quarta-feira, 4 de março de 2020

Táxi-lotação poderá ser criado em Goiânia

Aprovado em primeira votação nesta quarta-feira (04), durante sessão plenária na Câmara de Goiânia, o projeto de lei nº 266/2019, de autoria do vereador Paulo Magalhães (PSD), que autoriza instituir o serviço de táxi-lotação em Goiânia, como transporte alternativo complementar aos serviços de táxi comum.

A matéria tem como objetivo deixar os taxistas fazerem lotação nos bairros para evitar que os motoristas circulem sem passageiros. A tarifa será acessível e definida por ato do Chefe do Executivo municipal.

“Buscando ajudar os taxistas a ter aumento nas viagens e ainda oferecer um complemento ao transporte público, que muitas vezes é demorado e não oferece a devida segurança ao passageiro, o táxi-lotação é uma alternativa viável não apenas para aqueles que buscam mais comodidade nos deslocamentos, como também para os que querem mais segurança", justifica o vereador.

Atualmente, outros municípios brasileiros já possuem esse serviço, como Caxias do Sul, São Paulo, Imperatriz, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outros.

O projeto revoga a lei municipal nº 5.467, que autorizou a implantação do táxi-lotação em 1979. Contudo, ela não teve eficácia e o serviço não pôde ser efetivado.
Paulo Magalhães quer táxi-lotação (F: Divulgação)
De acordo com Paulo Magalhães, com a legalização dos aplicativos de mobilidade urbana disponíveis no mercado os taxistas perderam espaço devido à questão do preço e da facilidade de se compartilhar viagens com outros passageiros, o que é mais rendável para o motorista e mais econômico para o passageiro.

O projeto precisa ainda passar por uma segunda votação na Câmara antes de ser enviado para análise do Executivo.

(*) Com informações da assessoria

CCJ da Câmara aprova Disque-denúncia contra alunos agressores

Léia: proteção a professores (F: Alberto Maia)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou nesta quarta-feira,4, matéria de autoria de Léia Klébia (PSC) que institui a política de prevenção à violência contra educadores do magistério publico no Município, além de criar o Disque-Denúncia contra agressores aos educadores.

A matéria prevê que além de professores, técnicos educacionais, dirigentes, orientadores e administrativos também sejam protegidos com a nova legislação durante suas atividades do ambiente escolar.

Além de campanhas educativas contra a violência aos educadores, o projeto permitirá o afastamento temporário ou definitivo do aluno agressor ou sua transferência para outra escola. A matéria também prevê licença do profissional de educação que esteja em situação de risco.

“A violência fora ou no entorno da escola cresce de forma significativa; o fácil acesso que as crianças e adolescentes tem, muitas vezes, a armas de fogo ou simulacro, faz acender o alerta”, justificou Léia Klébia.

A parlamentar citou pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE) que apurou em entrevistas a mais de 100 professores que 12, 5% já foram vítimas de agressões físicas ou verbais de alunos pelo menos uma vez por semana.

(*) Com informações de Kézia Alcântara/Câmara de Goiânia

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Instituto Alana se manifesta contra proposta de Moro que flexibiliza proibição da publicidade infantil no Brasil


O programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, protocolou, no último dia 21, uma manifestação sobre a proposta de portaria sobre publicidade infantil da Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro. No documento, o programa solicita o encerramento do processo administrativo que visa à criação de nova portaria, por este não ter contado com a participação aberta, com profundidade e transparência, de instituições da sociedade civil, acadêmicos e outros especialistas no tema.

A manifestação alerta, ainda, para o fato de o texto apresentado desconsiderar a legislação nacional já existente, que entende a publicidade infantil como abusiva e, portanto, ilegal. Assim, o documento protocolado pelo Criança e Consumo solicita que a Senacon promova a correta aplicação das normas vigentes, aumentando as estratégias de fiscalização dessa prática e fortalecendo a atuação do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

"A legislação brasileira já proíbe a publicidade infantil, em qualquer meio de comunicação e espaço de convivência da criança, inclusive no ambiente digital. Não podemos aceitar qualquer diminuição da proteção da criança frente à exploração comercial. A Senacon, como órgão máximo do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, deve fortalecer a atuação dos outros órgãos e apoiá-los para uma maior fiscalização e aplicação da lei nos casos de publicidade infantil", explica Livia Cattaruzzi, advogada do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana.

