quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Simpósio debate urbanismo, arquitetura e preservação de Goiânia
A capital de Goiás será objeto de debates durante o 1º Simpósio Cidade Urbanismo e Arquitetura. Goiânia: Ontem e Hoje, que será realizado no dia 20 de novembro, das 14h00 às 18h30 no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), na Rua 82, esquina com Rua 85 no. 455, Setor Sul. A programação do evento apresenta palestras que vão reunir autoridades de diversas áreas do conhecimento para abordar a história de Goiânia, seu presente e seu futuro, sob as perspectivas do urbanismo, da arquitetura, ações de preservação e patrimônio histórico.
A abertura será realizada pela escritora, arquiteta e urbanista Narcisa Abreu Cordeiro. A primeira palestra será proferida pela dra. Jacira Rosa Pires, também arquiteta e urbanista, que irá discorrer sobre a História e Fundação de Goiânia, sob a perspectiva da obra de Attilio Corrêa Lima. Em seguida a doutoranda arquiteta e urbanista Maria Ester de Souza (IESA-UFG) vai abordar os Planos Diretores de Goiânia, entre 1933 a 2018 e a também doutoranda arquiteta e urbanista Simone Borges Camargo de Oliveira (PPGH-UFG), apresentará a História da Arquitetura Residencial em Goiânia, entre 1930 e 1960. A última palestra terá como tema o Patrimônio Artístico e Cultural de Goiânia, apresentará o trabalho Técnico da Gerência de Patrimônio da Secretaria de Cultura de Goiânia (SECULT), pela especialista arquiteta e urbanista Luana de Araújo Noleto da Veiga Jardim e Me. Leandra de Brito Rodrigues.
Narcisa Cordeiro, realizadora do encontro, explica que o simpósio é um projeto que abrangerá várias cidades do Brasil, começando pela capital goiana, com realização trimestral. A coordenadora geral do evento, Simone Borges Camargo de Oliveira, afirma que “Goiânia é uma cidade significativa como objeto de estudo, dada a sua existência recente e por inserir-se em ideais modernos desde sua fundação. Sua paisagem cultural em suas várias temporalidades é elemento importante para a identificação e o reconhecimento de sua memória e de seu patrimônio urbano e arquitetônico moderno”.
De acordo com Jacira Rosa Pires, coordenadora do evento, “a cidade foi projetada nos moldes da cidade jardim, “O paradoxo se encontra no fato de que a cidade jardim foi uma solução para a cidade congestionada vinda do século XIX. Já nos espaços de fronteira, a situação era outra; a situação se inverte, não havia congestionamento, não havia uma metrópole a ser esvaziada e sim um vazio a ser urbanizado. ”
O simpósio é gratuito e aberto a todos os interessados. Reunirá especialistas nas diversas áreas de conhecimento que pesquisam, estudam e atuam na leitura e construção das cidades. Vai reunir estudantes, urbanistas, arquitetos, planejadores, historiadores, geógrafos, sociólogos, antropólogos, museólogos, artistas, fotógrafos, membros de órgãos e conselhos municipais e estaduais, movimentos populares, poder público, funcionários públicos, organizações não governamentais, grupos da comunidade local e demais interessados no tema proposto.
Entre os apoiadores estão a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás, Faculdade de Artes Visuais da UFG, Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Instituto de Estudos Socioambientais da UFG, Museu da Imagem e do Som de Goiás, Secretaria de Cultura de Goiânia – SECULT, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 50 Anos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC/GO , Programa de Pós-Graduação em História da UFG, Universidade Federal de Goiás e SANEAGO – Companhia Saneamento de Goiás S.A.
Serviço:
I Simpósio Cidade Urbanismo e Arquitetura. Goiânia: ontem e hoje
Quando: 20/11/2018 (terça-feira), das 14h00 às 18h30.
Onde: Auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG).
End.: Rua 82 (anel externo da Praça Cívica), esq. com Rua 85, 455, Setor Sul. Goiânia-GO.
Quanto: Entrada gratuita. Inscrições no local.
Da Assessoria de Imprensa
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Dono da Havan condenado a 13 anos de prisão
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Hang: suspeita de coação de funcionários (Reprodução) |
Dono de um discurso moralista, em defesa da família e tal, como ficou muito comum entre políticos que se aproveitaram da onda conservadora que varreu o país, o empresário, porém, não tem o mesmo comportamento em sua vida profissional. Hang foi condenado, no início do ano, pela Justiça Federal de Santa Catarina, a 13 anos, nove meses e 12 dias de prisão, além de multa de três mil salários mínimos, por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Hang teria mantido depósitos ilegais no exterior.
