terça-feira, 4 de maio de 2021

Vacinação de pessoas com comorbidades em Goiânia começa nesta quarta

Goiânia passa para a próxima fase de vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira (5) incluindo as pessoas com comorbidades. Para esse grupo o atendimento será exclusivamente agendado pelo aplicativo Prefeitura 24 horas em 12 postos distribuídos em todas as regiões da capital. Outros 12 postos de vacinação serão destinados para a continuidade da aplicação das primeira e segunda dose em idosos e para a primeira e segunda doses em trabalhadores da saúde. O Plano Municipal de Vacinação de Goiânia (PMV) segue os planos estadual e federal de vacinação.

Baixe aqui o Formulário para Vacinação do Grupo de Comorbidades

A vacinação de quem tem comorbidades ocorrerá em duas fases. A primeira vai ser para pessoas com Síndrome de Down, de 18 anos a 59 anos; pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) de 18 a 59 anos; gestantes e puérperas com comorbidades, de 18 a 59 anos; pessoas com comorbidades, de 55 a 59 anos; e pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.

A segunda fase, a ser iniciada logo após a conclusão da primeira, irá vacinar as pessoas com outras comorbidades contempladas nas definições do Ministério da Saúde organizadas por faixa etária de maneira decrescente; pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no BPC; gestantes e puérperas, independente de condições pré-existentes.

Postos de vacinação (por agendamento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas)


· Distrito Leste

  • Upa Novo Mundo

  • Upa Chácara do Governador

· Distrito Sudoeste

  • CSF Residencial Itaipu

  • Ciams Novo Horizonte

· Distrito Noroeste

  • CSF Boa Vista

-CSF Novo Planalto

· Distrito Norte

  • CSF Jd Guanabara I

· Distrito Oeste

  • CSF São Francisco

  • CSF Vera Cruz II

· Distrito Sul

  • UPA Jd América

· Distrito Campinas-Centro

  • CSF Leste Universitário

  • CS Cidade Jardim

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Goiás já gastou R$ 1 bi com a pandemia

Os gastos de Goiás no combate à covid-19 já ultrapassam a marca de R$ 1,1 bilhão desde o início da pandemia no primeiro trimestre de 2020 até o dia 19 de abril deste ano. Do total empenhado, já foram efetivamente pagos a fornecedores R$ 943,5 milhões. Os dados foram apresentados no segundo Relatório Estratégico de Gastos com a Covid-19 produzido pelo Serviço de Informações Estratégicas da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO).

O boletim mostra a execução orçamentária e financeira dos gastos relacionados ao enfrentamento da doença e informações sobre as aquisições realizadas em função da pandemia. O universo de dados orçamentários e financeiros foi separado em dois blocos a fim de possibilitar a análise, distintamente, das aplicações dos recursos estaduais, sob a jurisdição do TCE-GO, e dos Federais, a cargo do Tribunal de Contas da União.

                                                                                                       Fonte: TCE-GO
Os valores são originários quase que na mesma proporção de recursos federais (R$ 573 milhões) e estaduais (R$ 560 milhões). O boletim também apresenta dados relativos à natureza das despesas realizadas, por destinação, com a relação das empresas dos beneficiários dos recursos. A maior parte foi destinada à contratação de leitos hospitalares.

As informações estão na seção Observatório do Cidadão, item Gastos com a Covid-19, por meio de painéis que possuem recursos de navegação e filtros que permitem chegar ao detalhamento dos dados.


Goiânia tem a melhor situação fiscal entre grandes cidades do país

Goiânia: melhor situação fiscal entre capitais (F: Jackson Rodrigues)
Goiânia cravou nota A em Capacidade de Pagamento (Capag) e passou a figurar no topo do ranking das cidades com a melhor situação fiscal do Brasil. O resultado foi divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (28). A Capital de Goiás teve o melhor desempenho do país entre as cidades com mais de um milhão de habitantes e divide o pódio com apenas outras seis Capitais que registraram resultado semelhante: Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES). Goiânia também é a única nessa faixa populacional com nota A. Em todo o país, dos 5.570 municípios, apenas 716, ou cerca de 12% deles, incluindo as capitais, têm classificação máxima nessa análise feita pelo Governo Federal com objetivo de permitir apenas contratos de operação de crédito em volumes sustentáveis.

