segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Transparência Internacional lança hoje plataforma para candidatos ficha limpa

A Unidos Contra Corrupção lança na tarde desta segunda-feira, em Curitiba (PR), no 2º Congresso Pacto Pelo Brasil, do Observatório Social do Brasil (OSB), o formulário online para adesão à campanha de candidatas e candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado. Por meio da plataforma da campanha na internet, todas/os postulantes a cargos no Legislativo Federal poderão mostrar ao eleitorado que têm (1) passado limpo e (2) compromisso com a democracia e (3) que endossam as Novas Medidas Contra a Corrupção. Para aderir, as/os interessadas/os devem acessar o sitehttp://unidoscontraacorrupcao.org.br/, escolher a opção "candidata/o" no cabeçalho e preencher o formulário.

De 31 de agosto até o fim das eleições, o eleitorado brasileiro poderá conferir as candidaturas na plataforma e também seus status em relação aos critérios da campanha. A adesão de candidatas e candidatos é voluntária. A intenção da campanha é levar ao eleitorado informação confiável, clara e acessível sobre quem tem passado limpo e está efetivamente comprometida/o com a luta contra a corrupção – não por discursos ou promessas vazias, mas por meio de reformas concretas e pela via democrática.

O critério de passado limpo para a campanha Unidos Contra a Corrupção é rigoroso, exigindo-se além do mínimo legal para todas as candidaturas. A referência são os crimes listados na Lei da Ficha Limpa, mas o limite temporal é descartado (isto é, consideram-se "passado limpo" os/as candidatos/as que nunca tiveram condenação por nenhum daqueles atos). No caso daquelas/es que concorrem à reeleição no Congresso Nacional, as organizações integrantes da coalizão que lidera a campanha1 verificarão ainda os processos a que essas/es parlamentares respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os postulantes a cargos na Câmara e no Senado em 2019 poderão evidenciar também seu comprometimento com os princípios democráticos e, para tanto, será necessário assinar o Pacto pela Democracia – iniciativa da sociedade civil brasileira voltada a defender a preservação e o revigoramento da vida política e democrática do país.

No caso das Novas Medidas contra a Corrupção, a/o candidata/o deverá se comprometer a, caso seja eleita/o, trabalhar já no início de seu mandato a colocar as propostas em tramitação e atuar por sua aprovação. Ressalvas às medidas serão aceitas desde que identificadas e devidamente justificadas.

Participação da população – A adesão das candidaturas à Unidos Contra a Corrupção é importante para que, a partir de 31 de agosto, o conjunto do eleitorado tenha a seu dispor uma ferramenta de informação para decidir seu voto de forma mais consciente.

"Muitas candidaturas já têm nos procurado para demonstrar aos eleitores seu compromisso com a nossa campanha, e agora sim é o momento em que poderão aderir oficialmente", destaca Fabiano Angélico, consultor sênior da Transparência Internacional - Brasil, ressalvando que as candidaturas que não tomarem nenhuma atitude também estarão na mesma plataforma.

"Isso significa que a população poderá checar quais candidatos e candidatas ao Congresso Nacional assumiram um compromisso público com a agenda anticorrupção e com princípios democráticos e quais ainda não assumiram, o que pode ajudar na decisão de voto", acrescenta.

No final deste mês, o eleitorado poderá consultar as candidaturas na plataforma online www.unidoscontraacorrupcao.org.br. A plataforma já está aberta para cadastro de eleitores que querem participar da iniciativa e os cadastrados podem se engajar de diversas maneiras na divulgação da campanha. Em 31 de agosto, será possível também compartilhar informações com amigos e familiares sobre as candidaturas. Os eleitores também conseguirão exercer pressão sobre as/os candidatas/os para que se comprometam com o luta contra a corrupção.