Em janeiro, a Senacon abriu uma consulta pública - que terminou ontem - para a criação de uma portaria sobre publicidade infantil. No entanto, o texto proposto enfraquece as regras atuais ao abrir espaço para que as empresas possam dirigir anúncios diretamente ao público infantil, sem a mediação de pais, mães ou responsáveis e interferindo na autoridade familiar - aproveitando-se, assim, da hipervulnerabilidade das crianças frente às intenções persuasivas das mensagens publicitárias.

O Criança e Consumo que, há mais de uma década, atua na defesa e proteção dos direitos da criança, alerta para o fato de que é inaceitável que as crianças sejam exploradas comercialmente pela publicidade infantil e que seus direitos sejam violados em nome de interesses puramente comerciais.

(*) Com informações da assessoria

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Engajados: quase 90% dos consumidores no Brasil optam por marcas sustentáveis

Procedência e sustentabilidade: as marcas do novo consumidor

Uma pesquisa realizada pelo Union + Webster, aponta que 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de empresas sustentáveis. O público está mais exigente tanto com a qualidade dos produtos e serviços quanto com a procedência deles. Além disso, 24% da população brasileira é da geração Z, jovens nascidos entre 1999 e 2019, tornando-os o segundo maior público consumidor do país, atrás apenas dos millenials — a geração nascida entre 1981 e 1998.

Com jovens mais engajados em causas sociais e ambientais, pode ser difícil para uma empresa sobreviver nos dias atuais sem se preocupar com esses temas. Por outro lado, além de visar o lucro, grande parte dos negócios (principalmente aqueles que têm como cliente final o consumidor jovem) tem se reinventado e focado em ações que diminuam o impacto negativo de suas ações no planeta e na sociedade em que estão presentes.

Achiles Junior: consumidor evoluiu
Para o professor de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Achiles Batista Ferreira Junior, as pessoas não querem mais apenas um produto bem elaborado. ‘‘O fato é que o consumidor evoluiu e, assim como o mercado está em constante mudança, a sua satisfação passa por um processo de adequação, uma vez que envolve algo mais que um bom produto com características positivas ou serviço prestado. Quem compra quer ver resultados tangíveis, dados, números reais que passam a ser medidos levando em consideração os aspectos sociais, ambientais e econômicos, sendo que, especificamente no quesito social, trata do capital humano de uma empresa ou sociedade. Ou seja, nesse novo mercado, definitivamente não basta ser bom, tem que parecer ser bom e provar em todos os aspectos suas qualidades, com um ciclo definido, como começo, meio e fim’’, afirma.

O número de 87% mostra que essa conscientização que os jovens têm trazido à tona em forma de discussão e diálogo tem tomado maiores proporções e atingido outras gerações. A constante busca e o vasto crescimento de ofertas relacionadas a produtos considerados sustentáveis por parte das empresas e dos consumidores brasileiros aponta um novo nicho de mercado. ‘‘Essa é uma tendência mundial, influenciada, muitas vezes, pela democratização da informação que aproximou a realidade do mundo’’, diz o especialista.

Fatores antes vistos como menos importantes, tais como a preocupação com meio ambiente, logística reversa, tempo de decomposição, qualidade de vida e desenvolvimento regional, por exemplo, agora passam a ser prioridade para um consumidor que, acima de tudo, tem estado mais consciente dos impactos da indústria e comércio no meio ambiente e na sociedade como um todo.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Professor da FGV afirma que funcionalismo público não é excessivo e deve ser valorizado por desempenho


Em meio à discussão sobre a Reforma Administrativa, o professor do FGV Direito SP Carlos Ari Sundfeld defende que a valorização dos funcionários públicos seria um ganho em termos de produtividade. Segundo o especialista, é importante não generalizar os funcionários públicos, pois há os que são de extrema importância para o desenvolvimento do país e ganham pouco, como os profissionais da educação e saúde, que atendem principalmente à população mais pobre do país. "Nosso pessoal público não é excessivo, correspondemos a padrões internacionais. Porém, há uma desigualdade entre eles, pois enquanto uns são de carreira de elite (em especial os do Governo Federal e Judiciário), outros são o proletariado, em nada são beneficiados com sistemas como progressões salariais ou vantagens automáticas. É preciso ter o reconhecimento individual, inclusive, monetariamente", explica. Para Sundfeld, o Congresso terá sensibilidade de atender à realidade e, assim, só passará a Reforma Administrativa se o projeto do Governo for bom. "É essencial que se recompense o desempenho dos funcionários públicos ou então a Reforma Administrativa poderá não ser aprovada ainda neste ano", conclui.

