quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Companhias aéreas não poderão cobrar por marcação de assento, segundo projeto aprovado pelo Senado

Se tudo der certo, acabou a farra de algumas companhias aéreas de cobrar pela marcação de assentos. No mês passado, a Latam informou aos passageiros que, quem desejasse escolher o próprio assento para viajar, deveria desembolsar R$ 15 ou R$ 25 por trecho, de acordo com o tipo de passagem adquirida. A companhia, assim como a Gol, já cobrava pela seleção da poltrona na hora da compra do bilhete, mas a escolha era gratuita em dias mais próximos ao voo.

Com a radicalização da Latam, o senador Reguffe (sem partido-DF) apresentou um projeto proibindo a prática, que não foi coibida pela Anac, aprovado em votação simbólica nesta quarta-feira. O texto, agora, segue para análise da Câmara. A informação é da Folha de S.Paulo.

81% dos perfis que postaram sobre aborto no Twitter são favoráveis à descriminalização, diz FGV

O número de perfis no Twitter que postaram mensagens a favor da descrininalização do aborto até a 12ª semana de gravidez no momento em que o STF discute o tema chegou a 80,6% de acordo com levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP FGV). 

A audiência pública no Supremo Tribunal Federal mobilizou 821 mil tuítes desde a 0h da última quarta-feira (1) até as 8h desta terça (7). Só na sexta, data de início da audiência, foram registrados 696 tuítes por minuto por volta das 16h, quando houve um pico de publicações sobre o tema.



Foram três as hashtags principais sobre a descriminalização. A primeira, #abortoécrime, esteve presente em mais de 246 mil menções (30% do total), e figurou nos Trending Topics (TTs) de diversos países para além do Brasil. A hashtag foi prioritariamente utilizada por usuários contrários ao aborto, mas também esteve presente em menções favoráveis ao procedimento, sobretudo através de ironias em relação aos altos índices de abandono paterno no país. A segunda hashtag mais mencionada, #nempresanemmorta (9%), e a terceira, #legalizeoaborto (6%), mobilizaram juntas cerca de 123 mil menções.

Apesar da predominância da hashtag contrária ao aborto, todos os dez tuítes de maior repercussão do período, com número de curtidas e compartilhamentos mais significativos, foram favoráveis à descriminalização da interrupção da gravidez.

Os usuários favoráveis à descriminalização do aborto concentraram-se nos grupos vermelho e verde, responsáveis, respectivamente, por 68% e 13% do total de perfis que se engajaram no tema. Tanto perfis ligados à imprensa e à pesquisa acadêmica (verde) quanto perfis de usuários comuns e de organizações de defesa dos direitos da mulher (vermelho) reivindicam o direito de escolha da mulher, em contraposição à hashtag #AbortoÉcrime, e criticam o abandono parental, identificado como um "aborto" praticado por homens. Além disso, houve críticas à massiva manifestação de homens sobre a questão que, segundo internautas, diz respeito prioritariamente às mulheres.



Já os usuários contrários ao aborto (grupo azul, 14% dos perfis) defenderam a humanidade de fetos e embriões e questionaram a interrupção da gravidez, comparando-a à descriminalização de outras questões, como o homicídio, e às penas impostas a outros crimes. Também julgaram incoerente a despenalização do aborto se comparada à restrição da venda de armas para a população. Por fim, defenderam ainda que a prática do sexo sem proteção pressupõe a gravidez como consequência, sendo o aborto uma irresponsabilidade.

A figura política de maior relevância para o grupo azul foi o presidenciável Jair Bolsonaro, em virtude da repercussão de entrevista realizada na sexta-feira em que o candidato afirma que vetaria eventual lei descriminalizando o aborto, caso eleito. A mobilização dos seus filhos ao redor do tema também repercutiu, com tuíte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) figurando como quarto mais compartilhado do grupo, com mais de 2,2 mil retuítes.