Ágil em condenar desafetos, no entanto, a Justiça perdeu os prazos para responder os artifícios da defesa e a pena contra o empresário prescreveu. Os crimes ocorreram entre 1996 e 1998.
Mas não é só isso. Em 1999, informa o jornal El País, “a Procuradoria da República em Blumenau deflagrou uma operação de busca e apreensão na empresa, que resultou na autuação da Havan em 117 milhões de reais pela Receita Federal e 10 milhões pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A autuação foi considerada a maior já realizada pela Receita Federal até então. A empresa recorreu a um financiamento da dívida por meio do REFIS e obteve um prazo, estimado pelo MPF à época, de 115 anos para quitar a multa.”
O jornalista Luis Nassif também lembra que, apesar de ameaçar seus funcionários com fechamento de lojas e demissões em caso de vitória de Fernando Haddad, em setembro, em uma matéria publicada também pelo El País, “o empresário admitiu que tomou empréstimo do BNDES ‘nos anos do PT’, para comprar ‘máquinas e equipamentos financiados pelo Finame [Agência Especial de Financiamento Industrial]. Mas quem se beneficiou, na visão dele, foi ‘a empresa de quem comprou o equipamento, não a minha pessoa’, tentou justificar.”
Enfim, com um currículo desses, não é de se admirar o lado que o “empresário” tenha tomado durante a campanha, não é mesmo?
Leia mais aqui e aqui.
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Pastor da Universal abençoa até vodca e cachaça
Circula pelo Whatsapp um vídeo do programa Fala Que Eu Te Escuto, veiculado pela Igreja Universal do Reino de Deus nas madrugadas da Record, no mínimo, inusitado. Quem já assistiu ao programa, sabe que é comum os pastores "consagrarem" copos de água que os fiéis devem depositar sobre ou próximo às TVs. Desta vez, o pastor (não identificado no vídeo) resolveu inovar e dar oportunidade também para os bebuns de plantão: "Se o que você tem aí é vodca, o que você tem aí é pinga, se o que você tem aí é cachaça, coloque aí do lado, eu vou consagrar e o poder de Deus vai se manifestar na sua vida". Assista:
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Inspirado por Moro, Requião apresenta projeto que livra criminosos que pedirem perdão
Já tramita no Senado o projeto de lei 434/2018, de autoria do paranaense Roberto Requião (MDB). Denominada Lei Onix Lorenzoni, a proposta altera a lei 12.850, incluindo o seguinte texto:
“Art. 1º-A. A critério do juiz, poderá ser concedido perdão judicial em caso de crimes eleitorais, contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional, desde que o réu atenda às seguintes condições:
I – demonstre arrependimento;
II – confesse a prática do crime; e
III – apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena. Parágrafo único. Caso seja nomeado para o cargo de ministro de estado, o juízo do feito criminal determinará de ofício o perdão judicial, desde que cumpridas as condições previstas no caput.”
O projeto foi inspirado na declaração do político e ex-juiz Sérgio Moro, que disse não ver problemas na prática de crime de seu colega de ministério no governo Bozonaro Onix Lorenzoni, que admitiu ter recebido caixa 2 da JBS, empresa de Joesley Batista. Segundo Moro, Onix pediu perdão pelo crime, portanto, não merece ser punido.
Moro parece ter esquecido uma declaração sua de abril do ano passado, em que dizia que "caixa 2 é pior do que corrupção". Baseado na nova visão do futuro ministro da Justiça, Requião propôs a alteração na lei.
Você pode votar a favor ou contra o projeto clicando aqui.
“Art. 1º-A. A critério do juiz, poderá ser concedido perdão judicial em caso de crimes eleitorais, contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional, desde que o réu atenda às seguintes condições:
I – demonstre arrependimento;
II – confesse a prática do crime; e
III – apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena. Parágrafo único. Caso seja nomeado para o cargo de ministro de estado, o juízo do feito criminal determinará de ofício o perdão judicial, desde que cumpridas as condições previstas no caput.”
O projeto foi inspirado na declaração do político e ex-juiz Sérgio Moro, que disse não ver problemas na prática de crime de seu colega de ministério no governo Bozonaro Onix Lorenzoni, que admitiu ter recebido caixa 2 da JBS, empresa de Joesley Batista. Segundo Moro, Onix pediu perdão pelo crime, portanto, não merece ser punido.
Moro parece ter esquecido uma declaração sua de abril do ano passado, em que dizia que "caixa 2 é pior do que corrupção". Baseado na nova visão do futuro ministro da Justiça, Requião propôs a alteração na lei.