Da assessoria

Projeto obriga SUS a publicar lista de espera por atendimento em todo o país


O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou nesta quarta-feira (19) projeto na Câmara para determinar ao Sistema Único de Saúde, em todas as esferas de governo, a publicar e atualizar, no site oficial na internet, a lista dos pacientes que aguardam consultas (discriminadas por especialidade), exames, intervenções cirúrgicas ou outros procedimentos. O relatório deve incluir todos os pacientes inscritos em unidades do SUS, incluindo as conveniadas e outros prestadores que recebam recursos públicos.

“Queremos oferecer uma ferramenta para o cidadão ter acesso ao sistema, garantindo transparência na rotina e processamento das demandas dirigidas ao SUS. O Sistema é financiado com os tributos pagos por toda a sociedade, que tem o direito de saber de que forma o atendimento vem sendo prestado", destaca Elias Vaz.

Segundo a proposta, as listas de espera devem conter a data de solicitação do procedimento (seja consulta, exame ou cirurgia); a unidade que solicitou o procedimento; a identificação do paciente pelo Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), respeitando o direito à privacidade, e a posição que ele ocupa na fila de espera; a relação dos pacientes já atendidos, por meio da divulgação do número do CNS ou CPF; unidade de saúde pública ou privada que receberá o paciente e a estimativa de prazo para o atendimento solicitado. As unidades de saúde terão acesso direto à lista e devem fornecer as informações ao paciente, bem como a orientação para acompanhar o andamento dos procedimentos pela internet.

No caso de procedimentos emergenciais, o registro deve ser feito na lista com a informação do profissional de saúde e unidade que solicitou a classificação; profissional que fez a regulação e realizou a classificação como atendimento de emergência e posição que o paciente ocupava na fila antes da alteração.

“Todas essas medidas permitem a fiscalização de casos de pacientes que ‘furam’ fila por intermédio de pessoas influentes ou esquemas de pagamento de propina, como já houve em vários estados brasileiros. Desta forma, pretendemos estabelecer um sistema mais justo de controle e atendimento para que o cidadão não precise esperar meses e até anos enquanto outros são privilegiados. É preciso garantir a legalidade e moralidade na distribuição das vagas”, ressalta o deputado Elias Vaz.

Da assessoria

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Os 10 políticos mais populares do mundo em 2019

Segundo levantamento divulgado pela a SEMrush , líder global em marketing digital, os políticos dos EUA capturaram a atenção global em 2019, representando 70% dos mais procurados atuando no governo dos Estados Unidos da América (EUA). No topo do ranking, Donald Trump, presidente republicano dispara com a média de 9,5 milhões de pesquisas por seu nome em mecanismos de busca como Google, Yahoo e Bing, ao longo de 2019.


Políticos britânicos, indianos e venezuelanos também participam da lista, apesar das pesquisas médias do presidente dos EUA, Donald Trump, serem 266% mais altas que o segundo líder político mais popular, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, com volume 2,6 milhões - média mensal ao longo de 2019.

Nancy Pelosi, recebeu 2,1 milhões de pesquisas mensais (em média) por seu nome e garantiu o terceiro lugar do pódio entre os políticos mais pesquisados na internet ao redor do mundo. Ela é presidente da Câmara de Deputados dos Estados Unidos e filiada ao Partido Democrata, aprovou em 2019 a abertura do processo de impeachment de Trump.

Em quarto lugar, o político venezuelano Nicolás Maduro recebeu, em média, 1,83 milhão de pesquisas mensais ao longo do ano passado. Seguido por Kamala Harris, também filiada ao partido democrata norte-americano e senadora pela Califórnia, que teve 1,81 milhão de buscas mensais.