Apesar da quantidade de perfis dos grupos favoráveis ao aborto (vermelho e verde) ter correspondido a 81% do total, o grupo contrário (azul) gerou uma quantidade de compartilhamentos proporcionalmente maior (24%), o que indica mais interação entre os usuários desse grupo.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Produtores divulgam cena de "Simonal" com Fabrício Boliveira e Ísis Valverde

Ísis Valverde e Fabrício Boliveira em Simonal (F: Ag. Páprica/Divulgação)
“Ninguém sabe o duro que dei, pra ter ‘fon fon’, trabalhei, trabalhei”, canta Simonal em filme homônimo, que foi selecionado para o Festival de Cinema de Gramado, a ser realizado entre os dias 17 a 25 de agosto. Quem interpreta o cantor é Fabrício Boliveira, que mostra toda a extravagância do seu personagem ao dirigir uma Mercedes ao lado de Isis Valverde, que vive a famosa Tereza, esposa do rei da pilantragem. Dono de um surpreendente carisma, o carioca ganha os palcos rapidamente e em meio ao seu sucesso meteórico, consegue levantar multidões em seus shows. Ao som de “Meu Carango”, ele passeia com o carro no Rio junto com sua esposa e a leva, pela primeira vez, na casa em que eles iriam morar. Enorme, a mansão tem o toque exuberante do cantor, que faz questão de pendurar uma imensa foto sua na sala de estar.


O longa-metragem será exibido na Mostra Competitiva, no Palácio dos Festivais, no dia 20 de agosto, com presença dos protagonistas, do diretor Leonardo Domingues e parte do elenco. O filme é ambientado num rico momento da música brasileira e personagens da época circulam pelas cenas, como Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Luis Carlos Miele e Elis Regina. Leandro Hassum interpreta Carlos Imperial, o primeiro a perceber o talento de Simonal. O elenco conta ainda com Mariana Lima, Silvio Guindane, Caco Ciocler, Bruce Gomlevsky, Fabricio Santiago, Letícia Isnard, João Velho e Dani Ornelas. Com previsão de estreia para 2019, o drama foi produzido pela Pontos de Fuga e será distribuído pela Downtown/Paris Filmes.

Antes de virar cinebiografia, a vida de Simonal foi tema do documentário “Ninguém sabe o duro que dei”, de 2009, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. “Simonal”, inclusive, traz referências do filme, além das biografias “Nem vem que não tem - A vida e o veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre, e “Simonal: Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga”, de Gustavo Alonso. O diretor Leonardo Domingues também participou do processo de pós-produção do documentário.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

João Arruda, que votou contra a investigação de Temer, será candidato ao governo do Paraná

Arruda, candidato ao governo (F: Divulgação)
O deputado federal João Arruda (MDB-PR) será confirmado hoje como candidato ao governo do Paraná, informa o partido. Arruda votou contra os pedidos de investigação de Michel Temer por corrupção, livrando o grupo que tomou o poder do país em 2016 das garras da justiça, apesar do farto material indicativo de práticas ilícitas, como a mala de dinheiro recebida pelo colega de partido Rodrigo Rocha Loures, flagrado em vídeo pela Polícia Federal.

A confirmação será feita pela Executiva Estadual do MDB, convocada pelo presidente do partido, o senador Roberto Requião, autorizada pela convenção a decidir o caminho a ser adotado pelos emedebistas.


A reunião será realizada na sede do Diretório Estadual (Avenida Vicente Machado, 988, Curitiba), às 17 horas.


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Após a publicação desta nota, com informações enviadas pelo MDB, o partido adiou a decisão para domingo. Segue a nota:

O presidente do MDB do Paraná (MDB-PR), senador Roberto Requião, adiou a reunião da Executiva Estadual que confirmaria a candidatura própria do partido, com o deputado João Arruda ao Governo do Paraná, desta sexta-feira (3) para domingo, às 10 horas

Na convenção do MDB-PR realizada no sábado (20), os convencionais do partido delegaram à executiva o poder de decidir entre coligação ou o lançamento da candidatura própria de Arruda.

SERVIÇO:
Data: Domingo (5),
Horário: Às 17 horas,

Local: Sede do Diretório Estadual, Avenida Vicente Machado, 988, em Curitiba – Telefone: (41) 3072-1515

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

E se os candidatos à Presidência fossem bandas de rock?


Lula - IRON MAIDEN. Trouxe o metal para as massas, não importa o que façam vai continuar sendo o mais popular e por mais que tenha lançado uns discos meio estranhos, vai continuar sendo respeitado.

Bolsonaro - OASIS. Boçal pra caralho, vive de requentar ideias dos anos 60, sem trazer nada de bom e mesmo assim tem um monte de fã. Se aproveita da cegueira (ou surdez) dos fãs pra empregar a família toda. 