A performance é definitiva para que os municípios consigam ou não captar recursos com aval da União e, portanto, com as melhores condições de mercado, incluindo taxa anual de juros na casa de 1%. Nele, Goiânia também é a única Capital do Centro-Oeste brasileiro com nota A e figura entre os 23, ou cerca de 9%,  dos 246 municípios goianos que ocupam a mais alta posição nessa classificação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão integrante do Ministério da Economia. "A melhora progressiva no desempenho fiscal de Goiânia, algo que, garanto, vai continuar ao longo desta gestão, na prática se materializa em mais investimentos na cidade e em mais qualidade de vida para os cidadãos. Sendo assim, temos condições efetivas de fazer cada vez mais por esta cidade. E vamos fazer. Exemplo disso é o Cidade Inteligente, mais um compromisso do Plano de Governo que estamos tirando do papel por meio de um projeto piloto em Campinas. Temos recursos, mecanismos e muita disposição para fazer Goiânia seguir avançando", diz o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

O resultado mostrou que a Capital goiana tem adimplência financeira, cumpre os prazos para encaminhamento das contas anuais, aplica em Saúde e em Educação acima do mínimo Constitucional, mantém as despesas com pessoal abaixo do que preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outros itens exigidos pelo Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC). A elegibilidade de Goiânia para obtenção de operação de crédito tem respaldo, ainda, nos três principais indicadores da Capag: Endividamento (29.27%), calculado a partir da Dívida Consolidada e da Receita Corrente Líquida; Poupança Corrente (89.73%), obtida por meio da Despesa Corrente e da Receita Corrente Ajustada; e Liquidez (17.68%), resultado da avaliação das Obrigações Financeiras e da Disponibilidade de Caixa. Nos três, Goiânia tem nota A.

Record condenada a pagar R$ 150 mil por chamar vítima menor de idade de "garota de programa" e "assassina"

A TV Record foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a indenizar em R$ 100 mil uma jovem chamada de prostituta e assassina em uma reportagem exibida pelo Cidade Alerta em 2015. À época, GB era menor de idade e foi atacada com um canivete pelo namorado que, em seguida, se suicidou.

A reportagem, segundo a emissora baseada em informações da polícia, atribuiu a morte do agressor à menina e exibiu imagens onde era possível identificar a vítima. As informações são do jornalista Rogério Gentile, do UOL.

Além disso, a emissora exibiu o número de celular da mãe da vítima. Por esse fato, a Record foi condenada a pagar R$ 50 mil à mulher. Cabe recurso da decisão.


quarta-feira, 28 de abril de 2021

E-book dá voz às minorias sociais em tempos de pandemia

A pandemia de Covid-19 afetou toda a humanidade de forma nunca vista no último século. Cada indivíduo, em sua esfera de atuação precisou rever muitas de suas práticas, crenças e planos. Porém, grupos mais bem representados nas esferas de poder, a saber brancos, em sua maioria homens sofreram as consequências de forma muito diferentes daqueles com menor visibilidade social.

Para dar voz a esses grupos e discutir como o mundo digital, o grande ambiente de relacionamento do nosso século, foi capaz de amenizar as consequências e criar novas conexões para facilitar a vida, o programa de cursos De Olho na Rede elaborou o e-book “As minorias e o mundo digital pós-covid 19”.

A publicação - que tem lançamento em live nesta quarta-feira - traz relatos e estudos sobre as condições dos idosos, mulheres, mulheres negras, pessoas com deficiência, periféricos, além de outros temas como educação e gordofobia. São 130 páginas com 16 artigos de estudiosos, jornalistas e membros dos grupos representados.

O livro, organizado por Naia Veneranda Gomes da Silveira e Ivone Ananias dos Santos Rocha, tem navegação acessível para deficientes visuais e está disponível gratuitamente para download a partir da página  deolhonaredecurso.com.br/e-book.

Em Balbúrdias na Quarentena, goianiense fala sobre saúde, governos e mudanças durante a pandemia

Dedicado aos profissionais do SUS e da rede privada de saúde e aos professores, Balbúrdias na Quarentena é o retrato das dores e da realidade dos brasileiros durante o ano de 2020. 

Dividida em duas partes, a obra da escritora Luísa Nogueira discute a sustentabilidade e registra, nas entrelinhas, o descaso das lideranças em orientar a população sobre os riscos de aglomerações e outras medidas de segurança. 