Nicolás Maduro em 4º lugar (F: Internet)
Em sexto lugar, o político mais pesquisado em 2019 foi Bernie Sanders, um autoproclamado socialista, teve volume de 1,63 milhão mensal, em média. A candidata na corrida primária às eleições estadunidenses, Tulsi Gabbard, vem em seguida com 1,56 milhão de pesquisas em média.

Na oitava posição, o 47º vice presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu em média 1,54 milhão de buscas mensais por seu nome. Já em nono e décimo lugares estão Narendra Modi - primeiro ministro indiano - e Alexandria Ocasio Cortez - ativista estadunidense - com 1,48 milhão e 1,36 milhão, respectivamente.

Segue abaixo o ranking completo e o infográfico com a média mensal de buscas realizadas em 2019:

1. Donald Trump - 9,45 milhões
2. Boris Johnson - 2,58 milhões
3. Nancy Pelosi - 2,02 milhões
4. Nicolás Maduro - 1,83 milhão
5. Kamala Harris - 1,81 milhão
6. Bernie Sanders - 1,63 milhão
7. Tulsi Gabbard -1,56 milhão
8. Joe Biden - 1,54 milhão
9. Narendra Modi - 1,48 milhão
10. Alexandria Ocasio Cortez - 1,36 milhão

(*) Da assessoria

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Proposta de Moro sobre publicidade infantil traz incoerências e riscos às crianças e seus direitos, alertam especialistas


A Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon, órgão máximo do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, vinculado ao Ministério da Justiça, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro, submeteu à consulta pública proposta para criação de uma portaria sobre publicidade voltada diretamente a crianças. No entanto, o texto apresentado não contou com uma participação ampla e aberta de especialistas no tema e, além disso, ignora a legislação existente, desconsidera pesquisas e estudos conceituados na área e, ainda, pode enfraquecer as regras vigentes.

A publicidade infantil já é proibida pela legislação brasileira e, com o propósito de manter o compromisso com a proteção da infância e do consumidor, a ACT Promoção da Saúde, o Instituto Alana, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec e outras entidades assinaram manifesto contra a iniciativa de criação desta nova portaria, explicando os riscos que ela representa.

As organizações da sociedade civil afirmam que o texto como proposto pode abrir espaços para que, em casos específicos, as empresas possam dirigir anúncios diretamente ao público infantil, sem a mediação de pais, mães ou responsáveis, se aproveitando da hipervulnerabilidade das crianças, que não conseguem ainda compreender as intenções persuasivas por trás das mensagens publicitárias.

"Está claro que a Senacon não está atuando pela proteção dos direitos dos consumidores, que é uma de suas atribuições. A publicidade dirigida à criança no Brasil é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, pois se aproveita da deficiência de julgamento e experiência da criança. A legislação é clara e visa à proteção da infância em relação a interesses comerciais. A publicidade pode colocar a vida das crianças em risco, com a criação de hábitos de consumo de produtos não saudáveis, que causam obesidade e outras doenças relacionadas”, diz Adriana Carvalho, diretora jurídica da ACT Promoção da Saúde.

Livia Cattaruzzi, advogada do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, ressalta que “não podemos aceitar, em hipótese alguma, que as crianças sejam exploradas comercialmente pela publicidade infantil e que seus direitos sejam violados em nome de interesses puramente comerciais. A publicidade infantil já é proibida pela legislação brasileira, em qualquer meio de comunicação e espaço de socialização da criança. Assim, é fundamental que a Senacon assuma o seu papel como órgão máximo de defesa do consumidor, fiscalizando e aplicando sanções ao uso desta prática abusiva para que as crianças e suas famílias sejam livres dessa pressão consumista”.

"É necessário que o direito dos consumidores e das crianças, as mais vulneráveis e afetadas pela publicidade, seja priorizado nesse processo. Além disso, precisamos com urgência combater a publicidade de produtos ultraprocessados, que domina os comerciais e estimula o consumo excessivo de alimentos não saudáveis - o que contribui diretamente para o avanço dos índices de obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis", ressalta Igor Britto, advogado e Diretor de Relações Institucionais, do Idec.