Ciro Gomes - METALLICA. Tem mais fases ruins que boas durante a carreira, mas quando foca nos pontos altos, ainda pode ser uma boa opção. 

Boulos - NAPALM DEATH. Curto e grosso. Diz as coisas certas que precisam ser ditas, mas é extremo demais pra ser o favorito da maioria.



Amoedo (NOVO) - FOO FIGHTERS. Não traz nada de verdadeiramente novo, mas tem uns fãs chatos que acham que o que eles fazem é revolucionário. Rock inofensivo feito especialmente pra guri de condomínio classe média. 

Manuela D'Ávila - LIZZIES. Jovem, promissora e que já mostra talento desde cedo. Mais alguns anos de rodagem (pra pegar a experiência dos bastidores) e tem tudo pra estar entre as melhores.

Pastor Everaldo - OFICINA G3. Só crente ouve.

Henrique Meireles - NICKELBACK. Típica porcaria feita na medida pra agradar o mercado americano.

Álvaro Dias - MOTOROCKER. Só faz sucesso no Paraná. 

Levy Fidelix - MASSACRATION. Serve no máximo pra dar umas risadas e olhe lá. 

Marina Silva - GUNS N' ROSES. Lançou um disco bom uns 30 anos atrás e vive disso, enquanto a carreira recente é constrangedora demais pra ser lembrada.

Geraldo Alckmin - LOS HERMANOS. Aquela coisa ruim que deveria ter ficado nos anos 90 mas que vive ensaiando um retorno, mesmo que a maioria saiba que é um engodo.

DEMAIS CANDIDATOS: Aqueles bandas de grind underground que ninguém nunca ouviu falar.

OBS: Circula pelo Whatsapp; não sei o autor

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

#MulherescomBolsonaro mobiliza mais perfis críticos que a favor a pré-candidato, aponta FGV DAPP

Um dos assuntos mais comentados do Twitter na última quinta-feira (26), a hashtag "MulherescomBolsonaro" mobilizou 209.780 tuítes de 50.016 contas, entre 0h de quinta (26) e 8h desta sexta-feira (27), chegando a ocupar o topo dos trending topics da rede social. Tais perfis organizaram-se em dois grupos bastante polarizados: um núcleo favorável à hashtag, com 11.738 usuários (23,7%), e outro crítico à iniciativa, com 36.850 perfis (73,7%).



Apesar de menor em número de contas, o grupo pró #MulherescomBolsonaro (em azul no mapa de interações) produziu o maior volume de postagens, ocupando 58,5% do debate (122.786 tuítes). Neste núcleo, uma das publicações mais retuitadas foi do perfil oficial de Jair Bolsonaro (PSL), que agradeceu o apoio e afirmou que as mulheres são importantes para o desenvolvimento do Brasil. A terceira publicação mais retuitada é do perfil de seu filho Carlos Bolsonaro. Para ele, o fato de a hashtag estar em primeiro lugar colocaria em xeque a construção da imagem de seu pai como um personagem contrário às mulheres.

Também se destacam entre as postagens a defesa de um "feminismo de direita" (ou a crítica a um "feminismo de esquerda"), e de pautas conservadoras ligadas à agenda do pré-candidato, como a defesa da "família tradicional", a exigência por medidas severas de combate à violência e o combate à dita "ideologia de gênero".

O grupo crítico à hashtag (vermelho) embora mais expressivo em número de usuários, foi menos ativo no debate, produzindo 85.063 tuítes — 40,55% do total nas 32h pesquisadas. Aqui, o tom das postagens é mais irônico, tratando com humor a manifestação de apoio feminino ao presidenciável. Os tuítes de maior repercussão neste grupo também compartilham links de notícias sobre declarações de Bolsonaro consideradas contrárias às mulheres, questionando se as defensoras da hashtag se esqueceram de tais falas do deputado federal.

A análise realizada pela FGV DAPP não identificou presença significativa de robôs em atuação no debate geral sobre a hashtag.



A difusão de #MulherescomBolsonaro resultou, também, no impulsionamento da hashtag #MulheresContraBolsonaro, que mobilizou cerca de 48 mil tuítes, no período analisado. Entre as publicações mais retuitadas, aparecem, novamente, menções a falas polêmicas de Bolsonaro, como, por exemplo, as que abordam a presença da mulher no mercado de trabalho. Em função dessas declarações, os usuários acusam o pré-candidato e seus apoiadores de machismo.