A primeira etapa da produção questiona as mudanças no estilo de vida das pessoas e o que é sustentabilidade. Já a parte número dois é um mensário da quarentena, com notícias sobre o desenvolvimento da vacina, o avanço do vírus pelo país e o mundo e as balbúrdias da autora durante os meses de confinamento.  

São textos escritos durante a dor do isolamento social, ora otimistas, ora tristes, ora desesperados diante de tantas mortes. 

Não vou dizer que hoje, muitos, como eu, completam mais de seis meses na quarentena; não vou falar da esperança de todos nós na tal curva cair. Às vezes cai, vêm aglomerações, sobe mais uma vez; na espera de uma medicação, de uma vacina, de um compromisso maior do governo para com o povo; na esperança de o pesadelo ser somente uma noite de sono ruim.”
(Balbúrdias na Quarentena, pág. 98)

Além da crítica social e do relato no confinamento, Balbúrdias na Quarentena presenteia o leitor que, ainda diante o cenário pandêmico, se vê na necessidade de fazer uma mudança residencial. O relato de Luísa sobre o processo de mudança meio ao vírus é um verdadeiro manual para os preocupados em como agilizar o processo.  

A obra, de 128 páginas, custa R$ 39 e pode ser encontrada neste link: 

 https://loja.umlivro.com.br/balburdias-na-quarentena-5560489/p

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Moro e o impeachment de Dilma, em três atos. Por Eduardo Cunha

A parcial atuação do então juiz Sergio Moro é um dos temas abordados no livro Tchau, querida – O diário do impeachment, escrito pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e sua filha a publicitária Danielle Cunha. De acordo com o político, Moro - hoje, claramente com objetivos político-eleitorais - ajudou em três atos: o da prisão de João Santana, a condução coercitiva de Lula e o vazamento dos diálogos de Dilma e Lula.

Duas frases do livro, publicado pela Matrix Editora e à venda por R$ 99,00, dão o tom da obra de Eduardo Cunha: “Quem com golpe fere, com golpe será ferido” (numa referência ao apoio do PT ao impeachment de Collor) e “Não se tira presidente, se coloca presidente”, dita pelo senador Ciro Nogueira a Cunha durante jantar em Nova York, quando se discutia o processo de afastamento da ex-presidente. Ou seja, enquanto a discussão ficasse em tirar a Dilma, não iria dar em nada, mas se o assunto fosse a substituição de Dilma por Michel, dependendo da articulação dele, Temer, a saída de Dilma poderia prosperar.

São cinco anos desde o 17 de abril de 2016, quando o voto de número 367, proferido por Bruno Araújo na Câmara dos Deputados, valeu uma festa no Congresso e em grande parte do país, dando início à primeira etapa do impeachment, processo sacramentado algumas semanas depois.

Tudo o que se noticiou até agora sobre esse fato histórico é praticamente nada frente às revelações bombásticas do ex-presidente da Câmara. Poucos políticos brasileiros conhecem em detalhes as engrenagens da Casa, seu regimento e sabem interpretar os movimentos da política, como ele escreve: “O meu conhecimento do processo legislativo e do regimento da casa, me davam uma enorme vantagem sobre o governo. Todas as armadilhas regimentais, que eles poderiam utilizar, estavam já previstas por mim e seriam facilmente derrotadas”.

Cunha foi o centro de uma disputa de interesses que envolveu dois pesos-pesados: de um lado o ex-presidente Lula, querendo manter Dilma e o PT no poder. Do outro, o então vice-presidente Michel Temer, se mexendo para assumir a Presidência, enquanto movimentos pró e contra o impeachment se articulavam nas ruas e nos corredores do Congresso.

Em suas 808 páginas, a obra de Cunha traz revelações surpreendentes. Como, por exemplo, o fato de Aloizio Mercadante ter prejudicado Dilma e sua articulação política, sendo um dos responsáveis pela queda da então presidente. “Ele não só impedia Michel de cumprir os acordos firmados com os partidos da base, como também colocava na cabeça de Dilma, que Michel estava usando a articulação política do governo para dominar os grupos políticos, se cacifando para o impeachment” – diz Cunha em um dos trechos do livro.