Além dessas três entidades, assinam o manifesto: ANDI - Comunicação e Direitos; APAE Luis Correia-PI; APP - Associação Procons Paulistas; Associação Brasileira de Procons -- ProconsBrasil; Associação Cidade Escola Aprendiz; Campanha Nacional pelo Direito à Educação; CCIAO - Casa de Cultura Ilê Asé D'Osoguia; GAJOP - Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares; Instituto Cultura Etc.; Instituto Desiderata; Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social; Procon Municipal de Congonhas; Procon Municipal de Embu das Artes; Procon Municipal de Ribeirão Preto - Divisão de Gerenciamento; Rede Não Bata Eduque.


(*) Com informações da assessoria

Aprovado primeiro projeto de origem popular no Senado


Na última quarta-feira, 5, foi aprovado pelo Senado Federal o PL n° 4399 de 2019, que altera a Lei n° 8.213 de 1992, incluindo a fibromialgia no rol das doenças dispensadas de carência, pelo INSS, para os benefícios do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. O projeto é de origem popular, e foi enviado por uma cidadã de São Paulo, para o Portal e-Cidadania, em março de 2019. A ideia obteve apoio necessário de outros internautas em pouco mais de um mês, sendo transformada em Sugestão Popular (SUG).

Segundo a autora da ideia, Maria Angélica, “muitos brasileiros sofrem 24 horas com dores terríveis e incapacitantes, sem conseguirem dormir, sem conseguirem pensar, sem conseguirem sair de casa e são maltratados no SUS, no INSS, como se estivessem imaginando estas dores. ” Após ser discutida em audiências públicas, a CDH entendeu que “não cabe dúvida de que a fibromialgia é uma doença crônica incapacitante, que deve receber atenção multiprofissional.”

O PL agora segue para a Câmara dos Deputados, e caso sofra alterações, ele volta para o Senado. Sendo debatida e aprovada pela Câmara, a matéria vai à sanção presidencial.

(*) Do Portal e-Cidadania

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Pedir para estados abrirem mão de sua maior fonte de renda é proposta populista, diz Afresp


A "proposta" de Bolsonaro não agradou ninguém. Para a Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Afresp), a proposta é populista e não leva em consideração fatores como a crise fiscal dos estados e as diferenças de arrecadação entre Estado e União.

De acordo com o presidente da Afresp, Rodrigo Spada, é preciso considerar que a União tem outras fontes de receitas bem robustas como o Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as contribuições sociais como PIS e Cofins, enquanto os governadores só têm o ICMS como fonte de maior volume. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD) recolhidos pelos estados são pouco representativos se comparadas ao montante do ICMS.

Para se ter uma ideia do montante da União, segundo o relatório de arrecadação da Receita Federal, o governo federal arrecadou cerca de R$ 27,4 bilhões com os impostos que incidem sobre os combustíveis somente no ano passado, frente uma arrecadação federal total que superou 1,5 trilhões de reais. Desse valor, R$ 24,6 bilhões vieram do PIS/Cofins e R$ 2,8 bi do Cide-Combustíveis.

Segundo Spada, considerando que o ICMS representa cerca de 85% da arrecadação própria dos estados e que o combustível representa aproximadamente 1/5 desse valor, os estados teriam que abrir mão de pelo menos 15% de sua receita somente para zerar o ICMS do combustível. Enquanto a perda de arrecadação para União, na provocação do Presidente, é irrelevante frente as perdas estaduais.

“Cada estado vive uma realidade distinta, mas a maioria está em crise fiscal e a situação tende a se agravar sem uma boa reforma tributária. Se tivessem que abrir mão de 15% de sua arrecadação total, isso representaria um déficit de mais de R$ 87 bilhões por ano. A proposta é populista, pois não é passível de ser executada pelos governadores, não traz nenhum benefício para o Brasil e não considera a realidade econômica do país. A função de um presidente é convergir esforços para incentivar o crescimento do país e não o contrário”, afirma Spada.