Dificuldade de acessar o público feminino
A despeito do engajamento da hashtag, no dia 10 de junho, o instituto Datafolha divulgou pesquisa que mostra a dificuldade de Bolsonaro em angariar votos femininos, assim como Ciro Gomes, candidato pelo PDT. No cenário com Lula (PT) no páreo, Bolsonaro alcança 23% do eleitorado masculino, mas apenas 11% do feminino. Já Ciro possui 5% do eleitorado feminino e 8% do eleitorado masculino. Lula seria o candidato com maioria do eleitorado feminino, 31% contra 29% do eleitorado masculino. Segundo o TSE, mulheres representam hoje a maioria do eleitorado no Brasil, totalizando 52%.

(*) Da assessoria

Fiscalização fecha cerco contra o comércio ilegal de agrotóxicos na internet

Auditores Fiscais Federais Agropecuários participam da operação WEBCIDA, que apura o comércio ilegal de agrotóxicos pela internet. A operação foi desencadeada em Curitiba – PR pelos órgãos que atuam na fiscalização do uso de agrotóxicos e de crimes ambientais, apoiados pelos Ministérios Públicos do Paraná e do Rio Grande do Sul, após denúncia recebida sobre a oferta desses produtos em sites de grandes redes de varejo e outras plataformas de vendas online. A operação teve início na segunda-feira passada (23), mas só agora os dados puderam ser divulgados.

A operação é nacional e busca o encerramento imediato desse comércio e da divulgação das substâncias controladas. A lei restringe a propaganda de agrotóxicos aos agricultores ou profissionais, proíbe a venda sem recomendação prévia de engenheiro agrônomo em receituário, proíbe a venda desses produtos por estabelecimento ou pessoa física que não esteja registrada nas agências estaduais de defesa agropecuária e proíbe o seu transporte pelos Correios, entre outras restrições.

As ações comprovaram que qualquer pessoa com acesso aos sites investigados poderia comprar e receber os agrotóxicos pelos Correios, incluindo produtos com restrições de uso impostas pela Anvisa, como os que possuem a substância Paraquat. Para burlar a fiscalização, os comerciantes adulteravam notas fiscais e declarações de conteúdo, identificando o agrotóxico enviado pelos Correios como detergentes para carros, fertilizantes, adjuvantes, e alteravam ainda seus valores e quantidades.

Além disso, os sites de venda ilegal removeram os símbolos de perigo das fotos dos produtos e continham orientações para o uso dos agrotóxicos sem nenhum embasamento técnico, representando um perigo para os usuários, para o meio ambiente e para as demais pessoas expostas a essas substâncias.

Até agora foram realizadas ações de busca e apreensão de documentos, identificando quem vendeu e quem comprou os agrotóxicos, além de embargos às atividades dessas plataformas e autuações pelos órgãos de fiscalização.

Assim que a operação mapear esse comércio, os órgãos responsáveis pela fiscalização realizarão diligências para apurar as responsabilidades administrativas, civis e penais que cabem aos envolvidos.

(*) Da assessoria

terça-feira, 31 de julho de 2018

Polícia do Paraná prende executivos das distribuidoras da Shell, Ipiranga e Petrobras

Operação deflagrada pela Divisão de Combate à Corrupção (DCCO), da Polícia Civil, nesta terça-feira (31) prendeu executivos das três maiores distribuidoras de combustíveis do país. A ação realizada em Curitiba foi batizada de “Margem Controlada” e envolveu a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, órgão do Ministério Público do Paraná (MP-PR), a Polícia Militar e Polícia Científica.


De acordo com o delegado Renato Figueroa, responsável pela DCCO, a investigação levou mais de um ano. Neste período, quatro delações premiadas feitas por empresários do setor de combustível foram homologadas pelo juiz Antônio Carlos Schiebel Filho, da 11º Vara Criminal de Curitiba. Há indícios de que os suspeitos controlavam de forma indevida o preço final do combustível nas bombas dos postos bandeirados (vinculados a uma única distribuidora) de Curitiba. “A lei da livre concorrência não ocorria em Curitiba”, sustenta Figueroa.