Você pode votar a favor ou contra o projeto clicando aqui.
Assassinato do jogador Daniel teve a participação de filho de políticos influentes
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Cristiana e Juninho: estupro descartado (Reprodução Facebook) |
Segundo depoimento de Juninho, revelado pelo UOL Esportes, outras pessoas participaram das agressões, todas já identificadas pela polícia. O empresário deu detalhes das agressões, mas se recusou a falar como o jogador foi morto. Ele disse ter assumido o crime sozinho para proteger o filho dos políticos, que tem um irmão gêmeo que também estava na festa, mas não teria participado das agressões.
A polícia também descartou a possibilidade de tentativa de estupro da mulher de Juninho por parte de Daniel. Juninho, a mulher Cristiana Brittes e a filha do casal, Allana, amiga de Daniel, continuam presos.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Ex-petista e atual secretário do governo tucano quer abrir igreja em Goiânia
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Tayrone com Marconi Perillo (PSDB) e Paulo Garcia (PT): abandono da política em nome da evangelização |
Jornalista de formação e eleito vereador pelo PT, Tayrone, que tem fortes ligações com a igreja católica, especialmente com o padre Robson Oliveira, titular do Santuário do Divino Pai Eterno de Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, se aboletou no ninho tucano após divergências com o então prefeito Paulo Garcia (PT) (morto em 2017) durante votação do aumento do IPTU ainda na gestão passada, quando passou a integrar altos cargos no governo do peessedebista Marconi Perillo.
"Não quero um projeto de denominação católica ou evangélica. Será um novo plano de evangelização, obviamente, respeitando minhas origens e também outras correntes cristãs. Acredito que a mudança do mundo passa pela evangelização, por isso fiz essa opção", declarou Tayrone.
Os tucanos perderam o governo do estado para Ronaldo Caiado (DEM) ainda no primeiro turno após 20 anos no comando do estado, com breves espaços para partidos aliados.
Contatado pelo Mais Goiás para analisar a decisão do afilhado religioso, o ocupado padre Robson disse que "só teria agenda para falar cinco minutos ao telefone com esta reportagem no final deste ano".
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Alunos e professores do Basileu França protestam contra atraso de salários
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Professores e alunos protestam no Basileu |
O Basileu é gerido pela OS (Organização Social) Cegecon e os professores são contratados em regime de CLT, que determina o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subsequente.
Os constantes atrasos têm sido justificados pela OS como resultado de repasses não realizados pelo governo do estado.
Professor da FGV analisa o cenário político-eleitoral
Para Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getulio Vargas (FGV), a atual polarização que tomou conta do ambiente eleitoral é fruto do descrédito nos políticos, alinhado a uma conjuntura econômica sem precedentes. Segundo ele, a reação do eleitorado é uma resposta aos escândalos, quase diários, envolvendo políticos radicados em partidos tradicionais.
"Este cenário gerou um descrédito e uma incapacidade desses partidos políticos de continuarem a representar a sociedade brasileira. De certo ponto, o candidato que soube, de uma forma hábil e eficaz, 'se vender' para esses eleitores desiludidos como uma alternativa contra tudo que está aí, levou vantagem na corrida eleitoral", analisa Carlos Pereira.
O cientista político da FGV ressalta, no entanto, que essa polarização vem desde o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que, talvez, tenha sido constatada no país apenas no período pré-1964, quando um presidente renunciou e outro quase não assumiu.
"No momento, o discurso conservador se torna viável contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que sofreu as maiores punições nos casos de corrupção. Já a estratégia de autovitimização, principalmente após a prisão do ex-presidente Lula, surtiu efeito como alternativa do PT à onda conservadora. Assim os dois polos se tornaram viáveis e ao mesmo tempo se retroalimentam", diz o especialista, que ressalta a possibilidade, não concretizada, de o centro servir como alternativa. Porém, "o centro ficou órfão", atesta Pereira.
Intolerância – O professor afirma que, após a redemocratização, a sociedade brasileira avançou em políticas de inclusão e de tolerância. No entanto, ele sustenta que parte da população, contrária a essas mudanças, se viu, após 30 anos, representada, pela primeira vez, por um candidato que verbaliza essa discordância. "Não acredito que apenas o eleitorado conservador responda pelo sucesso do candidato Bolsonaro. Existe muito antipetismo, mas não resta dúvida que esse conservadorismo estava latente em nossa sociedade", esclarece o cientista político.
O Pereira adverte para os perigos de aumento da onda de intolerância. O especialista diz que o candidato Bolsonaro não pode estimular esse comportamento. "É inaceitável que a população se utilize da polarização política como forma de expressão violenta. As instituições devem ficar atentas a isso e dar um basta", observa.
Fake News - O cientista político constata que a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018 é imensa. De acordo com ele, contudo, é compreensível que a Justiça esteja com dificuldades para coibir esse tipo de comportamento nas redes. "Tudo é muito novo. Precisa-se de um arsenal tecnológico para fazer frente a essa iniciativa fraudulenta.
(*) Da assessoria
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Abrabar comemora vitória sobre o Ecad e a devolução do dinheiro após 7 anos
A partir deste mês os estabelecimentos de lazer, gastronomia e entretenimento do Paraná, estarão aptos a ter seu dinheiro de volta, conforme deliberou o Tribunal de Justiça (TJ-PR) na ação movida contra o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
Os bares, restaurantes e similares agora estão isentos dos pagamentos, comemoram a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o Sindiabrabar, após uma batalha jurídica que durou sete anos. A entidade irá repassar, aos estabelecimentos associados e em dia com a entidade, os valores conforme os comprovantes de depósitos para conferência, com a lista apresentada pela Justiça.
A decisão do TJ, é uma resposta a ação promovida pelo Escritório Séllos Knoerr, patrocinada pela Abrabar. No entendimento definitivo, ficou concluído que os bares, restaurantes, cafés, pizzarias, tabacarias, churrascarias, lanchonetes e casas noturnas associadas à entidade e ao Sindiabrabar, têm direito à devolução dos valores cobrados pelo Ecad.
"Os respectivos valores da ação foram depositados em juízo na conta corrente vinculada ao Poder Judiciário, pois os critérios de cobrança que o Ecad utiliza não são claros e muito menos previamente estabelecidos", esclarece o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo.
Ao considerar ilegítima a forma de cobrança, segundo Aguayo, a decisão poderá ter efeito multiplicativo em relação a outras ações movidas pelo Ecad no Paraná em todo Brasil. "O próprio Ecad não entrou com recurso em Brasília e nossa ação terminou de fato, com nossa vitória no Tribunal de Justiça", ressaltou.
Má fé do Ecad
O entendimento do TJ segue todas as decisões da vitória da Abrabar na Justiça em segunda instância. "Infelizmente, por má fé, o Ecad continua intimidando nossos associados com cobranças, notificações protestos e litigância aos estabelecimentos e aos membros de nossa categoria com cobranças de valores pendentes", alerta Aguayo.
A diretoria da Abrabar, ainda de acordo com ele, aproveita o momento para agradecer ao Jurídico e todos os estabelecimentos que depositaram em juízo e que agora vão receber seus valores de volta com juros e correção monetária.
"Nosso alerta agora será de esclarecimento e orientação, principalmente em relação aos procedimentos que os empresários devem tomar em relação do ECAD", frisou o presidente da Abrabar. "Da parte de nossa diretoria estamos dando declaração aos nossos membros para que apresentem aos 'fiscais' do Ecad e que deixem presentes em seus respectivos estabelecimentos", orientou.
Esclarecimento
Aguayo adiantou também que a Abrabar irá promover campanhas nas mídias de comunicação, em especial em rádios, sites, redes sociais e outdoors, com apoio do Sindicato das Empresas de Publicidade Externa do Paraná (Sepex-PR). "Aos nossos membros associados basta preencher e reenviar a nossa entidade que assinaremos e devolveremos o certificado para os que estão quites com a tesouraria", disse.
O presidente da Abrabar esclarece ainda que, os empresários que são leigos no Direito ou nos termos jurídicos, que a expressão “Trânsito em julgado” é usada para uma decisão ou acórdão judicial da qual não se pode mais recorrer. "Seja porque já passou por todos os recursos possíveis, seja porque o prazo para recorrer terminou ou por acordo homologado por sentença entre as partes", concluiu Aguayo.
(*) Da assessoria
Os bares, restaurantes e similares agora estão isentos dos pagamentos, comemoram a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o Sindiabrabar, após uma batalha jurídica que durou sete anos. A entidade irá repassar, aos estabelecimentos associados e em dia com a entidade, os valores conforme os comprovantes de depósitos para conferência, com a lista apresentada pela Justiça.
A decisão do TJ, é uma resposta a ação promovida pelo Escritório Séllos Knoerr, patrocinada pela Abrabar. No entendimento definitivo, ficou concluído que os bares, restaurantes, cafés, pizzarias, tabacarias, churrascarias, lanchonetes e casas noturnas associadas à entidade e ao Sindiabrabar, têm direito à devolução dos valores cobrados pelo Ecad.