Declaração de Bolsonaro sobre combustíveis é "irresponsável e inconsequente", diz Fenafisco

A provocação de Jair Bolsonaro aos governadores nesta quarta-feira, alegando que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis caso os estados aceitassem redução no ICMS - a principal fonte de receita dos estados - vem sendo criticada por entidades. Para o Fenafisco, a declaração constrange e chantageia publicamente os governadores e serve para "proteger os ganhos dos acionistas privados da Petrobras". Leia a nota:

NOTA DE POSICIONAMENTO

A declaração do presidente Jair Bolsonaro, dada nesta quarta-feira (5), em que se propõe a zerar os tributos federais sobre combustíveis se os governadores aceitarem a redução do ICMS nos estados, é irresponsável e inconsequente. Num momento de agravamento da desigualdade social, aumento da pobreza e redução dos recursos para saúde, educação, saneamento e segurança, o que o presidente propõe ao país é o aumento da miséria e da violência e exclusão social.

Além de irresponsável e inconsequente, por seus efeitos catastróficos, a declaração do presidente constrange e chantageia publicamente os governadores - exigindo-lhes que ajam como algozes da população - e funciona, portanto, como escaramuça para proteger os ganhos dos acionistas privados da Petrobras.

Charles Alcantara, presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital)

Filmes sobre caso Richthofen mostram versões contraditórias do crime. Veja o trailer

Um crime violento que chocou o país, duas versões. É o que mostra o trailer dos filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais”, que acaba de ser divulgado pela Galeria Distribuidora. Os dois longas são baseados nos autos do processo do brutal assassinato do casal Von Richthofen, ocorrido em 2002, na cidade de São Paulo.

O vídeo mistura cenas dos dois filmes, contrapondo as versões apresentadas por Suzane von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) durante o julgamento. Tudo embalado ao som de uma versão exclusiva da música “Love Will Tear us Apart”, do grupo britânico Joy Division, com performance de Manu Pinto.

A ideia de fazer dois filmes com versões diferentes da história surgiu durante a leitura do processo, que apontou pontos divergentes nos relatos apresentados pelo casal de ex-namorados. Os dois roteiros são assinados por Ilana Casoy (autora de “Casos de Família: Arquivos Richthofen”) e Raphael Montes. A direção leva a assinatura de Maurício Eça.

Os filmes têm também no elenco Leonardo Medeiros (Manfred von Richthofen), Vera Zimmermann (Marísia von Richthofen), Debora Duboc (Nadja Cravinhos), Augusto Madeira (Astrogildo Cravinhos), Allan Souza Lima (Christian Cravinhos) e Kauan Ceglio (Andreas Von Richthofen). A produção é da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms.
A estreia simultânea em todo o Brasil está marcada para 2 de abril.

Sinopse:

Em 2002, o casal de namorados Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos chocou o Brasil ao se declararem culpados pelo brutal assassinato dos pais de Suzane. Ao longo do julgamento deles, esse caso é revisitado em busca de respostas sobre os motivos do casal para cometer essa atrocidade. Um drama de crime real sobre um dos casos de assassinato mais chocantes do Brasil. Lançados simultaneamente, os dois filmes mostrarão pontos de vista opostos dos assassinos.

(*) Da assessoria

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A Ufologia e o futuro da humanidade


Por fim, entre os muitos temas do XXV Congresso Brasileiro de Ufologia, que já tem 350 inscrições vendidas de uma capacidade de 400 vagas, será uma análise do papel da Ufologia diante de um mundo que ainda não está totalmente preparado para entender e vivenciar o fato de que nosso universo está cheio de vida inteligente? Há 70 anos ufólogos têm sido os únicos a se dedicarem a estudar esse fundamental assunto, e, portanto, caberá à Ufologia liderar a humanidade do futuro em seu contato com civilizações extraterrestres.
A revelação da existência de UFOs estaria próxima? (Revista UFO)
O assunto será discutido pelo ex-deputado federal, físico e especialista em metodologia científica Wilson Picler, que também é fundador e presidente da Uninter, uma instituição com mais de 200.000 alunos. Na opinião de Picler, “precisamos entender que a Ufologia é a ferramenta que irá mudar nossa forma de entender o mundo em seu futuro”.

Serviço:

XXV Congresso Brasileiro de Ufologia
27 a 29 de março, Hotel Bourbon Curitiba
Site oficial: www.ufologiabrasileira.com.br
Ingressos a partir de R$ 120,00 até 31 de janeiro