Os detidos vão responder por abuso de poder econômico e formação de organização criminosa, com penas de dois a 13 anos de prisão. "Havia uma definição (do preço do combustível) por região na cidade. Em uma (área) mais elitizada, cobravam mais. Em outra, tinham que sufocar a concorrência. Aí jogavam o preço próximo ou abaixo do custo", explicou o promotor Maximiliano Deliberador, da promotoria de Defesa do Consumidor.


A polícia cumpriu 20 mandados judicias, sendo oito de prisão temporária, válida por cinco dias, podendo ser prorrogada por igual período, e outros 12 de busca e apreensão. Ainda foi afastado o sigilo telemático (e-mail) de nove pessoas. Foram presos três assessores comerciais da Petrobras Distribuidora S.A, um gerente comercial e um assessor da Ipiranga Produtos de Petróleo S.A e um gerente e dois assessores comerciais da Shell (Raízen Combustíveis S.A). Um gerente da Petrobras Distribuidora foi alvo de busca e apreensão e policiais ainda cumpriram mandados nos escritórios que as três empresas. Foram apreendidos celulares, computadores e documentos.

AÇÃO CONTROLADA – Durante a investigação os delatores produziram dezenas de provas que reforçam a suspeita da atuação da quadrilha no controle do preço final do litro do combustível nas bombas dos postos de gasolina de Curitiba. Na prática o esquema criminoso partia de ação legal, que era a obrigatoriedade dos postos de assinar um contrato de exclusividade com a distribuidora que concedeu a bandeira.

A partir daí, gerentes e assessores comerciais das distribuidoras vendiam o combustível de acordo com o preço que seria praticado pelo dono do posto. Se o valor do litro da gasolina na bomba fosse, por exemplo, R$ 4,19, a distribuidora repassaria o produto a R$ 3,99. A ação controlava o preço nas bombas e, conseqüentemente, a margem de lucro dos empresários – impedindo a livre concorrência.

Durante a investigação, a polícia descobriu que as empresas distribuidoras faziam uma espécie de vigilância sobre o preço cobrado pelos postos. Para isso, usavam serviços de empresas de motoboys, que circulavam pela cidade tirando fotos dos valores praticados. As imagens serviriam para aferir se o acordo da negociação estava sendo cumprido pelos proprietários.

A Divisão de Combate à Corrupção criou um e-mail para receber denúncias de donos de postos de gasolina sobre a atuação ilegal de representantes das distribuidoras. A denúncia pode ser feita pelo e-mail dcco.denuncia@pc.pr.gov.br
Mais de 50 policiais, dentre eles da própria Divisão, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), Nuciber (Núcleo de Combate aos Ciber Crimes), além de quatro delegados da Divisão, dois promotores de Justiça e servidores do Instituto de Criminalística participaram da operação, que aconteceu na cidade de Curitiba.

(*) Com informações da Agência de Notícias do Paraná

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Auditores do Trabalho reafirmam irregularidades em fazenda do ministro do Trabalho

Realmente, o Ministério do Trabalho é um retrato do governo interino e questionável de Michel Temer. Depois da lambança com o PTB de Roberto Jefferson, agora, o novo ministro é contestado por auditores fiscais do Trabalho em caso alusivo a irregularidades trabalhistas em uma fazenda de sua propriedade. Veja carta do presidente do Sinait, Carlos Fernando da Silva Filho, mais uma prova de que o governo golpista tem, por excelência, a indicação de lobos para administrar seus galinheiros:

"Nota Pública – Acusações de ministro do Trabalho à fiscalização caem diante da realidade dos fatos

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho – Sinait, diante das declarações do ministro do Trabalho Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, concedidas à ONG repórter Brasil e publicadas também pelo jornal Folha de São Paulo, edição de 25 de julho, vem a público manifestar sua indignação com a tentativa de colocar sob dúvida a atuação dos Auditores-Fiscais do Trabalho. Entre outras afirmações do ministro, que podem e serão contestadas, está a de que os Auditores-Fiscais do Trabalho erraram e de que houve perseguição política.

Além disso, o ministro faz uma ameaça: Eu vou desmoralizar a auditoria fiscal do trabalho mostrando esse parecer do Ministério Público do Trabalho”. OSinait considera muito grave a ameaça, e incoerente, pois é um ataque direto ao corpo funcional da Pasta que ocupa.