Cunha mostra como o empresário Joesley Batista transitava com desenvoltura no meio político, com diversos interesses. Foi na casa de Joesley, em São Paulo, que Cunha se encontrou com Lula, às vésperas do impeachment. O dono da J&F, entre outras coisas, pediu a Temer a nomeação de Henrique Meirelles para Ministro da Fazenda, e que Temer falasse da política cambial do seu futuro governo para segurar a queda do dólar. Joesley fez gestões junto a Fachin para votar a ADI 5526, para tentar reverter o afastamento de Cunha, combinada para agosto de 2016, abortada pela renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara. E mostra as conversas do empresário para conseguir o apoio de partidos como PP, PSD e PR à tese do afastamento de Dilma.

Mas, para Cunha, Temer sempre foi comandado por Moreira Franco: “Não havia movimento político nenhum, que não fosse o combinado com ele. Moreira era o cérebro de Michel, sendo que no seu governo, foi quem efetivamente mandou. As relações entre eles extrapolaram e muito as relações políticas”.

Sobre a MP dos Portos, no governo Dilma, Cunha acha estranho que até agora o assunto não faça parte da delação da Odebrecht, não tenha sido objeto de investigação e responsabilização. Diz ele no livro: “Em toda a minha história no parlamento, nunca vi um ato de governo tão carimbado para beneficiar a uma empresa, como esse ato beneficiou a Odebrecht”.

O Exército também entra no relato. O General Villas Bôas demonstrava para Cunha que conhecia a rotina de Dilma no governo: os militares que a cercavam, como ajudantes de ordem, no dia a dia dela, serviam de fonte de informações para os comandantes.

Além desses, outros assuntos importantes e até curiosos são abordados na obra:

- Os bastidores da votação da PEC da Bengala.

- O ministério que Dilma ofereceu para que Cunha recuasse do rompimento com o governo.

- As ofertas de Jaques Wágner.

- As conversas com Lula: a primeira, em um hotel em São Paulo (março de 2015), quando inclusive falaram de Fachin, a pedido de Joesley. A segunda, na casa de Temer em São Paulo (junho de 2015), sobre a convocação de Paulo Okamoto para a CPI da Petrobras; e a terceira, em setembro de 2015, no Hotel Blue Tree Brasília, quando Lula comunicou a Cunha a troca de Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil, que ocorreria no fim daquele mês. Cunha mostra como enxergava o ex-presidente: “Lula tinha uma grande virtude, o que o diferenciava do PT. Ele era pragmático. Não se importava com o que o adversário tivesse já feito que o prejudicasse. Achava que sempre poderia evitar um mal maior, se fizesse um acordo para conter os danos. Ele não agia por raiva ou por impulso. Ele media o benefício que podia auferir, independente do prejuízo já obtido”.

- A articulação para rejeição do pedido de impeachment e aprovação de recurso no plenário, com reunião da casa de Rodrigo Maia.

- O pedido de impeachment assinado e guardado num cofre, em 29 de outubro de 2015, caso Cunha fosse afastado ou morresse.

- O parecer do impeachment feito por Gustavo Rocha, aprovado pelo Temer.

- A atuação de Moro no impeachment, em três atos: o da prisão de João Santana, a condução coercitiva de Lula e o vazamento dos diálogos de Dilma e Lula.

- O afastamento da presidência da Câmara.

Cunha também faz propostas para mudanças na política do Brasil e mostra pontos de sua defesa, incluindo a posição do MPF de que ele era apenas usufrutuário de contas na Suíça.

Um livro para entender as entranhas do poder e os bastidores da política.

Estrela traz de volta boneca Moranguinho

Desejo de dez entre dez meninas nos anos 1980, a clássica boneca Moranguinho está de volta em edição comemorativa. As vendas são exclusivas pelo e-commerce da Estrela. “O retorno a um sucesso do passado reforça os laços de afinidade e amor da marca com as mamães e agora suas filhas. Sucesso desde seu lançamento, a encantadora Moranguinho agora não está sozinha, tem a companhia de suas três amigas de aroma inconfundível”, informa a fábrica. Moranguinho vem acompanhada da Laranjinha, Uvinha e Maçãzinha.

Pogobol

Para os saudosistas, a Estrela relembra ainda que também trouxe de volta o Pogobol, o pula-pula individual em formato do planeta Saturno. Após as versões das cores originais, lançadas em 1987, verde e roxo e laranja e amarelo, o brinquedo chega ao mercado também nas cores preto e laranja.

