centro-norte e oeste nordestino, assim como na região Centro-Oeste. De acordo com a climatologia do último mês, os maiores volumes de precipitação, com valores acima de 150mm, ocorrem no noroeste do Maranhão e no litoral leste do Nordeste. Volumes inferiores a 20mm são esperados tanto para o interior da região Nordeste quanto para maior parte de Minas Gerais, Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal.

Em junho de 2020, precipitações com acumulados superiores a 150mm ocorreram no noroeste do Maranhão e em grande parte do litoral leste nordestino. Já as menores precipitações aconteceram no interior do Nordeste, bem como nos estados da parte central do Brasil, o que resultou na caraterização do período seco nessas áreas.

Quando analisados os últimos meses, há um predomínio de chuvas acima da média no Nordeste, o que vem contribuindo para uma contínua redução da severidade e das áreas de seca na maior parte desta região, onde agora predominam condições que variam desde sem seca relativa até seca fraca. Porém, devido à grande variabilidade das chuvas, ainda há pequenas áreas de seca com intensidade variando de moderada a grave. Toda a seca na região possui impactos somente de longo prazo.

O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e Distrito Federal – estes dois incluídos neste mês no Mapa do Monitor. Tanto Mato Grosso do Sul quanto os três estados da região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) já receberam treinamento e iniciaram a etapa de testes para entrar no Monitor, o que já pode acontecer nos próximos meses.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de junho de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

Site de mulheres que buscam por homens ricos para relacionamento cresce 214%; Goiás na disputa

De acordo com dados do instituto de pesquisa Euromonitor International, cerca de 270 milhões de pessoas moram sozinhas no mundo, esse comportamento de querer viver apenas consigo mesmo é uma característica dessa nova geração, que apesar de ter muitos benefícios, como a própria independência, não contavam com a pandemia que os cerca e os impede de ter contato com os outros, trazendo o sentimento de estarem sozinhos nesse momento tão difícil.

As pessoas encontraram no site de relacionamentos de Sugar Daddies e Sugar Babies, uma solução para fugir da sensação que o distanciamento social trouxe, a solidão. Dessa forma, aumentando a procura por esses parceiros que podem lhe fazer companhia, além de proporcionar o melhor da vida. Segundo o Universo Sugar, em comparação ao primeiro semestre de 2019, esse ano cresceu em seis meses 214% o número de cadastros.

Com isso, homens mais velhos e mulheres jovens, estão construindo uma relação onde os dois lados são beneficiados, pois homens bem sucedidos procuram por mulheres jovens e elegantes, ao mesmo tempo que essas moças procuram por alguém que possa lhes proporcionar uma vida de qualidade e muito luxo, ajudando-as a crescerem profissionalmente também.

Goiás

De acordo com dados da plataforma é possível perceber que o estado de Goiás é um dos que mais cresceu em comparação ao ano passado, chegando a 8,50%. Além disso, as idades de mulheres que estão a procura de um companheiro é entre 21 e 28 anos, e dos homens que buscam uma mulher é de 35 a 60 anos.

O Universo Sugar tem como seu principal objetivo fazer com que homens e mulheres possam se conhecer por meio de interesses mútuos, sendo benéfico para ambos os lados, levando um relacionamento interessante, até mesmo, para depois da quarentena.