"Apesar de todo o avanço das redes sociais e do próprio esforço da imprensa e da Justiça Eleitoral, ainda é muito difícil obter informações seguras sobre as candidaturas e descobrir seus compromissos. Por isso, a iniciativa da Unidos Contra a Corrupção de desenvolver uma plataforma digital em software livre tem enorme importância. Hoje a corrupção é uma das maiores preocupações do brasileiro e nesta plataforma será possível descobrir quais candidatos efetivamente se comprometem com medidas concretas para combatê-la. Será possível ainda usar a plataforma como "santinho digital" e também compartilhar candidatas e candidatos comprometidos por Whatsapp e outras ferramentas. É a tecnologia ajudando todas/os que enxergam as eleições como um momento decisivo para construir um Congresso mais comprometido com o combate à corrupção", esclarece Henrique Parra Parra Filho, diretor e fundador do Instituto Cidade Democrática (entidade que também está na liderança da campanha).

Depois das eleições – Os compromissos assumidos na plataforma online funcionarão como contratos públicos, os quais serão monitorados pelas organizações sociais que lideram a campanha Unidos Contra a Corrupção. Também a sociedade poderá contribuir mediante seu papel de fiscalização e cobrança da classe política. Esta não é, portanto, uma campanha que se encerra com as eleições. Após o pleito, quem estiver cadastrado na plataforma online passará, inclusive, a ser informado por e-mail – a campanha reuniu desde o lançamento mais de 300 mil assinaturas em seu website – sobre o passo a passo deste trabalho de acompanhamento e cobrança das/os candidatas/os eleitas/os.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Especialista em abduções alienígenas faz palestra em Curitiba

Gilda Moura falará sobre seres híbridos (F: Divulgação)
A psicóloga carioca Gilda Moura, uma das mais importantes especialistas em abduções alienígenas do mundo, estará em Curitiba, neste domingo (18), para fazer palestra sobre seres híbridos no processo da transição planetária, dentro da programação da oficina  Intensivos de Ufologia, promovida pela Revista UFO, única publicação brasileira sobre o assunto. Os interessados podem fazer a inscrição em www.ufologiabrasileira.com.br. O evento será realizado a partir das 14 horas, no Hotel Nacional Inn Torres, centro da cidade.

Gilda Moura estuda e pesquisa casos de pessoas levadas por ETs desde 1972, e atende pessoas abduzidas e contatadas por extraterrestres. É autora dos livros “Transformadores de Consciência”, “O Rio Subterrâneo” e “O Pacto dos Ancestrais”, entre outros. A psicóloga faz uso regular da hipnose regressiva na investigação de ocorrências de abduções, e também atuou como consultora em projetos da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Em sua palestra Gilda Moura mostrará como aliens interferem na evolução da humanidade, sendo as abduções a forma mais direta. “Um dos principais objetivos deles seria gerar crianças híbridas (alienígenas e humanas), que são reintroduzidas na sociedade”, explica a estudiosa. “Acredita-se que elas terão um papel decisivo no processo de transição planetária, que já estamos vivendo e viveremos anda mais intensamente no futuro próximo”, sublinha a psicóloga.

Curitiba na vanguarda
Pioneira em tantas áreas, Curitiba também foi a primeira capital do país e uma das poucas cidades do mundo a ter seu Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), que foi criado no I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, em 16 de dezembro de 2017. O IBEXO é organização não governamental, com finalidades científicas e sociais destinada a coordenar os movimentos exopolíticos em curso no Brasil, unindo-os em um único núcleo para o fortalecimento da classe que pratique a atividade no país.

Serviço

Oficina Abduções e seres híbridos no processo da transição planetária, com Gilda Moura
Organização: Revista UFO
Data: sábado (18), das 14h às 18h
Local: Hotel Nacional Inn Torres (Rua Lourenço Pinto, 458 - Centro, Curitiba-PR)
Investimento: R$ 60,00 e R$ 40,00
Informações: ajgevaerd@gmail.com ou (41) 9 8872-3839 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

99 lança prêmio de jornalismo em parceria com ECA - USP

Prêmios serão de R$ 15, 10 e 5 mil (Foto: Divulgação)
Boas histórias, faro de repórter e apuração minuciosa baseada em fatos e dados. Todos esses ingredientes fazem do jornalismo uma das profissões mais desafiadoras da atualidade. Por isso, a 99 – empresa de mobilidade urbana que integra a gigante chinesa DiDi Chuxing – lança a primeira edição do “Prêmio 99 de Jornalismo”. A iniciativa é resultado da parceria com o COM+, grupo de pesquisa da Escola de Comunicação e Artes da USP.  As inscrições começam hoje, 15 de agosto, e terminam em 31 de setembro, no site http://www.premio99dejornalismo.com.br/.  