Os lançamentos fazem parte das comemorações dos 84 anos da Estrela, a marca de brinquedos mais famosa do país.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Hospitais em GO lançam projeto “Árvore da Vida” para celebrar altas de pacientes recuperados da Covid-19

Profissional de saúde instala folhas no Hutrin (Divulgação)
A Árvore da Vida é um símbolo sagrado que atravessa gerações e que está presente nas mais variadas culturas. Ela representa vitalidade, força e a capacidade de superar adversidades, que são características também dos que venceram a batalha contra a Covid-19.

Pensando nessa simbologia milenar, o Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED elaborou um projeto para humanizar, comemorar e dar visibilidade ao atendimento oferecido à população. A partir desta semana, os pacientes que tiverem alta nos Hospitais de Urgência de Trindade (Hutrin), Regional de Luziânia (HRL), Regional de Formosa (HRF) e Regional de São Luís de Montes Belos – Dr. Geraldo Landó (HRSLMB), unidades de saúde pública geridas pelo instituto no interior de Goiás, terão seus nomes inseridos nos ramos da árvore por meio de adesivos em formato de folhas que representam a vida.

“Nada mais significativo do que simbolizar a recuperação de nossos pacientes por meio de uma árvore. A representação da folhagem cheia de vida, preenchida com o nome de cada um deles, servirá como combustível para continuarmos firmes na luta contra o vírus”, afirma Getro de Oliveira Pádua, diretor do IMED.

O primeiro hospital a dar início ao projeto foi o Regional de Luziânia, unidade de saúde pública do Estado de Goiás que ganhou destaque na luta contra a Covid-19 com mais de 930 altas nos últimos 11 meses. Na tarde da última quarta-feira (21) a direção do HRL e alguns profissionais da saúde incluíram os primeiros nomes de pacientes que conseguiram vencer a batalha contra a doença.

“É muito gratificante ver o resultado do nosso trabalho por meio de um painel visual. Ele vai nos dar uma dimensão ainda maior da importância que temos para a sociedade”, conta Francisco Amud, diretor do HRL.

Na manhã desta quinta-feira (22) o projeto foi inaugurado nos hospitais de Urgência de Trindade, Regional de Formosa e Regional São Luís de Montes Belos.

Políticos dinamarqueses enviam carta ao Congresso brasileiro pedindo que não aprovem leis antiambientais

Vinte e oito políticos dinamarqueses enviaram hoje uma carta aberta aos líderes da Câmara e do Senado brasileiro, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Liderado pelo partido Red-Greens Alliance, o grupo de políticos dinamarqueses se uniu para tentar impedir o desmatamento e a perseguição aos povos indígenas. Dessa forma, os parlamentares dinamarqueses se unem aos políticos alemães, italianos e parlamentares da UE, que já enviaram cartas semelhantes ao nosso governo, aumentando a onda de pressão internacional sobre o país em apelo aos governantes brasileiros para frear o trator ruralista que tem destruído a Amazônia.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles ridiculariza indígenas e revela desprezo do governo (Reprodução)
A carta demonstra a preocupação dos parlamentares dinamarqueses com uma série de projetos de lei que, se aprovados, vão resultar no aumento do desmatamento na Amazônia, perda de ecossistema e até mesmo na abertura de Terras Indígenas e áreas protegidas para a mineração, ameaçando a proteção dos povos indígenas ao permitir a exploração em seus territórios.

Na semana passada, 15 ONGs enviaram uma carta ao Primeiro-Ministro e ao Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca com a mesma mensagem. Isso levou o partido Red-Greens Alliance a enviar uma carta sobre os desdobramentos no Brasil. A carta é assinada por membros do partido Red-Greens Alliance, SF, Frie Grønne, Alternativet, Socialdemokratiet, Radikale Venstre, Venstre, Dansk Folkeparti, Inuit Ataqatigiit e Javnaðarflokkurin.

"Desde que Jair Bolsonaro assumiu o poder no Brasil, o número de assassinatos de povos indígenas em áreas florestais aumentou significativamente. Isso ocorre porque o governo Bolsonaro desmantelou a proteção dos povos indígenas por meio de legislação. Essa é a tendência que o novo pacote legislativo mantém. As ONGs disseram não e é hora de nós, políticos, fazermos o mesmo. Além disso, o desmatamento na Amazônia no ano passado atingiu seu nível mais alto em 12 anos. Agora eles querem permitir a mineração em áreas florestais. Estamos no meio de uma crise climática em que precisamos de grandes atores como o Brasil para cumprir o Acordo de Paris. No momento, o país está indo na direção oposta. Fico feliz que haja amplo apoio político para enviar um sinal claro ao Brasil de que isso terá consequências para a cooperação entre nossos países se eles não mudarem de rumo", afirma Søren Søndergaard, do Red-Greens Alliance.

A carta enviada pelos políticos dinamarqueses pode ser acessada aqui: http://enhedslisten.dk/an-open-letter-to-the-president-of-the-chamber-of-deputies-and-senate

Confiança do brasileiro cai pelo 2º mês seguido e bate recorde


A confiança do consumidor brasileiro na economia não para de cair. O Índice Nacional de Confiança (INC) de abril registrou 70 pontos, seis abaixo do que foi medido em março. É o pior indicador desde o início da pandemia. 

A região Nordeste segue, pelo segundo mês consecutivo, mais pessimista, com 63 pontos. O consumidor do Norte do país é o mais otimista, com 85 pontos. Nas outras três regiões o registro foi de 83, 70 e 65 pontos (Centro-Oeste, Sudeste e Sul respectivamente). 

Apenas 25% dos entrevistados dizem estar satisfeitos com a situação financeira, com o emprego e a vida que está levando hoje. A maioria (59%) afirma estar insatisfeita ou muito insatisfeita com todo este combo. Os brasileiros mais pobres são também os menos confiantes, com 52 pontos. As classes AB (71) e C (74) também se mostram preocupadas com a economia. “O comércio funciona em horários reduzidos ou não funciona, o valor do auxílio emergencial pago é mais baixo e a vacina não está acessível a toda população. Isso tudo reflete diretamente na economia nacional”, disse Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. 

Um dado curioso que reflete bem a situação do Brasil é que 67% têm relação próxima com o desemprego. Ou seja, nos últimos seis meses o próprio entrevistado ou alguém que ele conheça perdeu o emprego. Além disso, 66% acreditam que observarão mais pessoas sendo demitidas daqui para a frente. A pandemia ainda revela uma falta de boas perspectivas futuras. Apenas 28% dos brasileiros ouvidos acham que daqui a um ano a economia nacional estará melhor. “As empresas estão faturando menos e muitas estão fechando. Claro que este cenário faz aumentar as demissões de trabalhadores”, afirma Solimeo. 

Sobre o consumo, apenas 22% da população está confiante para fazer compras de médio porte como fogão e geladeira ou de porte grande como casa ou carro. “O brasileiro, no geral, está sem dinheiro”, comentou o economista.

Acesse a pesquisa nacional: https://cutt.ly/wvBiMUN 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Mais jovens graves nas UTIs no primeiro trimestre de 2021


A Rede Americas, braço médico-hospitalar do United Health Group Brasil, levantou o perfil do paciente COVID-19 em suas 18 unidades divididas entre as regiões Sudeste, Centro-Oeste, além do Norte e o Nordeste do país. O estudo comprovou um aumento de mais jovens graves nas Unidades de Terapia Intensiva do grupo, caso do Rio de Janeiro, com um salto 5.3%, em janeiro, para 14.7%, no mês de março, na faixa etária dos 18 aos 44 anos. Também chama a atenção, na capital Fluminense, as pessoas de meia idade (45 a 64 anos de vida) com aumento de 18% para 42%. Em São Paulo, no grupo dos 18 aos 44 anos, há um aumento de 17% para 19% e, de 37% para 45%, nos acometidos pela doença entre 45 e os 64 anos de vida.
 

Victor Cravo, coordenador nacional das Unidades de Terapia Intensiva da Rede Americas, analisa os dados e faz um comparativo com os meses de novembro e dezembro em que era percebido um aumento da gravidade predominantemente nos mais idosos. “Hoje, são os adultos jovens e de meia idade, que estão cada vez mais presentes nas nossas UTIs, o que pode ser atribuído ao relaxamento nas medidas de prevenção, como o distanciamento social, aumento das aglomerações e a redução quanto ao uso de máscaras, tão necessários enquanto não há vacina para todos”, avalia o especialista.  