"Os respectivos valores da ação foram depositados em juízo na conta corrente vinculada ao Poder Judiciário, pois os critérios de cobrança que o Ecad utiliza não são claros e muito menos previamente estabelecidos", esclarece o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo.
Ao considerar ilegítima a forma de cobrança, segundo Aguayo, a decisão poderá ter efeito multiplicativo em relação a outras ações movidas pelo Ecad no Paraná em todo Brasil. "O próprio Ecad não entrou com recurso em Brasília e nossa ação terminou de fato, com nossa vitória no Tribunal de Justiça", ressaltou.
Má fé do Ecad
O entendimento do TJ segue todas as decisões da vitória da Abrabar na Justiça em segunda instância. "Infelizmente, por má fé, o Ecad continua intimidando nossos associados com cobranças, notificações protestos e litigância aos estabelecimentos e aos membros de nossa categoria com cobranças de valores pendentes", alerta Aguayo.
A diretoria da Abrabar, ainda de acordo com ele, aproveita o momento para agradecer ao Jurídico e todos os estabelecimentos que depositaram em juízo e que agora vão receber seus valores de volta com juros e correção monetária.
"Nosso alerta agora será de esclarecimento e orientação, principalmente em relação aos procedimentos que os empresários devem tomar em relação do ECAD", frisou o presidente da Abrabar. "Da parte de nossa diretoria estamos dando declaração aos nossos membros para que apresentem aos 'fiscais' do Ecad e que deixem presentes em seus respectivos estabelecimentos", orientou.
Esclarecimento
Aguayo adiantou também que a Abrabar irá promover campanhas nas mídias de comunicação, em especial em rádios, sites, redes sociais e outdoors, com apoio do Sindicato das Empresas de Publicidade Externa do Paraná (Sepex-PR). "Aos nossos membros associados basta preencher e reenviar a nossa entidade que assinaremos e devolveremos o certificado para os que estão quites com a tesouraria", disse.
O presidente da Abrabar esclarece ainda que, os empresários que são leigos no Direito ou nos termos jurídicos, que a expressão “Trânsito em julgado” é usada para uma decisão ou acórdão judicial da qual não se pode mais recorrer. "Seja porque já passou por todos os recursos possíveis, seja porque o prazo para recorrer terminou ou por acordo homologado por sentença entre as partes", concluiu Aguayo.
(*) Da assessoria
Venezuelanos contam com Escola do Trabalhador para conseguir emprego no Paraná
O Ministério do Trabalho está disponibilizando cursos da Escola do Trabalhador a imigrantes venezuelanos no Paraná. A ação, implementada pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT/PR), tem o objetivo de inserir os venezuelanos no mercado de trabalho nas cidades em que estão recebendo abrigo. Além da qualificação profissional, o trabalhador venezuelano tem a oportunidade de aprimorar a comunicação em português, já que também é oferecida, pela plataforma, capacitação no idioma para hispanofalantes.
As ações da SRT/PR integram o Plano de Interiorização de Refugiados e Imigrantes Venezuelanos. O intuito é oferecer todo o suporte necessário para que eles consigam uma colocação no mercado formal de trabalho, depois de fazer o cadastro no Sistema Nacional de Emprego (Sine) e da emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A próxima etapa será um encontro entre venezuelanos com empregadores potenciais.
O Paraná é um dos estados que têm servido de abrigo aos imigrantes que chegam ao País por Rondônia. Hoje, cerca de 300 venezuelanos são atendidos nas cidades de Curitiba e Goioerê. As ações contam com o apoio do governo do Estado e de municípios, além de Organizações Não-Governamentais (ONGs).
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Memórias: primeiras reportagens na TV Riviera
Era, talvez, março de 1997. Primeiro emprego. Rio Verde. TV Riviera/Globo. Durei um mês na emissora.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
"Bolsonaro cagão" é o tema mais discutido no mundo no momento
A hashtag "bolsonaroCagao" é o assunto mais comentado no mundo no momento, de acordo com os Trending Topics do Twitter. Uma referência à "providencial" recomendação médica para que o candidato não participe dos debates do segundo turno. Eles fazem. A internet não perdoa.
Buzinaço em frente à PF após a prisão de Marconi Perillo
A prisão do ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) durante depoimento hoje na Polícia Federal (PF) provocou um buzinaço de motoristas que passavam em frente à sede da instituição, no setor Marista, em Goiânia. Veja:
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