"Estamos interessados ​​em promover o bom jornalismo. O prêmio chega para fomentar e reconhecer reportagens de qualidade sobre tecnologia, mobilidade urbana e cidades inteligentes. Além disso, a iniciativa é uma forma da 99 fazer a sua parte na luta contra notícias falsas, o que se revela especialmente importante durante um ano eleitoral”, afirma Daniela Bertocchi, Diretora de Comunicação da 99.

Podem participar do “Prêmio 99 de Jornalismo” profissionais que tenham publicado reportagens em veículos nacionais - impresso, áudio/podcast, meios digitais, vídeos e reportagens visuais - no período de 14 de setembro de 2017 a 14 de setembro de 2018. Serão premiadas duas categorias: uso de tecnologias para melhorar e inovar a mobilidade urbana e a vida nas cidades e cidades para pessoas e suas histórias. Os vencedores serão classificados em 1°, 2° e 3° lugares nas duas categorias com prêmios de R$ 15, 10 e 5 mil, respectivamente.  

A comissão julgadora, liderada pela especialista e pesquisadora da USP Beth Saad, será composta por profissionais independentes de jornalismo, tecnologias digitais e mobilidade urbana de comprovada experiência e renome em suas atividades.

(*) Da assessoria

Grupo Abril pede recuperação judicial

Depois de dispensar cerca 800 funcionários e anunciar o fim da operação de 11 títulos, entre revistas e sites, o Grupo Abril entrou com pedido de recuperação judicial. Em comunicado, a companhia informa que a ação engloba todas as suas divisões, como a distribuidora e a parte de mídia.

O Grupo Abril garante que o pedido de recuperação judicial se faz necessário para que se tenha “proteção judicial” junto a bancos, fornecedores e demais parceiros. O interesse é, reforça a nota, garantir a própria “continuidade operacional”. Como ocorreu na última semana em meio à demissão em massa, a empresa de comunicação cita o momento do setor no país. A empresa afirma que as mudanças relacionadas à tecnologia afetaram a “circulação de revistas e na receita de publicidade”. Para eles, foi algo que ocorreu “no Brasil e no mundo”.

Leia a reportagem completa no Comunique-se

Abraji e GIJN lançam primeira comunidade global de jornalistas que falam português