Outra preocupação é a ausência de comorbidades nessa população jovem, que vem agravando devido à COVID-19. “Ainda há muito a ser pesquisado com relação aos problemas desencadeados pelo novo coronavírus, mas essa gravidade pode estar diretamente relacionada à carga viral mais alta somada à grande exposição, o que resultaria em uma capacidade menor de resposta do organismo dessa população”, observa Cravo.   

O estudo também traz um panorama do aumento de adultos nas unidades do Distrito Federal, Norte e do Nordeste do país, com uma escalada de 12% para 17,3%, entre as pessoas dos 18 aos 44 anos e uma queda naquelas pertencentes ao grupo dos 45 aos 64 anos de vida: de 42,2% para 35,2% nessa faixa de idade.   

Um dado positivo é a redução dos octogenários na maioria das UTIs do grupo, o que já pode ser considerado um reflexo da vacinação nessa faixa de idade (queda de 46% para 36%). “Por outro lado, no Nordeste e Distrito Federal, especificamente, ainda há aumento desse público na faixa etária dos 80 anos (de 8,4%para 13.3%)”, diz. 

Golpe de estado no Brasil? Sonhem, viúvas da ditadura

Tenho tentado tranquilizar amigos, com o pouco de conhecimento que minha pós-graduação em Negociações Internacionais me proporcionou - gosto de citar não por pedantismo, mas para deixar claro que estudo o assunto - sobre a impossibilidade de um golpe de estado no Brasil, tema que provoca suspiros e reviradas de olhos do lunático que levaram à presidência do país.

Meus argumentos são mais focados no mercado e na política internacionais. Me parece óbvio que a aventura desejada por Jairs, milicianos e outros adoradores de cassetetes não se sustentaria internacionalmente.

Mas convido a todos a ler o artigo abaixo, que detalhou com muito mais propriedade, além das questões mundiais, os por quês domésticos que levariam tal aventura ao pior cenário possível - e a um período muito breve de duração.

Acalmem-se. Apologistas da ditadura são, no máximo, bobos.

Por que não haverá um golpe de Estado no Brasil?

*Por Igor Macedo de Lucena 

Em poucas semanas a inflação chegaria a galope e o Governo Federal seria forçado a adotar o ‘antigo remédio’ da indexação e da correção monetária, jogando-nos em um abismo de difícil volta e enterrando de vez o plano real e o tripé macroeconômico. Voltaríamos à década de 1970, tudo por causa de pessoas que não têm o mínimo apreço pela democracia e bajulam os autocratas, à esquerda ou à direita. 

Muitas das nossas exportações seriam boicotadas por causa do golpe de Estado ou mesmo por haver apenas um pretexto protecionista. Não importa a causa, isso derrubaria nossa balança comercial e nos jogaria ao longo de meses em uma nova crise cambial, forçando a desvalorização da moeda para fechar a balança comercial, o que resultaria em mais inflação.

Em poucos meses o índice de pobreza extrema chegaria aos dois dígitos, e a massa de desempregados estaria marchando nas ruas. Estudantes e a classe média se juntariam por meio das redes sociais, e o Governo assistiria incrédulo às capitais sendo tomadas por pessoas que viram sua vida ser destruída em prol de algo que fatalmente seria um desastre. 

Em poucas semanas, as revoltas internas tomariam corpo, ganhariam visibilidade internacional e seriam apoiadas pelas maiores democracias do planeta, causando não apenas a queda dos líderes do Governo, mas também a prisão de seus principais artífices. 

Não, amigos! Em um Brasil interconectado globalmente, membro do G20 e maior economia de mercado da América Latina, não há espaço para a manutenção de golpes de Estado ou governos ilegítimos. Essa seria uma aventura com pouco prazo de validade e dificilmente iríamos nos recompor na mesma década. Escrevo este texto com o intuito de mostrar como a dominância econômica se impõe sobre a política, seja ela democrática ou não, e como o nosso Brasil não aguentaria um novo golpe de Estado. 

Em minha opinião, aqueles que idolatram o regime militar ou o governo de Cuba, e pensam em adotar ideias semelhantes para o Brasil do século XXI, não têm espaço no pensamento democrático de hoje e só contribuem para o caos e a desinformação. 

*Igor Macedo de Lucena é economista e empresário, Doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política