A Fazenda Campestre, de propriedade do ministro do Trabalho, no município mineiro de Conceição do Rio Verde, foi fiscalizada em três ocasiões – abril de 2003, setembro de 2006 e agosto de 2009. Em todas as ações foram constatadas irregularidades, confirmadas em Relatórios de Inspeção do Trabalho e documentadas em fotografias. O proprietário tinha direito e dele se utilizou para recorrer administrativamente no âmbito do Ministério do Trabalho.

Os relatórios da fiscalização foram remetidos para a Procuradoria Regional do Trabalho em Varginha (MG), como é praxe, e foi instaurado Inquérito Civil, não a pedido do ministro, como ele afirmou na entrevista. O proprietário foi intimado pela Procuradoria a apresentar documentos que comprovassem a regularização dos problemas apontados pelos Auditores-Fiscais do Trabalho. Como a documentação mostrou-se insuficiente para provar a regularização, o MPT realizou diligência no local.

Na fazenda, dois procuradores e um técnico constataram que algumas irregularidades foram sanadas e outras não. Concederam prazo para que tudo fosse resolvido e após isso, comprovado o cumprimento de todas as exigências legais e trabalhistas, o inquérito foi arquivado.

Portanto, a verdade é bem diferente da versão apresentada pelo ministro do Trabalho, que tentou indispor instituições públicas que atuam em parceria e complementaridade. As irregularidades trabalhistas existiram e foram sanadas pelo empregador durante e após as fiscalizações, o que é um dos objetivos das ações fiscais. O MPT, em momento algum, contestou os resultados da fiscalização; apenas constatou que as irregularidades foram resolvidas, o que deixou o inquérito sem objeto e motivou o arquivamento.

A afirmação de que os trabalhadores sem registro em Carteira de Trabalho eram empregados de “vizinhos” é esclarecida no despacho de arquivamento do inquérito do MPT. A Fazenda Campestre e o Haras AVM Agropecuária Ltda eram, de fato, “vizinhas”, porém, o MPT concluiu que se tratavam de “propriedade rural única, não sendo possível estabelecer a divisa entre a Fazenda Campestre e o Hara AVM. Ademais, os empregados prestam serviços tanto para a Fazenda quanto para o Haras, não sendo possível separar a situação fática laboral” (trecho do despacho do MPT).

O Sinait, em nome dos Auditores-Fiscais do Trabalho, afirma não ter fundamento a alegação de que o ministro sofria perseguição política por parte da fiscalização. Não há razão para isso. Auditores-Fiscais do Trabalho agem em acordo com a lei e não se pautam por interesses políticos. Na entrevista à Folha de São Paulo, o ministro teve oportunidade de esclarecer esta afirmação por mais de uma vez e não o fez.

Igualmente, carece de fundamento e lógica o fato de, não sendo o real empregador, como alegado, o ministro ter assumido e pago uma dívida de R$ 46 mil, sem usar de seu legítimo direito de defesa. Isso independe do cargo que ocupava à época no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região e não envolve questões éticas, como disse, mas, sim, de justiça.

Para o Sinait é imprescindível que o ministro Caio Luiz de Almeida Veira de Mello faça uma reavaliação da forma como os fatos foram expostos na matéria, trazendo clareza para como tudo se deu e corrigindo os equívocos evidentes. Estão em jogo a honra da carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho e dos Auditores-Fiscais que a compõem. A entidade é responsável por defender esse patrimônio moral e restabelecer a verdade, fartamente comprovada por documentos e imagens."

Carlos Fernando da Silva Filho
Presidente do Sinait

Encontro discute relações diplomáticas com extraterrestres em Curitiba

Doutor em direito, Tasca fala sobre exopolitica (Divulgação)
A partir de agosto, a revista UFO, a única publicação brasileira voltada exclusivamente para assuntos relacionados à Ufologia, inicia uma série de encontros intensivos sobre o tema em Curitiba. O primeiro debaterá sobre expolítica e exodireito, uma espécie de diplomacia cósmica, e acontece no dia 4, das 14h às 18 horas, no Hotel Nacional Inn Torres, no centro da capital. Interessados em participar podem se inscrever em www.ufologiabrasileira.com.br

A série Intensivos de Ufologia começa com oficina ministrada por Flori Antonio Tasca, advogado e doutor em Direito das Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), membro honorário da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO). Tasca desenvolve estudos inovadores nas novas áreas da exopolítica e exodireito há mais de uma década, sendo pioneiro nesta atividade no Brasil. Também tem inúmeros artigos e até um livro publicado sobre esta tendência. 