A Abraji e a Global Investigative Journalism Network (GIJN) lançam nesta segunda-feira, 13.ago.2018, a GIJN em Português, a primeira comunidade do mundo de jornalistas que trabalham em língua portuguesa. A parceria inédita tem o objetivo de fomentar e difundir técnicas, tutoriais e o melhor da produção jornalística de países como Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Timor Leste, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, além de outras regiões em que o português é falado.
A GIJN é hoje o maior centro de apoio à prática de jornalismo investigativo no mundo. A rede oferece de graça recursos para que jornalistas de qualquer lugar do mundo possam desenvolver investigações e trabalhos baseados em dados com mais eficiência. Cada vez mais, a rede compartilha conhecimento sobre inovação e empreendedorismo no jornalismo. Fundada em 2003, tem 163 integrantes, todos organizações jornalísticas sem fins lucrativos voltadas para a produção ou o fomento do jornalismo investigativo, em mais de 70 países, em todos os continentes.
A Abraji é um desses membros, o único em toda a comunidade de países que têm o português como língua oficial.
Com a parceria, a missão da Abraji será impulsionar a difusão de boas práticas, exemplos e técnicas de jornalismo investigativo para toda a comunidade lusófona, por meio de duas contas, no Twitter (@gijnportugues) e no Facebook (www.facebook.com/GIJN-em-portugues), que serão abastecidas diariamente.
Nesses perfis, serão indicados grandes exemplos de reportagens investigativas produzidas por repórteres e editores dos países que falam português. Também estarão no radar dicas e iniciativas relacionadas a jornalismo de dados; eventos, bolsas e outras oportunidades profissionais em jornalismo investigativo; bastidores de apurações; técnicas de investigação e dicas de ferramentas úteis para jornalistas; e análises sobre o mercado de mídia que impactem o jornalismo investigativo, entre outros.
Conteúdos originalmente produzidos em outras línguas também serão recomendados nas redes sociais, mas acompanhados de informações em português, uma maneira de atender quem não domina o inglês ou outros idiomas.
O site da Abraji também trará o melhor do conteúdo da GIJN traduzido pela primeira vez para o português. Até agora, a GIJN gerava conteúdos em inglês, árabe, chinês, francês, russo e espanhol.
"A troca de informações e experiências entre profissionais e organizações de diferentes países é fundamental para criar e reforçar redes supranacionais de jornalismo investigativo", afirma o presidente da Abraji, Daniel Bramatti. "Outro aspecto importante da parceria é a ênfase na formação e no aprimoramento profissional, algo que a Abraji incentiva desde a sua criação, em 2002."
Para o diretor-executivo global da GIJN, o jornalista David Kaplan, a atenção ao mundo de língua portuguesa era um passo natural. “Era nosso próximo passo lógico”, avalia Kaplan. “Como a sexta língua mais falada do mundo, o português é um portão de entrada vital para que possamos alcançar e integrar a redes globais os nossos colegas no Brasil, na África, na Europa e em outros locais ao redor do mundo. Oligarcas e criminosos se tornaram internacionais faz tempo. É hora de os jornalistas correrem atrás e criarem redes que os ajudem a se conectar para além de fronteiras e a ter acesso a dicas e ferramentas mais atuais”. 
Segundo Kaplan, a presença de canais em português nas redes sociais da GIJN será “o primeiro passo na oferta de vários recursos em português sobre jornalismo investigativo para colegas de todo o mundo”.
O editor da GIJN Português é o jornalista Breno Costa. Breno trabalhou por seis anos como repórter investigativo na Folha de S.Paulo e é fundador e diretor do BRIO, que oferece mentorias individualizadas e outros serviços a jornalistas no Brasil. Experiente no acompanhamento e na curadoria desse universo do mercado de jornalismo e da mídia, ele concentrará esforços em levar informações relevantes e atuais para a rede da GIJN nos países de língua portuguesa. 
“Hoje, infelizmente, a maioria dos jornalistas brasileiros não têm acesso a referências importantes, práticas e teóricas sobre o jornalismo investigativo e o mercado no qual ele se insere globalmente. Nosso objetivo será o de ajudar a derrubar essas barreiras e fomentar uma cultura de mais atenção ao que se produz e ao como se produz em jornalismo investigativo”, afirma Breno. 
A GIJN em Português nasceu de uma conversa entre David Kaplan e Guilherme Amado, vice-presidente da Abraji, nos Estados Unidos, em março deste ano. Amado vem se propondo a criar maneiras de melhorar a colaboração de jornalistas brasileiros com colegas em todo o mundo.
“Compartilhamos, além da língua, uma série de outras características com os povos que também falam português. Existe um milhão de histórias esperando a colaboração entre colegas que falam português para serem contadas. Empresas que atuam em diversos desses mercados, rotas de imigração em plena atividade, semelhanças culturais e étnicas, episódios da nossa História que nunca foram explorados pelo jornalismo. Espero que a GIJN Português seja um vetor para aumentar essa colaboração”, defende Amado.
(*) Da assessoria

Serra da Barriga foi palco do lançamento da Black & Black, a primeira rede social indicada para o público negro do mundo

Rede social direcionada ao público negro foi lançada em Alagoas (Arte: Luiana Araújo/FHolding)
A primeira rede social do mundo indicada para o público negro foi lançada na manhã desta quarta-feira, dia 15 de agosto, na Serra da Barriga, local de grande importância histórica para a população afro, por ter abrigado o Quilombo dos Palmares, no século XVII. A cerimônia celebrou o início da versão beta da Black & Black, na presença dos idealizadores do projeto e diversos integrantes de quilombos e líderes comunitários da região.
O evento contou com a presença do CEO global da Black & Black, Celso Athayde, da presidente nacional da rede, Nega Gizza, da vice-presidente nacional, Karla Pereira, e dos coordenadores institucionais Anderson Quack e Preto Zezé, além de Cláudia Pontes, representante do governo de Alagoas, Carolina Nascimento, representante da Fundação Palmares.
“Viemos fazer a fundação da Black & Black aqui na Serra da Barriga para fazer uma correlação da tecnologia, que está em nosso favor, com aquilo que há de mais expressivo na história dos negros no Brasil. Viemos em um espaço simples, mas que tem uma energia e uma história, que nenhum outro lugar tem”, disse Celso Athayde. “As coisas para os pretos continuam muito difíceis. Temos que criar mecanismos e ferramentas para superarmos todos esses obstáculos, e a B&B é uma forma de fazer isso”, explicou o CEO da Favela Holding.
Os outros idealizadores do projeto também salientaram a importância do local, onde a primeira rede social indicada para o público negro foi lançada.
“A energia da Serra da Barriga contagiou meu coração, minha história e minha luta. E é com essa energia que vou cumprir com todas as minhas responsabilidades na Black & Black”, disse Nega Gizza. “Entre outras coisas, essa rede é onde vamos enaltecer as ações feitas por cada preta e cada preto no país”, falou a presidente da Black & Black.
“Como é importante, a partir da Black & Black, conectar e reaproximar toda essa diversidade que é o negro. A grande essência do quilombo era a inteligência, a engenharia e a diversidade. Na ancestralidade, o quilombo era uma plataforma comum de união e congregação dos negros, e é esse papel que queremos ver a Black & Black assumindo”, disse Preto Zezé.
A Black & Black foi lançada em versão beta, nesta quarta-feira, e, a partir de agora, ela será aprimorada a cada 20 dias com a ajuda dos usuários, que poderão fazer críticas e sugestões.
“Eu tenho, já nesse primeiro momento da Black & Black, me conectado com várias pessoas que tem interesse em estar conosco em mais essa empreitada. A maior importância que essa nossa rede terá será para a construção de pontes, no mundo todo, que irão contribuir para a preservação da nossa cultura”, falou Anderson Quack.
Confira o link da plataforma:

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Ursal, termo que tornou Cabo Daciolo piada nacional, foi inventado por professora da UEL

E o Cabo Daciolo acreditou na Ursal (Reprodução internet)
O termo Ursal, União das Repúblicas Socialistas da América Latina, foi criado, como uma piada, em 2001, pela professora aposentada da UEL Maria Lucia Victor Barbosa. À época, a socióloga ironizava justamente personalidades da esquerda latino-americana, como Lula, Fidel Castro e Hugo Chávez. A informação é da Folha de S.Paulo. O suposto movimento, na verdade, foi batizado com o termo "Republiquetas". A direita paranoica ou algum bom piadista, para dar mais veracidade à entidade, trocou-o por "República". E, aí, o estrago estava feito.

Daciolo e o mico (Rep. TV Câmara)
Dezessete anos depois, o candidato do Patriota à Presidência da República, Cabo Daciolo (RJ), provavelmente um adepto das fake news, abordou a Ursal como realidade, questionando o adversário Ciro Gomes (PDT) no debate da Band da última semana.

E, claro, virou meme. "Em honra e glória do senhor Jesus"!

Será que vira presidente?


Mais de 40 mil candidatos para o Concurso da Câmara

A Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou que foram homologadas mais de 40 mil (40.964) inscrições para o Concurso Público da Câmara Municipal de Goiânia. Conforme o cronograma estabelecido previamente pelo Centro de Seleção da UFG e divulgado junto com o edital, nesta segunda e terça-feira (13 e 14) é o prazo para recursos referentes a homologação das inscrições. Na quinta-feira (16) será divulgado o resultado final das homologações.
O Concurso para a Câmara Municipal de Goiânia foi lançado este ano na gestão do Presidente Andrey Azeredo que ainda nomeou uma comissão para acompanhar todos os trâmites do processo, deste a escolha da banca organizadora até a elaboração do Edital. A prova objetiva será realizada no dia 2 de setembro de 2018 e as provas discursivas e práticas e apresentação de portifólio para alguns cargos serão feitas nos dias 29 e 30 de setembro de 2018.
O resultado final será divulgado no dia 19/11/2018 e a homologação do concurso no dia 22/11/2018.
O CONCURSO
O processo seletivo oferta 75 vagas para cargos de nível médio e superior, conforme previsto na Lei nº 10.137/2018. Os aprovados serão remunerados com salários de R$ 4.379,33 (nível médio) até R$ 6.737,44 (nível superior), para cumprimento de carga horária de 30 horas por semana.
As vagas de nível médio são: Assistente Técnico Legislativo (Agente Administrativo, Agente de Segurança do Plenário, Técnico em Segurança do Trabalho, Fotógrafo, Editor de Vídeo e Operador de Switcher).
No nível superior estão: Procurador Jurídico Legislativo e Assessor Técnico Legislativo (Designer Gráfico, Administrador, Revisor de Texto, Secretário Executivo, Analista de Sistemas, Assessor Geral, Assistente Social, Biblioteconomista, Cerimonialista, Educador Físico, Enfermeiro do Trabalho, Contador, Economista, Médico do Trabalho, Web Designer e Tradutor e Intérprete de Libras).
(*) Fonte: site da Câmara

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Em biografia, Soninha fala sobre romance com morador de rua

O que explica essa sua paixão”? Ouço isso bastante. Sei lá. Nunca se sabe explicar por que uma pessoa nos apaixona e outra não.
Outras vidas explicam.
Todas as conexões
são de outras vidas”.

Soninha Francine já viveu muitas vidas – e não cansa de nos surpreender. Atrevida, feminista, jornalista, ex-VJ da MTV, budista, ela se apaixonou por um morador de rua, e por essa paixão foi até o fim! A história desse amor tão improvável, entre uma mulher de classe média e um sem-teto alcoólatra da cidade de São Paulo, é um dos relatos do livro Dizendo a Que Veio, lançamento da Editora Tordesilhas.

Soninha e a atração por "feios e sujos" (Foto: Divulgação)
Neste livro, Soninha revela sua irresistível atração pelos “feios e sujos”, e conta os bastidores de seu convívio com protagonistas da política brasileira, como José Serra e João Doria. A pressão e as lutas internas pelo poder na Prefeitura de São Paulo são alguns dos episódios relatados de forma aberta e surpreendente.

Com uma narrativa leve e fluída, que prende a atenção do leitor do começo ao final do livro, a obra nos apresenta à essa forte personalidade que ficou marcada por fatos polêmicos como, por exemplo, quando foi capa da revista Época com a manchete “Eu fumo maconha”, mas que também é extremamente humana, capaz de se apaixonar pelo homem mais improvável.

Em Dizendo a Que Veio, Soninha revela que ser feminina tem mais a ver com a capacidade de transgredir limites. Ao ir além, enfrentar preconceitos e expandir possibilidades para todos, assume sua luta pela evolução da espécie: “nossa história darwiniana não é uma narrativa de adaptação, e sim uma história de desafio e destemor”.

FICHA TÉCNICA:
Título:  Dizendo a que veio
Autora: Soninha Francine
Nº de Páginas: 176
Preço: R$ 29,90

(*) Da assessoria de imprensa

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Companhias aéreas não poderão cobrar por marcação de assento, segundo projeto aprovado pelo Senado

Se tudo der certo, acabou a farra de algumas companhias aéreas de cobrar pela marcação de assentos. No mês passado, a Latam informou aos passageiros que, quem desejasse escolher o próprio assento para viajar, deveria desembolsar R$ 15 ou R$ 25 por trecho, de acordo com o tipo de passagem adquirida. A companhia, assim como a Gol, já cobrava pela seleção da poltrona na hora da compra do bilhete, mas a escolha era gratuita em dias mais próximos ao voo.

Com a radicalização da Latam, o senador Reguffe (sem partido-DF) apresentou um projeto proibindo a prática, que não foi coibida pela Anac, aprovado em votação simbólica nesta quarta-feira. O texto, agora, segue para análise da Câmara. A informação é da Folha de S.Paulo.

81% dos perfis que postaram sobre aborto no Twitter são favoráveis à descriminalização, diz FGV

O número de perfis no Twitter que postaram mensagens a favor da descrininalização do aborto até a 12ª semana de gravidez no momento em que o STF discute o tema chegou a 80,6% de acordo com levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP FGV). 

A audiência pública no Supremo Tribunal Federal mobilizou 821 mil tuítes desde a 0h da última quarta-feira (1) até as 8h desta terça (7). Só na sexta, data de início da audiência, foram registrados 696 tuítes por minuto por volta das 16h, quando houve um pico de publicações sobre o tema.



Foram três as hashtags principais sobre a descriminalização. A primeira, #abortoécrime, esteve presente em mais de 246 mil menções (30% do total), e figurou nos Trending Topics (TTs) de diversos países para além do Brasil. A hashtag foi prioritariamente utilizada por usuários contrários ao aborto, mas também esteve presente em menções favoráveis ao procedimento, sobretudo através de ironias em relação aos altos índices de abandono paterno no país. A segunda hashtag mais mencionada, #nempresanemmorta (9%), e a terceira, #legalizeoaborto (6%), mobilizaram juntas cerca de 123 mil menções.

Apesar da predominância da hashtag contrária ao aborto, todos os dez tuítes de maior repercussão do período, com número de curtidas e compartilhamentos mais significativos, foram favoráveis à descriminalização da interrupção da gravidez.

Os usuários favoráveis à descriminalização do aborto concentraram-se nos grupos vermelho e verde, responsáveis, respectivamente, por 68% e 13% do total de perfis que se engajaram no tema. Tanto perfis ligados à imprensa e à pesquisa acadêmica (verde) quanto perfis de usuários comuns e de organizações de defesa dos direitos da mulher (vermelho) reivindicam o direito de escolha da mulher, em contraposição à hashtag #AbortoÉcrime, e criticam o abandono parental, identificado como um "aborto" praticado por homens. Além disso, houve críticas à massiva manifestação de homens sobre a questão que, segundo internautas, diz respeito prioritariamente às mulheres.



Já os usuários contrários ao aborto (grupo azul, 14% dos perfis) defenderam a humanidade de fetos e embriões e questionaram a interrupção da gravidez, comparando-a à descriminalização de outras questões, como o homicídio, e às penas impostas a outros crimes. Também julgaram incoerente a despenalização do aborto se comparada à restrição da venda de armas para a população. Por fim, defenderam ainda que a prática do sexo sem proteção pressupõe a gravidez como consequência, sendo o aborto uma irresponsabilidade.

A figura política de maior relevância para o grupo azul foi o presidenciável Jair Bolsonaro, em virtude da repercussão de entrevista realizada na sexta-feira em que o candidato afirma que vetaria eventual lei descriminalizando o aborto, caso eleito. A mobilização dos seus filhos ao redor do tema também repercutiu, com tuíte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) figurando como quarto mais compartilhado do grupo, com mais de 2,2 mil retuítes.

Apesar da quantidade de perfis dos grupos favoráveis ao aborto (vermelho e verde) ter correspondido a 81% do total, o grupo contrário (azul) gerou uma quantidade de compartilhamentos proporcionalmente maior (24%), o que indica mais interação entre os usuários desse grupo.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Produtores divulgam cena de "Simonal" com Fabrício Boliveira e Ísis Valverde

Ísis Valverde e Fabrício Boliveira em Simonal (F: Ag. Páprica/Divulgação)
“Ninguém sabe o duro que dei, pra ter ‘fon fon’, trabalhei, trabalhei”, canta Simonal em filme homônimo, que foi selecionado para o Festival de Cinema de Gramado, a ser realizado entre os dias 17 a 25 de agosto. Quem interpreta o cantor é Fabrício Boliveira, que mostra toda a extravagância do seu personagem ao dirigir uma Mercedes ao lado de Isis Valverde, que vive a famosa Tereza, esposa do rei da pilantragem. Dono de um surpreendente carisma, o carioca ganha os palcos rapidamente e em meio ao seu sucesso meteórico, consegue levantar multidões em seus shows. Ao som de “Meu Carango”, ele passeia com o carro no Rio junto com sua esposa e a leva, pela primeira vez, na casa em que eles iriam morar. Enorme, a mansão tem o toque exuberante do cantor, que faz questão de pendurar uma imensa foto sua na sala de estar.


O longa-metragem será exibido na Mostra Competitiva, no Palácio dos Festivais, no dia 20 de agosto, com presença dos protagonistas, do diretor Leonardo Domingues e parte do elenco. O filme é ambientado num rico momento da música brasileira e personagens da época circulam pelas cenas, como Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Luis Carlos Miele e Elis Regina. Leandro Hassum interpreta Carlos Imperial, o primeiro a perceber o talento de Simonal. O elenco conta ainda com Mariana Lima, Silvio Guindane, Caco Ciocler, Bruce Gomlevsky, Fabricio Santiago, Letícia Isnard, João Velho e Dani Ornelas. Com previsão de estreia para 2019, o drama foi produzido pela Pontos de Fuga e será distribuído pela Downtown/Paris Filmes.

Antes de virar cinebiografia, a vida de Simonal foi tema do documentário “Ninguém sabe o duro que dei”, de 2009, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. “Simonal”, inclusive, traz referências do filme, além das biografias “Nem vem que não tem - A vida e o veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre, e “Simonal: Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga”, de Gustavo Alonso. O diretor Leonardo Domingues também participou do processo de pós-produção do documentário.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

João Arruda, que votou contra a investigação de Temer, será candidato ao governo do Paraná

Arruda, candidato ao governo (F: Divulgação)
O deputado federal João Arruda (MDB-PR) será confirmado hoje como candidato ao governo do Paraná, informa o partido. Arruda votou contra os pedidos de investigação de Michel Temer por corrupção, livrando o grupo que tomou o poder do país em 2016 das garras da justiça, apesar do farto material indicativo de práticas ilícitas, como a mala de dinheiro recebida pelo colega de partido Rodrigo Rocha Loures, flagrado em vídeo pela Polícia Federal.

A confirmação será feita pela Executiva Estadual do MDB, convocada pelo presidente do partido, o senador Roberto Requião, autorizada pela convenção a decidir o caminho a ser adotado pelos emedebistas.


A reunião será realizada na sede do Diretório Estadual (Avenida Vicente Machado, 988, Curitiba), às 17 horas.


----------------

Após a publicação desta nota, com informações enviadas pelo MDB, o partido adiou a decisão para domingo. Segue a nota:

O presidente do MDB do Paraná (MDB-PR), senador Roberto Requião, adiou a reunião da Executiva Estadual que confirmaria a candidatura própria do partido, com o deputado João Arruda ao Governo do Paraná, desta sexta-feira (3) para domingo, às 10 horas

Na convenção do MDB-PR realizada no sábado (20), os convencionais do partido delegaram à executiva o poder de decidir entre coligação ou o lançamento da candidatura própria de Arruda.

SERVIÇO:
Data: Domingo (5),
Horário: Às 17 horas,

Local: Sede do Diretório Estadual, Avenida Vicente Machado, 988, em Curitiba – Telefone: (41) 3072-1515