Tasca salienta que exopolítica e exodireito são temas levados com máxima seriedade por entidades como Organização das Nações Unidas (ONU), Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e Royal Society, de Londres. 

Inteligências cósmicas
O editor da revista UFO, estudioso A. J. Gevaerd, explica que a exopolítica é uma atividade multidisciplinar de orientação paracientífica, política e cultural, e pretende combinar o conhecimento alcançado em mais de 70 anos de pesquisas da ação de outras inteligências cósmicas na Terra com ciências políticas, humanas e sociais. “A intenção é alcançar a compreensão dos objetivos destes visitantes e a acomodação de sua crescente presença na Terra no futuro da humanidade”, observa. 

O propósito final é estudar, estabelecer e zelar pelo emprego de regras sociais multilaterais aceitáveis de convivência pacífica entre a espécie humana e povos de outros mundos do universo, “considerando que o encontro entre nós e eles é inevitável”, afirma Gevaerd.  

Curitiba na vanguarda 
Pioneira em tantas áreas, Curitiba também foi a primeira capital do país e uma das poucas cidades do mundo a ter seu Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), que foi criado no I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, em 16 de dezembro de 2017. O IBEXO é organização não governamental, com finalidades científicas e sociais destinada a coordenar os movimentos exopolíticos em curso no Brasil, unindo-os em um único núcleo para o fortalecimento da classe que pratique a atividade no país. 

Serviço

Oficina Exopolítica e Exodireito com Flori Antonio Tasca

Organização: Revista UFO
Data: 4 de agosto (sábado), das 14h às 18h
Local: Hotel Nacional Inn Torres (Rua Lourenço Pinto, 458 - Centro, Curitiba-PR)
Investimento: R$ 60,00 e R$ 80,00
Informações: ajgevaerd@gmail.com ou (41) 9 8872-3839

(*) Da assessoria

terça-feira, 17 de julho de 2018

Latam acaba com seleção gratuita de assento

Ficou ainda mais caro voar Latam (Foto: Paulo Galvez da Silva)
Se você quiser escolher o assento de sua próxima viagem pela Latam terá que desembolsar até R$ 25 a mais. A novidade nada agradável para os passageiros foi comunicada hoje pela companhia, pelo seu mailing de clientes. O aviso informa que, para a Tarifa Light, o valor da marcação da poltrona será de R$ 15 e para a Tarifa Promo, R$ 25. Apenas as tarifas Plus e Top terão o serviço gratuito.

A Latam já havia feito uma alteração, meses atrás, que permitia a marcação gratuita de assentos apenas alguns dias antes da viagem. Para períodos mais antecipados, o custo era de R$ 10. Agora, além do aumento de 150%, a regra vale para qualquer prazo. Quem não quiser pagar, será obrigado a aceitar a seleção automática de poltrona. A nova regra passa a vigorar em 16 de agosto.

Também foi alterado o valor de antecipação ou adiamento do voo para o mesmo dia. Veja a tabela.

Latam passa a cobrar pela marcação de assento (Reprodução)

Vale lembrar ainda que a Latam é a única companhia aérea que opera no Brasil que oferece apenas água durante os voos.

O que pensa a Anac sobre isso? Ora, a Anac!


segunda-feira, 16 de julho de 2018

No Twitter, apoio a Lula vai a 59,8%; Bolsonaro tem 19,3%, segundo FGV

Com o vaivém sobre a soltura do ex-presidente Lula, o debate político associado a ele voltou ao epicentro das redes sociais, novamente em reversão do processo de contínua queda desde a sua prisão, em abril, conforme mostra nova edição do DAPP Report – A semana nas redes. Desde o domingo (08), discussões articularam não só os engajamentos sobre o ex-presidente e as reviravoltas judiciais em que esteve envolvido, como sobre os demais presidenciáveis. De forma indireta, Lula impactou no debate sobre adversários em proximidade eleitoral, como Manuela D'Ávila e Guilherme Boulos (que manifestaram apoio à liberdade do petista), e sobre atores que buscam espaço à esquerda e em oposição a Jair Bolsonaro, como Marina Silva e Ciro Gomes. À direita, Bolsonaro também foi impactado por Lula, assim como Geraldo Alckmin.



Com o retorno de Lula ao protagonismo do debate político, todas as discussões associadas à disputa de outubro, seja no plano eleitoral, seja no plano temático, recuperaram posição de contraste entre dois lados e duas visões distintas para o futuro do Brasil — com o legado petista operando como propulsor ou objeto de rejeição. Essa contraposição entre o projeto PT e o projeto de oposição ao PT — que se apresentava mais fragmentada com a emergência de núcleos próximos a Manuela, Ciro, Marina e Boulos, dentre outros — estendeu-se a debates econômicos e de políticas públicas e em relação à estruturação de candidaturas e alianças partidárias para o embate presidencial. Com isso, reduziu-se o espaço de interação dos demais pré-candidatos (exceção a Bolsonaro) ao fomentar assuntos e propostas no Twitter, esta semana.

Como representação do forte movimento de apoio a Lula no Twitter, e que predominou frente aos grupos que manifestaram repúdio ao ex-presidente e defenderam o juiz Sérgio Moro, os dois grupos que congregam a direita e a esquerda perderam espaço no mapa de interações em relação às últimas semanas. Um enorme grupo em rosa, mais próximo da esquerda do que da direita, aglomerou 59,82% dos perfis que participaram do debate sobre os pré-candidatos de 04 a 10 de julho — embora sem endosso explícito à candidatura de Lula, e sim em oposição a outros projetos políticos não alinhados com posições do PT e de outras legendas.


Nesse núcleo, de forte integração entre perfis de humor, influenciadores, políticos e cidadãos comuns, o vaivém sobre a prisão do ex-presidente gerou apoio predominante a Lula, embora nem sempre com foco no petista em si, mas nos problemas e fragilidades das instituições brasileiras. Outro ponto de suporte comum foi, além do ex-presidente, a rejeição a Bolsonaro, associada à eliminação do Brasil da Copa do Mundo sob a retórica de que, em outubro, a nação — enquanto unidade em prol de um bem comum — precisa abrandar diferenças para que o deputado federal não seja eleito.

Muitos perfis influentes do Twitter, ainda que não vinculados diretamente ao PT, participaram ativamente do grupo rosa para abordar a situação de Lula e vinculá-la a críticas a Moro, a outros partidos, ao governo federal e à percepção geral de desalento com o futuro do país. Diferentes debates sobre racismo, homofobia, intolerância e os resultados da Copa, que nasceram do próprio Twitter, ajudaram a impulsionar o alcance e a multiplicidade de temas ligados a questões políticas nesse núcleo.

Nos dois extremos, a discussão concentrou-se mais, em específico, nos meandros do que ocorreu com o processo de Lula no domingo. Em vermelho, com 17,2% dos perfis do grafo, preservou-se engajamento político e partidário de apoio à candidatura de Lula — Ciro, que fez postagem no Twitter de análise mais direcionada à questão institucional do que ao ex-presidente, apareceu nesse grupo. Em azul, com 19,28% dos perfis, dentre os quais os de Alckmin e Bolsonaro, ficaram os setores de forte discurso associativo entre Lula e a corrupção, em defesa de Moro e da operação Lava Jato.

Também o grupo azul fez críticas ao Judiciário e à situação político-institucional do Brasil, mas com foco no Supremo Tribunal Federal e na desconfiança da sociedade em relação aos poderes republicanos. Marina Silva, dentre os principais pré-candidatos à Presidência, foi a única localizada no grupo intermediário, em rosa, embora longe dos maiores influenciadores da discussão.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

Anistia Internacional divulga vídeo sobre a vida de Marielle Franco gravado com sua família

Anistia Internacional cobra respostas (F: Reprodução)
A Anistia Internacional produziu um vídeo com a família da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, executada há quatro meses junto com seu motorista, Anderson Pedro Gomes. As investigações iniciais davam conta de que o crime teria sido praticado por milicianos, com o suposto envolvimento de policiais. O crime continua, até agora, sem respostas. "Essa dor não vai passar. Então, que levem o nome da Marielle cada vez mais alto", Marinete da Silva, mãe de Marielle.

A Anistia também disponibiliza um abaixo assinado para cobrar das autoridades uma resposta. Você pode assinar neste link: bit.ly/QMmatouMarielle.

Assista ao vídeo: